março 19, 2021

A BENÇÂO SACERDOTAL


 


A Bênção Sacerdotal, é formada por três pequenas frases que devem ser ditas pelos pais a seus filhos e pelo rabino à sua congregação:...


"O Eterno te abençoe e te guarde"

Ou seja, que a sua vida seja uma vida abençoada e que você esteja protegido, livre 
de acidentes e tragédias.
A Torah começa com a letra Bet e isto significa, conseqüentemente, que toda a
criação é abençoada - Bet é a inicial de b’rakhah ("bênção").

"Faça resplandecer o Eterno o Seu rosto sobre ti e te agracie".

Ter o rosto de D-us resplandecendo é ter o conhecimento e o entendimento
necessários para acessarmos as dimensões superiores e gerar Luz abundante
para toda a humanidade.
Mas não basta ter graça, é preciso conhecer a Lei.
É importante nutrir o amor ao Eterno, mas igualmente saudável desenvolver o temor a Ele.
O amor ao Eterno nos aproxima Dele e o temor nos afasta da má inclinação.

"Tenha o Eterno misericórdia de ti e ponha em ti a paz",

Uma das formas de D´us ter misericórdia de nós é nos capacitar a compreender a
Unidade e vivificar o amor.
Shalom, a última palavra desta sentença, é muito conhecida por todos como "paz"
em hebraico.
Shalom, contudo, possui um sentido muito mais abrangente, podendo significar tanto 
"estar completo" como "estar sem dívidas".
Sendo assim, entrar numa dimensão de Shalom ou descobrir Shalom em si é algo
associado a um estado de plenitude que só é possível quando estamos em verdadeira 
comunhão com o Eterno.

As três sentenças da Bênção Sacerdotal iniciam com a letra Yud, o que nos
reporta ao Sopro de Elohyim (Nome de D’us) Yud-Yud-Yud, que evoca esta
energia de bênção, elevando os aspectos negativos de nossa natureza para que
estejamos aptos a receber adequadamente a Luz do Mundo Infinito.


Fonte: Academia de Cabala

CÂMARA DAS REFLEXÕES x SALA ESCURA



Em nenhum dos rituais do século 18 publicados na Grã-Bretanha e na Alemanha - alguns considerados espúrios, porém todos autênticos -, se encontra o termo "CÂMARA DAS REFLEXÕES". 

São empregados em alguns rituais os termos "sala escura" (dark room), "sala contígua à loja", e também "sala onde o candidato fazia suas reflexões". Mas são raros os documentos em que eles aparecem; e nem poderia ser diferente, visto que as lojas maçônicas da época, tento na Inglaterra, como na Alemanha, funcionavam em alehouses (cervejarias), inns (pousadas) e public houses (tavernas).

Antes da cerimônia de feitura (making), os rituais dizem também que o candidato era "entrevistado" antes de ser vendado e conduzido ao interior da sala da loja (lodge room) para ser feito maçom (to be made a fremason), sem maiores particulares. Nada de câmaras, templos, esqueletos, ampulhetas, VITRIOL, foices, punhais, sala dos passos perdidos, igrejices, e outras coisas como tais.

março 18, 2021

QUAL É A MISSÃO DA MAÇONARIA ?



Vamos imaginar que uma bela manhã a Policia Militar decidisse assumir a seguinte posição:

Os soldados deveriam dirigir-se aos seus respectivos quarteis onde passariam a polir suas botas, limpar suas armas, fazer a faxina, exercitar-se, fazer ordem unida, estudar a constituição e as leis penais, preparar trabalhos escritos que seriam lidos diante da tropa reunida no pátio do quartel. Ah, e o rancho. Todos os soldados e oficiais passariam a ter o rancho em conjunto.

Vez por outra, um soldado ou oficial seria homenageado com uma medalha, por exemplo, a melhor faxina das latrinas, ou a melhor manobra de ordem unida do mês. Eventualmente, a população seria convidada para ir ao quartel assistir exercícios de ordem unida.

Ao final do dia, o soldado ou oficial retornaria à sua casa para retornar ao quartel na manhã seguinte e repetir a rotina diariamente, por anos a fio, sem sair às ruas, naturalmente.

Pois é. Isso me parece familiar na vetusta instituição conhecida como Maçonaria.

Mais ou menos como acontece nas Forças Armadas em geral. Muito quartel, muito salamaleque, muitas manobras, medalhas e só… Ah! E belas paradas organizadas em Sete de Setembro, garbosos oficiais decorados com dezenas de medalhas brilhantes e coloridas, espadas, continências, marchas hieráticas…

As tropas da Maçonaria, porém,  perderam o gosto pela luta, perderam o gosto pelas ruas, perderam o gosto pela política. Limitam-se a polir seus compassos e esquadros, lustrar os malhetes, fazer seus salamaleques, comer o rancho e voltar para casa.

Perdemos a noção de missão. As forças armadas têm a missão de proteger o país contra o inimigo externo (vez por outra esquecem disso e atacam o próprio povo, mas isso é exceção à regra), já a Polícia Militar tem a missão de fazer a proteção interna da população, preventivamente e fazer cumprir mandados do judiciário.

O treinamento em quarteis, em ambos os casos é a preparação para ter condições de cumprir suas missões.

E a Maçonaria? Qual a missão da Maçonaria? 

março 17, 2021

A ORIGEM DOS CONFLITOS ENTRE A IGREJA CATÓLICA E A MAÇONARIA



        A Maçonaria nasceu no seio da Igreja Católica.  Os pedreiros, maçons ooperativos, homens simples, ignorantes e rudes passavam longo tempo construindo catedrais e mosteiros. e recebiam, principalmente dos dominicanos, com quem viviam em estreito relacionamento, instrução e evangelização.

