janeiro 19, 2021

Curiosidades sobre o Hino da Maçonaria



Da luz que de si difunde
Sagrada Filosofia
Surgiu no mundo assombrado
A pura Maçonaria
 
A Idade Média é considerada a “idade das trevas”, os “mil anos de escuridão”, pois a Igreja Católica impedia a evolução da ciência e controlava a educação, promovendo a submissão da razão em nome da fé. Após o fim da Idade Média, tem-se a Idade Moderna, na qual surgiram o Iluminismo e a Maçonaria. A Maçonaria é considerada, junto de outras instituições, a responsável pela difusão do ideal de livre busca da verdade.

Maçons, alerta!  ]
Tendes firmeza  ]     Refrão
Vingais direitos  ]
Da natureza       ]
 
Os “direitos da natureza” são os direitos naturais, defendidos pelos jusnaturalistas. Trata-se dos direitos considerados próprios do ser humano, independente de época e lugar. Entre esses direitos, destaca-se os direitos a vida, a liberdade, a resistência à opressão, e a busca da felicidade. Esses direitos foram, em outras épocas, tomados do homem através da tirania e do fanatismo. E cada maçom deve defendê-los.
 
Da razão parto sublime
Sacros cultos merecia
Altos heróis adoraram
A pura Maçonaria
 
A alegoria da caverna, de Platão, mostra o homem cego e acorrentado pelas amarras da ignorância, e ensina que a descoberta do mundo deve se dar de forma gradativa. O homem ao sair da caverna sofre como um recém-nascido quando do parto, mas ambos ganham um mundo novo. Após os anos de “mundo assombrado”, a humanidade assiste o nascimento da Maçonaria, uma Ordem cujos ritos cultuam a razão, retirando homens da caverna da ignorância e dando-lhes a luz de uma nova vida. Talvez por isso da Maçonaria ser berço de tantos heróis e libertadores.
 
(Refrão)
 
Da razão suntuoso Templo
Um grande Rei erigia
Foi então instituída
A pura Maçonaria
 
O grande Rei erigindo um suntuoso Templo da razão é o Rei Salomão, tido como possuidor de toda a sabedoria. E é da construção de seu templo que alegoricamente foi instituída a Maçonaria, visto ter na lenda dessa construção o terreno fértil para a transmissão de muitos de seus ensinamentos.  
 
(Refrão)
 
Nobres inventos não morrem
Vencem do tempo a porfia
Há de séculos afrontar
A pura Maçonaria
 
“Porfia” significa “disputa”. Apenas as ideias nobres vencem a disputa contra o tempo. A Maçonaria, por sua nobreza de ideais, tem sobrevivido ao passar dos séculos, ao contrário de muitas outras instituições que sucumbiram diante do tempo, sempre implacável.
 
(Refrão)
 
Humanos sacros direitos
Que calcara a tirania
Vai ufana restaurando
A pura Maçonaria
 
“Calcar” significa “pisotear”, “esmagar”, enquanto que “ufana” significa “orgulhosa”, “triunfante”. Em outras palavras, a estrofe diz que: a pura Maçonaria vai triunfante restaurando os sagrados direitos humanos que foram pisoteados pela tirania.
 
(Refrão)
 
Da luz depósito augusto
Recatando a hipocrisia
Guarda em si com o zelo santo
A pura Maçonaria

A Maçonaria guarda em si, com o devido cuidado, a luz da razão. Em seu interior, a hipocrisia vai sendo “recatada” (envergonhada), enquanto que a verdade é exaltada. A razão, duas vezes citada no hino, está diretamente ligada à verdade, esta o oposto da hipocrisia, pois não existe razão sem verdade, assim como a verdade só é encontrada com a razão. 

(Refrão)
 
Cautelosa esconde e nega
À profana gente ímpia
Seus Mistérios majestosos
A pura Maçonaria
 
A Maçonaria mantém seu caráter sigiloso e grupo seleto em proteção de seus augustos mistérios, para que aquelas pessoas ofensivas ao que é digno não possam alcançá-los.
 
(Refrão)
 
Do mundo o Grande Arquiteto
Que o mesmo mundo alumia
Propício, protege e ampara
A pura Maçonaria
 
E por fim, a Maçonaria é posta como instituição sagrada, da qual o próprio Grande Arquiteto do Universo é favorável, e por isso a protege.
 
