março 23, 2021

IRONIA DO DESTINO - Leandro Karnal



Mais de 80 anos atrás, na Grécia, 60 mil judeus viviam pacificamente em Thessaloniki.

Era uma comunidade vibrante e valiosa, com a maioria desses judeus trabalhando no porto.  O porto de Thessaloniki, apesar de sua intensa dinâmica, fechava aos sábados no Shabat.

Lá também viveram e estudaram grandes rabinos eméritos.  Todos participaram e curtiram com alegria.

Mas em 2 de setembro de 1939, na véspera da eclosão da Segunda Guerra Mundial, foi nessa comunidade gloriosa que o terror nazista emergiu repentinamente.  Em 6 de abril de 1941, Hitler invadiu a Grécia para garantir sua frente sul antes de lançar a famosa Operação Barbarossa e sua grande ofensiva contra a Rússia.

Dos 60.000 judeus em Thessaloniki, cerca de 50.000 foram exterminados no campo de concentração de Birkenau ... triste tempo recorde.

O massacre dos judeus da Grécia foi breve, mas intenso. Muitos poucos tiveram a chance de se salvar.

Mas entre os sobreviventes estava uma família conhecida como Bourla. E depois da guerra, em 1961, um filho nasceu nesta família milagrosa que contornou os campos de extermínio.

Seus pais o chamavam de Israel, Abraão.  Ele cresceu e estudou medicina veterinária na Grécia.  Esse aluno brilhante, Abraham, obteve seu Ph.D. em biotecnologia reprodutiva na escola de veterinária da Universidade Aristóteles em Thessaloniki.

Aos 34 anos, ele decidiu se mudar para os Estados Unidos.  Ele mudou seu primeiro nome.  Abraham por Albert.  Ele conheceu uma mulher judia chamada Miriam e depois do namoro ela se tornou sua esposa.  Juntos, eles tiveram 2 filhos.

Nos Estados Unidos, Albert ingressou na indústria médica.  Ele progrediu muito rapidamente e ingressou em uma empresa farmacêutica onde se tornou CEO.

Abraham (Albert) subiu na hierarquia e garantiu sua nomeação como CEO da empresa em 2019.

 Ao longo do ano Albert decide direcionar todos os esforços da empresa para tentar encontrar uma vacina contra um novo vírus que acaba de atacar o mundo.

Ele fez grandes esforços financeiros e tecnológicos para atingir seu objetivo.  Um ano depois, seu trabalho, vinculado às diretrizes da OMS (Organização Mundial da Saúde), valida a autorização de sua empresa para produzir a tão esperada vacina.

Sua vacina agora é distribuída em vários países, incluindo a Alemanha, que contabiliza milhares de mortes pela pandemia.

Ironicamente, esta vacina que salvará a vida de milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo muitos alemães, foi dirigida e promovida por um pequeno judeu de Thessaloniki, filho de sobreviventes do Holocausto, cuja maioria de seu povo foi exterminada pela Alemanha nazista.

E é por isso que Israel se tornou o primeiro país a receber a vacina.  Em memória de seus avós e pais que deram à luz a Israel-Abraham Bourla, hoje conhecido como

 Albert Bourla: o CEO da Pfizer.

MAÇONARIA, DE ISAAC NEWTON À INTERNET


Meus irmãos. 

Restam 48 exemplares da segunda edição do meu livro: "Maçonaria de Isaac Newton à Internet". É uma obra pequena e densa, mas muito gostosa de ler, repleta de informações que lhe darão uma nova visão da história de nossa Ordem e do futuro da maçonaria. 

Fruto de três anos de pesquisas em fontes históricas. 

Deu origem a uma palestra que tenho feito em muitas Lojas e até em Londres. Devido à pandemia talvez eu não faça uma nova edição tão cedo. 

Aproveite e faça o seu pedido. Custa apenas 40,00 (+ correio) e vai autografada.

 Você vai gostar e aprender muito. TFA. WhatsApp 61.9.8199.5133 Michael. TFA

Palestra na A.'.R.'.L.'.S.'. Beneficente de São Lourenço, nº 1.370

 



Olá meus irmãos 😃😃😃

Hoje a partir das 20:00 teremos o nosso encontro virtual da nossa loja:

A.'.R.'.L.'.S.'. Beneficente de São Lourenço, nº 1.370 - Gr.'.Benf.'. da Ordem, Federada ao GOB – Jurisdicionada ao GOBMG.

Teremos como tema principal além da rotineira confraternização nos 10min inicias a apresentação da peça de arquitetura intitulada:

*Maçonaria: de Issac Newton à internet.*

Ministrada pelo irmão:

