abril 30, 2021

EXISTE COMUNICAÇÃO SEM PALAVRAS.

 


     Este é um trecho do livro acima, adotado como material didático em uma Faculdade do DF. A versão em E-book pode se adquirida na aba EBOOKS deste blog por apenas R$ 15,00.

Existe comunicação sem palavras. Os elementos não verbais, como o tom de voz, a modulação, a expressão corporal (gestos, postura e olhar), são parte importante da mensagem, carregam poderoso simbolismo, reforçam e dão relevância a mensagem. Estudos atestam que o julgamento a respeito de outras pessoas é baseado em 55% na expressão corporal, em 38% na forma de expressão vocal (tom de voz, velocidade da fala, etc.  e em apenas 7% no conteúdo propriamente dito. Ainda que o percentual possa variar podemos ver que pelo menos 90% do resultado da comunicação é baseado não naquilo que se diz, mas sim em como se diz.[ Estudos conduzidos por Birdwhistell, Edwards e Brilhart nos EUA e UK e citados em várias fontes].

Vejamos algumas técnicas de comunicação não verbal que são essenciais para que a qualidade da mensagem possa ser adequadamente captada pela assistência.

São fundamentais a aparência pessoal digna, elegante, o traje adequado, formal, o ar de segurança, de autoconfiança, de acreditar no que se está falando. Este desempenho foi um dos motivos de Barack Obama ter vencido a eleição para presidente dos EUA. Essa postura se chama “carisma”.A gesticulação deve ser contida, nem se agarrar à tribuna como um náufrago a sua bóia, nem rodar os braços como um cata-vento. Poucos gestos, amplos, bem-marcados, espaçados, dão impressão de segurança e determinação. Gestos expansivos e freqüentes passam idéia de frivolidade. Uma caneta ou fichas de anotação na mão proporci adequado suporte psicológico.

A coluna ereta, a cabeça erguida e o olhar passeando calma e lentamente por toda a assistência, passam uma forte impressão de segurança. O palestrante ancorado à tribuna com o corpo engelhado e sem encarar ninguém revela claramente seu despreparo e insegurança.

A postura e a voz, sua altura, tom e ritmo revelam a saúde física e o estado emocional do palestrante. Na inflexão ou musicalidade da voz podem ser identificadas dezenas de sentimentos tais como alegria ou apatia, polidez ou grosseria, confiança ou ameaça, tolerância ou impaciência, tensão ou insegurança. 

Na verdade, a modulação da voz comunica mais do que as palavras. Uma voz baixa e grave passa maior confiança que uma voz aguda, estridente. Um tom de voz demasiadamente baixo e emissão hesitante causam uma impressão muito diferente de uma emissão segura em voz mais alta. Podemos identificar estas condições ate mesmo quando ouvimos uma conversa em outro idioma. Sabemos identificar, por exemplo, se a conversa é amistosa ou é uma discussão.

Ao fazer um discurso, uma palestra ou dirigir uma reunião, não se deve forçar a voz. A pronúncia das palavras deve ser clara, a velocidade da fala e a intensidade vocal adequadas.

Se falar depressa demais que os ouvintes não conseguirão acompanhar. Se falar devagar demais irá tornar a palestra monótona. Deve-se manter um ritmo regular e alternar a modulação, a tonalidade e a altura da fala.

Cuidado para não transformar a palestra num sermão. As pessoas não gostam de ser chamadas à atenção, nem coletivamente, muito menos em público e isso cria um forte clima de antipatia. 




abril 29, 2021

PALESTRA NA ARLS ESTRELA PAULISTA 2639 - SÃO PAULO

 




      






        No dia de ontem, 28, coube-me a honra de fazer a palestra virtual "Maçonaria, de Isaac Newton à Internet" na ARLS Estrela Paulista n. 2639 da GOB-SP em conjunto com a ARLS Saint Germain n., da GLESP, ambas de São Paulo, SP. Cerca de 40 irmãos de  Lojas em diversas cidades e estados ( SP, MG, GO, MS) prestigiaram o evento que teve início as 20h00 e encerrou por volta das 22;30 tal foi o interesse dos participantes pelo tema. 

        A Loja adquiriu quatro exemplares do livro para sortear entre os presentes.

       Fui fidalgamente recepcionado pelo Venerável Mestre José Gianfrancesco Netto da Loja Estrela Paulista e pelo Venerável Mestre Ivan, da Loja Saint Germain, que proferiu belíssima oração na abertura.

        A arrecadação do Tronco de Solidariedade será encaminhada para beneficência. 

PORQUE PRECISAMOS TOMAR ÁGUA.




Esta começando o tempo de seca outonal,  prenúncio do inverno. Todos sofremos com isso, mas é necessário prevenir. Por isso seguem os conselhos abaixo. 

O que acontece com o corpo quando você deixa de beber água?

A água fornece nutrientes, entre outras coisas, regula a temperatura e lubrifica os olhos e articulações. Muitos especialistas já afirmaram que grande parte do corpo humano é água. Na verdade o corpo é feito por cerca de 60% de água.

Mas nem toda esta água permanece em nosso corpo. Parte dela é eliminada na urina, no suor e até quando respiramos.

Por isso beber água suficiente para cobrir estas perdas é fundamental. Mas o que acontece quando não bebemos o suficiente?

'Centro da sede'

"A água, sendo um solvente universal, fornece nutrientes ao corpo, regula a temperatura corporal e lubrifica os olhos e articulações", disseram Mitchell Moffit e Greggory Brown, do Asap Science, um canal no YouTube especializado em ciência.

Sem água perdemos energia, a pele fica seca e até o humor é afetado. Quando estamos desidratados o cérebro envia um sinal para conseguir reter a água em nosso corpo por mais tempo.

A educadora Mia Nacamulli explica em uma animação divulgada em uma conferência TED-Ed, voltada para a educação, que quando o corpo se desidrata as terminações nervosas do hipotálamo do cérebro – que estão no que os cientistas chamam de "centro da sede" (OCPTL) – enviam sinais para a liberação de um hormônio antidiurético. Este hormônio chega até os rins e estimula as aquaporinas, proteínas das membranas das células que podem transportar moléculas de água, permitindo que o sangue retenha mais água no corpo.

Quando isto acontece, a urina fica mais escura e com um cheiro mais forte. Durante este processo de desidratação também sentiremos menos vontade de urinar e teremos menos saliva.

Também há a possibilidade de sentirmos tonturas porque o cérebro está tentando se adaptar à falta do líquido.