(Refrão)
 
 
COMENTÁRIOS FINAIS:
Questão interessante sobre esse Hino, que recebeu o nome genérico de “Hino da Maçonaria” por não ter sido originalmente nomeado, é quanto a sua autoria. Várias fontes maçônicas o colocam como sendo letra e música de D. Pedro I. Não há documento algum que corrobore com essa teoria. Outras tantas fontes, inclusive o GOB, apontam o autor como sendo Otaviano Bastos, o que é impossível. O próprio Otaviano escreveu em sua obra “Pequena Enciclopédia Maçônica” que a música é de D. Pedro I, mas a letra é de autor desconhecido.
Há ainda outra questão relacionada ao hino e que merece atenção. Alguns escritores que se propuseram a interpretar o hino, ao se depararem com o termo “recatando a hipocrisia”, não compreendendo seu real significado, cometeram o gravíssimo erro de modificar a letra do hino para “recatada da hipocrisia”, de forma que o hino pudesse se encaixar devidamente aos seus entendimentos, em vez do contrário. Ora, imagine modificar a letra de um hino musicado por D. Pedro I, cujo valor histórico e maçônico é incalculável, para se alcançar a interpretação desejada… é o que podemos chamar de “estupro da história”.
 
CONSULTAS:
GUIMARÃES, José Maurício: Dissecando o Hino da Maçonaria. Portal “Formadores de Opinião” e Portal “Samaúma”.
RIBEIRO, João Guilherme da C.: O Livro dos Dias 2012. 16a Edição. Infinity.
RUP, Rodolfo: O Hino Maçônico Brasileiro. Portal Maçônico “Samaúma”.
Hino da Maçonaria
 

janeiro 18, 2021

Baden Powell foi maçom?



Lady Olave – esposa de Baden Powell- afirmou em uma oportunidade que Baden Powell nunca foi maçom, porém isto é verdade?
Primeiramente dizemos que não convém para os interesses da Igreja Católica que Baden Powell seja maçom e é justamente esta Igreja que tem tentado monopolizar o escotismo em muitos países.

Se fosse revelada a participação de Baden Powell na antiga Irmandade, o que aconteceria?

O catolicismo tem sido o inimigo mais duro da maçonaria e ainda hoje “não mudou o juízo negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, porque seus princípios têm sido considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e os fiéis que pertencem a ela arrecadam pecado grave e não podem chegar-se perto da santa comunhão”, segundo uma declaração da Congregação para a Doutrina da Fé em novembro de 198.

O certo é que ante a falta de documentação que valide o espírito maçônico de Baden Powell, devemos analisar a similaridade entre o escotismo e a maçonaria.

Alguns pontos de contato entre ambas as instituições que podemos enumerar são as seguintes:

a) A promessa escoteira como uma iniciação do aspirante (profano) em iniciado.

b) Uso e reiteração do número 3. No escotismo existem três princípios e três virtudes, enquanto que na maçonaria se fala das três luzes e das três luzes menores. Os escoteiros basicamente têm três graus de adestramento (Noviço, Segunda e Primeira Classe), enquanto que na maçonaria existem os três graus simbólicos: aprendiz, companheiro e mestre.

c) Os escoteiros e os maçons apertam a mão de uma maneira especial e simbólica

d) É significativo o uso do termo “lobinhos” (como já dissemos) e toda uma mística inspirada no livro de conteúdo maçônico, igual que “Kim”.

e) A ajuda ao próximo é uma particularidade de ambas as instituições.

f) Se utiliza o termo “Irmão Escoteiro” ou “Irmão Maçom”, dando a entender a existência de uma Irmandade Mundial.

g) A cadeira da fraternidade (as mãos apertadas) existe nas duas organizações em alguns momentos transcendentes.
Para finalizar, disse Baden Powell em um Congresso de Escotistas celebrado em Paris em 1922: “O Movimento Escoteiro representa uma união mundial de socorro fraternal, uma associação universal de amizade que não tem fronteiras. Educados na compreensão e que as nações são irmãs, de que formam parte de uma grande família humana cujos membros devem ajudar-se e compreender-se mutuamente, os jovens cidadãos e cidadãs de todas as nações cessarão de olharem-se como rivais e não alimentarão mais que pensamentos de amizade e de estima mútuas”.

Não existe qualquer prova de que o Major-General Lorde Robert StephensonSmyth Baden-Powell tenha sido um maçom, seja da Obediência inglesa, seja da irlandesa, seja da escocesa.

É remotamente possível, mas improvável, que tenha sido iniciado em outra jurisdição. George Kendall na, “Maçonaria durante a Guerra Anglo-Boer, 1899-1902″ não faz qualquer menção a ele. Na obra de Paul Butterfield “Centenário: os primeiros cem anos da Maçonaria Inglesa no Transvaal” similarmente não existe também qualquer referência. Se Baden Powell tivesse sido um membro da Ordem, tal teria seguramente vindo a lume durante a guerra na África do Sul, no decorrer da qual a atividade maçônica está bem documentada”.

O criador do Movimento Escotista Baden-Powell, referenciei a existência de diversas Lojas Maçônicas que adotaram como sua designação o nome desse profano ilustre.

No entanto, em Ars Quatuor Coronatorum: Transactions of Quatuor Coronati Lodge Nº: 2076 se esclarece que Lord Baden Powell claramente que aprovou a Maçonaria, pois entregou à primeira Loja identificada com o seu nome (Nº: 488,Victoria) o Volume do Livro da Lei que nela ainda hoje é utilizado.