Michael Winetzki – MI - 33º - CIM 73.184

```Escritor e palestrante```

A:.R:.L:.S:. TRÍPLICE ALIANÇA 341    GLESP  Mongaguá, SP


Membro honorário das

ARLS Reintegração e Concórdia 57 – Goiânia e

ARLS José do Patrocínio 148 – Valparaíso de Goiás    GLEG

Membro correspondente fundador das 

ARLS Virtual Lux in Tenebris 47 – GLOMARON

ARLS Virtual Luz e Conhecimento 103 - GLEPA


A partir das 19:50 estaremos liberando o acesso pelo link:

lhttps://meet.google.com/tid-jodk-bik

⬆️ *é só clicar neste link ACIMA a partir das 19:50 que terá acesso ao nosso encontro de hoje .*


Aguardaremos a sua inestimável presença.

T ∴ F ∴ A ∴ 

Ir.’. William 

Chanceler

março 22, 2021

BEBER VINHO FAZ BEM PARA A SAÚDE MENTAL ?


Desde 1997, através de estudos da Universidade de Bordeaux, sabe-se que pessoas que bebem vinho moderadamente têm 75% menos chances de desenvolver Alzheimer. 

Após a publicação da pesquisa, várias outras a sucederam e comprovaram que algumas substâncias presentes na bebida, especialmente as de propriedades antioxidantes, possuem efeito neuroprotetor capaz de prevenir demências.

Segundo os cientistas, a substância aumenta a produção de uma enzima conhecida como heme oxigenase, de efeito neuroprotetor, que logo após o AVC tem função de diminuir as lesões cerebrais. Quanto mais enzima liberada, maior a recuperação dos neurônios.

Mais recentemente, em 2010, a Escola de Medicina da Universidade de Johns Hopkins também concluiu uma pesquisa que mostra a maneira como o resveratrol, polifenol encontrado no vinho tinto, consegue proteger o cérebro após um AVC.

Segundo o neurocientista Gordon Shepherd, da Faculdade de Medicina de Yale, nos Estados Unidos, o vinho aciona mais o nosso cérebro do que ouvir música ou mesmo resolver uma equação matemática. Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, ele afirmou que beber vinho desencadeia uma reação tanto nas partes sensoriais quanto emocionais do cérebro.

Em seu livro Neuroenology: How the Brain Creates the Taste of Wine, Shepherd afirma que é o nosso cérebro que cria o sabor do vinho que ingerimos, a partir do nosso olfato e paladar. Segundo ele, as moléculas do vinho estimulam nosso cérebro, levando-o a criar o sabor da mesma forma que cria as cores.

Além do papel na prevenção e apaziguamento de doenças, o vinho também tem forte participação na manutenção da saúde cerebral propriamente dita. 

O vinho ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo cerebral, distribui os nutrientes necessários para o bom funcionamento do órgão e otimiza a função sináptica que é uma espécie de comunicação entre os neurônios.

Mas não são só as substâncias presentes no vinho que nos ajudam a trabalhar o cérebro e prevenir doenças. Práticas como a degustação, que envolvem memória, discernimento, sensações etc, também são eficientes para desenvolver e estimular áreas do cérebro que podem não estar sendo usadas assiduamente.


março 21, 2021

QUEM ERAM OS CARBONÁRIOS ?



"Nenhuma Sociedade Secreta fascinou tanto as multidões sequiosas de sua liberdade, ou da independência política conquistada à custa de lágrimas e sangue, quanto a Maçonaria Florestal, mais conhecida como "Carbonária", por ter sido fundada pelos carvoeiros da Hannover, como associação de defesa e de ação contra os opressores e assaltantes de sua classe. Constituída no último Quartel do Séc. XV, ela só veio a entrar na História, como organização de caráter político, após a Grande Revolução Francesa. 

Na Itália, ela adquiriu fama de violenta e sanguinária, e introduzida na França por ordem de Napoleão, converteU-se na mais poderosa força oposicionista ao expansionismo do grande corso, lutando contra ele na França, na Áustria, na Espanha e em Portugal.

O nome de "Maçonaria Florestal", veio-lhe depois que irrompeu, na Itália e na França. "Maçonaria", porque os Maçons a propagavam e a protegiam, "Florestal", porque as Iniciações dos seus Membros, lembravam as dos antigos Carvoeiros de Hannover, realizadas nas florestas mais densas, a cobertos das vistas estranhas.

Os Carbonários, ao de serem investidos nos Segredos da Ordem, passavam por duras provas e prestavam terríveis juramentos,  que eram assinados com próprio sangue:

"Juro perante esta assembléia de homens livres, que cumprirei as ordens que receber, sem as discutir e sem hesitar, oferecendo o meu sangue em holocausto, à libertação da Pátria, à destruição do inimigo e à felicidade do Povo. Se faltar a este juramento, ou trair os desígnios da Poderosa Maçonaria Florestal, que a língua me seja arrancada e o meu corpo submetido ao fogo lento por não ter sabido honrar a Pátria que foi meu berço." 


Só depois deste juramento é que o Candidato recebia as insígnias de "Bom Primo", - (as insígnias de Bom Primo consistiam de um balandrau preto e Capuz, tendo bordado, em branco, no peito, um punhal (o punhal de São Constantino), com o cabo no formato cruciforme entrelaçado a uma cruz cristã.) O punhal de São Constantino não constava somente de um desenho bordado no Peito do Balandrau Preto, era também uma arma branca, que todos os Carbonários usavam - também em suas execuções - como símbolo da Ordem a qual pertenciam. 
O Balandrau Preto, dos líderes, ao invés do Punhal e da Cruz entrelaçados - possuía bordado no peito, em dourado, um sol radiante.

O brado de guerra dos Carbonários consistia em, cada um, levantar o seu punhal bem alto. Normalmente as reuniões dos tribunais carbonários eram realizadas, a exemplo dos carvoeiros de Hannover, no passado, em plena floresta, bem distante dos olhares curiosos e indevidos.