Adaptação

Um cérebro desidratado se contrai devido à falta de água e deve trabalhar mais para conseguir o mesmo resultado que um cérebro bem hidratado. Além disso, ele também ativa uma série de mecanismos de adaptação para conseguir manter sua atividade apesar da falta do líquido.

A falta de água no organismo pode levar à diabetes, colesterol alto, problemas digestiv
os e fadiga entre outros. No entanto este processo pode continuar durante apenas alguns dias: se você interromper totalmente a ingestão de água, o corpo começará a sofrer com os efeitos mais graves e, no final, vai parar de funcionar.

Deixar de beber água durante dias (desidratação crônica) pode abrir caminho para outros problemas como diabetes, colesterol alto, problemas de pele e digestivos, fadiga e prisão de ventre.

O tempo de sobrevivência sem beber água varia entre três e cinco dias, de acordo com cada pessoa. Mas já foram registrados casos de pessoas que conseguiram sobreviver mais tempo.

Quanto por dia?

A quantidade de água que devemos beber depende do organismo de cada um e do ambiente em que a pessoa vive.

Mas, de acordo com a educadora Mia Nacamulli, o mais recomendável é que os homens bebam entre 2,5 e 3,7 litros por dia e as mulheres, de 2 a 2,7 litros. Porém também é importante não ultrapassar a quantidade necessária: beber água em excesso pode trazer riscos à saúde segundo os especialistas.

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelaram em 2015 que a quantidade recomendável de água varia entre quatro e seis copos por dia. Anteriormente era divulgado que eram necessários oito copos de água por dia.

Especialistas recomendam que, quem não gosta de beber água, tente colocar uma rodela de lima ou de limão, mas não substitua o líquido por refrigerantes. De acordo com os cientistas de Harvard é impossível fazer uma recomendação que sirva para todos: a necessidade de consumo de água depende da dieta, do clima e do nível de atividade física praticada pela pessoa.

As mulheres grávidas ou mães que estão amamentando, as pessoas que fazem mais atividades físicas, as que vivem em um clima quente ou aquelas que estão doentes deveriam, de acordo com o relatório americano, beber mais água.

E, se você for do tipo que não gosta de água, pode consumir líquidos de outra forma: frutas e verduras como o melão ou o pepino têm grandes quantidades de água.

Mas os médicos advertem: não se pode substituir água por refrigerante, "escolha tomar água ao invés de bebidas açucaradas".

Por isso, uma opção apresentada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano (CDC), é adicionar uma rodela de lima ou limão para dar mais gosto à água.

Fonte: British Broadcasting Corporation

QI E LINGUAGEM - Newton Agrella




O autor, Newton Agrella, escritor, tradutor e palestrante é um dos intelectuais maçônicos mais respeitados do país. Publicado com a permissão do autor.

Recentemente tive a oportunidade de me deparar com um artigo sobre o QI médio da população mundial e a aparente inversão gradativa do nível de inteligência da população.

Há sem dúvida alguma uma relação direta com a questão da linguagem e mais especificamente na capacidade de interpretação de textos.

Tomando como exemplo doméstico o nosso país, é claro e nítido o desinteresse pela leitura que o brasileiro manifesta.

Ler, não significa navegar pela Internet ou se esmerar nas mídias sociais.

A literatura envolve um mundo complexo de assuntos que sempre serão um desafio cultural, seja em qualquer área da atividade humana.

Ler, significa absorver um livro, familiarizar-se com o seu conteúdo, inteirar-se de suas nuances temáticas, semânticas e filosóficas.

A falta de leitura acarreta na própria limitação do Pensamento Crítico, o que torna o ser humano, refém de sua capacidade argumentativa.

Além disso a falta de interesse pela escrita  também compromete o exercício dialético do questionamento, da discussão e da própria articulação mental.

Ler e escrever fazem bem à saúde. 

O que causa indignação é a busca do caminho mais curto, sem que se queira se submeter ao raciocínio e ao trabalho intelectual.  

É muito mais cômodo e simples ser doutrinado através de dogmas e conceitos pré-estabelecidos do que conjecturar, elaborar e construir o pensamento e as idéias a partir de um processo analítico fundamentado no estudo, na comparação e na especulação.


abril 28, 2021

OS DIVERSOS TIPOS DE AMOR





O antropólogo canadense, Jonh Allan Lee, se especializou em analisar a capacidade de amar do ser humano, e assim, em sua obra “Love Styles” (1988), analisa o amor do ponto de vista da psicologia e apresenta sua teoria afirmando que as pessoas sentem diferentes tipos de amor.

É importante saber que a palavra amor é um único termo, tanto na Bíblia como no mundo secular, usado para denominar diversos estilos e níveis de sentimentos e ações.

Por sua vez, Lee tenta clarificar sua tese sobre os vários estilos de amor fazendo uma analogia sobre o extraordinário mecanismo da nossa visão em relação à percepção das cores.

O Dr. Ailton Amélio afirma: “Os nossos olhos só possuem receptores para três cores: o amarelo, o azul e o vermelho. São as chamadas cores primárias. No entanto, somos capazes de perceber mais de 8 milhões de variações de cores. A nossa capacidade de perceber essa quantidade enorme de variações de cores pode ser explicada por um mecanismo muito simples. Ela é fruto de uma infinidade de combinações entre diferentes intensidades das estimulações dos três receptores de cores que existem em nossos olhos” – O Mapa do Amor, p. 24.

De acordo com Lee, assim também existem três estilos primários de amor: Eros, Ludos e Estorge. Todos os tipos de amor, de alguma forma, têm sua origem na combinação desses três tipos básicos de amar.

Segundo o Dr. Ailton Amélio, as características desses três estilos básicos e de mais três estilos secundários – Mania (combinação de Eros e Ludos), Pragma (combinação de Ludos e Estorge) e Ágape (combinação de Eros e Estorge), são as seguintes:

Estilos básicos de amor:


1)      Eros – Pode surgir à primeira vista. Sente atração imediata, principalmente por causa da aparência da outra pessoa, e é motivado por interesse sexual. “Não teme se entregar ao amor, mas também não está ansioso para amar” – p. 25.


2)      Estorge – O amor se desenvolve gradativamente no decorrer de uma relação de amizade. Nesse período leva-se em conta interesses e semelhanças em comum. “O contato sexual é menos enfatizado e começa relativamente mais tarde” – p.26.