        Além de ler e escrever, aprendiam a dar graças, a caridade e os princípios morais do cristianismo. Em alguns ritos, a prece na abertura dos trabalhos e o tronco da viuva é resultado desta convivência. Como então começaram os conflitos?
        A Maçonaria como instituição associativa deu os seus primeiros passos em 1356, quando um grupo de pedreiros se dirigiu ao prefeito de Londres, e solicitou o registro da Associação de Pedreiros Livres.
        Oficialmente registada e devidamente autorizada, os seus membros passaram a ter certos direitos e vantagens, tais como: Trânsito Livre, naquela época não se tinha a liberdade de viajar; Liberdade de reunião, naquele tempo era proibido, devido ao receio de conspirações e tramas contra os poderes constituídos; e a Isenção de impostos que obviamente agrada a qualquer um.
        Pouco tempo depois, em 1455, Jonhann Gutemberg inventa a impressora com simbolos móveis, e é publicada a primeira Bíblia em latim. Assim, o evangelho passa a chegar mais facilmente a todas as camadas da população.
        Quem lê, pensa mais e sabe mais. A história começava a mudar.
        Em 1509 subiu ao trono da Inglaterra o rei Henrique VIII que, logo de seguida, se casa com Catarina de Aragão. Porém, mais tarde, apaixonado por Ana Bolena, contraria-se ao não obter do Papa o divórcio para casar com a sua amante. Após insistentes tentativas, revolta-se e simplesmente não reconhece a autoridade do Papa, fundando uma nova religião, a Anglicana.
        Constitui-se como único protetor e chefe supremo da Igreja e do clero de Inglaterra, acaba com o celibato dos padres e confisca os bens da Igreja. Henrique VIII é excomungado, mas não se preocupa minimamente.
        Com sua morte em 1547, o trono foi ocupado por vários reis e rainhas até á chegada, em 1558, de Elizabete I que, como Rainha da Inglaterra, solidifica a Igreja Anglicana, como está, até aos dias de hoje. Durante o seu governo, a Inglaterra torna-se uma potência mundial e, embora não fosse um súdito católico, por tudo que ela fez contra o catolicismo em geral, o Papa Pio V excomungou-a em 25 de fevereiro de 1570.
        Até aqui, a Maçonaria continuava operativa. Não incomodava e nem era incomodada.
        Em 1600, um fato aparentemente sem importância iria mudar os rumos da Maçonaria. É aceite o primeiro maçom especulativo, de que se tem noticia, Lord Jonh Boswel, um agricultor (plantava batatas). Foi o primeiro a ver vantagens em pertencer á Associação dos Pedreiros Livres.
        Em 1646 é aceite outro especulativo, Elias Ashmole. A importância deste facto é que Ashmole era um intelectual, alquimista e rosacruz. Alguns autores atribuem-lhe a confecção dos Rituais do 1°, 2° e 3°grau, graças aos seus conhecimentos de Rosacruz.
        As lojas proliferavam. Eram mistas ou só de especulativos.
        Em 24 de junho de 1717 é fundada a Grande Loja de Londres e a partir daí a Maçonaria começou a expandir-se e a ser exportada para países vizinhos: Holanda em 1731; França e Florença em 1732; Milão e Genebra em 1736 e Alemanha em 1737.
        Esta estranha sociedade secreta, que guarda segredo absoluto de tudo o que faz, constituída de nobres e aristocratas, começou a inquietar os poderes dominantes de cada país. O medo das tramas e subversões para derrubar o poder foi mais forte, e começaram as proibições.
        Sem saber o que acontecia nas reuniões, sempre secretas, criou-se um alvoroço, e muitos governantes pediam providências ou soluções ao Papa. As alegações eram de que a sociedade admitia pessoas de todas as religiões; que era exigido aos seus membros segredo absoluto, sob severas penas, e que prestava obediência a um poder central de Londres. O que fazer?
        Com o Papa Clemente XII doente, constantemente acamado, totalmente cego há 6 anos, rodeado de pessoas que lhe filtravam as informações e ainda sob a pressão dos governantes que exigiam providências e, também, dos inquisidores que exerciam a sua influência, o Papa assinou em 28 de abril de 1738 a Bula In Eminenti, selando assim o destino dos maçons católicos em especial, e da maçonaria em geral.
        Esta Bula excomungava todos os maçons e afirmava que era bom exterminar essas reuniões clandestinas, pois, poderiam actuar contra o governo.
Bem, com a divulgação e publicação da Bula nos países católicos, foram-se desencadeando as proibições. Em França, o parlamento não a aprovou e por isso não foi promulgada. Sendo assim, em França, oficialmente, a Bula não entrou em vigor.
        Nos Estados Pontifícios (Itália desunificada), cuja constituição administrativa era católica, todo o delito eclesiástico era castigado como delito político, e vice-versa. Infringir a religião era infringir a lei. Deu-se então uma verdadeira caçada á maçonaria e aos seus membros.
        A inquisição, encarregada de executar as ordens papais torturou, matou e queimou inúmeros maçons e, logicamente, pessoas inocentes que eram confundidas com maçons.
        Em 1800 foi eleito Pio VII, e durante o seu papado, surge Napoleão Bonaparte. Entre outros feitos, provocou a fuga da coroa portuguesa para o Brasil em 1808 e conquistou Roma, proclamando o fim do poder temporal do Papa mantendo-o preso no castelo de Fontainebleau.
Pio VII só recuperou parte de suas possessões, com a queda de Napoleão em 1815.
        Nesta época, porém, o mundo já não era mais o mesmo. Os ideais de libertação afloravam e iniciaram-se diversos movimentos pelo mundo, praticamente todos liderados por maçons, que conseguem a independência dos seus países. Estados Unidos, 1783; França, 1789; Chile, 1812; Colômbia, 1821;Peru, Argentina e Brasil, 1822.
        A maçonaria deixou então de ser simplesmente inconveniente e passou a ter mais ação, concreta e objetiva, e com isso recebia condenações mais veementes da Igreja. A maçonaria até aqui havia sido sempre condenada e perseguida por terceiros motivos. Até esse momento a Igreja Católica nunca tinha sido atingida diretamente pela influência maçônica.
        O fato que realmente condenou a maçonaria pela Igreja Católica aconteceu no processo da reunificação da Itália. O trauma desse episódio não é esquecido até hoje por alguns setores da Igreja.
        A Itália, nesta época, era uma "Colcha de Retalhos", constituída por vários estados entre os quais os Estados Pontifícios, que correspondiam a aproximadamente 13,6% do total da Itália, ou seja, eram 41.000 Km², que pertenciam ao clero e localizavam-se na região central.
        A população dos Estados Pontifícios não tinha acesso a nenhum cargo público, que era explorado pelo clero. Todos os funcionários públicos usavam o hábito.O inconformismo e os movimentos de libertação começam em 1767, sendo os jesuítas expulsos de Nápoles.
        Em 1797 é fundada a Carbonária, seita de caráter político independente da maçonaria, que tinha como objetivo principal a Unificação da Itália.
Pio VII em 1821, lança a Bula Ecclesiam A Jesu Christo condenando a atividade dos carbonários. A Carbonária tornou-se perigosa e prejudicial à maçonaria pois era confundida com esta. Os Carbonários tinham os seus aprendizes, mestres, grão-mestres, oradores, secretários, sinais, toques, palavras, juramentos e, é claro, segredos.
        Os principais líderes Carbonários: Cavour, Mazzini e Garibaldi eram maçons, por isso, a Carbonária era muito confundida com a maçonaria, porém, diferenciavam-se pela origem, finalidade e actividades. Os carbonários matavam se fosse preciso. Nos Estados Pontifícios explodiram grandes desordens. A insatisfação contra o clero, que não permitiam que os leigos ocupassem cargos administrativos, era grande.
        Em 1848 o Papa Pio IX é obrigado a refugiar-se em Nápoles, devido á revolução, e lança após alguns meses a encíclica Quibus Quantisque, responsabilizando a Maçonaria pela usurpação dos Estados Pontifícios.
        Em 1849 é proclamada por uma Assembléia a República em Roma. Nesse momento, Pio IX lançou cerca de 226 condenações contra a maçonaria. Ele e o seu sucessor, Leão XIII, lançaram cerca de 600 documentos de condenações.
        Em 14 de maio de 1861, Vítorio Emmanuele é proclamado Rei da Itália Unificada. Como se vê, a Maçonaria estava condenada. Motivo? A Unificação da Itália... Ideal Carbonário.
        Em 27 de maio de 1917 é promulgado por Bento XV, o primeiro Código de Direito Canônico, também chamado de Pio Beneditino onde se refere a Maçonaria da seguinte forma, no seu Cânon 2335:
        " Os que dão o seu próprio nome à seita maçônica ou a outras associações do mesmo gênero, que maquinam contra a Igreja ou contra os legítimos poderes civis, incorrem Ipso Facto, na excomunhão simplificter reservada à Sé Apostólica."

