março 31, 2025

UMA TÊNUE E SINGELA PERGUNTA - Newton Agrella




Para nós maçons, independentemente de Rito, Obediência ou Potência, será que é possível tornarmo-nos uma versão melhorada de nós mesmos ?

Talvez isso seja possível, a partir do momento que nos dermos conta de que fazemos parte de uma instituição humanística, nomeadamente filosófica e de caráter eminentemente "especulativo", ou seja; que insta-nos a buscar o Conhecimento e a Verdade através de um processo contínuo do exercício do Pensamento e da Investigação ontológica permanente.

Isto, de algum modo,  significa cuidar da mente, como a propriedade mais preciosa que a vida nos faculta.

Somado a isto, despertar para o fato de que a Maçonaria oferece-nos caminhos inteligentes para que possamos percorrer uma jornada de graus, que paulatinamente, força-nos a nos superarmos como seres humanos.

Sermos gentis conosco ǰá se constitui num bom exercício.

Perceber que ser autêntico, respeitando a sí mesmo e aos outros é um enorme passo para a evolução.

E além disso tudo, ter a humildade de aprender com os próprios erros.

Quem sabe ainda, que para tornarmo-nos uma versão melhorada de nós mesmos, tenhamos que nos esmerar em manter uma atitude positiva diante da vida, pois só assim abrimos espaço para construir de maneira profícua e consistente o nosso próprio templo.

O maçom, como o próprio significado da palavra traduz, é um construtor social, e o alicerce tem sua base de sustentação em sí mesmo.

A construção impõe cálculos geométricos, raciocínio, segurança, estabilidade, arte e estilo.

É claro que a inspiração é uma disposição da alma que não pode ser desprezada. 

Porém, para tornar a construção do próprio templo cada vez melhor é necessário abdicar de dogmas e reafirmar a capacidade do Pensamento e da Lógica como fatores determinantes para a própria evolução e aprimoramento consciencial.

Afinal, nem só da Fé vive o homem.



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