Esse tratamento dado pelos ilustres autores, além de tornar a obra uma peça dispendiosa, que nem todos podem adquirir, resulta em um livro em que o leitor não o lê na totalidade, limitando-se a fazer consultas nos verbetes que lhes interessam e eventualmente em outros que lhe chamaram a atenção quando da consulta.
Além disso, a maioria dos verbetes é apresentada sinteticamente, não aprofundando o assunto e levando o leitor ávido por mais informações ou necessitando apresentar em Loja uma peça de arquitetura, a procurar outros livros que tratem do tema procurado.
Este dicionário, talvez uma forma um tanto pretensiosa de nomear este livro, não é melhor do que nenhum outro já publicado. Ele é apenas diferente.
Diferente por não ter a pretensão de abordar os temas Maçônicos como um todo – que seria uma tarefa hercúlea e além da capacidade deste autor.
Diferente por se limitar aos Símbolos, com ênfase nos presentes fisicamente no Templo e nos figurados nos Painéis dos Graus, embora alguns verbetes que não tratam propriamente de Símbolos, foram julgados convenientes sua inclusão no dicionário.
Diferente por procurar não ficar na apresentação sintética dos verbetes, não os esgotando, o que seria praticamente impossível, mas pelo menos ampliando as explicações, de forma a dar ao leitor um razoável entendimento do significado de cada verbete abordado.
Como na grande maioria dos dicionários, para facilitar a procura de verbetes conexos, eles são grafados em negrito no corpo do texto do verbete consultado.
A Maçonaria é, sem dúvida, uma sociedade que desperta a curiosidade de todos, geralmente por estar envolta em uma bruma de mistérios que leva o público em geral a fazer os mais diversos conceitos dela. Certamente muitos Maçons nela ingressaram primeiramente por conta dessa curiosidade, que não deve ser refreada ou desprezada, pois a curiosidade é a mãe de todas as invenções.
Segundo o escritor Maçom francês Alec Mellor, “A Franco-Maçonaria detém um recorde, singular para uma sociedade dita secreta: o da bibliografia. Em 1925, o estudioso alemão August Wolfsteg chegava em sua Biliographie der freimaurerischen Literatur [Bibliografia da Literatura Franco-Maçônica] ao número fantástico de 54 mil títulos aproximadamente. O número atual se fosse conhecido, certamente provocaria vertigens”.
Interessados contatar o Irm.’. Almir no WhatsApp (21) 99568-1350
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