        E mais, recomendava noutros Cânones o seguinte:
        "Que as católicas não se casassem com maçons; que seriam privados de sepultura eclesiástica; privados da missa de exequias; não seriam admitidos em associações de fiéis; não poderiam ser padrinhos de casamento; não fariam a confirmação do baptismo (crisma); não teriam direito ao patronato, etc."

Os Sacramentos proibidos são: Baptismo, Eucaristia, Crisma, Penitência (confissão), Matrimónio, Ordenação Sacerdotal e a Unção dos Enfermos.
        Para atender os anseios dos irmãos católicos, a Maçonaria criou o Ritual de adoção de Lowtons, de apadrinhamento, Ritual de Pompas Fúnebres e o Ritual de confirmação de casamento.
        Em 11 de fevereiro de 1929 foi criado o Estado do Vaticano pela assinatura do Tratado de Latrão, onde o poder Papal ficava restrito ao Vaticano com 44.000 m2 (anteriormente tinha 41.000 km2) e Pio XI reconhecia a posse política de Roma e dos Estados Pontifícios e afirmava a sua permanente neutralidade política e diplomática,etc.
        Com o Tratado de Latrão assinado, encerra-se o processo da Unificação da Itália. O ideal Carbonário fora conseguido e a Carbonária desaparece logo após a Unificação da Itália.
        Enfim, ficou o estigma da condenação.
        Em 27 de novembro de 1983, já sob a autoridade do Papa João Paulo II, foi publicado um novo Código de Direito Canônico, que entrou imediatamente em vigor, reduzindo para 1752 os 2414 Cânons do antigo código.
        O Código mais importante, referente á Franco-Maçonaria, é o 1374: "Aquele que se afilia a uma Associação que conspira contra a Igreja, deve ser punido com justa penalidade; e aqueles que promovem e dirigem estes tipos de Associações, entretanto, devem ser punidos com interdição". Com isto, a maçonaria está legalmente e literalmente livre do estigma.
        Entretanto, no mesmo dia, foi publicado uma Nota no jornal oficial do Vaticano, a Declaração da Congregação para a Doutrina da Fé, que dizia:
        "Permanece imutável o juízo negativo da Igreja perante as Associações Maçônicas, porque os seus princípios sempre foram considerados inconciliáveis com a Doutrina da Igreja, e por isso, a inscrição continua proibida. Os fiéis que pertencem às Associações Maçônicas estão em estado de PECADO GRAVE e não podem receber a SANTA COMUNHÃO. 
Não compete às autoridades eclesiásticas locais, pronunciarem-se sobre a natureza das Associações Maçônicas com um juízo que implica na revogação do que é estabelecida".

        A publicação da Declaração foi mais uma acomodação política aos minoritários insatisfeitos, e pode-se dizer a contragosto do Papa. Afinal, ela afrontava uma decisão já tomada e aprovada, logicamente pela maioria de toda a Congregação reunida com a finalidade específica de renovação do Código.
        Enfim, com a publicação no novo Código do Direito Canônico, e também da declaração da Congregação para a Doutrina da Fé, o que mudou na relação entre a Maçonaria e a Igreja Católica?
        Mudou muito pouco em relação ao que se esperava, mas esse "muito pouco" é alguma coisa para quem não tinha nada. É uma esperança. Paciência e esperança, essas são as palavras.
        A pacificação total virá com certeza, mas não se pode ter pressa. Já foi um enorme passo a publicação do novo Código de Direito Canônico. Na medida em que, paulatinamente, as luzes se forem acendendo no entendimento de cada autoridade eclesiástica certamente novos horizontes surgirão.
        Vimos, pela própria aprovação do Código do Direito Canônico, que a maioria do clero quer a pacificação, senão ele jamais seria aprovado, e é isto que deve acalentar as esperanças dos católicos, e até lhes dar confiança diante das vicissitudes.
        Se o progresso é lento para a pacificação total, por outro lado, não há nada que justifique um retrocesso no futuro.
FÉ E VAMOS VER, MEUS IRMÃOS, A PAZ TOTAL VIRÁ.


Texto, de autor desconhecido, adaptado e complementado para publicação

http://a-partir-pedra.blogspot.com.br/2008/06/origem-dos-conflitos-entre-igreja.html

março 16, 2021

COMO OS FRANCESES CRIARAM A GARRAFA DE 750 ML DE VINHO


As garrafas de vinho são geralmente de 750ml (75cl) e não de um litro (1.000ml), mas de onde vem essa especificação?

A capacidade de uma garrafa de vinho padronizou-se no século XIX e surgiram as explicações mais adversas para este fato:

- A capacidade pulmonar dos sopradores de vidro;

- Consumo médio em uma refeição;

- A melhor capacidade de armazenamento de vinho;

- Facilidade no transporte

Bem, não é nada disso. 