3)      Ludos – É o tipo de amor em que a relação com o outro é casual e passageiro. É muito bom enquanto dura. É o principal motivo da onda do “ficar”. A pessoa que é movida por esse tipo de amor é capaz de flertar com diferentes pessoas no mesmo período de tempo. O que importa é o prazer da sedução e da conquista. E assim, o que importa é o momento em que você está com a pessoa que quer, depois parte-se para outra. “As promessas são válidas apenas no momento em que são apresentadas, e não no futuro. Afirmação típica de quem tem esse tipo de amor: ‘Eu gosto de jogar o jogo do amor com diferentes parceiros simultaneamente’”- p.26.


Estilos secundários de amor:

1)      Mania (composto de Eros e Ludos) – As principais características desse tipo são: insegurança, possessividade e ciúme. A emoção gerada é quase obsessiva a ponto da pessoa querer ficar o tempo todo com o outro e está sempre exigindo uma prova de amor. Está sempre tentando atrair a atenção do outro em busca de afirmação.


2)      Pragma (composto de Ludos e Estorge) – As principais características desse tipo são: planejamento e avaliação. Antes de começar o relacionamento, leva-se em conta na escolha, aspectos como, compatibilidade e satisfação mútua das necessidades, de maneira que “as pessoas desse estilo examinam os pretendentes para ver se atendem a uma série de expectativas antes de se envolver com eles.” – p. 27

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3)      Ágape (composto de Estorge e Eros) – As principais características desse tipo são: ausência de egoísmo, cuidado e preocupação em primeira instância com o outro. O impulso natural de quem sente esse tipo de amor, consiste no seguinte lema: primeiro ele(a), depois eu. O autor declara que a afirmação típica de quem tem esse estilo de amor é: “Eu prefiro sofrer a fazer o meu amor sofrer” – p. 27.


Medite: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba…” – I Coríntios 13:4-8

abril 27, 2021

O QUE SÃO OS CHAKRAS

 


À luz da antiga ciência do Tantra, o corpo humano é visto como o instrumento mais perfeito para a expansão da consciência. Esta perfeição é concretizada através do desenvolvimento de centros psíquico-energéticos...

Os Chakras

Localizados no sistema cérebro-espinhal, os chakras são o estágio no qual se realiza a interação entre a consciência superior e o desejo.

Os chakras são centros psíquico-energéticos, sempre ativos no nosso corpo, quer tenhamos ou não consciência da sua existência. A energia de vida move-se através destes centros produzindo diferentes estados psíquicos.

Em termos de forma, os chakras são como redemoinhos de energia - pequenos cones de energia giratória - que funcionam como uma espécie de aparelho de captação e expulsão de energia; os seus vórtices giratórios estão em constante movimento e têm um diâmetro de 5 a 10 cm. Estão localizados numa camada de energia que envolve o corpo físico, a aura, e ligam o corpo físico ao energético.


O perfeito funcionamento destes centros energéticos é sinónimo de perfeita saúde e quando a abertura dos sete chakras principais se dá a todos os níveis, então dá-se a denominada Iluminação. A este nível, o tamanho dos chakras pode atingir os 20 cm de diâmetro.

Uma das formas mais simples e eficazes para harmonizar e desenvolver estes centros energéticos, é através da canalização da energia chi com o método Reiki; se a aplicação desta energia for usada conjuntamente com o poder terapêutico dos cristais, então os resultados podem ser surpreendentes. ,

Mas vejamos então, quais as principais características de cada um dos sete chakras:

1º CHAKRA - CHAKRA DA RAIZ OU BÁSICO

Designação em Sânscrito: Muladhara (Raiz / Base).
Localização: Base da coluna vertebral, na zona entre os órgãos genitais e o cóccix.
Corpo Áurico: Etérico Físico.
Sistema Endócrino: Glândulas Supra-renais.
Relação Física: Rins, bexiga e espinal medula.
Cor: Vermelho.
Função: É conhecido no Oriente como o portal da Vida e da Morte, do nascimento e do renascimento e é o centro da sobrevivência, da expressão criativa, da capacidade de usufruir da abundância do planeta.

Bom Funcionamento: Elevação da energia física (disposição); vivência determinada e constância na vida.
Bloqueios: Sintomas e atitudes mentais de pacifismo extremo, medo existencial, agressão excessiva, medo da morte, impaciência, obesidade e dependência.
Mantra: Lam
Elemento: Terra

2º CHAKRA - CHAKRA DO SACRO OU SEXUAL


Designação em Sânscrito: Svadhisthana (O nosso próprio lugar).
Localização: Entre o umbigo e o osso púbico.
Corpo Áurico: Emocional.
Sistema Endócrino: Gónadas.
Relação Física: Órgãos sexuais, útero, ovários, próstata.
Cor: Cor-de-laranja.
Função: É aqui que se concentram as qualidades que têm a ver com a sexualidade, com a curiosidade, com as emoções, o gosto pela arte, com as relações afectivas.
Bom Funcionamento: Possibilita o amor à vida, fazendo com que esta seja dotada de mais prazer.
Bloqueios: Medo da proximidade física, repugnância pelo corpo, mania da limpeza, incompreensão, mente demasiado centrada na razão, desordens rítmicas, isolamento, frigidez, impotência.
Mantra: Vam
Elemento: Água

3º CHAKRA - CHAKRA DO PLEXO SOLAR

Designação em Sânscrito: Manipura (Cidade das Jóias).
Localização: Zona do estômago.
Corpo Áurico: Mental.
Sistema Endócrino: Glândulas do Baço e Pâncreas.
Relação Física: Baço, fígado, estômago, vesícula biliar (sistema digestivo).
Cor: Amarelo.
Função: É o centro da sabedoria e do poder pessoal (ou da insegurança) e é o ponto onde se efectuam as trocas energética com outras pessoas.

Bom Funcionamento: Vivência com plenitude dos atributos físicos e mentais; movimentação na sociedade com desenvoltura e harmonia.
Bloqueios: Sentimentos de inferioridade, diminuição de capacidades mentais como a lógica e a razão, pretensões ao poder e controlo, ansiedade de status, gasto compulsivo.
Mantra: Ram
Elemento: Fogo.