Segundo George W. Kerr “A Maçonaria e o Movimento Escotista”, existem por todo o Mundo Lojas maioritamente formadas por antigos e atuais escoteiros, agrupadas numa associação denominada Kindred Lodges Association, que promove reuniões bianuais.

Esta associação de Lojas de dupla filiação maçons /escoteiros compreende 28 lojas em Inglaterra, 1 na Escócia, 1 na Irlanda, 2 no País de Gales, 10 na Austrália, 1 na Nova Zelândia e 1 na Alemanha.
Existem seis Lojas maçônicas com o nome de Baden-Powell na Austrália. Destas, o sítio da n.º 488, de Victoria é referenciada no texto e citações a Loja 
Nº: 505, que publicou em 1982 o opúsculo intitulado A Maçonaria e o Movimento Escotista. A Loja n.º 222 atribui anualmente o prêmio Ted Whitworth, integrado no sistema de prêmios dos South Australian Rovers, uma organização escotista.

Exsitem Sítios de Lojas com o nome de Baden Powell na Irlanda, na Argentina e na África do Sul; ainda referenciada a Loja Baden Powell Nº: 381, na Nova Zelândia.

Tambem a Respeitável Loja Baden Powell, Nº: 185 da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, fundada em 4 de Novembro de 2004 e com sede no Oriente de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

No Brasil existem ainda mais duas Lojas com o nome Baden Powell, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo.

Esta velha idéia de cosmopolitismo é notadamente maçônica. Boucher afirmava que “A pátria do maçom é a Terra inteira e não só o lugar de onde nasceu ou se desenvolveu”

Lady Olave – esposa de Baden Powell- afirmou em uma oportunidade que Baden Powell nunca foi maçom, porém isto é verdade?
Primeiramente dizemos que não convém para os interesses da Igreja Católica que Baden Powell seja maçom e é justamente esta Igreja que tem tentado monopolizar o escotismo em muitos países.

Se fosse revelada a participação de Baden Powell na antiga Irmandade, o que aconteceria?

O catolicismo tem sido o inimigo mais duro da maçonaria e ainda hoje “não mudou o juízo negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, porque seus princípios têm sido considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e os fiéis que pertencem a ela arrecadam pecado grave e não podem chegar-se perto da santa comunhão”, segundo uma declaração da Congregação para a Doutrina da Fé em novembro de 198.

O certo é que ante a falta de documentação que valide o espírito maçônico de Baden Powell, devemos analisar a similaridade entre o escotismo e a maçonaria.

Alguns pontos de contato entre ambas as instituições que podemos enumerar são as seguintes:

a) A promessa escoteira como uma iniciação do aspirante (profano) em iniciado.

b) Uso e reiteração do número 3. No escotismo existem três princípios e três virtudes, enquanto que na maçonaria se fala das três luzes e das três luzes menores. Os escoteiros basicamente têm três graus de adestramento (Noviço, Segunda e Primeira Classe), enquanto que na maçonaria existem os três graus simbólicos: aprendiz, companheiro e mestre.

c) Os escoteiros e os maçons apertam a mão de uma maneira especial e simbólica

d) É significativo o uso do termo “lobinhos” (como já dissemos) e toda uma mística inspirada no livro de conteúdo maçônico, igual que “Kim”.

e) A ajuda ao próximo é uma particularidade de ambas as instituições.

f) Se utiliza o termo “Irmão Escoteiro” ou “Irmão Maçom”, dando a entender a existência de uma Irmandade Mundial.

g) A cadeira da fraternidade (as mãos apertadas) existe nas duas organizações em alguns momentos transcendentes.
Para finalizar, disse Baden Powell em um Congresso de Escotistas celebrado em Paris em 1922: “O Movimento Escoteiro representa uma união mundial de socorro fraternal, uma associação universal de amizade que não tem fronteiras. Educados na compreensão e que as nações são irmãs, de que formam parte de uma grande família humana cujos membros devem ajudar-se e compreender-se mutuamente, os jovens cidadãos e cidadãs de todas as nações cessarão de olharem-se como rivais e não alimentarão mais que pensamentos de amizade e de estima mútuas”.

Não existe qualquer prova de que o Major-General Lorde Robert StephensonSmyth Baden-Powell tenha sido um maçom, seja da Obediência inglesa, seja da irlandesa, seja da escocesa.

É remotamente possível, mas improvável, que tenha sido iniciado em outra jurisdição. George Kendall na, “Maçonaria durante a Guerra Anglo-Boer, 1899-1902″ não faz qualquer menção a ele. Na obra de Paul Butterfield “Centenário: os primeiros cem anos da Maçonaria Inglesa no Transvaal” similarmente não existe também qualquer referência. Se Baden Powell tivesse sido um membro da Ordem, tal teria seguramente vindo a lume durante a guerra na África do Sul, no decorrer da qual a atividade maçônica está bem documentada”.