Na verdade, é simplesmente uma organização prática com uma base histórica: na época, os principais clientes dos produtores de vinho franceses eram os britânicos. A unidade de volume para os britânicos era o "galão imperial" equivalente a 4,54609 litros. Para simplificar as contas de conversão, eles transportaram o Vinho Bordeaux em barris de 225 litros, que tem exatamente 50 galões, o que corresponde a 300 garrafas de 750ml. (75 cl). Como o cálculo era mais fácil, eles adotaram um barril = 50 galões = 300 garrafas.

Desta forma, um galão correspondia a 6 garrafas.

Na realidade, é por isso que até hoje as caixas de vinho costumam ter 6 garrafas (um galão) ou 12 garrafas (dois galões).

Viu só, Vinho também é cultura !Como os franceses criaram a garrafa de 750 ml de vinho.

As garrafas de vinho são geralmente de 750ml (75cl) e não de um litro (1.000ml), mas de onde vem essa especificação?

A capacidade de uma garrafa de vinho padronizou-se no século XIX e surgiram as explicações mais adversas para este fato:

- A capacidade pulmonar dos sopradores de vidro;

- Consumo médio em uma refeição;

- A melhor capacidade de armazenamento de vinho;

- Facilidade no transporte

Bem, não é nada disso. 

Na verdade, é simplesmente uma organização prática com uma base histórica: na época, os principais clientes dos produtores de vinho franceses eram os britânicos. A unidade de volume para os britânicos era o "galão imperial" equivalente a 4,54609 litros. Para simplificar as contas de conversão, eles transportaram o Vinho Bordeaux em barris de 225 litros, que tem exatamente 50 galões, o que corresponde a 300 garrafas de 750ml. (75 cl). Como o cálculo era mais fácil, eles adotaram um barril = 50 galões = 300 garrafas.

Desta forma, um galão correspondia a 6 garrafas.

Na realidade, é por isso que até hoje as caixas de vinho costumam ter 6 garrafas (um galão) ou 12 garrafas (dois galões).

Viu só, Vinho também é cultura !

março 15, 2021

ALQUIMIA - COMO DISSOLVER A MEMBRANA DA INÉRCIA MENTAL



        Para os alquimistas, a inércia não apenas parecia permear o mundo externo, tendendo a manter as coisas em seus respectivos lugares separados, como também permeava o mundo interior do pensamento e da percepção, tendendo a fazê-los aceitar como fato objetivo o que podia ser incessantemente repetido.
        De fato, Isaac Newton, ele mesmo um alquimista, descobriu o princípio universal da inércia, que o levou a formular as leis mecânicas objetivas do movimento.
        Para conseguir fazer a ruptura, para vencer a inércia mental, é necessária uma nova maneira de pensar.
        Com uma nova maneira de pensar, aparecerão novas maneiras de avaliar o que se pensa. E com essas novas ferramentas de avaliação, emergirão novas maneiras de sentir.
Ora, por "sensação" não estou me referindo ao sentido do tato; eu me refiro àquilo de que falava Carl Jung.
        Sensação significa passar por uma ocorrência comprovada e duradoura, tornando-se ciente de uma experiência "aqui dentro" ao longo do tempo, mas não consciente do tempo que a sensação dura — tornando-se consciente, ao longo de um certo período de tempo, de um tipo ou qualidade específicos de estado físico, mental ou emocional.
        A qualidade duradoura de uma sensação é extremamente importante para aquilo que se segue.
        Com o surgimento de uma nova maneira de sentir os seus próprios pensamentos, você começará a perceber o mundo "lá fora" com novos olhos: de maneira criativa, informativa, renovada, como uma criança. Com o surgimento de novas sensações iluminadas, você começará a ter intuições mais profundas.
        Essas intuições surgem como idéias, conhecimentos, previsões do futuro ou reavaliações do passado.
        Elas aparecem como visões.E cada novo pensamento institui um ciclo. O ciclo se move através de fases, como as do sol e da lua, do pensamento para o sentimento para a sensação para a intuição, o que reinicia o ciclo. A continuação do ciclo forma uma energia nervosa vibratória que se repete fisicamente no corpo.
        Sem algo para rompê-lo, ele forma uma memória que poderia ser reacessada como alguém que vai até um barril de chope para reencher a caneca. Dessa maneira cíclica, todas as lembranças se formam, todas as impressões se estabilizam como "fatos", todas as opiniões a respeito do mundo e a respeito de você mesmo neste mundo se formam.
        Quando o ciclo se rompe, quando o hábito que nele nos vicia se dissolve, um novo ciclo começa. Repare que um ciclo completo tem o que é preciso para se tornar parte da realidade: ele tem inércia, tem resistência, e, se for alimentado com ciclos energéticos que estejam em fase com ele, crescerá e viverá.
        Se ele crescer e viver sem ser reprimido, ele se tornará um arquétipo e possuirá o usuário de maneira tão certa quanto qualquer demônio possuía um filósofo medieval firmemente determinado a obter acesso aos segredos de Dus.
        Um tal segredo era continuamente revelado aos antigos alquimistas e ele os possuía.
        Ele lhes aparecia em sonhos ou surgia em seus pensamentos quando eles macaqueavam com a matéria em seus laboratórios.
        Eles recebiam uma insinuação de que aquilo que acontecia aqui na terra (o mundo inferior) estava ligado com aquilo que acontecia nos céus (o mundo superior), e que aquilo que acontecia no mundo interior da psique transforma o mundo exterior das estrelas, das pessoas, dos lugares e das coisas.
        Eles viram como a informação podia se transformar em matéria.
        E eles viram o inverso.
        Eles tiveram acesso ao princípio de vida-morte.
        Eles atingiram o vazio e dissolveram a membrana da inércia.

Do livro: Conexão entre Mente e Matéria de Dr. Fred Alan Wolf

março 14, 2021

A MAÇONARIA TORNA AINDA MELHORES OS HOMENS BONS



 Contam que um maçom  sempre usava o seu anel maçônico e alfinete de lapela quando em público. Em uma ocasião, tendo ficado momentaneamente sem carro,  foi de sua casa para o trabalho de onibos.  Quando ele se sentou, descobriu que o motorista lhe tinha dado uma moeda de R$ 0.50 a mais de troco.

Ele então pensou: " é melhor dar a moeda de volta. Seria errado mantê-lo." Em seguida  pensou: " Que bobagem, é apenas uma moeda; qque importância tem essa pequena quantia e de qualquer maneira, a a empresa recebe muito dinheiro; eles nunca vão perder .

