Em 1877, foi fundada em Turim (Itália) A "Propaganda", uma loja maçônica secreta que funcionava irregularmente, reunindo políticos e funcionários públicos italianos que não podiam frequentar suas lojas regulares, além de membros da nobreza do Piemonte.
Após a Segunda Guerra Mundial, o Grande Oriente da Itália reorganizou suas lojas, renomeando-a como "Propaganda Due", ou P2.
Na década de 1970, o Partido Comunista ganhou um enorme poder nas eleições parlamentares italianas e o país mergulhou numa onda de violência pelo terrorismo, uma confusão social onde os terroristas e membros da Máfia se deliciavam com isso.
Neste período, a Loja Propaganda Due começou a encher de empresários sem escrúpulos, funcionários do governo e militares (muitos ligados à Máfia), até que, em 1976, a Loja estava tão conhecida, com péssima reputação, que o Grão-Mestre do Grande Oriente da Itália ordenou o seu fechamento, retirou sua Carta Constitutiva, expulsou os membros e o seu Venerável Licio Gelli. Este último, voltou à ação com alguns membros expulsos, batizou o grupo de “P2” e continuou administrando-a como uma Loja Maçônica.
Um dos membros da P2, Roberto Calvi (banqueiro), juntamente com Michele Sindora (outro banqueiro à serviço da Máfia e que fazia a gestão dos investimentos para o Vaticano), contrabandeava dinheiro para fora do país, onde desviaram 80 bilhões de liras da Igreja.
Em 1981 os escândalos chegaram aos jornais. Havia tantos membros da P2 envolvidos no governo que a confiança do público despencou, resultando na queda do governo.
Explicações sobre a diferença entre os maçons reais e uma Loja fraudulenta de bandidos foram, em grande parte, ignorados. Os jornais viviam chamando os maçons de ladrões assassinos. Acusaram os maçons de terem assassinado o Papa João Paulo I envenenado, de terem bombardeado um trem, matando 80 pessoas e outros diversos crimes.
Por fim, culparam os maçons de matarem o banqueiro Roberto Calvi (que apareceu em Londres pendurado por uma corda sob a ponte Blackfriars, com tijolo nos bolsos). Em 2005 porém, identificaram o verdadeiro assassino: o mafioso Pippo Calo (e não os maçons), no entanto, sempre que a P2 é mencionada hoje, a palavra “maçom” quase sempre se liga a ela.
fonte: #curiosidadesdamaconaria #maconaria #p2
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