Volta e meia, em qualquer discussão ideológica, em dado momento, a falta de argumentação se vale da máxima: Isso é óbvio.
Quantas e quantas vezes o debate se torna acalarodo e até foge ao controle da sensatez, para no final ouvir o óbvio.
Há quem se valha do termo sem mesmo se dar conta do seu significado, daquilo que é Axiomático, notório, inquestionável, um verdadeiro dogma.
E por quê então tantos relacionamentos se desfazem, sejam contratos trabalhistas os sociais (casamentos), já que seu conteúdo é pré-estabelecido e de comum acordo?
Simples, porquê o óbvio na natureza humana não é o saber, mas o com ele conviver.
E o bom convívio requer mais que a racionalidade crua do conhecimento; requer, em igualdade, admnistrar as emoções que afloram no se entregar e o ímpeto do instinto de autopreservação no se não baixar a guarda.
Ainda que trabalhar ou casar envolvam riscos conhecidos e retratados, nem todos são habilidosos o suficiente para, em um primeiro momento, decidir com a precisão de que será eterno o que se jura durar até a morte.
..."Amar a Deus sobre todas as coisas e ao Próximo " COMO" a SI mesmo"...
O mandamento não é egoísta, apenas esclarece que DEUS é soberano e que você é único e não deve se amar menos que a outros.
Sendo assim, não se recrime por interromper o que te amargura e buscar a paz em outras realizações.
A consciência da dúvida move a busca do equilíbrio entre razão e emoção e neste jogo o eterno é o enquanto dure e a morte que separa é a da ignorância, do desconhecido.
E isto não é o ÓBVIO???
Nenhum comentário:
Postar um comentário