Seus julgamentos eram implacáveis e seus réus, se condenados, eram executados com a máxima eficiência. O Carbonário era, as vezes, juiz e carrasco ao mesmo tempo. Seus afiliados (jamais podiam trair a Ordem. Os que traíram, sempre foram exemplarmente executados) se tornavam Carbonário ou executor das ordens de "Alta Venda". Em cada país a Organização da "Maçonaria Florestal" obedecia ao esquema italiano: "Alta Venda", corpo deliberativo superior, composto de um Delegado da cada "Barraca", composta por sua vez por um Delegado de cada "Cabana"; e as "Cabanas" eram formadas por um Delegado de cada "Choça". Acima da "Alta Venda" estava porém, a "Jovem Itália", composta por um triunvirato que nas lutas pela Unificação e pela queda do Poder Temporal dos Papas, era constituído por Cavour, Mazzini e Garibaldi.

A Carbonária Italiana, a princípio, foi protegida pelo Carbonário Lucien Charles Napoleão Murat - General de Napoleão Bonaparte - e Princípe de Monte Corvo, filho do Marechal Murat, nascido em Milão, em 1803. Ele abandonou a Itália em 1815, com a derrota de Napoleão em Waterloo, em 18.07.1815, tendo sido capturado na Espanha. Após sua libertação, seguiu para os Estados Unidos, em 1825. Ali se casou, tendo retornado a Paris em 1848.

Mais tarde, Murat foi eleito Grão Mestre do Grande Oriente, conseguindo um progresso muito grande no erguimento da Obediência, com a fundação de muitas novas Lojas.

Um dos elementos que se deve destacar na Carbonária Italiana - não pelos seus atos patrióticos, mas sim pela sua traição à Carbonária - é o Conde Peregrino Rossi. Rossi teve duas atitudes distintas: na mocidade, foi um dos mais ativistas e propagandistas dos ideais da Carbonária, merecendo o respeito de todos os Bons Primos. Todavia, de um momento para outro, bandeou-se para as hostes inimigas.

Rossi aliou-se ao Papa Gregório XVI com a finalidade de conseguir do Papa, condenações às ações dos Jesuítas. Nesse ínterim, morre Gregório XVI e sobe ao Trono de São Pedro o Papa Pio IX, ao qual Rossi se afiliou de corpo e alma. Rossi, que fora até Roma para combater o jesuitismo, volta um fiel defensor dos Irmãos de Inácio de Loyola.

É proscrito da Carbonária em 1820 e se torna um novo Saulo, convertendo-se aos ideais do Papa.- Era o novo Judas -, gritavam em todas as "Barracas", de punhal em riste, os Bons Primos, seus antigos companheiros.

Conhecedor que era dos métodos de seus antigos companheiros, Rossi teve muita facilidade de nominar seus líderes e encher as prisões da Cidade Eterna, dando um tremendo golpe no movimento revolucionário.

Rossi cada vez mais se dedicava a uma ação repressiva, sem pensar que - desde a mais humilde "Choça" à mais pujante "Barraca", e com Giuseppe Mazzini tendo o controle de todas as "Altas Vendas" - os punhais de São Constantino eram levantados e descreviam no ar o ângulo reto das decisões fatais. A sentença estava lavrada, terrível e implacável.

Havia sido marcada uma reunião para o dia 15 de novembro, a 1 hora da tarde, com o Ministro Conde Peregrino Rossi.
Dissera Rossi no dia anterior: "- Se me deixarem falar, se me derem tempo para pronunciar o meu discurso, não só a Itália estará salva, como ficará definitivamente morta a demagogia da Península". A demagogia da península era o movimento Carbonário.

"La causa del Papa es la causa del Dio". E o Conde Peregrino Rossi desceu as escadarias e entrou na carruagem que o levaria ao Parlamento.

Chegando à praça, a carruagem atravessou lentamente a multidão e entrou pela porta do Palácio e foi parar em frente ao vestíbulo, onde Peregrino Rossi foi saudado por assobios e gritos enraivecidos:

- Abaixo o traidor ! - Morte ao vendilhão da Pátria !

Só então Rossi se apercebeu que nem toda a consciência nacional estava encarcerada na Civiltá Véchia. Esboçou um sorriso contrafeito para a multidão e quando se dispunha a continuar a marcha, recebeu um golpe na carótida, especialidade dos Bons Primos, que o feztombar agonizante.

No bolso interno da sobrecasaca, ao ser recolhido o cadáver, foi encontrada a sentença de morte:

"Juraste lutar pela unificação da Itália e traíste o juramento !

Lembrando: 'Juro que jamais abandonarei as armas ou desertarei do Movimento Patriótico, enquanto a Itália não for livre e entregue a um governo do Povo, para o Povo. Se eu faltar a esse juramento, prestado de minha livre e espontânea vontade, que o pescoço me seja cortado e o meu nome desonrado e apregoado como o mais vil traidor à Pátria e aos Bons Primos da Carbonária Italiana'. Com coisas sérias não se brinca !"

Como vimos, a Carbonária estava a léguas de distância da Maçonaria, mas apesar disso, sempre foi confundida com a Maçonaria, até por Maçons bisonhos que acreditam que no passado a Maçonaria executava Irmãos e profanos que não rezassem por sua cartilha. De vez em quando, ouvimos um Irmão dizer que a Maçonaria precisa voltar a ser o que era no passado, e executar os maus elementos da sociedade.

A Maçonaria em tempo algum executou os maus elementos da sociedade. Quem, às vezes fez isso, foi a Carbonária, a Santa Vehme, a Maçonaria não. A Maçonaria sempre foi pacífica, respeitadora da lei e ordem. Só usando sua estrutura fechada para conspirar contra os maus regimes políticos e algumas instituições nocivas, mas sempre ordeira e pacificamente. Seus membros, sim, às vezes, independentemente de suas Lojas, se filiavam a movimentos ou grupos vingadores.