O criador do Movimento Escotista Baden-Powell, referenciei a existência de diversas Lojas Maçônicas que adotaram como sua designação o nome desse profano ilustre.

No entanto, em Ars Quatuor Coronatorum: Transactions of Quatuor Coronati Lodge Nº: 2076 se esclarece que Lord Baden Powell claramente que aprovou a Maçonaria, pois entregou à primeira Loja identificada com o seu nome (Nº: 488,Victoria) o Volume do Livro da Lei que nela ainda hoje é utilizado.

Segundo George W. Kerr “A Maçonaria e o Movimento Escotista”, existem por todo o Mundo Lojas maioritamente formadas por antigos e atuais escoteiros, agrupadas numa associação denominada Kindred Lodges Association, que promove reuniões bianuais.

Esta associação de Lojas de dupla filiação maçons /escoteiros compreende 28 lojas em Inglaterra, 1 na Escócia, 1 na Irlanda, 2 no País de Gales, 10 na Austrália, 1 na Nova Zelândia e 1 na Alemanha.
Existem seis Lojas maçônicas com o nome de Baden-Powell na Austrália. Destas, o sítio da n.º 488, de Victoria é referenciada no texto e citações a Loja 
Nº: 505, que publicou em 1982 o opúsculo intitulado A Maçonaria e o Movimento Escotista. A Loja n.º 222 atribui anualmente o prêmio Ted Whitworth, integrado no sistema de prêmios dos South Australian Rovers, uma organização escotista.

Exsitem Sítios de Lojas com o nome de Baden Powell na Irlanda, na Argentina e na África do Sul; ainda referenciada a Loja Baden Powell Nº: 381, na Nova Zelândia.

Tambem a Respeitável Loja Baden Powell, Nº: 185 da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, fundada em 4 de Novembro de 2004 e com sede no Oriente de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

No Brasil existem ainda mais duas Lojas com o nome Baden Powell, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo.

Esta velha idéia de cosmopolitismo é notadamente maçônica. Boucher afirmava que “A pátria do maçom é a Terra inteira e não só o lugar de onde nasceu ou se desenvolveu”

Fonte: http://www.obreirosdeiraja.com.br/qual-a-relacao-escotismo-e-a-maconaria/

janeiro 17, 2021

Relação do escotismo com a maçonaria - Rudyard Kipling - 2


        Baden Powell conheceu Rudyard Kipling na África do Sul, em 1906. Dois anos mais tarde, quando Baden Powell escreveu sua obra “Escotismo para Rapazes” dedicou um bom espaço ao personagem de Kipling conhecido como “Kim”. Kimbal O’Hara era um jovem órfão que vivia na India e que era filho de um maçom inglês, segundo revela a própria obra de Kipling em seu primeiro capítulo.

        Em 1914, quando Baden Powell tentava criar uma unidade para os irmãos menores dos escoteiros, decidiu utilizar o livro de kipling “Jungle Books” (O livro da selva) para modelar uma nova mística inspirada em Mowgli. Pediu autorização ao autor e diz Baden Powell que este “era um bom amigo do escotismo desde seus primórdios, autor da canção oficial dos escoteiros e pai de um escoteiro.

        É interessante o nome eleito para estas crianças: “lobinhos”, sendo conhecido o nome que os maçons dão às crianças “adotadas” pela Irmandade.

        Esta designação é muito antiga e revela que no antigo Egito os iniciados nos mistérios de Isis colocavam uma máscara com a efígie de um lobo dourado. Os iniciados de Isis recebiam o nome de “chacais” ou “lobos”.

        Se lermos atentamente “O Livro das Terras Virgens”, não nos será difícil encontrar o paralelismo entre a ideologia maçônica e a “toca do conselho” com sua denominação de “Povo Livre” que dá a matilha de lobos, tendo em conta que o termo inglês “Free-mason” significa “construtor livre” e a primeira condição para todo maçom é que este seja “livre e de bons costumes”.

        Maçonicamente, Kipling foi iniciado na loja “Hope and Perseverance” Nº 782 de Lahore, Punjab (India) e em seu retorno a Inglaterra trabalhou na “Mother Lodge Nº 3861″ de Londres.

        Estas três pessoas, de notável influência em Baden Powell pertenciam a Ordem Maçônica. Em alguns o impulso na fundação do escotismo esteve dirigido por maçons.

        Na França, o barão Pierre de Coubertin foi um dos principais gestores dos “Eclaireurs”, enquanto em nos EUA existiram dois grandes homens que colaboraram na criação dos “Boy Scouts of America”: Ernest Thompson Seton (Escoteiro Chefe Nacional) e Daniel Carver Beard (Comisionado Escoteiro Nacional), este último reconhecido franco-maçom.

        Segundo William Hillcourt, dois presidentes norte-americanos colaboraram ativamente com a obra de Baden Powell. Um deles, Theodore Roosevelt, é citado no livro “Escotismo para Rapazes”.

