Minhas experiências aéreas – parte 2
janeiro 23, 2021
MINHAS EXPERIÊNCIAS AÉREAS - PARTE 2
Minhas experiências aéreas – parte 2
janeiro 22, 2021
MINHAS EXPERIÊNCIAS AÉREAS - PARTE 1
Minhas experiências aéreas - parte 1
janeiro 21, 2021
QUAL É O SEGREDO DA MAÇONARIA?
QUAL É O SEGREDO DA MAÇONARIA?
janeiro 20, 2021
AS LIÇÕES DA ARCA DE NOÉ
AS LIÇÕES DA ARCA DE NOÉ – Os ensinamentos para um relacionamento feliz – Através da história de vários casais reais, que enfrentaram dificuldades em seus relacionamentos, um sábio judeu vai ensinando, através das metáforas da viagem da Arca de Noé, os preceitos que permitem mehorar um relacionamento e enfrentar a depressão causada pela quarentena. A Arca permaneceu 377 dias em isolamento. As cunhadas adoram este livro. Adquira em http://space.hotmart.com/michaelwinetzki
janeiro 19, 2021
Curiosidades sobre o Hino da Maçonaria
Maçons, alerta! ]
A Maçonaria guarda em si, com o devido cuidado, a luz da razão. Em seu interior, a hipocrisia vai sendo “recatada” (envergonhada), enquanto que a verdade é exaltada. A razão, duas vezes citada no hino, está diretamente ligada à verdade, esta o oposto da hipocrisia, pois não existe razão sem verdade, assim como a verdade só é encontrada com a razão.
janeiro 18, 2021
Baden Powell foi maçom?
Lady Olave – esposa de Baden Powell- afirmou em uma oportunidade que Baden Powell nunca foi maçom, porém isto é verdade?
Primeiramente dizemos que não convém para os interesses da Igreja Católica que Baden Powell seja maçom e é justamente esta Igreja que tem tentado monopolizar o escotismo em muitos países.
Se fosse revelada a participação de Baden Powell na antiga Irmandade, o que aconteceria?
O catolicismo tem sido o inimigo mais duro da maçonaria e ainda hoje “não mudou o juízo negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, porque seus princípios têm sido considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e os fiéis que pertencem a ela arrecadam pecado grave e não podem chegar-se perto da santa comunhão”, segundo uma declaração da Congregação para a Doutrina da Fé em novembro de 198.
O certo é que ante a falta de documentação que valide o espírito maçônico de Baden Powell, devemos analisar a similaridade entre o escotismo e a maçonaria.
Alguns pontos de contato entre ambas as instituições que podemos enumerar são as seguintes:
a) A promessa escoteira como uma iniciação do aspirante (profano) em iniciado.
b) Uso e reiteração do número 3. No escotismo existem três princípios e três virtudes, enquanto que na maçonaria se fala das três luzes e das três luzes menores. Os escoteiros basicamente têm três graus de adestramento (Noviço, Segunda e Primeira Classe), enquanto que na maçonaria existem os três graus simbólicos: aprendiz, companheiro e mestre.
c) Os escoteiros e os maçons apertam a mão de uma maneira especial e simbólica
d) É significativo o uso do termo “lobinhos” (como já dissemos) e toda uma mística inspirada no livro de conteúdo maçônico, igual que “Kim”.
e) A ajuda ao próximo é uma particularidade de ambas as instituições.
f) Se utiliza o termo “Irmão Escoteiro” ou “Irmão Maçom”, dando a entender a existência de uma Irmandade Mundial.
g) A cadeira da fraternidade (as mãos apertadas) existe nas duas organizações em alguns momentos transcendentes.
Para finalizar, disse Baden Powell em um Congresso de Escotistas celebrado em Paris em 1922: “O Movimento Escoteiro representa uma união mundial de socorro fraternal, uma associação universal de amizade que não tem fronteiras. Educados na compreensão e que as nações são irmãs, de que formam parte de uma grande família humana cujos membros devem ajudar-se e compreender-se mutuamente, os jovens cidadãos e cidadãs de todas as nações cessarão de olharem-se como rivais e não alimentarão mais que pensamentos de amizade e de estima mútuas”.
Não existe qualquer prova de que o Major-General Lorde Robert StephensonSmyth Baden-Powell tenha sido um maçom, seja da Obediência inglesa, seja da irlandesa, seja da escocesa.
