Filosoficamente falando, a liberdade implica ausência de submissão, ou seja, o sujeito livre possui autonomia de vontade, pode fazer escolhas de forma espontânea e de acordo com a sua própria consciência.
Se o sujeito possui amarras psicológicas que o oprimem e o impedem de agir conforme sua própria vontade, esse alguém não é livre de verdade, por mais que possa ter o direito de ir e vir.
Tais amarras psicológicas podem ser as mais variadas, como por exemplo aquelas ligadas ao fanatismo religioso e ao condicionamento cultural.
Da liberdade de consciência surge o conceito de livre-arbítrio, em que o sujeito decide com base em seu nível de moralidade e ética.
Ora, se o sujeito não possui opinião própria, certamente vai emprestar de alguém. O que se espera de um homem livre é que ele tenha suas próprias ideias e as exponha quando necessário, no pleno exercício de seu direito de expressão.
O direito de expressão, não obstante, deve sempre ser delimitado por parâmetros legais e éticos.
O homem livre não se permite ser manipulado por quem quer seja. Ele jamais se submete a servir de massa de manobra para interesses alheios. Ele possui senso crítico, se questiona, analisa e raciocina.
É inegável que alguns homens, por possuírem bom senso, influenciam outros com suas opiniões e ideias. Essa influência é boa quando conquistada por mérito, de forma espontânea, nunca imposta ou exigida. Além disso, só é positiva quando induz no sentido do Bem.
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