É do ser humano se recusar a tentar entender um assunto e não admitir a hipótese de rever seus conceitos e mudar de ideia, mesmo diante da tácita demonstração de uma percepção inconsistente.
Este tipo de comportamento, muito aquém de uma atestado de opinião própria ou de uma ratificação de juízo de valores, por vezes, acaba se transformando numa ausência injustificável de espírito de consciência crítica.
Em analogia a isto, encontramos respaldo em um dito popular, que um grande amigo meu e irmão costuma se valer, que traduz com muita sutileza e maestria a imagem real de seu significado :
"...lavar a cabeça de burro com xampu..
Nessa prosaica figura de linguagem, que se reveste de um provérbio, deparamo-nos com três situações desconcertantes:
- perde-se tempo;
- gasta-se água, e
- e não se embeleza o burro
Algo que nos deixa perplexos para dizer o mínimo.
Afinal de contas, as propriedades de que dispomos de pensar, refletir e raciocinar, são condições mais do que suficientes para que possamos criar subsídios necessários de modo a proporcionar autenticidade à noção intelectual das coisas.
O xampu está caro.
A água precisa ser utilizada com a devida parcimônia.
E finalmente o burro, bem o burro está lá, parado, estagnado no vazio de sua postura e "ruminando pensamentos" , como se pudesse entabular um exercício filosófico para justificar sua visão caolha do mundo.
É por aí, que grande parte da banda toca, numa insistente receita monocórdica, com abordagem fatídica e inócua, em contraste com o espírito que se espera perpetrar diante de uma matéria que impõe uma visão e uma análise antropocêntrica, antes de mais nada.
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