- texto extraído do livro "Itambé, Berço Heróico da Maçonaria no Brasil", Ed. "A Trolha", 1996.

março 20, 2021

🥖TEM PÃO VELHO? 🥖



Quando aconteceu, inesperadamente, me trouxe uma grande lição de vida. 

Era um fim de tarde. Eu estava regando o jardim , quando um garotinho com pouco mais de nove anos, se aproximou dizendo: - Moça, tem pão velho? 

Essa coisa de pedir pão velho me incomodou. Olhei para aquele menino triste e perguntei:-Onde você mora? - Depois do Zoológico.

- Bem longe, hein? 

- É... mas eu tenho que pedir as coisas para comer. - Você está na escola? 

- Não. Minha mãe não tem dinheiro para comprar material. - Seu pai mora com vocês? 

- Não, ele sumiu. 

E o papo prosseguiu, até que disse:- Vou buscar o pão. Serve pão novo? 

- Não precisa, não. A senhora já conversou comigo, e isso é  suficiente. 

A resposta caiu em mim, como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e falta de amor daquela criança, daquele menino de apenas nove anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo,  de uma conversa amiga. 

Quantas lições podemos tirar dessa resposta: "Não precisa, não. A senhora já conversou comigo, e isso é suficiente".

Que poder mágico, tem o gesto de falar e ouvir com amor. Alguns anos já se passaram, e continuam a pedir "pão velho" na minha casa... e eu, dando pão novo, mas procurando,  antes, compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem. 

Este pão de amor, não fica velho porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse: - "Eu Sou o pão da vida!"

Fique atento a quantas pessoas podem estar esperando uma só palavra de acolhimento da sua parte. 

Tem pão velho?

março 19, 2021

A BENÇÂO SACERDOTAL


 


A Bênção Sacerdotal, é formada por três pequenas frases que devem ser ditas pelos pais a seus filhos e pelo rabino à sua congregação:...


"O Eterno te abençoe e te guarde"

Ou seja, que a sua vida seja uma vida abençoada e que você esteja protegido, livre 
de acidentes e tragédias.
A Torah começa com a letra Bet e isto significa, conseqüentemente, que toda a
criação é abençoada - Bet é a inicial de b’rakhah ("bênção").

"Faça resplandecer o Eterno o Seu rosto sobre ti e te agracie".

Ter o rosto de D-us resplandecendo é ter o conhecimento e o entendimento
necessários para acessarmos as dimensões superiores e gerar Luz abundante
para toda a humanidade.
Mas não basta ter graça, é preciso conhecer a Lei.
É importante nutrir o amor ao Eterno, mas igualmente saudável desenvolver o temor a Ele.
O amor ao Eterno nos aproxima Dele e o temor nos afasta da má inclinação.

"Tenha o Eterno misericórdia de ti e ponha em ti a paz",

Uma das formas de D´us ter misericórdia de nós é nos capacitar a compreender a
Unidade e vivificar o amor.
Shalom, a última palavra desta sentença, é muito conhecida por todos como "paz"
em hebraico.
Shalom, contudo, possui um sentido muito mais abrangente, podendo significar tanto 
"estar completo" como "estar sem dívidas".
Sendo assim, entrar numa dimensão de Shalom ou descobrir Shalom em si é algo
associado a um estado de plenitude que só é possível quando estamos em verdadeira 
comunhão com o Eterno.

As três sentenças da Bênção Sacerdotal iniciam com a letra Yud, o que nos
reporta ao Sopro de Elohyim (Nome de D’us) Yud-Yud-Yud, que evoca esta
energia de bênção, elevando os aspectos negativos de nossa natureza para que
estejamos aptos a receber adequadamente a Luz do Mundo Infinito.


Fonte: Academia de Cabala

CÂMARA DAS REFLEXÕES x SALA ESCURA



Em nenhum dos rituais do século 18 publicados na Grã-Bretanha e na Alemanha - alguns considerados espúrios, porém todos autênticos -, se encontra o termo "CÂMARA DAS REFLEXÕES". 

São empregados em alguns rituais os termos "sala escura" (dark room), "sala contígua à loja", e também "sala onde o candidato fazia suas reflexões". Mas são raros os documentos em que eles aparecem; e nem poderia ser diferente, visto que as lojas maçônicas da época, tento na Inglaterra, como na Alemanha, funcionavam em alehouses (cervejarias), inns (pousadas) e public houses (tavernas).

Antes da cerimônia de feitura (making), os rituais dizem também que o candidato era "entrevistado" antes de ser vendado e conduzido ao interior da sala da loja (lodge room) para ser feito maçom (to be made a fremason), sem maiores particulares. Nada de câmaras, templos, esqueletos, ampulhetas, VITRIOL, foices, punhais, sala dos passos perdidos, igrejices, e outras coisas como tais.

março 18, 2021

QUAL É A MISSÃO DA MAÇONARIA ?



Vamos imaginar que uma bela manhã a Policia Militar decidisse assumir a seguinte posição:

Os soldados deveriam dirigir-se aos seus respectivos quarteis onde passariam a polir suas botas, limpar suas armas, fazer a faxina, exercitar-se, fazer ordem unida, estudar a constituição e as leis penais, preparar trabalhos escritos que seriam lidos diante da tropa reunida no pátio do quartel. Ah, e o rancho. Todos os soldados e oficiais passariam a ter o rancho em conjunto.

Vez por outra, um soldado ou oficial seria homenageado com uma medalha, por exemplo, a melhor faxina das latrinas, ou a melhor manobra de ordem unida do mês. Eventualmente, a população seria convidada para ir ao quartel assistir exercícios de ordem unida.

Ao final do dia, o soldado ou oficial retornaria à sua casa para retornar ao quartel na manhã seguinte e repetir a rotina diariamente, por anos a fio, sem sair às ruas, naturalmente.

Pois é. Isso me parece familiar na vetusta instituição conhecida como Maçonaria.