        Roosevelt foi nomeado vice presidente honorário dos “Boy Scouts of América” ao ser fundada a instituição. Em sua agitada vida maçônica, foi iniciado na Loja “Matinecock Nº 806″ de Oyster Bay (Nova York), sendo um porta-voz maçônico em todo o mundo.

        O outro presidente que lutou pela causa escoteira foi William Taft, que se encontrou com o Escoteiro Chefe Mundial em 1912, prometendo-lhe total apoio na difusão da organização nos Estados Unidos. Taft foi iniciado em 1909 na cidade de Cincinnati (Ohio) e foi fotografado em várias oportunidades com o malhete maçônico que pertenceu a George Washington.

Fonte: http://www.obreirosdeiraja.com.br/qual-a-relacao-escotismo-e-a-maconaria/

janeiro 16, 2021

Relação do escotismo com a maçonaria. - 1

     

    “Os escoteiros surgiram da maçonaria, porque Baden Powell eram maçon. Sonhou, segundo ele, fazer com harmonia a convivência entre os filhos de duques e filhos de empregados”. Por certo, “a Igreja antes de apoderar-se do escotismo se opôs a ele duramente”.

“No século XX, os maçons apoiaram importantes organizações esportivas, pacifistas ou direcionadas a internacionalizar os países e o mundo inteiro sob a bandeira da paz. Não era uma globalização desagregadora e destrutiva da pessoa humana destinada aos indivíduos e as sociedades por trás de valores éticos e humanistas.

O maçom suíço Henry Dunant, criou a Cruz Vermelha Internacional (…), Robert Baden Powell fundou o Movimento Escoteiro, visionário e pioneiro, tal como outro maçom, Pierre de Coubertin refundo os Jogos Olímpicos.

Se tantos investigadores citam a Baden Powell, como franco-maçom, por que no Movimento Escoteiro ocultam esse importante dado? Dezenas de lojas maçônicas no mundo levam o nome “Baden-Powell’.

O Duque de Connaught

Dentro da família real britânica, o duque de Connaught foi quem mais influenciou na personalidade do fundador do escotismo. Este príncipe era o terceiro filho da Rainha Victória (Príncipe Arthur) e conheceu Baden Powell em 1883 na Índia, onde praticaram juntos a caça ao javali com lança. Poucos anos mais tarde, Baden Powell, dedicaria seu “Pigsticking or hoghunting” ao duque, o “primeiro príncipe de sangue real que havia recebido uma primeira lança”. Em 1906, o duque de Connaught era inspetor Geral do Exército inglês e neste posto nomeou Baden Powell como Inspetor Geral da Cavalaria na África do Sul.

A amizade de ambos aumentou depois da criação do Movimento Escoteiro, Baden Powell nomeia em 1913 o duque como Presidente da Associação Escoteira da Grã-Bretanha. É conhecida a fotografia destes velhos amigos dando início ao terceiro Jamboree Escoteiro Mundial, em Arrowe Park (1929).

A amizade de Baden Powell ao duque foi tal, que colocou o nome de seu primeiro filho Arthur Robert Peter (Arthur pelo duque, Robert pelo seu pai e Peter pelo personagem infantil “Peter Pan”).

Supõem que foi o duque de Connaught quem iniciou Baden Powell nos mistérios da Irmandade maçônica, já que ele era Grão Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra. Havia sido iniciado em 1874 na Loja “Príncipe de Gales” nº 259 e em 1886 se converteu no Grão Mestre provincial de Sussez.

É muito significativo que a mesma pessoa foi Presidente dos escoteiros da Inglaterra e ao mesmo tempo Grão Mestre dos Maçons desse país.

Os reis Ingleses

Um dos principais impulsores do escotismo foi o Rei da Inglaterra, Eduardo VII. Ele havia sido iniciado na Maçonaria de Estolcomo pelo Rei da Suécia, Carlos XV, em 1868. Na Inglaterra, atuou como Venerável na Loja “Príncipe de Gales” nº 259, onde iniciou a seu irmão, o duque de Connaught.

O Rei Jorge VI por sua parte, foi iniciado maçonicamente em dezembro de 1919 dentro de uma loja de oficiais da marinha. Após quatro anos de sua iniciação, ocupou o cargo de Venerável Mestre.

Em 25 de abril de 1925 o duque de Connaught o designa “Grão Primeiro Vigilante” da Loja Unida da Inglaterra. Fruto da estreita relação de Baden Powell com este monarca, foi a condecoração de Baden Powell com a Ordem do Mérito de 1937.

Fonte: http://www.obreirosdeiraja.com.br/qual-a-relacao-escotismo-e-a-maconaria/

janeiro 15, 2021

Fundamentos da maçonaria - 4


             Três princípios presidiam à afiliação dos participantes:

        • a exigência - ainda que não se concretizasse - de uma sociedade onde a autoridade dos argumentos prevalecesse sobre a hierarquia social (embora não anulasse as autoridades presentes);

        • o debate amplo sobre domínios e dominações, dominantes e dominados, notadamente obras literárias e filosóficas, nunca antes acessíveis;

        • a consciência de pertença a um território mais amplo, a própria "sociedade civil", ainda que a sociabilidade da Loja tenha natureza de "círculo fechado", mas socialmente homogênea.


