Muitas vezes não nos atentamos para uma das mais expressivas formas de comunicação de que dispomos, que é a chamada "entonação de voz".
Pois é, esta prerrogativa de que podemos nos valer nos mais diversos lances da vida, evidencia com propriedade o tom e a intenção do que nossa voz, através do cérebro pretende transmitir.
Metaforicamente, a entonação é a cor das palavras, cujas nuances modulam através de seus timbres, variações de ritmo, cadência e frequência, as emoções contidas nas frases.
É bem verdade que essa condição varia de acordo com os falantes de cada língua, e no modo particular que encontram para exteriorizar seus sentimentos.
Detenhamo-nos contudo, à entonação que nós brasileiros imprimimos à nossa língua portuguesa, nas incontáveis circunstâncias que nos cercam.
Mais particularmente no tocante ao ambiente linguístico maçônico, seja durante o transcurso de uma sessão econômica, de uma palestra ou principalmente de uma sessão magna.
É relevante que se exerça uma entonação de voz clara, audível, que obedeça uma respiração e fôlego naturais, sobretudo em se tratando de sessões que envolvam uma Iniciação, é mister que a mesma ganhe um requinte especial, face o caráter interpretativo que se requer.
A entonação de voz simboliza a sensação mais precisa da mensagem que se pretende estabelecer entre o falante e o ouvinte.
Entonação, no final das contas, constitui-se na música da linguagem.
Trata-se na realidade de falar no tom certo, como se cada palavra, cada sílaba, e cada fonema representasse uma singular nota musical.
Ela é ferramenta que denota o significado da palavra em sua amplitude semântica e de acordo com o contexto em que se acha investida.
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