Mais ou menos como acontece nas Forças Armadas em geral. Muito quartel, muito salamaleque, muitas manobras, medalhas e só… Ah! E belas paradas organizadas em Sete de Setembro, garbosos oficiais decorados com dezenas de medalhas brilhantes e coloridas, espadas, continências, marchas hieráticas…

As tropas da Maçonaria, porém,  perderam o gosto pela luta, perderam o gosto pelas ruas, perderam o gosto pela política. Limitam-se a polir seus compassos e esquadros, lustrar os malhetes, fazer seus salamaleques, comer o rancho e voltar para casa.

Perdemos a noção de missão. As forças armadas têm a missão de proteger o país contra o inimigo externo (vez por outra esquecem disso e atacam o próprio povo, mas isso é exceção à regra), já a Polícia Militar tem a missão de fazer a proteção interna da população, preventivamente e fazer cumprir mandados do judiciário.

O treinamento em quarteis, em ambos os casos é a preparação para ter condições de cumprir suas missões.

E a Maçonaria? Qual a missão da Maçonaria? 

março 17, 2021

A ORIGEM DOS CONFLITOS ENTRE A IGREJA CATÓLICA E A MAÇONARIA



        A Maçonaria nasceu no seio da Igreja Católica.  Os pedreiros, maçons ooperativos, homens simples, ignorantes e rudes passavam longo tempo construindo catedrais e mosteiros. e recebiam, principalmente dos dominicanos, com quem viviam em estreito relacionamento, instrução e evangelização.

        Além de ler e escrever, aprendiam a dar graças, a caridade e os princípios morais do cristianismo. Em alguns ritos, a prece na abertura dos trabalhos e o tronco da viuva é resultado desta convivência. Como então começaram os conflitos?
        A Maçonaria como instituição associativa deu os seus primeiros passos em 1356, quando um grupo de pedreiros se dirigiu ao prefeito de Londres, e solicitou o registro da Associação de Pedreiros Livres.
        Oficialmente registada e devidamente autorizada, os seus membros passaram a ter certos direitos e vantagens, tais como: Trânsito Livre, naquela época não se tinha a liberdade de viajar; Liberdade de reunião, naquele tempo era proibido, devido ao receio de conspirações e tramas contra os poderes constituídos; e a Isenção de impostos que obviamente agrada a qualquer um.
        Pouco tempo depois, em 1455, Jonhann Gutemberg inventa a impressora com simbolos móveis, e é publicada a primeira Bíblia em latim. Assim, o evangelho passa a chegar mais facilmente a todas as camadas da população.
        Quem lê, pensa mais e sabe mais. A história começava a mudar.
        Em 1509 subiu ao trono da Inglaterra o rei Henrique VIII que, logo de seguida, se casa com Catarina de Aragão. Porém, mais tarde, apaixonado por Ana Bolena, contraria-se ao não obter do Papa o divórcio para casar com a sua amante. Após insistentes tentativas, revolta-se e simplesmente não reconhece a autoridade do Papa, fundando uma nova religião, a Anglicana.
        Constitui-se como único protetor e chefe supremo da Igreja e do clero de Inglaterra, acaba com o celibato dos padres e confisca os bens da Igreja. Henrique VIII é excomungado, mas não se preocupa minimamente.
        Com sua morte em 1547, o trono foi ocupado por vários reis e rainhas até á chegada, em 1558, de Elizabete I que, como Rainha da Inglaterra, solidifica a Igreja Anglicana, como está, até aos dias de hoje. Durante o seu governo, a Inglaterra torna-se uma potência mundial e, embora não fosse um súdito católico, por tudo que ela fez contra o catolicismo em geral, o Papa Pio V excomungou-a em 25 de fevereiro de 1570.
        Até aqui, a Maçonaria continuava operativa. Não incomodava e nem era incomodada.
        Em 1600, um fato aparentemente sem importância iria mudar os rumos da Maçonaria. É aceite o primeiro maçom especulativo, de que se tem noticia, Lord Jonh Boswel, um agricultor (plantava batatas). Foi o primeiro a ver vantagens em pertencer á Associação dos Pedreiros Livres.
        Em 1646 é aceite outro especulativo, Elias Ashmole. A importância deste facto é que Ashmole era um intelectual, alquimista e rosacruz. Alguns autores atribuem-lhe a confecção dos Rituais do 1°, 2° e 3°grau, graças aos seus conhecimentos de Rosacruz.
        As lojas proliferavam. Eram mistas ou só de especulativos.
        Em 24 de junho de 1717 é fundada a Grande Loja de Londres e a partir daí a Maçonaria começou a expandir-se e a ser exportada para países vizinhos: Holanda em 1731; França e Florença em 1732; Milão e Genebra em 1736 e Alemanha em 1737.
        Esta estranha sociedade secreta, que guarda segredo absoluto de tudo o que faz, constituída de nobres e aristocratas, começou a inquietar os poderes dominantes de cada país. O medo das tramas e subversões para derrubar o poder foi mais forte, e começaram as proibições.
        Sem saber o que acontecia nas reuniões, sempre secretas, criou-se um alvoroço, e muitos governantes pediam providências ou soluções ao Papa. As alegações eram de que a sociedade admitia pessoas de todas as religiões; que era exigido aos seus membros segredo absoluto, sob severas penas, e que prestava obediência a um poder central de Londres. O que fazer?
        Com o Papa Clemente XII doente, constantemente acamado, totalmente cego há 6 anos, rodeado de pessoas que lhe filtravam as informações e ainda sob a pressão dos governantes que exigiam providências e, também, dos inquisidores que exerciam a sua influência, o Papa assinou em 28 de abril de 1738 a Bula In Eminenti, selando assim o destino dos maçons católicos em especial, e da maçonaria em geral.