        A maçonaria moderna, que apresenta déficit de textos precisos relacionados às origens, surgiu antes do Reino Unido; em 1707 houve o tratado da união entre Escócia e Inglaterra; o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda nasceu em 1808. A última quadra do século XX viu emergir, com certa força e vigor, a pesquisa sobre o fato e o trato maçônicos, o que vem trazendo luz sobre seus parâmetros sociológicos e dados constitutivos.

        Hoje, com o concurso de investigadores acadêmicos, nem sempre maçons, mas atores fiéis aos fatos históricos e sociológicos, admite-se que a Ordem Maçônica atingiu o estágio atual ao evoluir a partir de três transições principais, ditadas pela vontade do GADU, a saber:

     a) da situação "Operativa", acostada nas Associações de artífices e profissionais da construção e do talho da pedra, para uma natureza mais "Especulativa", de forma lenta e gradual, em vários séculos, capaz de avaliar a conjuntura da sociedade e delinear seus rumos ideológicos;

        b) a criação da Grande Loja de Londres - a "Premier" - que foi acompanhada por profundas mudanças de simbolismos, rituais, cargos e encargos, e mais simultânea e profundamente, ainda, no "êthos" de cada indivíduo, robustecendo o sentimento de pertença em relação ao caráter e ao protagonismo, individual ou coletivo, a cumprir, bem como o "éthos" da instituição, que reforçou ontológica e antropologicamente a atuação da Ordem no contexto da Família, da Pátria, da Sociedade e da Humanidade, tecendo, assim, em pleno Humanismo e Iluminismo, do século das Luzes (sec. XVIII), rumos institucionais e filosóficos;

        c) após algumas rebeliões e rompimentos a terceira transição ocorreu sob forte reconciliação entre contendores radicais, em 1813, e a criação da Loja-Mãe Unida da Inglaterra, consolidando, afinal, caminho iniciático, litúrgico e simbólico.

        d) Cumpre assinalar, afinal, sobre as origens da Ordem, em que pese o cenário multifacetado e, ainda, pouco preciso dos textos históricos, que os estudos são sempre enaltecedores e repletos de dignidade humana, jamais tangidos por fundamentalismo, sentimentos ou intenções menores, ou, que signifique menoscabo em relação à Criação, à Criatura e ao seu Criador.


Fonte: http://www.gosp.org.br/maconaria/origens

janeiro 14, 2021

Fundamentos da maçonaria - 3


             Modernidade

          Vale destacar que a simples transição, geralmente divulgada, da chamada Maçonaria Operativa, via "pedreiros-livres", para a Maçonaria Especulativa, nunca conseguiu explicar de forma justa e perfeita o porquê da Ordem Maçônica ser linguagem universal, regular, prazerosa, emblemática, planetariamente bem resolvida e assimilada, repositório imemorial dos mistérios e da Tradição.

        As Lojas dos séculos XVII e XVIII participaram da gênese de uma "esfera pública burguesa" como contrapartida da perda gradual de posição dominante, tanto das Cortes quanto da Igreja. Poucos, muito poucos documentos existentes sobre a Inglaterra do século XVII não permitem representar precisamente a organização da profissão do maçom; havia, sim, certa heterogeneidade de práticas diferentes.

        Em 1717/1720, situado caracteristicamente na Inglaterra, surge um grupo de pertença maçônica, de sociabilidade, com quatro elementos típicos principais, a saber:reivindicação da religião natural como base espiritual;inserção do grupo em contexto tradicional, vinculado ao trabalho do artesão e construtor civil;prática de Rito elaborado; e cooptação dos membros via obrigação de sigilo, principalmente quanto às reuniões.

     Entre 1670 e 1730, nos clubes, cafés, salões, academias científicas, sociedades de intelectuais e, nas Lojas, aristocratas e burgueses encontravam-se para "construir juntos" um uso público do seu entendimento convergente. Esses espaços propiciavam a realização da aspiração "do debate permanente entre pessoas privadas".

janeiro 13, 2021

Fundamentos da maçonaria - 2

         A Loja

        

        William Shaw, nomeado mestre-de-obras do rei da Escócia, em 1553, controlava a contratação de pedreiros e construtores. Em 1598, quatro anos antes de morrer (1602), codificou as regras de criação de lojas corporativas (a primeira carta de St. Clair; para maçons). Após sua morte declinou e "morreu", também, a função de mestre-de-obras-do-rei.

        As lojas, maciçamente voltadas para a recepção de Aprendizes e aumento de salários (para Companheiros), passaram a evoluir autonomamente. O uso do termo "maçom" consolida-se por volta de 1610, associado ao modo secreto de identificação que comprovava a qualificação profissional do obreiro.