É remotamente possível, mas improvável, que tenha sido iniciado em outra jurisdição. George Kendall na, “Maçonaria durante a Guerra Anglo-Boer, 1899-1902″ não faz qualquer menção a ele. Na obra de Paul Butterfield “Centenário: os primeiros cem anos da Maçonaria Inglesa no Transvaal” similarmente não existe também qualquer referência. Se Baden Powell tivesse sido um membro da Ordem, tal teria seguramente vindo a lume durante a guerra na África do Sul, no decorrer da qual a atividade maçônica está bem documentada”.
O criador do Movimento Escotista Baden-Powell, referenciei a existência de diversas Lojas Maçônicas que adotaram como sua designação o nome desse profano ilustre.
No entanto, em Ars Quatuor Coronatorum: Transactions of Quatuor Coronati Lodge Nº: 2076 se esclarece que Lord Baden Powell claramente que aprovou a Maçonaria, pois entregou à primeira Loja identificada com o seu nome (Nº: 488,Victoria) o Volume do Livro da Lei que nela ainda hoje é utilizado.
Segundo George W. Kerr “A Maçonaria e o Movimento Escotista”, existem por todo o Mundo Lojas maioritamente formadas por antigos e atuais escoteiros, agrupadas numa associação denominada Kindred Lodges Association, que promove reuniões bianuais.
Esta associação de Lojas de dupla filiação maçons /escoteiros compreende 28 lojas em Inglaterra, 1 na Escócia, 1 na Irlanda, 2 no País de Gales, 10 na Austrália, 1 na Nova Zelândia e 1 na Alemanha.
Existem seis Lojas maçônicas com o nome de Baden-Powell na Austrália. Destas, o sítio da n.º 488, de Victoria é referenciada no texto e citações a Loja Nº: 505, que publicou em 1982 o opúsculo intitulado A Maçonaria e o Movimento Escotista. A Loja n.º 222 atribui anualmente o prêmio Ted Whitworth, integrado no sistema de prêmios dos South Australian Rovers, uma organização escotista.
Exsitem Sítios de Lojas com o nome de Baden Powell na Irlanda, na Argentina e na África do Sul; ainda referenciada a Loja Baden Powell Nº: 381, na Nova Zelândia.
Tambem a Respeitável Loja Baden Powell, Nº: 185 da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, fundada em 4 de Novembro de 2004 e com sede no Oriente de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
No Brasil existem ainda mais duas Lojas com o nome Baden Powell, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo.
Esta velha idéia de cosmopolitismo é notadamente maçônica. Boucher afirmava que “A pátria do maçom é a Terra inteira e não só o lugar de onde nasceu ou se desenvolveu”
Lady Olave – esposa de Baden Powell- afirmou em uma oportunidade que Baden Powell nunca foi maçom, porém isto é verdade?
Primeiramente dizemos que não convém para os interesses da Igreja Católica que Baden Powell seja maçom e é justamente esta Igreja que tem tentado monopolizar o escotismo em muitos países.
Se fosse revelada a participação de Baden Powell na antiga Irmandade, o que aconteceria?
O catolicismo tem sido o inimigo mais duro da maçonaria e ainda hoje “não mudou o juízo negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, porque seus princípios têm sido considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e os fiéis que pertencem a ela arrecadam pecado grave e não podem chegar-se perto da santa comunhão”, segundo uma declaração da Congregação para a Doutrina da Fé em novembro de 198.
O certo é que ante a falta de documentação que valide o espírito maçônico de Baden Powell, devemos analisar a similaridade entre o escotismo e a maçonaria.
Alguns pontos de contato entre ambas as instituições que podemos enumerar são as seguintes:
a) A promessa escoteira como uma iniciação do aspirante (profano) em iniciado.
b) Uso e reiteração do número 3. No escotismo existem três princípios e três virtudes, enquanto que na maçonaria se fala das três luzes e das três luzes menores. Os escoteiros basicamente têm três graus de adestramento (Noviço, Segunda e Primeira Classe), enquanto que na maçonaria existem os três graus simbólicos: aprendiz, companheiro e mestre.
c) Os escoteiros e os maçons apertam a mão de uma maneira especial e simbólica
d) É significativo o uso do termo “lobinhos” (como já dissemos) e toda uma mística inspirada no livro de conteúdo maçônico, igual que “Kim”.
e) A ajuda ao próximo é uma particularidade de ambas as instituições.
f) Se utiliza o termo “Irmão Escoteiro” ou “Irmão Maçom”, dando a entender a existência de uma Irmandade Mundial.
g) A cadeira da fraternidade (as mãos apertadas) existe nas duas organizações em alguns momentos transcendentes.