Quando  chegou ao seu destino, ele parou  na porta,  entregou a moeda ao motorista e disse: " olhe, você me deu a mais."

O motorista  com um sorriso respondeu: " reparei no teu anel maçônico e no alfinete de lapela. Tenho pensado em pedir a um maçom como ser um. Eu só queria ver o que você faria se eu te desse a mais. Voce passou no teste. Podes dizer-me como se tornar um maçom?

Quando o maçom saiu do onibus, fez uma oração silenciosa, " Oh Deus, Grande Arquiteto do Universo, quase te vendi e aos meus amados irmãos  por uma moeda de R$ 0,50."

As nossas ações são o único credo maçônico que alguns vão ver. Este é um exemplo quase assustador de como as pessoas nos vêem como maçons e podem nos colocar em teste mesmo sem que nós percebemos ! Seja sempre diligente, seja no teatro, no restaurante, na mercearia, na estação  ou apenas no trânsito.

Lembre-ee, quer seja um alfinete de lapela, um anel, ou um emblema no carro, você traz o nome da nossa grande fraternidade sobre seus ombros, sempre que te chamam de Maçom. nunca se sabe quem pode estar vendo.

Bons homens procuram a maçonaria; a maçonaria os torna melhores.

março 13, 2021

O QUE VOCÊ SABE SOBRE O ''JUDEU" LOUIS ARMSTRONG?


    
    

        Um menino negro nasceu, neto de escravos, em um bairro pobre de Nova Orleans conhecido como o "Back of Town".Seu pai abandonou a família quando o pequeno ainda era uma criança. Sua mãe se tornou uma prostituta e o menino e sua irmã tiveram que viver com a sua avó. Cedo na vida ele provou ter talento para a música, tentando a sorte cantando nas ruas de Nova Orleans. Seus primeiros ganhos foram as moedas jogadas para ele.

        A família judia Karnofsky, que havia imigrado da Lituânia para os EUA teve pena do menino de 7 anos de idade, e trouxe-o para sua casa. Inicialmente ele fazia pequenos trabalhos da casa, em troca lhe forneciam, uma cama, comida e abrigo e ainda incluiam-o em seus jantares de Shabbat. Neste lar judaico ele permaneceu e, pela primeira vez em sua vida, foi tratado com gentileza e ternura.

        Quando ia para a cama, a Sra. Karnovsky costumava cantar-lhe canções de ninar russas. Com o tempo, esse menino tornou-se o filho "adotivo" da família.Certo dia, enquanto ajudava o Sr. Karnofsky com seu cavalo e carroça na entrega de carvão, passaram por uma loja e o rapaz apontou para um velho trompete na vitrine. Passado alguns dias, o Sr. Karnofsky, entrou e saiu com o instrumento, dando-lhe de presente. Mais tarde, ele aprendeu a cantar e tocar várias canções russas e judaicas.

        Já um músico profissional e compositor, usou estas melodias judaicas em composições, tais como "St. James Infermary" e "Go Down Moses".O menino negro cresceu e escreveu um livro sobre esta família judaica que o havia adotado em 1907.

        Quem é esse menino? Você o conhece como LOUIS "SATCHMO" ARMSTRONG. Em memória desta família e até o fim de sua vida, ele usou uma estrela de David e disse que nesta família ele tinha aprendido "como viver a vida real e a ter determinação."

        Louis Armstrong orgulhosamente falava ídiche fluente

março 12, 2021

VOCE SABE O QUE SÃO "LÁGRIMAS DE VINHO"?


Quando você pensa em beber um vinho, só de olhar para ele você já sabe o que esperar, basta observar as lágrimas do vinho. As lágrimas do vinho, também conhecidas como pernas ou arquetes são propriedades importantes na análise visual da bebida.

As lágrimas são capazes de indicar corpo, teor alcoólico e doçura.Tudo isso antes mesmo de você degustar o vinho. Esse efeito também tem o nome de "Marangoni", pois foi o físico italiano Carlo Marangoni que o descobriu, em meados do século XIX. Junto ao inglês James Thompson, eles explicaram qual é a causa desse fenômeno.

Depois de alguns anos de estudos e testes, os pesquisadores comprovaram que as lágrimas ocorrem a partir da diferença da tensão superficial da água e do álcool presentes na bebida. Como acontecem as lágrimas do vinho?

Com o vinho em uma taça, faça com que gire dentro da taça, assim formará uma fina película de vinho nas paredes internas da taça. Por capilaridade, o vinho do interior começa a subir. Ali, o álcool evapora mais rápido que a água, e a alta-tensão superficial que fica na parede da taça faz com que a bebida desça em filetes, por conta da ação da força da gravidade, formando, então, as lágrimas.

As lágrimas do vinho têm muito ha ver com a quantidade de álcool presente na bebida. Algumas pessoas acreditam que elas podem ser a glicerina do vinho ou, até mesmo, gordura. Porém, isso não é verdade e não tem fundamentação científica. Lembrando que o açúcar também contribui para o fenômeno, pois quanto mais doce, maior é a viscosidade que fica na película de vinho.

Agora, você irá analisar as lágrimas do seu vinho! Para você conseguir identificar o desenho que se forma, a taça deve ser transparente e lisa. É necessário também que a taça tenha o bojo redondo, significa uma taça com a boca menor e o fundo maior. Por exemplo, a taça ISO pode ser utilizada para essa análise. 

Encha cerca de 1/4 da taça com o vinho escolhido, gire o vinho dentro da taça para formar uma película nas paredes internas da taça, após o vinho girar umas 2 vezes dentro da taça pare e observe até que surjam as lágrimas para interpretá-las. Se as pernas estiverem em abundância, juntas e mais lentas para descerem, significa que o vinho tem maior quantidade de álcool. Já se tiver poucas lágrimas, mais afastadas e descerem rapidamente pela taça, a bebida tem menor teor alcoólico.

Vale dizer que essa característica é observada somente em vinhos tranquilos, tintos, brancos ou rosés, já que os espumantes não apresentam esse fenômeno. A partir das lágrimas do vinho é possível ter noção da graduação alcoólica e de sua estrutura, sem ao menos dar um gole.