        Por volta de 1630 começa a crescer bem o número de "aceitos", geralmente vindos das classes burguesas ou nobres, em lojas, oriundos de fora do "métier" corporativo dos talhadores de pedra.

        A presença desses "aceitos" em loja só pode ser explicada por hipóteses, quais sejam:

• interesse pela tradição, supostamente preservada pelos maçons;
• busca de espaço de convívio ou sociabilidade;
• ligação profissional com a corporação de construtores; ou
• iniciativa de maçons para atrair patrocínio de homens influentes.

        Nas origens, tal como hoje, os "aceitos" dotados de poder, influência e ou autoridade não freqüentavam as lojas; aqueles dentre eles que se permitiam freqüentar, dominavam a "vida" da loja. 

      
Isaac Newton (1642-1727), astrônomo, físico, filósofo e abade inglês, considerou o Noaquismo a religião primitiva dos hebreus, e, assim o resumiu: "Amar ao Senhor Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o espírito, e ao próximo como a si mesmo".

janeiro 12, 2021

Fundamentos da Maçonaria - 1



        O conceito de religião natural, como base espiritual da Ordem, alinha-se com a obrigação de cumprir a lei moral e de trazer religiosidade no peito. Essa ideologia exposta encontra respaldo no Noaquismo donde emanam inúmeros preceitos, princípios, procedimentos, premissas e proposições que permeiam os aspectos doutrinários.

       Noé, último dos patriarcas pré-históricos, exemplo de fé (Hebreus 11:7), arauto da justiça (2 Pedro 2:5), representante de toda a Humanidade pela vontade de Deus, homem justo e perfeito (Gênesis 6:9), aquele a quem Deus disse "quem derramar o sangue de seu semelhante também terá o seu sangue derramado (Gênesis 9:6)", enfim, foi protagonista da Primeira Aliança com Deus, conforme retratado nos capítulos 6 (seis) e 9 (nove) do Gênesis, abrangendo toda a Criação e as futuras gerações, deixou legado de artigos (mandamentos noaquitas) morais, a saber:

a) praticar a equidade (e observar a justiça);
b) não blasfemar o nome de Deus (e dar glória ao Criador);
c) não praticar a idolatria;
d) não praticar atos imorais ou inescrupulosos;
e) não matar;
f) não roubar; e
g) guardar-se da fornicação, dos atos impuros e da iniqüidade.

        A formação mítica basilar da Ordem (calcada na Lenda do Terceiro Grau), parte da premissa de que o arquétipo do Mestre Maçom, construtor social na abordagem atual, é paradigma de arquitetura humana perfeita e vem representado, de um lado, por Salomão e seu grande Arquiteto, do templo de Jerusalém, e, de outro lado, por Vitrúvio (Marcos V. Polião, inexcedível arquiteto romano), comandado do Imperador Augusto, em Roma. Tal afirmação visa a propiciar a permanência, em tempo e espaço, dos elementos cuja existência tem garantido o processo civilizatório, como se seguem:

• um grande homem - o Maçom falível - mas perfectível;
• uma estrutura singular - a Loja - com decisivo corte sagrado/profano via o Rito, ênfase na ajuda mútua e submissão serena à constituição e regimentos comuns;
• uma elite sustentada pelo mito - a Maçonaria - capaz de ações enaltecedoras, movida que é pelo Amor, o Bem e a Ética.

janeiro 11, 2021

UM HONROSO COMENTÁRIO - ERWIN PAMPLONA - BELEM, PA




Recebi de um dos mais notáveis intelectuais e cabalistas do Brasil, tradutor do Sefer Yetzirá e autor de sólida obra literária, o amigo e irmão Erwin Von-Rommel Vianna Pamplona um comentário que me honra e emociona a respeito de meu livro "O caminho da felicidade".

"Um livro é um presente que você pode abrir sempre" Garrison Keillor.

Agradeço ao meu muito querido amigo Michael Winetzki, um livro muito especial de leitura muito agradável e que prende, uma mistura de história, geografia e vida!..... muito útil como guia de sabedoria e baseado em umas das técnicas mais curiosas da cabalá o “notariqom”.
Parabéns
meu querido amigo e irmão fizestes uma obra perene um guia maravilhoso.... todo o livro é “ouro puro” mas.... fiquei “apaixonado” pelo capitulo 17... “coincidentemente” no Tanach o décimo sétimo livro é o Shir HaShirim (Cântico dos cânticos) o Amor! E teu capitulo é um dos aspectos desta chave! Que este livro chegue a milhares!



