Fito silente o espelho
Como quem se avalia
Concito na mente um conselho
Ofertado com sabedoria
Que “o tempo, senhor da verdade”,
A esta estação me traria
Com recordações e saudade
Daquele memorável dia
Semelhando um casamento
A felicidade luzia
Tudo era encantamento
A mim, tão grande honraria
Uma passagem de glória
Com perenal liturgia,
Mas afinal, transitória
Toda pompa e magia
Vieram as obrigações
Tal qual forte ventania
Prevalecendo as razões
Mas sempre, depois...calmaria
Era o labor verdadeiro
Passada a sobeja euforia
Solidando o livre pedreiro
Que um garimpeiro creu que existia
Hoje, tempos depois,
Sigo minha travessia
Por ufanos caminhos pois,
Ensejando sempre, alegria
Vez que sou “um iniciado”
Em tão Sublime Confraria
Tenho a pedra bruta talhado
Com iguais, em sintonia
Busco a paz e a felicidade
Com arcanos da Maçonaria
Em prol de toda humanidade
E o “Grande Arquiteto” por Guia !
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