(R.'.E.'.A.'.A.'.)
Haverá um tempo em que; cada um de nós, simbolicamente vai passar (alguns já passaram) por uma belíssima ponte localizada na cidade de Gabara (próxima de Damasco na Síria) no Oriente Médio, cuja importância merece uma detida reflexão no repertório lendário e filosófico maçônico.
Essa travessia envolve inúmeros aspectos associados a alguns graus da Maçonaria.
Tanto no Simbolismo quanto nos chamados graus superiores.
Seja no âmbito da reconstrução moral e social quanto na transição para o Conhecimento e a Liberdade de Pensar.
Essa travessia inclusive pode ser interpretada como a simples ideia de "Liberdade de Passar". isto é, a faculdade que é conferida ao maçom de passar por estágios e provas cada vez mais complexos e dotados de significados cada vez mais densos e profundos que possam conduzí-lo a um aprimoramento gradativo da própria consciência.
A ponte é física e mental.
É esotérica e intelectual.
Uma ponte que incita-nos a revisitar nossos valores mais íntimos, a reavaliar nossas tendências de conduzirmos ou de< sermos conduzidos e finalmente de provocar em nossa mente, quão preparados estamos para erigir com solidez, beleza e firmeza o grande Edifício Social.
Lembrando que esta nossa jornada está conectada com o processo de reconstrução do pensamento, atividade básica que o construtor social se esmera em produzir através das ferramentas que a Sublime Ordem coloca à nossa disposição.
O grande desafio nessa escalada é saber onde, quando e como utilizá-las.
Há uma conjunção de elementos históricos, lendários, sociais e antropológicos a serem considerados para que a travessia seja concluída com êxito e segurança.
Posto isso, temos adiante um caminho ainda muito longo a ser percorrido.
Vamos deixar a poeira baixar e prosseguir no nosso inesgotável exercício especulativo.
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