Se o seu paladar prefere um vinho mais encorpado, com maior teor alcoólico, verifique se o vinho apresenta grande quantidade de lágrimas e se elas escorrem lentamente. No entanto, se o seu paladar prefere um vinho menos alcoólico e mais leve, observe se o vinho forma poucas lágrimas e se elas descem mais rápido. É importante dizer que as Lágrimas do vinho não se referem à qualidade da bebida, mas apenas às características já mencionadas. 


março 11, 2021

QUANDO OS MAÇONS TORNAM-SE DESNECESSÁRIOS À NOSSA ORDEM



Uma das situações mais dolorosas para um homem, é quando ele percebe que se tornou desnecessário, seja, no ambiente familiar, no trabalho, na comunidade ou, principalmente, para nós maçons, na Loja.

Os maçons tornam-se desnecessários:

•Quando decorrido algum tempo de sua Iniciação ao primeiro grau da Ordem, já demonstram desinteresse pelas sessões, faltando constantemente, demonstrando não estarem comprometidos com a Instituição, apesar de terem aceitado a Iniciação e terem feito um juramento solene.

•Quando, durante as sessões, já “enturmados”, ficam impacientes com as instruções, com as palestras ou com as palavras dos Irmãos mais velhos, achando tudo uma chatice, uma bobagem que atrasa o ágape e a esticada.

•Quando, ao tempo da apresentação de trabalho para aumento de salário, não têm a mínima idéia dos assuntos dentre os quais podem escolher os seus temas. Simplesmente copiam alguma coisa de um livro e apresentam-no, pensando que ninguém vai notar.

•Quando, ainda companheiros, começam a participar de grupos para ajudar a eleger o novo Venerável e, não raro, já pensando seriamente em, assim que chegarem a Mestres, começarem a trabalhar para obter o “poder” na Loja.

•Quando Mestres, não aceitarem que ainda não sabem nada a respeito da Ordem e acharem que estudar e comparecer ao máximo de sessões do ano é coisa para a administração, para os companheiros e aprendizes.

•Quando Mestres, ao participarem das eleições como candidatos a algum cargo na Loja, principalmente para o de Venerável, e não forem eleitos, sumirem ou filiarem-se a outra Loja onde poderão ter a “honra” de serem cingidos com o avental de Mestre Instalado, que é muito mais vistoso do que o de um “simples” Mestre.

•Quando já Mestres e até participando dos graus filosóficos não terem entendido ainda que o essencial para o verdadeiro maçom seja o seu crescimento espiritual, a sua regeneração, a sua vitória sobre a vaidade e os vícios, a aceitação da humildade e o bem que possam fazer aos seus semelhantes, e que, a política interna, a proteção mútua, principalmente na parte material, é importante, mas não essencial.

•Quando, como Aprendiz, Companheiro ou Mestre, não entenderem que a Loja necessita que suas mensalidades estejam rigorosamente em dia, para que possam fazer frente às despesas que são inevitáveis.

•Quando, como Veneráveis Mestres, deixam o caos se abater sobre a Loja, não sendo firme o suficiente para exercer sua autoridade; não tendo um calendário com programação pré-definida para um período; não cobrando de seus auxiliares a consecução das tarefas a eles determinadas, e não se importando com a educação maçônica, que é primordial para o aperfeiçoamento dos obreiros.

•Quando, como Vigilantes, não entenderem que, juntamente com o Venerável Mestre, devem constituir uma unidade de pensamento, pois em todas as Lojas nas quais um ou os dois Vigilantes não se entendem entre si e principalmente não se entendem com o Venerável, o resultado da gestão é catastrófico.

•Quando, como Guarda da Lei, nada sabem das leis e regulamentos da Potência e de sua própria Loja, e usam o cargo apenas para discursos ocos e intermináveis.

•Quando, como Secretários, sonegam à Loja as informações dos boletins quinzenais, as correspondências dos Ministérios e, principalmente, os materiais do departamento de cultura, que visam dotar as Lojas de instruções e conhecimentos que normalmente não constam dos rituais, e são importantes para a formação do maçom.

•Quando, como Tesoureiros, não se mostram diligentes com os metais da Loja, não se esforçam para manter as mensalidades dos Irmãos em dia e não se importam com os relatórios obrigatórios e as prestações de contas.

•Quando, como Hospitaleiros, não estão atentos aos problemas de saúde e dificuldades dos Irmãos da Loja. 

-Quando constatamos que em grande número de Lojas, com uma freqüência média de vinte Irmãos, se recolhe um tronco de beneficência de R$ 10,00 (dez reais) em média, todos são desnecessários, pois a benemerência é um dever do maçom.

•Quando, como Chanceleres, não dão importância aos natalícios dos Irmãos, cunhadas, sobrinhos.

-Quando, em desacordo com as leis, adulteram as presenças, beneficiam Irmãos que faltam e não merecem esse obséquio.

•Quando a Instituição programa uma Sessão Magna ou Branca para homenagear alguém ou alguma entidade pública ou privada, constata-se a presença de um número irrisório de Irmãos, dando aos profanos uma visão negativa da Ordem, deixando constrangidos aqueles que se dedicaram e se esforçaram para realizar o evento à altura da Maçonaria.

Todos esses Irmãos indiferentes, que não comparecem habitualmente a essas sessões, são desnecessários à nossa Ordem.

Muito mais haveria para se dizer em relação aos Irmãos desinteressados da nossa Sublime Instituição. 

Fiquemos por aqui e imploremos ao Grande Arquiteto do Universo que ilumine cada um de nós, pra que possamos agir na Maçonaria com o verdadeiro Espírito Maçônico e não com o espírito profano, e roguemos ainda, que em nenhuma circunstância, seja na família, no trabalho, na sociedade ou na Arte Real, tornemo-nos desnecessários, pois deve ser muito triste e frustrante para qualquer um sentir-se sem importância e sem utilidade no meio em que se vive.

março 10, 2021

PALESTRA NA ARLS SEAREIROS DA PAZ



 

TOME POSSE DE SUA VIDA



Tome posse da vida, tome gosto pelo dia,
antes que ele se perca pelo ralo das reclamações.
Tome as rédeas e a direção do seu futuro,
que passa invariavelmente pelo "agora".
E é nesse momento que você pode decidir,
que você pode transformar,

mostrar a sua vontade,
ou deixar a correnteza te arrastar,
levando-a por caminhos tortuosos
de difícil regresso.

 

Vai!
Hoje é aquele dia especial,
onde até o que começa errado pode ser transformado,
onde o seu sorriso pode fazer a diferença.
Levanta!
Molde o dia com os teus sonhos mais antigos,
diga para a esperança que você está pronta,
fala para o amor que você o quer,
peça para o sucesso te visitar,
diga para o desejo não ir embora,
ouça a canção da fé que fala: confia!

e segue adiante, sem medo!