4º CHAKRA - CHAKRA DO CORAÇÃO OU CARDÍACO


Designação em Sânscrito: Anahata (Som silencioso).
Localização: Zona central do esterno.
Corpo Áurico: Astral.
Sistema Endócrino: Glândula do Timo.
Relação Física: Coração, pulmões, fígado e sistema circulatório.
Cor: Primária o verde e secundária o rosa.
Função: É o ponto do equilíbrio (ou desequilíbrio) energético e emocional pois é o ponto de encontro de todos os outros seis chakras. Representa o Amor Incondicional, que nos permite amar inteiramente e sem condições.
Bom Funcionamento: Bom relacionamento com tudo e com todos, aceitando tanto os aspectos negativos como os positivos, sendo-se capaz de dar amor sem esperar nada em troca.
Bloqueios: Incapacidade de amar ou amor sufocante / doentio, egoísmo, desenvolvimento de mecanismos violentos de resposta.
Mantra: Yam
Elemento: Ar.

5º CHAKRA - CHAKRA DA GARGANTA OU LARÍNGEO

Designação em Sânscrito: Vishuda (Com pureza).
Localização: Base do pescoço.
Corpo Áurico: Etérico Padrão.
Sistema Endócrino: Glândulas tiróide e paratiróide.
Relação Física: Garganta e pulmões.
Cor: Azulclaro.
Função: É o centro da comunicação. Oradores, cantores, políticos, poetas, etc., têm geralmente este centro energético bastante desenvolvido. É o portão para a alta consciência, para a purificação e será pelo trabalho deste chakra que poderemos iniciar o caminho espiritual, em consequência de nos colocar em comunicação com a nossa essência superior.
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Bom Funcionamento: Consciência da responsabilidade do desenvolvimento em todos os sentidos, desde as nossas necessidades materiais até às espirituais.
Bloqueios: Medo da desaprovação social, problemas de comunicação que se pode traduzir em rouquidão, gaguez, voz estridente, postura recolhida ou demasiado erguida, o comummente denominado "nariz empinado".
Mantra: Ham

Elemento: Éter

6º CHAKRA - CHAKRA DO TERCEIRO OLHO OU FRONTAL


Designação em Sânscrito: Ajna (Centro de Controlo).
Localização: Testa, acima dos olhos físicos.
Corpo Áurico: Celestial.
Sistema Endócrino: Glândula pituitária.
Relação Física: Sistema nervoso autónomo / hipotálamo.
Cor: Azul marinho ou Índigo.
Função: É o chakra do conhecimento psíquico, da intuição e coordena os sentidos, permitindo a actuação destes, em frequências consideradas anormais, ou seja, permite a percepção extra-sensorial.
Bom Funcionamento: Percepção, conhecimento e liderança.
Bloqueios: Falta de objetivos, instabilidade de vida, medo de aparições, espíritos, fantasmas, fanatismos, falta de opinião, falta de iniciativa.
Mantra: Om
Elemento: Não tem elemento correspondente no mundo físico.

7º CHAKRA - CHAKRA DA COROA OU CORONAL

Designação em Sânscrito: Sahasrara (Lótus das mil pétalas).
Localização: Alto da cabeça, logo atrás do ponto mais alto do crânio.
Corpo Áurico: Causal.
Sistema Endócrino: Glândula pineal.
Relação Física: Cérebro superior e olho direito.
Cor: Violeta, Branca ou Dourada.
Função: É o ponto de ligação das pessoas com os Guias Espirituais e é por onde entra a energia proveniente da Fonte.
Bom Funcionamento: Dá um sentido próprio à existência do indivíduo, sentido de totalidade, de fé, de paz.

Bloqueios: Puberdade tardia, não compreensão da espiritualidade, tanto própria como alheia, e consequentemente uma visão materialista da existência.
Mantra: Aum.
Elemento: Não tem elemento correspondente no mundo físico.

abril 26, 2021

VOCE ACREDITA EM EGREGORA?

 


                Antes de entrar no assunto deste artigo eu gostaria de compartilhar algumas experiências pessoais. Quando eu morava em Sorocaba, no interior de São Paulo, um tio de minha ex-esposa, Tio Chico, vivia dos pagamentos que lhe faziam os fazendeiros para quem, com uma varinha de marmelo em forma de forquilha localizava água subterrânea. Acompanhei alguns de seus trabalhos e ainda me lembro da excitação e alegria quando a varinha se inclinava e ao cavar, a água era encontrada.

            Também conheci benzedeiras e garrafeiros, que misturavam ervas e faziam beberagens com supostos efeitos curativos. Bem, testemunho pessoal. Durante a infância sofri horrivelmente de bronquite asmática, que algumas vezes obrigou meus pais a me levarem com urgência para um pronto socorro. Um horrível xarope que tomei durante alguns meses, produzido por um garrafeiro de Osasco, levou embora minha bronquite para sempre e durante alguns anos de juventude eu fui atleta. Também vi resultados positivos no tratamento feito por benzedeiras usando os mais estranhos métodos, mas que efetivamente curaram problemas de saúde em muitos conhecidos, inclusive em uma de minhas filhas.

                    Muitos anos depois, em Coxim, no Mato Grosso do Sul, conheci Zé Raimundo, um peão que era chamado pelos pecuaristas da região para espantar as cobras dos pastos, que traziam prejuízos ao matar algumas reses. Todos aqueles com os quais conversei garantiam que efetivamente funcionava e que depois do trabalho dele as cobras deixavam os pastos livres das serpentes.

                    Tem muito mais, mas apresentei essas histórias para corroborar uma frase do gênio William Shakespeare expressa pelo personagem Horácio em Hamlet, “há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.

                 Uma boa parte dos maçons acredita na formação da egrégora em Loja. Alguns outros dizem se tratar de pura fantasia. Bem o que seria EGREGORA?

                    A palavra tem origem no grego Egregorein, que significa velar ou vigiar e uma de suas muitas definições diz que é a soma das energias congruentes, conectadas, de pessoas reunidas em um local ou evento que forma um campo ou cúpula energética, resultado dos seus padrões vibratórios. Pode ser boa ou ruim, depende do padrão vibracional dos participantes. Assim, quando se está reunido em oração para a cura de um doente é boa. Quando uma torcida de futebol está prestes a um conflito é ruim.

                O fato é que todos vivemos em um campo de fortes energias produzido pelos movimentos de rotação e translação do planeta e pelo sol. Tudo no universo vibra, átomos, moléculas, células. E toda vibração é energia. Isso não é uma questão mística, é pura ciência, a tão falada e pouco compreendida física quântica, apresentada em 1900 pelo cientista alemão e Prêmio Nobel de Física Max Planck.

