Vez ou outra somos instados a bater à porta de nossa própria vida.
Entrar com cuidado, tomar um longo fôlego e no silêncio do nosso íntimo começarmos a nos questionar.
Fazemos uma espécie de inventário e então avaliamos aquilo que realmente deve ser mantido e tudo aquilo que não serve pra nada, mas que involuntariamente, deixamos acumular.
É o momento de se fazer uma profilaxia.
Hora de remover todos os dejetos, oxigenar a mente, eliminar pensamentos negativos e se renovar.
Antes de fechá-la, após o término da faxina, cumpre-nos ainda, deixá-la aberta por mais um breve período para que o ambiente se restaure e torne-se anfitrião de novas idéias.
Rever conceitos, reinventar-se humanamente, aquiescer as diferenças e combater preconceitos arraigados, certamente podem contribuir nesse processo.
Lembrando que a vida não é feita pra ser guardada a sete chaves, mas para ser vivida com a parcimônia da sabedoria, do equilíbrio, e do discernimento.
Porém, que uma fresta sempre se mantenha aberta, afinal sem ela, não há como compartilhar para percorrer o caminho rumo a mútua evolução.
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