Alice Ribeiro, Moisés Spinola e outras 25 pessoas

janeiro 10, 2021

MAÇONARIA - Reflexões e curiosidades...- 4

 

 

          MONTE  HERMÓN tem 2.818 mil metros de altura, e é o ponto culminante de uma             área montanhosa que fica nas fronteiras dos territórios da Síria, Líbano e Israel. Por                 uma boa parte do ano, o seu cume fica coberto de neve, sendo freqüente fonte de                 inspiração literária. Possui várias fontes. Inúmeros cursos de rios que vão a diversos             povoados inclusive a cidade de Damasco. Confere a esse monte um alto significado e             valor, para a vida da região

Entre os anos de 1890 a 1951, todos os Governadores do Estado de Wyoming foram maçons, com exceção de um. Esta exceção foi a Senhora William A. Ross, que foi esposa de um maçom, sendo ela membro da 0rganização "Estrela do Oriente", organização para-maçônica existente nos Estados Unidos para as esposas de maçons. do Prumo nº 93

LANDMARK XXII – Todos os Maçons são absolutamente iguais dentro da Loja, sem distinção de prerrogativas profanas, de privilégios que a sociedade confere. A Maçonaria a todos nivela nas reuniões maçônicas.

"John Toland, raramente mencionado nas obras maçônicas, mereceu uma menção especial na obra “A Era de Luiz XIV”, dos historiadores Ariel e Will Durant, com a citação dos traços principais de sua revolucionária linha de pensamento..." Ir. Ambrósio Peters

“Maçonaria é uma sociedade discreta de caráter universal, cujos membros cultivam o classicismo, o humanismo, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica.

Maçonaria é uma sociedade fraternal, que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social.

"Nada de importante aconteceu neste país, que não tivesse as mãos firmes da Maçonaria". Tristão de Athayde - Alceu Amoroso Lima 1893 / 1983 - pensador, escritor, líder católico brasileiro, crítico literário, professor.

"Nenhum Maçom é tão pequeno que não possa fazer algo pela Humanidade"

Numa época em que a servidão era um fato, e em que a maioria dos membros das Lojas da Croácia era proprietários de terras, colocaram-se na Constituição do seu sistema maçônico as seguintes frases. "Os sentimentos de humanidade devem ser aplicados principalmente contra as pessoas de situação inferior. Todos nós nascemos iguais; a Natureza não coloca nenhuma diferença entre nós. A quem coube por sorte ter servos ou empregados, tem que tratar os mesmos de maneira humana e evitar tomar pior a sua situação, que já é um destino mais pesado, ainda mais duro." Conde de DRÁSKOVIC, - CROÁCIA

“O grande objetivo da Maçonaria é despertar o poder latente que se acha dentro de cada um. Elevar o homem (a DEUS) consciente da sua divindade, sem limitações ou dúvidas”.

O Grande Oriente da França, em 1789 apelou para com suas Lojas, pelos deveres de Cidadão para com a Pátria e de Maçons para com a Humanidade

O lema da Maçonaria, "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", foi tirado da divisa da 2ª República Francesa de 1848. O da Revolução Francesa era "Libertè, Egalitè ou la Mort" (Liberdade, Igualdade ou a Morte).

O lema “ Novae Sed Antiquae” ( moderno, porém antigo) aparece no selo do Grande Oriente do Brasil.

"O livre pensamento deveria ser um dever e um privilégio exclusivo de uma minoria culta, não devendo haver censura mútua entre os componentes dessa minoria". John Toland

“O maçom deve ser pessoa pacífica, submeter-se às leis do país onde estiver e não deve tomar parte nem se deixar arrastar nos motins ou conspirações deflagrados contra a paz e a prosperidade do povo, nem se mostrar rebelde à autoridade inferior, porque a guerra, o derramamento de sangue e as perturbações da ordem, têm sido sempre funestos para a Maçonaria". Da constituição de Anderson

"O maçom “é um homem livre, fiel às leis, amigo dos governantes, quando eles são virtuosos”, não admitindo viver sob a opressão de um governo despótico ou tirânico". Ir Mário Máyerie

O objetivo da Maçonaria é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.

O Papa Leão XIII, que pontificou entre 20 de fevereiro de 1878 a 20 de julho de 1903, foi o que mais perseguiu a Maçonaria. E le editou quatro Bulas contra a Ordem Maçônica, observem que as duas últimas têm a mesma data.
1- Humanum genus em 20/4/1884;
2- Dall´alto dell´apostolico seggio em 15/10/1890;
3- Inimica vis em 8/12/1892;

4- Custodi di quella fede em 8/12/1892.

"...o patrocínio Maçônico à Ordem DeMolay foi e continua sendo a palavra chave do sucesso"... Ir Alberto Mansur

O ressurgimento das sociedades fechadas inclusive da Maçonaria livre de Pressões, no Brasil ocorreu graças ao Código Penal Brasileiro de 15 de dezembro de 1830

O Rito Escocês Antigo e Aceito - REAA veio da França para o Novo Mundo através de Etienne Morin, em Santo Antônio do Haiti, e dali foi inicialmente difundido para a América do Norte entre 1761 e 1802 e se propagou para o mundo todo, retornando então para a França “Por uma Maçonaria Forte Unida e Justa”. Objetivo da ARLS“Oswaldo Jaime Ribeiro”.