        Esta Bula excomungava todos os maçons e afirmava que era bom exterminar essas reuniões clandestinas, pois, poderiam actuar contra o governo.
Bem, com a divulgação e publicação da Bula nos países católicos, foram-se desencadeando as proibições. Em França, o parlamento não a aprovou e por isso não foi promulgada. Sendo assim, em França, oficialmente, a Bula não entrou em vigor.
        Nos Estados Pontifícios (Itália desunificada), cuja constituição administrativa era católica, todo o delito eclesiástico era castigado como delito político, e vice-versa. Infringir a religião era infringir a lei. Deu-se então uma verdadeira caçada á maçonaria e aos seus membros.
        A inquisição, encarregada de executar as ordens papais torturou, matou e queimou inúmeros maçons e, logicamente, pessoas inocentes que eram confundidas com maçons.
        Em 1800 foi eleito Pio VII, e durante o seu papado, surge Napoleão Bonaparte. Entre outros feitos, provocou a fuga da coroa portuguesa para o Brasil em 1808 e conquistou Roma, proclamando o fim do poder temporal do Papa mantendo-o preso no castelo de Fontainebleau.
Pio VII só recuperou parte de suas possessões, com a queda de Napoleão em 1815.
        Nesta época, porém, o mundo já não era mais o mesmo. Os ideais de libertação afloravam e iniciaram-se diversos movimentos pelo mundo, praticamente todos liderados por maçons, que conseguem a independência dos seus países. Estados Unidos, 1783; França, 1789; Chile, 1812; Colômbia, 1821;Peru, Argentina e Brasil, 1822.
        A maçonaria deixou então de ser simplesmente inconveniente e passou a ter mais ação, concreta e objetiva, e com isso recebia condenações mais veementes da Igreja. A maçonaria até aqui havia sido sempre condenada e perseguida por terceiros motivos. Até esse momento a Igreja Católica nunca tinha sido atingida diretamente pela influência maçônica.
        O fato que realmente condenou a maçonaria pela Igreja Católica aconteceu no processo da reunificação da Itália. O trauma desse episódio não é esquecido até hoje por alguns setores da Igreja.
        A Itália, nesta época, era uma "Colcha de Retalhos", constituída por vários estados entre os quais os Estados Pontifícios, que correspondiam a aproximadamente 13,6% do total da Itália, ou seja, eram 41.000 Km², que pertenciam ao clero e localizavam-se na região central.
        A população dos Estados Pontifícios não tinha acesso a nenhum cargo público, que era explorado pelo clero. Todos os funcionários públicos usavam o hábito.O inconformismo e os movimentos de libertação começam em 1767, sendo os jesuítas expulsos de Nápoles.
        Em 1797 é fundada a Carbonária, seita de caráter político independente da maçonaria, que tinha como objetivo principal a Unificação da Itália.
Pio VII em 1821, lança a Bula Ecclesiam A Jesu Christo condenando a atividade dos carbonários. A Carbonária tornou-se perigosa e prejudicial à maçonaria pois era confundida com esta. Os Carbonários tinham os seus aprendizes, mestres, grão-mestres, oradores, secretários, sinais, toques, palavras, juramentos e, é claro, segredos.
        Os principais líderes Carbonários: Cavour, Mazzini e Garibaldi eram maçons, por isso, a Carbonária era muito confundida com a maçonaria, porém, diferenciavam-se pela origem, finalidade e actividades. Os carbonários matavam se fosse preciso. Nos Estados Pontifícios explodiram grandes desordens. A insatisfação contra o clero, que não permitiam que os leigos ocupassem cargos administrativos, era grande.
        Em 1848 o Papa Pio IX é obrigado a refugiar-se em Nápoles, devido á revolução, e lança após alguns meses a encíclica Quibus Quantisque, responsabilizando a Maçonaria pela usurpação dos Estados Pontifícios.
        Em 1849 é proclamada por uma Assembléia a República em Roma. Nesse momento, Pio IX lançou cerca de 226 condenações contra a maçonaria. Ele e o seu sucessor, Leão XIII, lançaram cerca de 600 documentos de condenações.
        Em 14 de maio de 1861, Vítorio Emmanuele é proclamado Rei da Itália Unificada. Como se vê, a Maçonaria estava condenada. Motivo? A Unificação da Itália... Ideal Carbonário.
        Em 27 de maio de 1917 é promulgado por Bento XV, o primeiro Código de Direito Canônico, também chamado de Pio Beneditino onde se refere a Maçonaria da seguinte forma, no seu Cânon 2335:
        " Os que dão o seu próprio nome à seita maçônica ou a outras associações do mesmo gênero, que maquinam contra a Igreja ou contra os legítimos poderes civis, incorrem Ipso Facto, na excomunhão simplificter reservada à Sé Apostólica."

        E mais, recomendava noutros Cânones o seguinte:
        "Que as católicas não se casassem com maçons; que seriam privados de sepultura eclesiástica; privados da missa de exequias; não seriam admitidos em associações de fiéis; não poderiam ser padrinhos de casamento; não fariam a confirmação do baptismo (crisma); não teriam direito ao patronato, etc."

Os Sacramentos proibidos são: Baptismo, Eucaristia, Crisma, Penitência (confissão), Matrimónio, Ordenação Sacerdotal e a Unção dos Enfermos.
        Para atender os anseios dos irmãos católicos, a Maçonaria criou o Ritual de adoção de Lowtons, de apadrinhamento, Ritual de Pompas Fúnebres e o Ritual de confirmação de casamento.
        Em 11 de fevereiro de 1929 foi criado o Estado do Vaticano pela assinatura do Tratado de Latrão, onde o poder Papal ficava restrito ao Vaticano com 44.000 m2 (anteriormente tinha 41.000 km2) e Pio XI reconhecia a posse política de Roma e dos Estados Pontifícios e afirmava a sua permanente neutralidade política e diplomática,etc.