Para finalizar, disse Baden Powell em um Congresso de Escotistas celebrado em Paris em 1922: “O Movimento Escoteiro representa uma união mundial de socorro fraternal, uma associação universal de amizade que não tem fronteiras. Educados na compreensão e que as nações são irmãs, de que formam parte de uma grande família humana cujos membros devem ajudar-se e compreender-se mutuamente, os jovens cidadãos e cidadãs de todas as nações cessarão de olharem-se como rivais e não alimentarão mais que pensamentos de amizade e de estima mútuas”.
Não existe qualquer prova de que o Major-General Lorde Robert StephensonSmyth Baden-Powell tenha sido um maçom, seja da Obediência inglesa, seja da irlandesa, seja da escocesa.
É remotamente possível, mas improvável, que tenha sido iniciado em outra jurisdição. George Kendall na, “Maçonaria durante a Guerra Anglo-Boer, 1899-1902″ não faz qualquer menção a ele. Na obra de Paul Butterfield “Centenário: os primeiros cem anos da Maçonaria Inglesa no Transvaal” similarmente não existe também qualquer referência. Se Baden Powell tivesse sido um membro da Ordem, tal teria seguramente vindo a lume durante a guerra na África do Sul, no decorrer da qual a atividade maçônica está bem documentada”.
O criador do Movimento Escotista Baden-Powell, referenciei a existência de diversas Lojas Maçônicas que adotaram como sua designação o nome desse profano ilustre.
No entanto, em Ars Quatuor Coronatorum: Transactions of Quatuor Coronati Lodge Nº: 2076 se esclarece que Lord Baden Powell claramente que aprovou a Maçonaria, pois entregou à primeira Loja identificada com o seu nome (Nº: 488,Victoria) o Volume do Livro da Lei que nela ainda hoje é utilizado.
Segundo George W. Kerr “A Maçonaria e o Movimento Escotista”, existem por todo o Mundo Lojas maioritamente formadas por antigos e atuais escoteiros, agrupadas numa associação denominada Kindred Lodges Association, que promove reuniões bianuais.
Esta associação de Lojas de dupla filiação maçons /escoteiros compreende 28 lojas em Inglaterra, 1 na Escócia, 1 na Irlanda, 2 no País de Gales, 10 na Austrália, 1 na Nova Zelândia e 1 na Alemanha.
Existem seis Lojas maçônicas com o nome de Baden-Powell na Austrália. Destas, o sítio da n.º 488, de Victoria é referenciada no texto e citações a Loja Nº: 505, que publicou em 1982 o opúsculo intitulado A Maçonaria e o Movimento Escotista. A Loja n.º 222 atribui anualmente o prêmio Ted Whitworth, integrado no sistema de prêmios dos South Australian Rovers, uma organização escotista.
Exsitem Sítios de Lojas com o nome de Baden Powell na Irlanda, na Argentina e na África do Sul; ainda referenciada a Loja Baden Powell Nº: 381, na Nova Zelândia.
Tambem a Respeitável Loja Baden Powell, Nº: 185 da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, fundada em 4 de Novembro de 2004 e com sede no Oriente de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
No Brasil existem ainda mais duas Lojas com o nome Baden Powell, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo.
Esta velha idéia de cosmopolitismo é notadamente maçônica. Boucher afirmava que “A pátria do maçom é a Terra inteira e não só o lugar de onde nasceu ou se desenvolveu”
Fonte: http://www.obreirosdeiraja.com.br/qual-a-relacao-escotismo-e-a-maconaria/
janeiro 17, 2021
Relação do escotismo com a maçonaria - Rudyard Kipling - 2
Baden Powell conheceu Rudyard Kipling na África do Sul, em 1906. Dois anos mais tarde, quando Baden Powell escreveu sua obra “Escotismo para Rapazes” dedicou um bom espaço ao personagem de Kipling conhecido como “Kim”. Kimbal O’Hara era um jovem órfão que vivia na India e que era filho de um maçom inglês, segundo revela a própria obra de Kipling em seu primeiro capítulo.
