A alma profana,
Vulgar e barata,
A calúnia emana
A palavra ingrata;
A efêmera vida
Permeia a matéria,
Qual o ser de partida
Para espiritual miséria.
As masmorras do inferno
Aprisionam as vis mentes;
Um sofrimento eterno
Que viceja, entrementes;
O Pedreiro resolve o conflito,
Atravessa oculto portal;
Ele exclama um Huzzé bendito,
É jorrada Luz de seu avental!
Seu pensamento é sadio,
Inspirado no Delta Sagrado;
Protege o antigo erradio,
Mas que agora já é Iniciado.
Através do necessário V.I.T.R.I.O.L.,
Sob este brilho que a tudo ofusca,
Exsurge a Sabedoria do Sol,
Conhecimento de Si que o Ir busca.
Uma aliança de conquista
Rumo à Luz do Inefável;
Uma viagem cabalista
De sensação inexplicável!
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