 

E assim, embalado pela certeza,
que você possa despertar o seu "eu",
esse ser iluminado pelas estrelas
coração enorme que já não cabe em si mesmo,
e fazer desse dia, um dia de revolução,
do encontro entre o que está desejando,
e aquilo que pode render com alegria.
Vitória é o nome do nosso esforço,
do nosso empenho em busca da felicidade,
que merecemos e vamos conquistar.

"Vitória é o apelido do seu nome."


Não desista de ser feliz!

março 09, 2021

AS SETE ARTES E CIÊNCIAS LIBERAIS,



A Maçonaria, em dos seus graus simbólicos, estuda as Sete Artes Liberais e Ciências da antiguidade, que são gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria, música e astronomia. Cada uma dessas áreas de conhecimento está repleta de significado para os maçons.

Existem gravuras antigas que mostram uma deusa segurando um livro e uma vara. Ela é chamada de Sabedoria ou Sophia. O amor da sabedoria ou o “philio de Sophia” é o significado da palavra Filosofia. Vemos a seiva da sabedoria derramada em todas as artes e ofícios representados como os homens jovens, são ilustrações que unem todo o conhecimento em pintores, arquitetos, músicos e soldados, todos recebendo sabedoria.

Provérbios 9:1 diz: “A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas.” Estudiosos religiosos têm especulado sobre os sete pilares da sabedoria, a Sabedoria derramada para sete vocações. A Sabedoria também é vista presidindo ramos do conhecimento.

Representações alemãs da idade média mostram um livro e uma vara, símbolos do professor, supervisionado pela sabedoria alada de três cabeças que cuida de sete donzelas. No mesmo livro aparecem as Sete Artes Liberais e Ciências.

Marciano Capella, em Cartago, no ano 420, desenhou uma alegoria da Phoebus-Apolo, deus do sol, apresentando as Sete Artes Liberais como empregadas domésticas para sua noiva Filologia, um amante das palavras. Depois disso, os artistas têm ilustrado as artes liberais e ciências como empregadas domésticas.

As empregadas domésticas se reúnem em torno da sabedoria. Conhecimento é desenhado dentro de um círculo. Acima da Sabedoria estão a moral e teologia. Nos cantos inferiores são Aristóteles e Platão, possivelmente. Mas as figuras centrais são as Sete Artes Liberais e Ciências.

A escada em caracol

Juventude, adultez, e maturidade são representadas nos três graus simbólicos da Maçonaria. O primeiro constrói uma base de amor fraterno, respeito e verdade. O segundo leva em direção a masculinidade bem sucedida com o ouvido atento, a língua instrutiva, e um coração fiel. O terceiro grau ensina, entre outras coisas, que o tempo e a paciência vão realizar todas as coisas.

A vida progride como se estivéssemos subindo uma escada em caracol. Não enxergamos ao longe, o progresso exige esforço para crescer e amadurecer. Vencemos as primeiras três etapas, depois aprendemos a dominar os cinco sentidos com os quais observaremos o mundo que nos cerca.

Dessa forma poderemos subir os degraus das sete artes liberais e ciências. Semelhante a escada em caracol a educação maçônica é um processo onde começamos a ler e escrever ideias simples e terminamos com alta escolaridade e conceitos de idéias abstratas.

A História da Lista

Boa parte da população bem instruída da antiguidade não gostava de trabalhar, e quando alguém se transformava em aprendiz não era livre para estudar ou fazer o que quisesse e sim fazer o que era lhe mandado. As Artes Liberais Latinas eram estudos profissionalizantes voltados para uma finalidade econômica, algo que rendesse o sustento. A Maçonaria especulativa as adotou e lhes deu o significado esotérico necessário para a compreensão de determinados graus de seus estudos.

A história das sete artes liberais e ciências estão ligada a Pitágoras, Platão e Santo Agostinho, personagens que desempenharam importantes papéis no estabelecimento de suas bases.

Pitágoras, grego que viveu em 520 a.C., era um grande matemático e também um mestre filósofo e teólogo. Com seus alunos na Academia observou conexões entre a geometria e o Divino. Seus discípulos procuraram relacionamentos na música, aritmética e astronomia assim estabelecendo a relação de Pitágoras com as quatro últimas das Sete Artes Liberais e Ciências.

Platão, 400 a.C., escreveu sobre a importância da educação para os cidadãos da República. Platão enfatizou a lógica, a filosofia e dialética. Para Platão, a lógica representa a maior faculdade cognitiva, possibilitando examinar argumentos e compreendê-los.

Santo Agostinho de Hipona, que viveu no século III d.C., deixou escrito 5 milhões de palavras que ainda hoje existem. Ele foi o maior professor de retórica da humanidade. Ele declarou que, se alguém quisesse defender a verdade, deveria ser eloquente para refutar a mentira através do poder da oratória. Ele preencheu o Sete Artes Liberais e Ciências, com sua ênfase na gramática e retórica.

A ordenação da Lista das Sete Artes Liberais e Ciências

Aprendemos a falar para descrever o mundo que nos cerca. Palavras organizam nossos pensamentos. A linguagem é essencial para a aprendizagem. À medida que progredimos aprendemos a falar com eloquência e graça, que é retórica. Aprendemos a usar a lógica para fazer os nossos argumentos convincentes e verdadeiros.

Avançamos até lições de níveis mais elevados de aritmética, geometria e música. Estas matérias exigem pensamento abstrato e maiores níveis de concentração. À medida que amadurecemos na vida vamos adquirindo sabedoria e aprendendo a desfrutar das magníficas obras da criação, as estrelas e os planetas, astronomia, e o divino. A ordem desses temas foi desenvolvida por mais de mil anos e ainda hoje preservam sua validade e sua magnificência.

As três primeiras artes derivam do Trivium que em latim significa Três Vias ou Estradas, um cruzamento onde o público se encontra. Poderíamos chamar o trivium de praça pública, onde o público se reúne para discutir os temas habituais do dia: o tempo e a colheita. Aqueles que se destacam em lembrar experiências comuns são bons em “trivialidades”. Trivia está no centro do conhecimento cotidiano utilizando a gramática, a retórica e a lógica.

Vamos repassar as Sete Artes e Ciências Liberais e suas características.

Gramática

Em Gênesis, a primeira tarefa de Adão é nomear todas as coisas e e ter domínio sobre a criação. Saber o nome das coisas dá autoridade ao homem para falar e entender.