                O interessante é que a energia criada é residual, permanece no local onde foi criada. Ciências antiquíssimas como a chinesa Feng Shui, amplamente utilizadas no Oriente, usam essas forças energéticas para harmonizar os ambientes e as pessoas que os frequentes. Pseudo ciência, dirão alguns. Pois bem, algumas das maiores corporações do mundo, redes internacionais de hotéis e diversos outros empreendimentos, na China continental, em Hong Kong e em outros países da Asia e da Europa contratam consultores de Feng Shui ao projetar as suas sedes ou edifícios. Considerando o avanço científico destes países o que sobra é a certeza de que muitos julgam e criticam aquilo que não conhecem.

                Eu fiz a experiência diversas vezes. Sou hipertenso e diabético e frequento Lojas há quase 40 anos. Muitas vezes, com um esfigmomanômetro de pulso medi minha pressão e a de alguns outros irmãos antes de entrar na Loja, enquanto se discutia política na sala dos passos perdidos. Ao sair da sessão os números de sístole e diástole haviam reduzido. Alguém me diz que os aparelhos de pulso não são precisos. Verdade. O fato é que, precisos ou não, a pressão baixou, A mesma coisa com a diabetes. Sem insulina, sem nada, houve pequenas reduções na glicemia. Embora pequenas apontam um caminho, o da busca da normalidade. Qualquer irmão pode repetir a experiência.

                O fato é que ao longo destas quatro décadas de maçonaria vi muitas provas de que a Loja proporciona boas energias e experiências espirituais. Se não existe energia qual é a razão de fazermos uma Cadeia de União em benefício de um irmão acamado? Qual é o motivo de deixar de ver um bom programa ou a final de um campeonato para passar duas horas na Loja em dia de semana. Seria a ágape? Tenho certeza de que a imensa maioria das cunhadas faz jantares melhores.

                Frequentamos as sessões porque nos sentimos melhores e mais energizados ao sair. Porque a egrégora nos fortalece e traz também uma sensação de pertencimento. Por mais tensos ou cansados que possamos estar ao chegar à Loja, saímos muito melhor do que entramos.

            Mas não desejo ser a voz solitária que clama no deserto como o nosso Padroeiro. Trago em apoio às ideias aqui expostas mais alguns “loucos”, que desafiando os padrões acreditam na formação de egrégoras.

            Fritjof Capra, austríaco, físico, autor do livro ‘Tao da Física’ e outros, que apresenta relações entre a Física Quântica e o pensamento filosófico; Deepak Chopra, indiano, médico e escritor, autor de dezenas de livros sobre medicina alternativa e espiritualidade; Amit Goswani, indiano, físico, professor e ativista quântico, escreve e ensina sobre o misticismo quântico;    

         Se não for suficiente, eis o Prêmio Nobel John Von Neumann, húngaro-americano, matemático e físico, que apresenta uma teoria metafenomênica chamada superposição ou emaranhamento quântico que supera tudo aquilo que místicos e religiosos afirmam sobre a realidade espiritual; essa teoria diz que a realidade e constituída por duas dimensões – a dimensão física e visível chamada de realidade corpuscular e a dimensão não física e invisível chamada de realidade ondulatória ou quântica

    Outras civilizações têm utilizado comumente a transferência de energia pela imposição das mãos como o Reiki e o Johrei japonês, os passes espíritas, os pajés indigenas, os yogues hindus, o “impositum manuum” da Igreja Católica e, como já dissemos,  até as benzedeiras do interior do Brasil, entre muitos outros.

Finalmente, não é necessário estar fisicamente presente para formar a egrégora. Esta se forma se os participantes, estejam onde estiverem, se mantiverem vibrando juntos como acontece nestas novas reuniões virtuais que em diversas ocasiões reuniram centenas de irmãos para o aprendizado maçônico e ao final todos se sentiram fortemente energizados e recompensados pela participação. Quando a família, reunida em casa, está em oração pela pessoa que está no leito do hospital, a egrégora formada auxilia fortemente na cura.

Então meus irmãos, quer vocês acreditem ou não, desfrutem e aproveitem a egrégora.

 

abril 25, 2021

EM HOMENAGEM AOS IRMÃOS PORTUGUESES

 


OS CRAVOS DE ABRIL


Versos em singela homenagem

A um  povo irmão e ordeiro

Lusitanos com amor, coragem,

Dissiparam velho nevoeiro


Disse o canto alvissareiro

Da “Grândula, vila morena”

O refrão tão verdadeiro

“O Povo é quem mais ordena” 

Numa linguagem serena

Com fraternidade, brandura,

Soberania, igualdade plena

Por expressão sem clausura


Acima dos travos de amargura

Bravos com afã, em união,

Com Cravos Vermelhos e ternura

Nas ruas com elã, em aclamação


Vinte e cinco de abril a elisão

Da ditadura em verdade

Marco duma revolução

Social, cultural, à sociedade


E o Trovador da Liberdade

Autor da senha sobranceira

Comemora na eternidade

Sob a sombra da azinheira !


Publicado com a autorizção do poeta-autor Adilson Zotovici

ARLS Chequer Nassif-169







abril 24, 2021

*O DIREITO ASSOCIATIVO NA MAÇONARIA BRASILEIRA* - Wagner Veneziani Costa



        O falecido irmão Wagner Veneziani Costa, diretor da Editora Madras, foi um irmão que apesar de polêmico, sempre se dedicou a divulgar e valorizar a Ordem. A princípio o texto parece um desabafo de alguém descontente com o GOB. Contudo o teor é uma esclarecedora abordagem sobre o direito associativo e as normas internas da Maçonaria Brasileira como instituição social, com CNPJ e subordinada às leis em vigor do Código Civil.


Muitos acusam-me de “alienado de fora da “Ordem””; que, o que sustento, é uma espécie de “profanação” dos nossos augustos mistérios; é uma afronta à organização secular; é ato de terrorismo!

Primeiro, nunca expus nenhum mistério da maçonaria.

Ainda que ache que certos dogmas precisem evoluir para a sociedade pós-industrial – isso para situar em um passado já remoto, posto que no presente vivemos à véspera da era quântica -, do mesmo modo que a Igreja teve vários dogmas revogados, como o de que a terra seria o centro do Universo.

Há incrível confusão entre a Maçonaria e suas Instituições maçônicas (Lojas, Orientes) e isso é fruto do fracasso da nossa escola, cujo tempo de estudo recomendado não deve ultrapassar os 15 minutos.  

Não submetendo as crenças à razão, mormente na escala de conhecimento em que se encontra a humanidade e com os fartos meios de acesso ao conhecimento, grande é a possibilidade de as lendas manterem-se vivas.