Em 1914, quando Baden Powell tentava criar uma unidade para os irmãos menores dos escoteiros, decidiu utilizar o livro de kipling “Jungle Books” (O livro da selva) para modelar uma nova mística inspirada em Mowgli. Pediu autorização ao autor e diz Baden Powell que este “era um bom amigo do escotismo desde seus primórdios, autor da canção oficial dos escoteiros e pai de um escoteiro.
É interessante o nome eleito para estas crianças: “lobinhos”, sendo conhecido o nome que os maçons dão às crianças “adotadas” pela Irmandade.
Esta designação é muito antiga e revela que no antigo Egito os iniciados nos mistérios de Isis colocavam uma máscara com a efígie de um lobo dourado. Os iniciados de Isis recebiam o nome de “chacais” ou “lobos”.
Se lermos atentamente “O Livro das Terras Virgens”, não nos será difícil encontrar o paralelismo entre a ideologia maçônica e a “toca do conselho” com sua denominação de “Povo Livre” que dá a matilha de lobos, tendo em conta que o termo inglês “Free-mason” significa “construtor livre” e a primeira condição para todo maçom é que este seja “livre e de bons costumes”.
Maçonicamente, Kipling foi iniciado na loja “Hope and Perseverance” Nº 782 de Lahore, Punjab (India) e em seu retorno a Inglaterra trabalhou na “Mother Lodge Nº 3861″ de Londres.
Estas três pessoas, de notável influência em Baden Powell pertenciam a Ordem Maçônica. Em alguns o impulso na fundação do escotismo esteve dirigido por maçons.
Na França, o barão Pierre de Coubertin foi um dos principais gestores dos “Eclaireurs”, enquanto em nos EUA existiram dois grandes homens que colaboraram na criação dos “Boy Scouts of America”: Ernest Thompson Seton (Escoteiro Chefe Nacional) e Daniel Carver Beard (Comisionado Escoteiro Nacional), este último reconhecido franco-maçom.
Segundo William Hillcourt, dois presidentes norte-americanos colaboraram ativamente com a obra de Baden Powell. Um deles, Theodore Roosevelt, é citado no livro “Escotismo para Rapazes”.
Roosevelt foi nomeado vice presidente honorário dos “Boy Scouts of América” ao ser fundada a instituição. Em sua agitada vida maçônica, foi iniciado na Loja “Matinecock Nº 806″ de Oyster Bay (Nova York), sendo um porta-voz maçônico em todo o mundo.
O outro presidente que lutou pela causa escoteira foi William Taft, que se encontrou com o Escoteiro Chefe Mundial em 1912, prometendo-lhe total apoio na difusão da organização nos Estados Unidos. Taft foi iniciado em 1909 na cidade de Cincinnati (Ohio) e foi fotografado em várias oportunidades com o malhete maçônico que pertenceu a George Washington.
Fonte: http://www.obreirosdeiraja.com.br/qual-a-relacao-escotismo-e-a-maconaria/
janeiro 16, 2021
Relação do escotismo com a maçonaria. - 1
“Os escoteiros surgiram da maçonaria, porque Baden Powell eram maçon. Sonhou, segundo ele, fazer com harmonia a convivência entre os filhos de duques e filhos de empregados”. Por certo, “a Igreja antes de apoderar-se do escotismo se opôs a ele duramente”.
“No século XX, os maçons apoiaram importantes organizações esportivas, pacifistas ou direcionadas a internacionalizar os países e o mundo inteiro sob a bandeira da paz. Não era uma globalização desagregadora e destrutiva da pessoa humana destinada aos indivíduos e as sociedades por trás de valores éticos e humanistas.
O maçom suíço Henry Dunant, criou a Cruz Vermelha Internacional (…), Robert Baden Powell fundou o Movimento Escoteiro, visionário e pioneiro, tal como outro maçom, Pierre de Coubertin refundo os Jogos Olímpicos.
Se tantos investigadores citam a Baden Powell, como franco-maçom, por que no Movimento Escoteiro ocultam esse importante dado? Dezenas de lojas maçônicas no mundo levam o nome “Baden-Powell’.