        Com o Tratado de Latrão assinado, encerra-se o processo da Unificação da Itália. O ideal Carbonário fora conseguido e a Carbonária desaparece logo após a Unificação da Itália.
        Enfim, ficou o estigma da condenação.
        Em 27 de novembro de 1983, já sob a autoridade do Papa João Paulo II, foi publicado um novo Código de Direito Canônico, que entrou imediatamente em vigor, reduzindo para 1752 os 2414 Cânons do antigo código.
        O Código mais importante, referente á Franco-Maçonaria, é o 1374: "Aquele que se afilia a uma Associação que conspira contra a Igreja, deve ser punido com justa penalidade; e aqueles que promovem e dirigem estes tipos de Associações, entretanto, devem ser punidos com interdição". Com isto, a maçonaria está legalmente e literalmente livre do estigma.
        Entretanto, no mesmo dia, foi publicado uma Nota no jornal oficial do Vaticano, a Declaração da Congregação para a Doutrina da Fé, que dizia:
        "Permanece imutável o juízo negativo da Igreja perante as Associações Maçônicas, porque os seus princípios sempre foram considerados inconciliáveis com a Doutrina da Igreja, e por isso, a inscrição continua proibida. Os fiéis que pertencem às Associações Maçônicas estão em estado de PECADO GRAVE e não podem receber a SANTA COMUNHÃO. 
Não compete às autoridades eclesiásticas locais, pronunciarem-se sobre a natureza das Associações Maçônicas com um juízo que implica na revogação do que é estabelecida".

        A publicação da Declaração foi mais uma acomodação política aos minoritários insatisfeitos, e pode-se dizer a contragosto do Papa. Afinal, ela afrontava uma decisão já tomada e aprovada, logicamente pela maioria de toda a Congregação reunida com a finalidade específica de renovação do Código.
        Enfim, com a publicação no novo Código do Direito Canônico, e também da declaração da Congregação para a Doutrina da Fé, o que mudou na relação entre a Maçonaria e a Igreja Católica?
        Mudou muito pouco em relação ao que se esperava, mas esse "muito pouco" é alguma coisa para quem não tinha nada. É uma esperança. Paciência e esperança, essas são as palavras.
        A pacificação total virá com certeza, mas não se pode ter pressa. Já foi um enorme passo a publicação do novo Código de Direito Canônico. Na medida em que, paulatinamente, as luzes se forem acendendo no entendimento de cada autoridade eclesiástica certamente novos horizontes surgirão.
        Vimos, pela própria aprovação do Código do Direito Canônico, que a maioria do clero quer a pacificação, senão ele jamais seria aprovado, e é isto que deve acalentar as esperanças dos católicos, e até lhes dar confiança diante das vicissitudes.
        Se o progresso é lento para a pacificação total, por outro lado, não há nada que justifique um retrocesso no futuro.
FÉ E VAMOS VER, MEUS IRMÃOS, A PAZ TOTAL VIRÁ.


Texto, de autor desconhecido, adaptado e complementado para publicação

http://a-partir-pedra.blogspot.com.br/2008/06/origem-dos-conflitos-entre-igreja.html

março 16, 2021

COMO OS FRANCESES CRIARAM A GARRAFA DE 750 ML DE VINHO


As garrafas de vinho são geralmente de 750ml (75cl) e não de um litro (1.000ml), mas de onde vem essa especificação?

A capacidade de uma garrafa de vinho padronizou-se no século XIX e surgiram as explicações mais adversas para este fato:

- A capacidade pulmonar dos sopradores de vidro;

- Consumo médio em uma refeição;

- A melhor capacidade de armazenamento de vinho;

- Facilidade no transporte

Bem, não é nada disso. 

Na verdade, é simplesmente uma organização prática com uma base histórica: na época, os principais clientes dos produtores de vinho franceses eram os britânicos. A unidade de volume para os britânicos era o "galão imperial" equivalente a 4,54609 litros. Para simplificar as contas de conversão, eles transportaram o Vinho Bordeaux em barris de 225 litros, que tem exatamente 50 galões, o que corresponde a 300 garrafas de 750ml. (75 cl). Como o cálculo era mais fácil, eles adotaram um barril = 50 galões = 300 garrafas.

Desta forma, um galão correspondia a 6 garrafas.

Na realidade, é por isso que até hoje as caixas de vinho costumam ter 6 garrafas (um galão) ou 12 garrafas (dois galões).

Viu só, Vinho também é cultura !Como os franceses criaram a garrafa de 750 ml de vinho.

As garrafas de vinho são geralmente de 750ml (75cl) e não de um litro (1.000ml), mas de onde vem essa especificação?

A capacidade de uma garrafa de vinho padronizou-se no século XIX e surgiram as explicações mais adversas para este fato:

- A capacidade pulmonar dos sopradores de vidro;

- Consumo médio em uma refeição;

- A melhor capacidade de armazenamento de vinho;

- Facilidade no transporte

Bem, não é nada disso. 

Na verdade, é simplesmente uma organização prática com uma base histórica: na época, os principais clientes dos produtores de vinho franceses eram os britânicos. A unidade de volume para os britânicos era o "galão imperial" equivalente a 4,54609 litros. Para simplificar as contas de conversão, eles transportaram o Vinho Bordeaux em barris de 225 litros, que tem exatamente 50 galões, o que corresponde a 300 garrafas de 750ml. (75 cl). Como o cálculo era mais fácil, eles adotaram um barril = 50 galões = 300 garrafas.

Desta forma, um galão correspondia a 6 garrafas.

Na realidade, é por isso que até hoje as caixas de vinho costumam ter 6 garrafas (um galão) ou 12 garrafas (dois galões).

Viu só, Vinho também é cultura !

março 15, 2021