Na escola primária ou Primeiro Grau aprendemos a recitar o alfabeto, números e cores. Gramática envolve palavras e significados. As primeiras lições de falar envolvem repetição, teríamos palavras trava-línguas e recitamos frases para aprender a falar, fazemos exercícios de articulação. As crianças aprendem a sua própria língua, bem como línguas estrangeiras, para tanto a gramática e a estrutura são essenciais.

A Gramática envolve declinações e aprendizagem para verbos e substantivos, inclui aprender o significado das palavras, suas nuances, e como elas se relacionam em diferentes configurações.

Retórica

Estudar retórica é estudar como falar e escrever para persuadir os outros. Retórica é essencial no estudo da lei e dos regulamentos. Roscoe Pound, Albert Mackey, e Allen Roberts foram alguns dos maiores escritores em jurisprudência maçônica da língua inglesa e eram experts em retórica.

Todos os Romanos influentes da antiguidade aprenderam a falar em público com fluência e oratória. Falar em público é aterrorizante para alguns, mas para os maçons é tarefa cotidiana, pois aprendem tanto de falar como ouvir o discurso dos outros.

Retórica acrescenta força e elegância aos nossos pensamentos, podemos cativar nosso ouvinte com a força dos nossos argumentos e a beleza da nossa expressão. Nosso domínio da retórica nos ensina a rogar e exortar os nossos irmãos a atos de caridade, elogia e aplaude a excelência da boa conduta. Saber ouvir é dominar um dos nossos sentidos e nos proporciona ouvir a poesia da linguagem e a ordem das palavras. Sabemos que de alguma forma Fé, Esperança e Caridade soa melhor do que caridade, fé e esperança, nossas consagradas virtudes teologais.

Lógica

A lógica é a terceira etapa do Trivium. Ela nos leva a conclusões baseadas em nosso conhecimento, dirige e nos orienta na busca da verdade. Ela consiste em uma sequencia regular de argumentos nos levando a deduzir ou inferir a partir dos fatos. A lógica treina a mente a pensar com clareza usando as nossas faculdades de conceber, julgar e raciocinar.

A dialética é o termo usado para descrever o pensamento crítico. Nós pesamos os prós e contras para encontrar a melhor escolha. Observamos o mundo procurando ver padrões e relações, começamos a fazer previsões usando o raciocínio indutivo. A educação de nossas mentes inclui provas e raciocínio dedutivo. Aprendemos a evitar argumentos de que algo é verdadeiro ou falso, simplesmente por que se diz que é, em vez de sua verdade inerente.

Gramática, retórica e lógica compõem o trivium, ou as três primeiras das Sete Artes Liberais e Ciências.

O Quadrivium

O Quadrivium está associado com a ciência que nos ajudam a entender os mistérios do universo. Pitágoras é o principal responsável por estes quatro ramos da ciência: aritmética, geometria, música e astronomia.

O Quadrivium significa Quatro Vias ou Caminhos que convergem para o centro da cidade ou localidade, após ter percorrido as tres estradas. Uma mente forte progride pelos caminhos em direção aos segredos da sabedoria. Um homem sábio percorre os caminhos da ciência.

Aritmética

Como ciência a matemática é progressiva através da construção de habilidade e familiaridade com a prática frequente, é ensinada passo a passo. Primeiro aprendemos a contar, depois a somar e a subtrair. Assim desenvolvemos operações abstratas, tais como adição e multiplicação. A Aritmética oferece um sistema estruturado, tem regras, ordem, e opera em termos de equações.

Equilíbrio e igualdade são princípios aprendidos na aritmética que deve lembrar-nos de agir sobre o nível. O a beleza em aritmética e matemática. Descobrimos simetria e proporção.

Os números nos fascinam quando observamos a espiral de Fibonacci (Leonardo Fibonacci,1201) e a proporção perfeita presente da concha à galáxia (1,618). Encontramos padrões fractais em biologia, química e física que se repetem.

A Matemática nos mostra retas e curvas e indiretamente nos ensina sobre a moralidade.

Geometria

A  Maçonaria coloca especial ênfase na geometria como sinônimo de auto-conhecimento, como compreensão da substância básica do nosso ser. A Geometria descobre áreas não medidas dentro do ser.

As ferramentas de geometria são o esquadro, o compasso, o nível e o prumo. Estas são as ferramentas básicas de maçons operativos que hoje usamos na Maçonaria especulativa para ensinar lições de comportamento correto, retidão de caráter e veracidade.

O sentido da visão é desenvolvido em Geometria, percebemos a profundidade das estruturas, se estão em ordem e quais não são as bem organizadas. Reconhecemos que a geometria é a base da arquitetura universal.

Música

A música é a sexta das sete Artes Liberais e Ciências. Pitágoras e seus seguidores estavam interessados em estudar música como uma ciência. A música é parte de nós, nosso batimento cardíaco é o padrão básico primário, do bebê intra-útero ao seu primeiro choro até nosso último suspiro.

O sentido da audição é melhorado pela música, de modo que podemos reconhecer cantigas e ritmos. Vibrações causam sons de determinada a freqüência, aprendemos a ouvir diversas escalas, combinamos sons com cantos. A Maçonaria nos ensina que é preciso disciplina para alcançar a harmonia e escutar os sons do universo.

Astronomia

O espaço e o tempo nos fazem pequenos, contemplar as estrelas nos faz perceber a glória do grande arquiteto e a sabedoria de Deus. A Astronomia nos ensina a admirar e estudar o universo.

Os globos sobre os capitéis das colunas das Lojas nos ensinam a compreender a rotação da Terra em torno do Sol. A essa observação nos é dado compreender os Solstícios e Equinócios, os tempos de venerar a natureza e a eterna renovação do universo. Os recomeços de uma jornada sem fim, isso nos mostra a astronomia.

A compreensão das Artes e Ciências Liberais

As Sete Artes Liberais e Ciências são ramos da Sabedoria e do Conhecimento. A compreensão do nosso mundo nos tornará melhores homens. Para tanto as sete artes e ciências são fundamentais para o aprendizado de outras áreas do conhecimento, incluindo história e psicologia, entre outras tantas.

Se compreendermos melhor o uso da música e da arte em nossas vidas, se usarmos a matemática e a geometria, se observarmos a perfeição do universo, se expandirmos a nossa redação e vocabulário, tudo isso ao longo da nossa vida vamos nos tornar melhores seres humanos e merecedores das graças e da bondade do altíssimo