O Duque de Connaught
Dentro da família real britânica, o duque de Connaught foi quem mais influenciou na personalidade do fundador do escotismo. Este príncipe era o terceiro filho da Rainha Victória (Príncipe Arthur) e conheceu Baden Powell em 1883 na Índia, onde praticaram juntos a caça ao javali com lança. Poucos anos mais tarde, Baden Powell, dedicaria seu “Pigsticking or hoghunting” ao duque, o “primeiro príncipe de sangue real que havia recebido uma primeira lança”. Em 1906, o duque de Connaught era inspetor Geral do Exército inglês e neste posto nomeou Baden Powell como Inspetor Geral da Cavalaria na África do Sul.
A amizade de ambos aumentou depois da criação do Movimento Escoteiro, Baden Powell nomeia em 1913 o duque como Presidente da Associação Escoteira da Grã-Bretanha. É conhecida a fotografia destes velhos amigos dando início ao terceiro Jamboree Escoteiro Mundial, em Arrowe Park (1929).
A amizade de Baden Powell ao duque foi tal, que colocou o nome de seu primeiro filho Arthur Robert Peter (Arthur pelo duque, Robert pelo seu pai e Peter pelo personagem infantil “Peter Pan”).
Supõem que foi o duque de Connaught quem iniciou Baden Powell nos mistérios da Irmandade maçônica, já que ele era Grão Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra. Havia sido iniciado em 1874 na Loja “Príncipe de Gales” nº 259 e em 1886 se converteu no Grão Mestre provincial de Sussez.
É muito significativo que a mesma pessoa foi Presidente dos escoteiros da Inglaterra e ao mesmo tempo Grão Mestre dos Maçons desse país.
Os reis Ingleses
Um dos principais impulsores do escotismo foi o Rei da Inglaterra, Eduardo VII. Ele havia sido iniciado na Maçonaria de Estolcomo pelo Rei da Suécia, Carlos XV, em 1868. Na Inglaterra, atuou como Venerável na Loja “Príncipe de Gales” nº 259, onde iniciou a seu irmão, o duque de Connaught.
O Rei Jorge VI por sua parte, foi iniciado maçonicamente em dezembro de 1919 dentro de uma loja de oficiais da marinha. Após quatro anos de sua iniciação, ocupou o cargo de Venerável Mestre.
Em 25 de abril de 1925 o duque de Connaught o designa “Grão Primeiro Vigilante” da Loja Unida da Inglaterra. Fruto da estreita relação de Baden Powell com este monarca, foi a condecoração de Baden Powell com a Ordem do Mérito de 1937.
Fonte: http://www.obreirosdeiraja.com.br/qual-a-relacao-escotismo-e-a-maconaria/
janeiro 15, 2021
Fundamentos da maçonaria - 4
Três princípios presidiam à afiliação dos participantes:
• a exigência - ainda que não se concretizasse - de uma sociedade onde a autoridade dos argumentos prevalecesse sobre a hierarquia social (embora não anulasse as autoridades presentes);
• o debate amplo sobre domínios e dominações, dominantes e dominados, notadamente obras literárias e filosóficas, nunca antes acessíveis;
• a consciência de pertença a um território mais amplo, a própria "sociedade civil", ainda que a sociabilidade da Loja tenha natureza de "círculo fechado", mas socialmente homogênea.
A maçonaria moderna, que apresenta déficit de textos precisos relacionados às origens, surgiu antes do Reino Unido; em 1707 houve o tratado da união entre Escócia e Inglaterra; o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda nasceu em 1808. A última quadra do século XX viu emergir, com certa força e vigor, a pesquisa sobre o fato e o trato maçônicos, o que vem trazendo luz sobre seus parâmetros sociológicos e dados constitutivos.
Hoje, com o concurso de investigadores acadêmicos, nem sempre maçons, mas atores fiéis aos fatos históricos e sociológicos, admite-se que a Ordem Maçônica atingiu o estágio atual ao evoluir a partir de três transições principais, ditadas pela vontade do GADU, a saber:
a) da situação "Operativa", acostada nas Associações de artífices e profissionais da construção e do talho da pedra, para uma natureza mais "Especulativa", de forma lenta e gradual, em vários séculos, capaz de avaliar a conjuntura da sociedade e delinear seus rumos ideológicos;
b) a criação da Grande Loja de Londres - a "Premier" - que foi acompanhada por profundas mudanças de simbolismos, rituais, cargos e encargos, e mais simultânea e profundamente, ainda, no "êthos" de cada indivíduo, robustecendo o sentimento de pertença em relação ao caráter e ao protagonismo, individual ou coletivo, a cumprir, bem como o "éthos" da instituição, que reforçou ontológica e antropologicamente a atuação da Ordem no contexto da Família, da Pátria, da Sociedade e da Humanidade, tecendo, assim, em pleno Humanismo e Iluminismo, do século das Luzes (sec. XVIII), rumos institucionais e filosóficos;
c) após algumas rebeliões e rompimentos a terceira transição ocorreu sob forte reconciliação entre contendores radicais, em 1813, e a criação da Loja-Mãe Unida da Inglaterra, consolidando, afinal, caminho iniciático, litúrgico e simbólico.
