Não adianta ter material riqueza,
Tampouco ostentação ou luxúria;
Se a vida for de espiritual penúria,
A miséria d’alma é uma certeza.
O Maçom traz na consciência
Que não é submisso à matéria;
Tem isso como norma séria,
Pois prima pela quintessência.
Age com a devida excelência,
Seu plano mental vai burilando;
Essa pedra que está lapidando
À matéria não presta obediência.
A Ordem tem como abrangência
O domínio das vulgares paixões,
Dos vícios, de todas as tentações
Que atrasam a nossa existência.
Agir com parcimônia e paciência,
Pois aqui não se esgota a vida;
E que depois de nossa partida
Há um plano de proeminência.
É necessário amor, persistência,
Luta e coragem nessa messe,
Para que o Obreiro se interesse
Pela ascensão e com veemência.
Que nossa vida não seja carência,
E a abundância nos seja constante;
É olhar o firmamento, num instante,
O céu pode ser nossa referência.
O mundo sutil conduz à sapiência
De tudo o que alude ao Universo;
O Pedreiro deve estar submerso
Na seara que o liga à transcendência.
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