ALQUIMIA - COMO DISSOLVER A MEMBRANA DA INÉRCIA MENTAL



        Para os alquimistas, a inércia não apenas parecia permear o mundo externo, tendendo a manter as coisas em seus respectivos lugares separados, como também permeava o mundo interior do pensamento e da percepção, tendendo a fazê-los aceitar como fato objetivo o que podia ser incessantemente repetido.
        De fato, Isaac Newton, ele mesmo um alquimista, descobriu o princípio universal da inércia, que o levou a formular as leis mecânicas objetivas do movimento.
        Para conseguir fazer a ruptura, para vencer a inércia mental, é necessária uma nova maneira de pensar.
        Com uma nova maneira de pensar, aparecerão novas maneiras de avaliar o que se pensa. E com essas novas ferramentas de avaliação, emergirão novas maneiras de sentir.
Ora, por "sensação" não estou me referindo ao sentido do tato; eu me refiro àquilo de que falava Carl Jung.
        Sensação significa passar por uma ocorrência comprovada e duradoura, tornando-se ciente de uma experiência "aqui dentro" ao longo do tempo, mas não consciente do tempo que a sensação dura — tornando-se consciente, ao longo de um certo período de tempo, de um tipo ou qualidade específicos de estado físico, mental ou emocional.
        A qualidade duradoura de uma sensação é extremamente importante para aquilo que se segue.
        Com o surgimento de uma nova maneira de sentir os seus próprios pensamentos, você começará a perceber o mundo "lá fora" com novos olhos: de maneira criativa, informativa, renovada, como uma criança. Com o surgimento de novas sensações iluminadas, você começará a ter intuições mais profundas.
        Essas intuições surgem como idéias, conhecimentos, previsões do futuro ou reavaliações do passado.
        Elas aparecem como visões.E cada novo pensamento institui um ciclo. O ciclo se move através de fases, como as do sol e da lua, do pensamento para o sentimento para a sensação para a intuição, o que reinicia o ciclo. A continuação do ciclo forma uma energia nervosa vibratória que se repete fisicamente no corpo.
        Sem algo para rompê-lo, ele forma uma memória que poderia ser reacessada como alguém que vai até um barril de chope para reencher a caneca. Dessa maneira cíclica, todas as lembranças se formam, todas as impressões se estabilizam como "fatos", todas as opiniões a respeito do mundo e a respeito de você mesmo neste mundo se formam.
        Quando o ciclo se rompe, quando o hábito que nele nos vicia se dissolve, um novo ciclo começa. Repare que um ciclo completo tem o que é preciso para se tornar parte da realidade: ele tem inércia, tem resistência, e, se for alimentado com ciclos energéticos que estejam em fase com ele, crescerá e viverá.
        Se ele crescer e viver sem ser reprimido, ele se tornará um arquétipo e possuirá o usuário de maneira tão certa quanto qualquer demônio possuía um filósofo medieval firmemente determinado a obter acesso aos segredos de Dus.
        Um tal segredo era continuamente revelado aos antigos alquimistas e ele os possuía.
        Ele lhes aparecia em sonhos ou surgia em seus pensamentos quando eles macaqueavam com a matéria em seus laboratórios.
        Eles recebiam uma insinuação de que aquilo que acontecia aqui na terra (o mundo inferior) estava ligado com aquilo que acontecia nos céus (o mundo superior), e que aquilo que acontecia no mundo interior da psique transforma o mundo exterior das estrelas, das pessoas, dos lugares e das coisas.
        Eles viram como a informação podia se transformar em matéria.
        E eles viram o inverso.
        Eles tiveram acesso ao princípio de vida-morte.
        Eles atingiram o vazio e dissolveram a membrana da inércia.

Do livro: Conexão entre Mente e Matéria de Dr. Fred Alan Wolf

março 14, 2021

A MAÇONARIA TORNA AINDA MELHORES OS HOMENS BONS



 Contam que um maçom  sempre usava o seu anel maçônico e alfinete de lapela quando em público. Em uma ocasião, tendo ficado momentaneamente sem carro,  foi de sua casa para o trabalho de onibos.  Quando ele se sentou, descobriu que o motorista lhe tinha dado uma moeda de R$ 0.50 a mais de troco.

Ele então pensou: " é melhor dar a moeda de volta. Seria errado mantê-lo." Em seguida  pensou: " Que bobagem, é apenas uma moeda; qque importância tem essa pequena quantia e de qualquer maneira, a a empresa recebe muito dinheiro; eles nunca vão perder .

Quando  chegou ao seu destino, ele parou  na porta,  entregou a moeda ao motorista e disse: " olhe, você me deu a mais."

O motorista  com um sorriso respondeu: " reparei no teu anel maçônico e no alfinete de lapela. Tenho pensado em pedir a um maçom como ser um. Eu só queria ver o que você faria se eu te desse a mais. Voce passou no teste. Podes dizer-me como se tornar um maçom?

Quando o maçom saiu do onibus, fez uma oração silenciosa, " Oh Deus, Grande Arquiteto do Universo, quase te vendi e aos meus amados irmãos  por uma moeda de R$ 0,50."

As nossas ações são o único credo maçônico que alguns vão ver. Este é um exemplo quase assustador de como as pessoas nos vêem como maçons e podem nos colocar em teste mesmo sem que nós percebemos ! Seja sempre diligente, seja no teatro, no restaurante, na mercearia, na estação  ou apenas no trânsito.

Lembre-ee, quer seja um alfinete de lapela, um anel, ou um emblema no carro, você traz o nome da nossa grande fraternidade sobre seus ombros, sempre que te chamam de Maçom. nunca se sabe quem pode estar vendo.

Bons homens procuram a maçonaria; a maçonaria os torna melhores.