d) Cumpre assinalar, afinal, sobre as origens da Ordem, em que pese o cenário multifacetado e, ainda, pouco preciso dos textos históricos, que os estudos são sempre enaltecedores e repletos de dignidade humana, jamais tangidos por fundamentalismo, sentimentos ou intenções menores, ou, que signifique menoscabo em relação à Criação, à Criatura e ao seu Criador.
janeiro 14, 2021
Fundamentos da maçonaria - 3
Modernidade
Vale destacar que a simples transição, geralmente divulgada, da chamada Maçonaria Operativa, via "pedreiros-livres", para a Maçonaria Especulativa, nunca conseguiu explicar de forma justa e perfeita o porquê da Ordem Maçônica ser linguagem universal, regular, prazerosa, emblemática, planetariamente bem resolvida e assimilada, repositório imemorial dos mistérios e da Tradição.
As Lojas dos séculos XVII e XVIII participaram da gênese de uma "esfera pública burguesa" como contrapartida da perda gradual de posição dominante, tanto das Cortes quanto da Igreja. Poucos, muito poucos documentos existentes sobre a Inglaterra do século XVII não permitem representar precisamente a organização da profissão do maçom; havia, sim, certa heterogeneidade de práticas diferentes.
Em 1717/1720, situado caracteristicamente na Inglaterra, surge um grupo de pertença maçônica, de sociabilidade, com quatro elementos típicos principais, a saber:reivindicação da religião natural como base espiritual;inserção do grupo em contexto tradicional, vinculado ao trabalho do artesão e construtor civil;prática de Rito elaborado; e cooptação dos membros via obrigação de sigilo, principalmente quanto às reuniões.
Entre 1670 e 1730, nos clubes, cafés, salões, academias científicas, sociedades de intelectuais e, nas Lojas, aristocratas e burgueses encontravam-se para "construir juntos" um uso público do seu entendimento convergente. Esses espaços propiciavam a realização da aspiração "do debate permanente entre pessoas privadas".
janeiro 13, 2021
Fundamentos da maçonaria - 2
A Loja
William Shaw, nomeado mestre-de-obras do rei da Escócia, em 1553, controlava a contratação de pedreiros e construtores. Em 1598, quatro anos antes de morrer (1602), codificou as regras de criação de lojas corporativas (a primeira carta de St. Clair; para maçons). Após sua morte declinou e "morreu", também, a função de mestre-de-obras-do-rei.
As lojas, maciçamente voltadas para a recepção de Aprendizes e aumento de salários (para Companheiros), passaram a evoluir autonomamente. O uso do termo "maçom" consolida-se por volta de 1610, associado ao modo secreto de identificação que comprovava a qualificação profissional do obreiro.
Por volta de 1630 começa a crescer bem o número de "aceitos", geralmente vindos das classes burguesas ou nobres, em lojas, oriundos de fora do "métier" corporativo dos talhadores de pedra.
A presença desses "aceitos" em loja só pode ser explicada por hipóteses, quais sejam:
• interesse pela tradição, supostamente preservada pelos maçons;
• busca de espaço de convívio ou sociabilidade;
• ligação profissional com a corporação de construtores; ou
• iniciativa de maçons para atrair patrocínio de homens influentes.
Nas origens, tal como hoje, os "aceitos" dotados de poder, influência e ou autoridade não freqüentavam as lojas; aqueles dentre eles que se permitiam freqüentar, dominavam a "vida" da loja.
Isaac Newton (1642-1727), astrônomo, físico, filósofo e abade inglês, considerou o Noaquismo a religião primitiva dos hebreus, e, assim o resumiu: "Amar ao Senhor Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o espírito, e ao próximo como a si mesmo".