fevereiro 04, 2025

ARLS HONRA E TRADIÇÃO 3873 - Brasília



Na noite de ontem, dia 3, coube-me a honra de visitar a ARLS Honra e Tradição 3873 do GO DF, onde proferi a palestra "Maçonaria de Isaac Newton a Internet" e também realizei no Templo sede do GO DF mais uma edição da Mostra Itinerante da Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras.

A tradicional Loja trabalha no Rito de York e eu já a visitei há cerca de 10 anos. Também reencontrei o irmão Marcelo Gea, autor do convite, que eu havia visitado na Loja Águas Claras na mesma época.

A sessão foi muito bem conduzida pelo VM Francisco Guth, que informou que a Loja vai doar 18 cestas básicas em retribuição a palestra, que serão entregues a entidades de beneficência pelos jovens da APJ patrocinada pela Honra e Tradição.

Ao final os irmãos confraternizaram em um alegre ágape. 

fevereiro 03, 2025

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO - Rivadávia Rosa


Entre os antigos gregos – menciona-se uma conferência entre o deus Apolo e os Sábios da Grécia – todos decididos a ‘resolver definitivamente os problemas do mundo’:

‘Para ajudá-lo a remediar as aflições do mundo, certa vez Apolo convidou os Sete Sábios da Grécia: Tales, Sólon, Chilon, Cleobulo, Pítaco, Periandro e Bias.

TALES de Mileto – propôs que fosse aberta uma janela no peito dos homens, de modo que eles preferissem agir honestamente e a permitir que suas reais intenções fossem expostas.

SÓLON de Atenas optou pela redistribuição dos bens do mundo.  CHILON de Esparta achou melhor acabar com a prata e o ouro, como tentações para o mal.

CLEOBULO de Lindus considerou o ferro mais perigoso, porque era mais freqüentemente transformado em armas do que em arados.

PITACO de Mitilena propôs leis mais rigorosas para forçar os príncipes a tratar corretamente seus súditos.

PERIANDRO se opôs a isto, afirmando que aqueles que bajulavam os príncipes eram os culpados.

BIAS de Priena arriscou a sugestão de que o homem errava por ultrapassar os limites naturais estabelecidos por Deus. Se a comunicação fosse suspensa e um isolamento protetor fosse restaurado...

Uma proposição original veio do romano CATO: um segundo dilúvio, para purgar o mundo, livrando-o de todas as pessoas, exceto meninos de menos de doze anos, com a instituição de um novo método de procriação. As mulheres, pensava ele, deviam ser culpadas de tudo. Neste ponto, toda a assembléia se ajoelhou para orar pela preservação de todas as mulheres.

SÊNECA defendeu a ideia de que cada profissão deveria efetuar sua própria reforma.

Um impasse iminente foi evitado quando JACOPO MAZZONI, o secretário, lembrou que o próprio paciente deveria ser questionado e examinado. Isto encerrou subitamente a questão.

O paciente foi considerado tão cheio de corrupção que sua cura seria impossível. A assembleia decidiu esquecê-lo, abandonar a pesquisa, e cuidar de sua própria segurança.

Em proclamação geral, eles regulamentaram o preço do arenque, do repolho e da abóbora, além de recomendarem que os vendedores ambulantes de ervilhas e cerejas pretas aumentassem suas medidas.

Assim, todos ficaram satisfeitos, concluindo que os hábitos não naturais do homem, e que a maioria dos homens sentem-se felizes, não em viver bem, e sim em não viver muito mal. O ápice da sabedoria humana consiste em que o indivíduo seja suficientemente prudente para se contentar em deixar as coisas como estão.

RESUMO [Bíblico]: Nihil sub sole novum - "Não há nada de novo sob o Sol" – ECLESIASTES [“O que aconteceu de novo acontecerá; e o que se fez, de novo será feito; debaixo do Sol não há nenhuma novidade.”]


fevereiro 02, 2025

DEVANEIOS DE UM APRENDIZ - Roberto Ribeiro Reis


 Em homenagem ao aniversário do autor


Tão logo iniciado Florêncio,

Já aprendera que o silêncio

Integra a senda do Aprendiz;

Observando em sua coluna,

À espera da hora oportuna

Do verbo exultante e feliz.


Uma alma tão bem disposta

Que ante o saco de proposta

Tem aguçada imaginação;

Vê que as colunas gravadas

Têm histórias registradas

Por cada sábio e nobre Irmão.


Florêncio vive a experiência

De praticar a beneficência,

O que se faz no anonimato;

Agradecido pelo que recebe,

Já extasiado logo percebe

Que ele tem tudo e é grato!