Ao traduzir os Evangelhos, Lutero trouxe grande prejuízo às verdades sacras, transmitidas em latim para um povo “analfabeto” (em latim).

A Maçonaria é “filosófica, progressistas e evolucionista”, apregoa!

Ora, como tanta gente evoluída e progressista não consegue submeter certas crenças e valores à crítica da razão prática e entrega-se às crenças seculares?

As tradições seriam mais sedutoras que as verdades “não sabidas”?

A Maçonaria é uma sociedade (humana, para afastar o mal-uso do “profano”; sem nada de sagrado), humanista, progressista e evolucionista.

Importa-se com o homem em sociedade, não levando ninguém para o céu ou condenando ao inferno.

A Instituição maçônica é outra coisa!

É preciso bem distinguir.

A história da maçonaria precisa ser descontaminada das lendas, mormente quanto às suas origens, que as alimenta e servem para ao culto às personalidades nem tão nobres assim, especialmente aqueles que estando no poder cometeram grandes “pecados políticos” – vide as brigas de Bonifácio e Lêdo, por exemplo; pesquisem a vida pública destes baluartes! -.

Os livros de história da Maçonaria, dentro da Maçonaria, carecem de rigor científico.

É nos historiadores “profanos”, homens de ciência, que vamos encontrar a história como ela foi.

A “Maçonaria” não é um Estado, porquanto metafísica, tanto quanto a Religião Católica não o é;

O Vaticano é Estado; a GLUI, não o é! Reconhecimento não é associação.

Como Instituição civil, as Lojas e Grandes Lojas (Oriente é modelo raro, mas não altera a natureza), sujeitam-se às leis do território onde se instalam; sujeitam-se à soberania do 

Estado não possuindo liberdade absoluta para se auto organizarem.

Nenhum Estado convive com a liberdade absoluta principalmente quanto às organizações – que são entes coletivos – sendo que, os fins das associações podem receber vedações à instalação, como ocorre no direito brasileiro – vedada as associações para fins criminosos-.

Ora, se não é absoluta a auto-organização, logo, as “regras” precisam se conformar ao direito posto.

Toda vez que agirem tais Associações contra a ordem, cabe ao Estado, por meio de seu poder Judiciário, conformar as regras internas às suas. 

Ocorre que o Judiciário não se move sem provocação.

Havendo ilegalidade, resta ao lesado ou ameaçado de lesão, o direito subjetivo de ingressar em juízo.

Ora, se é lícita a “inafastabilidade da jurisdição”, logo, não pode tal provocação constituir-se em ilícito ético-disciplinar, como era tido (e crido até hoje pela maioria que não leu o Código Disciplinar atual do GOB) até recentemente. 

Se no interior da Loja, do Oriente ou do Grande Oriente, houver lesão ou ameaça de lesão à direitos, sejam eles estatuários ou “profanos”, a quem recorrer-se senão ao Estado?

Impedido fosse que tal se desse, esta organização estaria fora da ordem jurídica, principalmente por afronta direta à Constituição do Estado ou, seria tal direito de inafastabilidade à jurisdição um direito renunciável?

Onde reside o escândalo das recentes ações judiciais em desfavor do GOB?

Sendo legal, poderia chocar a “moral maçônica”?

Seria um atentado à “soberania” do GOB?

Pode um Estado soberano atentar, i.e., contra os direitos universais do homem sem que a comunidade internacional possa intervir a pretexto de respeitar sua soberania? 

A indignação, daqueles que possuem interesses questionados na Justiça, funda-se na contrariedade dos interesses (deles)! Daqueles que não possuem interesses diretos, que vêm em tais ações uma “profanação” dos segredos – embora os abusos e arbitrariedades sejam fartamente publicados e circulados na rede mundial de computadores (www) e grupos de comunicação (e isso não escandaliza) – pode-se atribuir ao desconhecimento (já apontado). 

A publicidade dos atos judiciais funda-se na proteção dos jurisdicionado contra o abuso do Estado.

A publicidade nas comunidades (particulares) serve mais à condenação pública (no grupo) que ao controle do Ato, mesmo porque, há o Judiciário para controlar toda forma de abuso e as ilegalidades.

Na OAB, por exemplo, preserva-se o nome dos representados.

Fato é que as Instituições maçônicas devem se amoldar às leis brasileiras.

Ora, se o Código Civil dispõe sobre a forma de organização e atribui poderes à Assembleia Geral, não pode o Estatuto dispor de modo diverso. 

O direito associativo ainda é pouco estudado entre nós (brasileiros), não obstante o crescimento das associações civis, daí a carência de doutrina e jurisprudência, mas, estamos construindo as fontes do direito.

Ex positis, devem os membros da comunidade gobiana levantarem-se da caverna dogmática, da crença sem razão e estudar o ordenamento interno sob a ótica do direito. 

Há várias desconformidades que poderão resultar em várias ações declaratórias de nulidade se a Assembleia Geral não deliberar pelas reformas.

De outro, a estrutura político-administrativa deve ser repensada buscando maior democracia, com consequente descentralização de poder; diminuição da burocracia; em tornar o GOB quanto os Orientes estaduais mais úteis às Lojas – onde se pratica a maçonaria – responsáveis pelo pagamento das elevadas contas cobradas das Entidades superiores.

21 de abril é uma boa data para refletirmos sobre a liberdade


abril 23, 2021

O OLHO QUE TUDO VÈ.



        Conhecida também como Franco-maçonaria, está presente na maior parte do mundo. ,. A Maçonaria não é uma religião e exige de seus membros que professem uma fé reliogiosa. Para não criar conflitos o Ser Supremo é denominado como o "Grande Arquiteto do Universo", ou simplesmente G.A.D.U..

      Teve origem nas associações profissionais dos pedreiros-livres da Europa, especialmente nas Ilhas Britâncas durante a Idade Média. Os pedreiros-livres (Free-Masons) eram arquitetos e construtores de igrejas,  palácios e até cidades, que se uniram para preservar seu especializado ofício e defender sua classe profissional. A princípio, somente os artífices desse ofício eram aceitos como membros da Franco-maçonaria. Mais tarde, cerca dos séculos XVI e XVII, foram aceitos antiquários e nobres como membros da organização, que enveredou pelos caminhos do simbolismo. Os trabalhos maçônicos são denominados de "arte real", e realizam o simbólico  "trabalho de pedreiro" no próprio Eu e na edificação do "templo da humanidade", regido pela razão, liberdade, igualdade e fraternidade.

