outubro 19, 2024

CONVIVENDO NO MUNDO - Newton Agrella


Estivemos por aí...

Visitando lugares, observando as diferentes formas do comportamento humano e inevitavelmente vendo de que forma as pessoas reagem diante das triviais situações do dia a dia.

Não parece razoável rotular o ser humano com definições que se tornaram uma espécie de estereótipo diante do olhar crítico e sob um exclusivo ponto de vista.

É natural que cada povo tem sua peculiaridade, fruto de inúmeros fatores conjecturais como sua própria história, geografia e os fatores climáticos, alimentação, sofrimentos de guerras, questões isolacionistas e especialmente suas crenças e conformidades éticas e morais.

Mal ou bem, estes são elementos básicos que constituem a identidade cultural de cada povo e respectivas etnias.

Branco, negro, amarelo,  seja o que for, não há melhor nem pior. Tampouco superior ou inferior.

Há simplesmente uma diversidade de características humanas que se reproduzem e se consolidam na sua forma de viver.

Mas sem sombra de dúvida, quando se está longe de casa, o grau de nossas percepções se torna mais evidente, posto que as comparações fazem-se frequentes e inevitáveis.

Isto inclusive é produto das condições econômicas e sociais de cada lugar.

Algumas vezes chocam, surpreendem, e até nos inibem, mas no final das contas, o que vale e importa é "entender e respeitar as diferenças".

No frigir dos ovos, conviver com as diferenças culturais é um legítimo processo de crescimento e evolução.

É claro que respeito, disciplina e ordem são ingredientes mais do que sustentáveis para que possamos estabelecer relações minimamente civilizadas, contudo nem sempre isto basta.

Há que saber se situar e perceber que quem faz o seu lugar no mundo é você próprio.

Vida que segue alí ou aquí, mas que nos revela que nós humanos, somos os seres mais adaptáveis nos mais contrastantes cenários que vida nos oferece.



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