O rancor pode ser como um rio,
Cuja maldade no mar deságua;
É preciso acabar com a mágoa,
Para o Maçom isso é desafio.
O perdão é o bem que abrasa,
A mágoa só congela e traz frio;
O Irmão perdoa e sente arrepio,
Sabe que o ranço só o arrasa.
É vital exercer o esquecimento,
Sabedor de que tudo isso passa;
O bom Obreiro o mal ultrapassa,
Consegue assim seu crescimento.
Perdoar é como um bom fermento,
Concede a misericórdia à massa;
Persegue a bondade e a devassa,
Com a força de bom pensamento.
Atrever-se a esse preciso polimento
É atitude em extinção ou escassa;
O Pedreiro que o faz só compassa,
É digno dum especial tratamento.
Receberá a vida plena e o aumento
Incondicional do seu estado de graça;
O revés não atravessará sua vidraça.
O GADU está neste empreendimento.
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