        A Maçonaria se envolve em atividades caritativas e sociais, e teve participação ativa nos movimentos libertários dos últimos séculos, como a independência dos Estados Unidos da América; a Revolução Francesa, cujo lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" foi adotado pela Ordem e na Inconfidência Mineira, que ostenta o triângulo maçônico como símbolo na bandeira do Estado de Minas Gerais.

        Grandes vultos da história e da política mundial foram maçons notáveis como Voltaire, Mozart, Göethe, Mark Twain, Benjamim Franklin, e George Washington dentre outros. No Brasil, grandes nomes da nossa história pertenceram à Maçonaria como Frei Caneca, , Aleijadinho, Castro Alves, Dom Pedro I, José Bonifácio, Padre Diogo Feijó, José Garibaldi, Duque de Caxias, Bento Gonçalves, Marechal Deodoro da Fonseca, Marechal Floriano, Rui Barbosa, Campos Sales, o Senador Vergueiro e atualmente temos o vice presidente da República General Hamilton Mourão.

        Na história contemporânea recente, grandes personalidades do mundo, políticos de expressão internacional e presidentes dos EUA foram e são membros da Maçonaria. Franklin Roosevelt, Harry Truman, Lyndon Johnson, Gerald Ford, Ronald Reagan e George Bush são apenas alguns exemplos de maçons que chagaram ao topo da pirâmide.

        Dentro dos rituais maçônicos predominam os símbolos e alegorias somente entendidos pelos iniciados. Em alguns ritos são estudados a Cabalá, a numerologia e a geometria que, por força da profissão dos antigos pedreiros-livres era utilizada nas construções. Os números 3 e 5, carregados de simbolismo,  são os pontos de partida para a construção de figuras geométricas como o triângulo e o pentágono.

        O triângulo é a figura geométrica que dá origem à pirâmide e ambos são parte da simbologia maçônica. O triângulo é símbolo da luz. Como o vértice para cima representa o fogo e a virilidade. Com o vértice para baixo representa a água e o sexo feminino. O triângulo eqüilátero é usado como símbolo de ensinamentos maçônicos e representa os três atributos divinos: força, beleza e sabedoria, e também os três reinos: mineral, vegetal e animal.

        O triângulo com um olho no centro representa a onipotência, a onisciência e a onipresença divina; também conhecido como o olho que tudo vê. 

FOGO MAÇONICO - texto de Walter Celso de Lima

 




        O irmão Walter Celso de Lima da ARLS Alvorada da Sabedoria, nº 4285 de Florianópolis e da Academia Catarinense Maçônica de Letras é engenheiro eletrônico, estudou medicina e é professor universitário aposentado, com doutorado e pós doutorado. Lecionou em universidades no Chile, EUA, Japão e Inglaterra. Publicou dezenas de obras, entre livros técnicos e maçônicos e é tido como um dos mais notáveis intelectuais da Ordem no país. Ele autorizou a publicação de seus textos.


        1. Introdução:

        Ao exercer a função de instrutor para as Preleções em nossa Loja (Trabalho de Emulação) deparei-me nas págs. 86 e 87 com o ritual do Fogo Maçônico (Foster, 2016). O mesmo ocorre na edição anterior (Martinez Alonso, 2002). Em outra tradução (Mello, 2010), encontramos o mesmo. No original em inglês (Lewis, 2008), encontramos o mesmo (pag. 58).

        Este fato me ocasionou uma grande questão. O Fogo Maçônico não existe nos rituais do Trabalho de Emulação. Em nenhum grau. Existe Fogo Maçônico nos rituais de banquete dos ritos de origem francesa (REAA, RM, RAd e RB). No ritual de banquete da Maçonaria inglesa (não é do Trabalho de Emulação – The Royal Festive Board – Ceia Festiva Real) não existe o Fogo Maçônico. Mas existe Fogo Maçônico na Maçonaria inglesa, por tradição, independente de rituais. Usa-se para saudar autoridades, num brinde de gala.

        Como compreende-lo? Como será a instrução do Fogo Maçônico?


        2. Origens. História:

        O Dr. Richard Kuerden, também conhecido como Richard Jackson (1623-1690), morador em Preston, Lancashire, descreveu uma celebração do Comerciante de Ouro de Preston: “ ... o prefeito faz um cortejo até a Igreja de Preston, onde são servidas cervejas. Com um copo, o prefeito deseja boa saúde ao Rei, depois à Rainha, à nobreza, e a cada saúde é atendida por uma salva de tiros dos mosqueteiros



                        Fig. 2 – Polícia Militar preparando-se para uma salva de gala de Fogo.

        Outro exemplo do século XVII: em fevereiro de 1694, o capitão de um navio, referiu-se à pratica semelhante. Estando no Castelo de Cape Cost, na costa oeste da África, no jantar, antes de sua partida, tendo seis novos canhões do convés, trazidos para terra, a cada saúde brindada, foi disparada onze tiros,


                                                        Fig. 3 – Fogo de gala na Inglaterra.

        Onze tiros não é o padrão. O padrão depois de 1808, é vinte e um tiros ou três tiros, dados por mosqueteiros ou por canhões. Por que 21 ? Por que 3? Os 21 surgiram ainda no período medieval, quando foram unificadas as celebrações de gala e as celebrações de funeral. O número 21 teria se dado porque, na época, sete tiros era a salva máxima de tiros à bordo, que devia ser respondida 3 vezes pelas fortificações de terra, ou seja, com 21 tiros



                                       Fig. 4 – Salva de gala feita por canhões.

        A razão de 3 tiros, é a mesma porque a Maçonaria usa o número 3. Trata-se de um número perfeito. Há quem diga que se refere às 3 pessoas da Santíssima Trindade, mas isso não é uma razão original. No início do século XVIII, o governo britânico reconheceu o gesto e autorizou a Marinha Real a usar 21 tiros para homenagear membros da Família Real. Depois, essa virou a maneira oficial de se honrar a realeza.



                                                        Fig. 5 – Fogo de gala em Brasília.

        Não se sabe, exatamente, como o Fogo Maçônico começou na Maçonaria. James Anderson (1679-1739) registrou em seu novo livro das Constituições de 1738, que John Theophilus Desaguliers (1683-1744), recém empossado Grão-Mestre, em 24 de junho de 1719, foi saudado com brindes e Fogo Maçônico de mosquetes.


                                                    Fig. 6 – Fogo de gala na Inglaterra.

