Simbolicamente falando, cada um de nós é um livro.
De um modo ou de outro, somos personagens de um bem maior que nos foi concedido, chamado vida.
E nesse livro da vida escrevemos quase que instintivamente, todas as nossas ações, pensamentos e sentimentos todos os dias.
É bem verdade que os capítulos são dotados dos mais variados tópicos.
Alguns descrevem histórias edificantes, outros bem inglórias, que nem valem a pena registrar e deixar por conta do destino para que desapareçam.
Fato é, que somos um livro que traz um título somente nosso, e cujo conteúdo se constrói a partir de referências de outros tantos livros que encontramos no curso de nossas páginas.
Sabe-se lá, se cada livro será republicado e digno de edições complementares.
O merecimento cabe ao Editor Chefe, guardião e observador dos episódios que vamos escrevendo.
Isso tudo se aplica, tanto quando somos o real protagonista, ou mesmo quando nos ocultamos atrás de nossas fraquezas e optamos por participar como meros espectadores de nossa história.
A linha editorial de cada um de nós reserva-nos direitos autorais para que possamos optar por mais pontos de exclamação, de interrogação, de vírgulas e de pontos finais, conforme o rítmo que imprimimos à nossa jornada.
Ora somos um livro descritivo que exibe todos os nossos feitos e sensações, ora somos um livro narrativo, cuja finalidade é basicamente deixar registrado o legado que deixamos.
Somos um Prefácio que se apresenta ao mundo quando nasce, uma História que se condensa como produto de nossa existência e finalmente um Epílogo, cujo capítulo derradeiro deixamos por conta do acaso, cabendo a decisão ao Grande Editor Chefe, o verdadeiro leitor de cada um de nós
A proposta por enquanto, é manter a contracapa entreabert
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