Na “Flauta Mágica” a visão
De iniciação à porfia
De Mozart, sua criação
Com outro irmão, da maçonaria
Que Tamino à exaustão
Drama que Uraeus o perseguia
Correu contrário ao “Clarão”
À três Damas de Companhia
Da Rainha da Noite a ação
Como açoite à sua filha induzia
O príncipe, que por contemplação
Pamina, sua alma, queria
Com Papageno, um falastrão
Viagem incerta seguia
Por magia, do guarda, um vilão
Pamina então fugiria
O Bem e o Mal em contenção
Como em nosso dia a dia
Que só afinal, com a perfeição
O Bem decerto venceria
Sarastro, que a erudição
Recebeu Tamino com alegria
Vindo da treva, da escuridão,
À Luz da Sabedoria !
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