        Dada a dificuldade de dar tiros de mosquetes em templos maçônicos, os tiros foram substituídos por palmas e o brinde é feito, por 3 vezes, levando a taça (ou copo) à frente, à direita (ombro direito) e à esquerda (ombro esquerdo), seguido da bebida de um gole. O cálice ou copo só se enche antes das três bebidas. Ao final de cada bebida, o cálice ou copo é batido com força na mesa, em uníssono com todos os Irmãos. Este ato é chamado de disparo. Para não quebrar taças ou copos nesta batida, usa-se comumente copos de metal. Segue-se uma salva de três vezes palmas, por 3 vezes.

        3. Considerações Finais:

        Embora o Fogo Maçônico não faça parte dos rituais simbólicos, o Fogo Maçônico é um ato litúrgico chancelado pela tradição britânica. O Fogo Maçônico encontra-se nos rituais de banquetes dos ritos de origem francesa: REAA, RM, RAd e RB




                                                            Fig. 7 – Fogo de gala nos EUA.

        O Fogo Maçônico é usado para saudar autoridades, por brindes e acompanhamento litúrgico.


Fig. 8 – Fogo de gala pelo falecimento do Irmão Principe Philip, Duque de Edimburgo, em 9 de abril de 2021.




BIBLIOGRAFIA:

- ELoI. “The Lectures of the Three Degrees in Craft Masonry”.
Emulation Lodge of Improvement (ELoI) Reprinted Edition. London; Lewis Masonic, 2008.
- Foster, C. V. (trad.), “As Preleções dos Três Graus na Maçonaria Simbólica”. São Paulo: Loja Campos Sales, 2016.
- Marasciulo, M.“Por Que as Salvas Fúnebres e de Gala têm 21 Tiros?” Galileu, 2020.
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2020/02/por-que-salvas-funebres-e-de-gala-tem-21-tiros.html Acessado em 15.fev.2021.
- Martinez Alonso, S. (trad.).“As Preleções dos Três Graus na Maçonaria Simbólica”. São Paulo: Loja Campos Sales, 2002.
- Melo, L.C. “Preleções dos Três Graus na Arte Maçônica”. São Paulo: ed. LCM, 2010.
- Portilho, G. “Por Que a Salva de Funerais tem 21 tiros?”.Super Interessante,201
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-a-salva-de-funerais-tem-21-tiros/
Acessado em 15.fev.2021.








abril 22, 2021

BRASÍLIA, O SONHO, A ESPERANÇA, A FÉ.

 

 

        “Só o impossível é digno de ser sonhado” – Abgar Renault

        Muito antes da sua materialização, Brasília foi um sonho de um santo, que, a semelhança de Abraão,  havia vislumbrado um grande lago, aonde uma cidade maravilhosa viria a ser o berço de uma nova civilização, “..quando vierem escavar as minas ocultas no meio destas montanhas, surgirá aqui a terra prometida, vertendo leite e mel. Será uma riqueza inconcebível”...

        JK, transportou ao sonho fé e esperança, e as eternizou nas palavras com que saudava o início da empreitada : “Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se tornará o cérebro das decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã de meu país e antevejo esta alvorada com uma fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino”.

        Mais ainda, Juscelino, o sonhador do impossível, cercou-se de um séqüito de artistas-sonhadores que não temiam o absurdo desafio de transformar uma utopia em cidade: Oscar Niemeyer que materializou flores do cerrado em concreto armado, criando formas inéditas na arquitetura; Lúcio Costa, o brasileiro cidadão do mundo que deu asas ao sonho; o calculista poeta, Joaquim Cardozo, que planejou os moldes de ferro, areia e cimento com a mesma delicadeza que esculpia os seus versos, fazendo brotar poesia em forma de edifícios; Athos Bulcão que bordou renda em pedras, e outros tantos que perpetuaram aqui a sua glória em forma de obras

        Muitos outros aderiram ao sonho, e sonhando, com a agudeza de sua inteligência, com força de vontade, com o poder de seus músculos, com trabalho duríssimo, fizeram nascer o grande lago e dele brotar a mais espetacular capital do mundo, cujo símbolo mais marcante, a Catedral, oferenda ao Criador, lembra ou a forma das mãos justapostas em oração, abençoando o espírito visionário de D. Bosco, ou a coroa de espinhos, em memória a miraculosa epopéia, regada de suor e eivada de dor e sacrifícios, que foi a construção de Brasília.

        No dia da inauguração, o cruzeiro da primeira missa do Brasil, rezada por Frei Henrique de Coimbra, trazido de Ouro Preto, é solenemente instalado na empoeirada e gigantesca esplanada, para testemunhar a primeira missa de Brasília, e é saudada com os versos do artista poeta Guilherme de Almeida: Agora, aqui é a encruzilhada tempo-espaço. Caminho que vem do passado e vai ao futuro. Caminho do Norte, do Sul, do Leste e do Oeste. Caminho ao longo dos séculos, caminho ao longo do mundo: aqui e agora todos se cruzam pelo sinal da Santa Cruz”

        O sonho, a fé e a esperança de JK, simbolizados nesta cidade, berço de uma nova civilização, sonhada por um santo e materializada por anjos disfarçados de homens, estão se perdendo porque ela foi tomada de assalto pela pior espécie de ladrões, mentirosos, vigaristas, corruptos e corruptores, vagabundos, preguiçosos, desavergonhados, abusados, imorais e todo tipo de malandros, que zombam do povo brasileiro, enlameiam seu presente, desperdiçam seu futuro e traem os sonhos daqueles que sonharam esta Capital.

        Que o espírito de JK se faça presente  em cada brasileiro honrado e decente, e que os votos desses milhões de brasileiros devolvam Brasília a representantes do povo que, a semelhança de Juscelino e seu séqüito de sonhadores, possam materializar os sonhos do nosso povo, construindo uma grande nação e devolvendo-lhe a fé e a esperança em seu grande, e merecido, destino.

        Cabe a cada brasileiro sonhar o sonho de JK, e construir o país que todos desejamos.

 

PALESTRA NA ARLS GM ANTONIO CALADO 20 - SALVADOR, BA

 


                A convite do caro Irmão Eliton Sampaio, no dia 20 de abril visitei virtualmente a linda cidade de Salvador para realizar a palestra "O caminho da felicidade" na ARLS Grão Mestre Antonio Calado n. 20, da GLEB. Estiveram presentes irmãos de outros estados e, como sempre solicito, a Loja se comprometeu a fazer uma doação de alimentos a instituições de beneficência. Foi uma noite muito agradável e a sessão de perguntas se prolongou mais de uma hora. Agradeço aos irmãos do quadro pela gentil recepção.