O Neófito quer mais estudo,

Um quarto de hora, contudo

Seu coração já está em brasa;

Um fogo que clama pelo saber,

Em casa o ritual ele irá reler,

Fazendo o bom dever de casa.


Admirado com tanta harmonia,

Verifica que a Ordem do Dia

Traz pautas de importância;

O Aprendiz pensa em falar

A bem da Ordem, em particular,

Mas tímido contém sua ânsia.


A despeito de todos os anseios,

Florêncio com seus devaneios

Tem garbo e firmeza resoluta;

Ele busca emigrar do norte,

Ir para o Sul será a sua sorte,

Conquanto lapide a pedra bruta

NOSSAS PÁGINAS - Newton Agrella


Simbolicamente falando,   cada um de nós é um livro.

De um modo ou de outro, somos personagens de um bem maior que nos foi concedido, chamado vida.

E nesse livro da vida escrevemos quase que instintivamente, todas as nossas ações, pensamentos e sentimentos todos os dias.

É bem verdade que os capítulos são dotados dos mais variados tópicos.

Alguns descrevem histórias edificantes, outros bem inglórias, que nem valem a pena registrar e deixar por conta do destino para que desapareçam.

Fato é, que somos um livro que traz um título somente nosso, e cujo conteúdo se constrói a partir de referências de outros tantos livros que encontramos no curso de nossas páginas.

Sabe-se lá, se cada livro será republicado e digno de edições complementares.

O merecimento cabe ao Editor Chefe, guardião e observador dos episódios que vamos escrevendo. 

Isso tudo se aplica, tanto quando somos o real protagonista, ou mesmo quando nos ocultamos atrás de nossas fraquezas e optamos por participar como meros espectadores de nossa história.

A linha editorial de cada um de nós reserva-nos direitos autorais para que possamos optar por mais pontos de exclamação, de interrogação, de vírgulas e de pontos finais, conforme o rítmo que imprimimos à nossa jornada.

Ora somos um livro descritivo que exibe todos os nossos feitos e sensações, ora somos um livro narrativo, cuja finalidade é basicamente deixar registrado o legado que deixamos.

Somos um Prefácio que se apresenta ao mundo quando nasce, uma História que se condensa como produto de nossa existência e finalmente um Epílogo, cujo capítulo derradeiro deixamos por conta do acaso,  cabendo a decisão ao Grande Editor Chefe, o verdadeiro leitor de cada um de nós

A proposta por enquanto, é manter a contracapa entreabert

MAÇONARIA, RELIGIÃO - Adilson Zotovici


Paremos com o achismo

Na Sublime Instituição

Qual exprime fanatismo

Sem substância ou razão


Dizem alguns que niilismo

E exacerbada visão

O que traduz egoísmo

E que conduz à confusão


Persistente mecanismo

De insistente obsessão

Mas impertinente lirismo


Fantasia, incompreensão,

Afirmação...que “sofismo”,

Que maçonaria é religião !



TRILOGIA - Adilson Zotovici


*A  LIBERDADE*


Para alguns é insanidade

A muitos outros é desplante

Arrebatar a faculdade

Que ao ser probo, terminante


Livre arbítrio é necessidade

Qual a *_Fé_*, ar vivificante,

Que se questiona a validade

Viver-se sem, não obstante


Em sua essência a verdade

Dura, qual raro diamante

Pura,  cabal a humanidade


A ignomínia é flagrante

Fazer uso da “ *_liberdade_*”

Para oprimir o semelhante  


*A  IGUALDADE*


Viemos dum mesmo jeito

Com *_Esperança_* vamos um dia

Trazendo desnudo peito

Levando  mala vazia


Por Grande Arquiteto eleito

À Sublime Confraria

Ao labor justo e perfeito

Ser dum igual, par e guia


O caminho pois, estreito

Pra seguir com soberbia

Com descaso, preconceito


Posses, castas, etnia...

Ficam à margem do conceito

De  “*_Igualdade_*” ...que alogia !


*A   FRATERNIDADE*


Mãos dadas, perfeita união

Em torno dum comum labor

Dita o sentimento, a razão

Como pregou o Criador


Se *_Caridade_*, exaltação,

Solidariedade, penhor...

Advindos do coração,

Descortina o real valor


Assistir a qualquer irmão

Sem humilhar e sem impor

Com as mãos, o verbo,o pão...


Obra Divina do Senhor

Que se erige a elevação

“*_Fraternidade_*”... é amor ! 


  

AS LIÇÕES DA ARCA DE NOÉ - Michael Winetzki