outubro 10, 2024

BANCO DAS REFLEXÕES E BANCO COM PREGOS - Almir Sant'Anna Cruz



BANCO DAS REFLEXÕES: 

Não é um Símbolo, é um banco comum sem encosto, onde, na obscuridade e no vazio silêncio da solidão, o Iniciando será convidado a refletir, por alguns minutos, serena e profundamente sobre as conseqüências de sua pretensão de ingressar na Maçonaria.

Depois, lhe será perguntado se persevera em entrar para a Maçonaria. Se a resposta for afirmativa, continuará prosseguindo os ritos iniciatórios.

BANCO COM PREGOS: 

Não é nem Símbolo e nem mesmo uma prática Maçônica. 

É uma peça de madeira, colocada sobre o Banco das Reflexões, com pregos com pontas voltadas para cima e que se faz o Iniciando, vendado, tocar neles para que suponha que nela irá se sentar, após o quê retira-se a peça e o fazem sentar no Banco das Reflexões. 

É um trote de mau gosto que embora esteja descumprindo o que preconizam os Rituais de Iniciação, algumas poucas Lojas ainda praticam, sem nem mesmo saber que teve como origem livros pretensamente maçônicos publicados pelo impostor francês Gabriel Antoine Jogand Pagés (1854-1907), que utilizava o pseudônimo de Leo Taxil e que ficou rico com seus embustes, patrocinados pela Igreja Católica, sob o papado de Leão XIII, que via a Maçonaria, com sua filosofia de livre-pensamento, como a sua mais perigosa inimiga. 

Os tradutores dos livros de Taxil geralmente eram padres e o tradutor para o português foi o Padre Francisco Correa Portocarreiro, autorizado pelo bispo do Porto.

Verbetes do Dicionário de Símbolos Maçônicos: Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre - Interessados contatar o Irm.’. Almir no WhatsApp (21) 99568-1350

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