"A única coisa mais cara do que a educação é a ignorância" Benjamin Franklin
Um senhor de 70 anos viajava de trem, tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências . O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos .
Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou: O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
Respondeu o jovem: - Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda creem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo? Disse o senhor. E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O velho então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se a pior pessoa do mundo. 😔
No cartão estava escrito: Professor Doutor Louis Pasteur, Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França. E um pouco mais abaixo a frase estava escrito em letras góticas e em negrito:
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muita, nos aproxima".
Fato verídico ocorrido em 1892, integrante da biografia de Louis Pasteur...
Newton Agrella é escritor, tradutor e palestrante e um dos intelectuais maçônicos mais respeitados do país. Publicado com a autorização do autor.
O maior dos planetas do sistema solar é Júpiter.
Os romanos ao referirem-se a este planeta, valiam-se da expressão MAIUS (um derivativo de "magnus") - que para a língua portuguesa adveio como "magno" que por sua vez significa "grande".
Há porém, uma corrente de filólogos e etimologistas que defendem a idéia de que o nome do referido mês possa ter se derivado do nome de uma deusa romana chamada "Maia", também conhecida como Bona Dea, deusa da fertilidade, cujas celebrações à mesma ocorriam *neste período do ano* e que por isso o chamam de Maius.
Daí a adoção deste nome para se referir a este mês.
Apenas como "registro histórico e cultural" , tendo em vista a importância do Cristianismo, dentre as principais doutrinas religiosas do planeta, o mês de Maio é consagrado à Maria, mãe de Jesus Cristo, segundo a Igreja Católica.
Maio constitui-se no quinto mês do ano civil no calendário gregoriano, composto de 31 dias e no hemisfério sul marca a estação de Outono.
Maio ainda encerra dentre suas comemorações, aqui no Brasil a celebração à assinatura da Lei Áurea, (13 de Maio de 1888) - que aboliu a escravatura) que seguramente representou o período mais triste e deplorável da História do Brasil, mas que jamais deve ser esquecido.
Por outro lado este mesmo mês registra em sua história mais recente, uma das datas mais importantes para o comércio e a economia, o Dia das Mães, comemorado no segundo domingo do mês.
Essa comemoração surgiu nos Estados Unidos, em 1908, e acabou sendo adotada e oficializada no Brasil em 1932, pelo então presidente Getúlio Vargas.
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Um dia de fausto valor
Comemora o mundo inteiro
Do operário ao diretor
Em maio, dia primeiro
Justo ao fiel lutador
Diariamente no canteiro
Empregando arte e amor
Obstinado obreiro
Salve, seja ele quem for
Quiçá, um livre pedreiro
Um servente, um construtor...
Predestinado do Senhor
Estrangeiro, brasileiro,
Mas, honrado trabalhador !!!
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif 169
No início de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer.
E breve, a maçonaria alemã, que conhecera dias gloriosos e que tivera, em suas colunas, os mais ilustres filhos da pátria alemã, com Goethe, Schiller e Lessingn, veria esmagado o espírito da liberdade sob o pretexto de impor a ordem e uma supremacia racial.
Quanto retrocesso desde que Friedrich Wilhelm III, Rei da Prússia, em 1822, impediu que os esbirros reacionários da Santa Aliança de Metternich fechassem as Lojas Maçônicas, declarando peremptoriamente que poderia descrever os Franco-Maçons prussianos, com toda a honestidade, como sendo os melhores dentre os seus súditos… (1)
As Lojas alemãs, na terceira década do século XX, estavam jurisdicionadas a onze Grande Lojas, divididas em duas tendências.
O primeiro grupo, de tendência humanista, seguindo os antigos costumes ingleses, tinha como base a tolerância, valorizando o candidato por seus méritos e não levando em consideração sua crença religiosa.
Constava de sete Grandes Lojas, a saber: Grande Loja de Hamburgo; Grande Loja Nacional da Saxônia, em Dresden: Grande Loja do Sol, de Bayreuth; Grande Loja-Mãe da União Eclética dos Franco-Maçons, em Frankfurt; Grande Loja Concórdia, em Darmstadt; Grande Loja Corrente Fraternal Alemã, em Leipzig; e, finalmente, a Grande Loja Simbólica da Alemanha.
O segundo grupo consistia das três antigas Lojas prussianas, que faziam a exigência de que os candidatos fossem cristãos. Havia ainda a Grande Loja União Maçônica do Sol Nascente, não considerada regular, mas que também tinha tendências humanistas e pacifistas.
Voltando a 1934, a Grande Loja Alemã do Sol se deu conta do grave perigo que iria enfrentar. Inevitavelmente, os maçons alemães estavam partindo para a clandestinidade, devido à radicalização política e ao nacionalismo exacerbado. Muitos adormeceram e alguns romperam com a tradição, formando uma espúria Franco-Maçonaria Nacional Alemã Cristã, sem qualquer conexão com o restante da Franco-Maçonaria. Declaravam eles abandonarem a idéia da universalidade maçônica e rejeitar a ideologia pacifista, que consideravam como demonstração de fraqueza e como uma degeneração fisiológica contrária aos interesses do estado!
Os maçons que persistiram em seus ideais precisaram encontrar um novo meio de identificação que não o óbvio Compasso & Esquadro, seguramente um risco de vida.
Há uma pequenina flor azul que é conhecida, em muitos idiomas, pela mesma expressão: não-me-esqueças – o miosótis. Entenderam, nossos irmãos alemães, que esse novo emblema não atrairia a atenção dos nazistas, então a ponto de fechar-lhes as Lojas e confiscar-lhes as propriedades.
Vergissmeinnicht, em alemão; forget-me-not, em inglês; forglemmigef em dinamarquês; ne m’oubliez pás, em francês; non-ti-scordar-di-me, em italiano; não-te-esqueças-de-mim, em português. Diz a lenda que Deus assim chamou a florzinha porque ela não conseguia recorda-se do próprio nome. O nome miosótis (Myosotis palustris) significa orelha de camundongo, por causa do formato das pétalas.
O folclore europeu atribui poderes mágicos ao miosótis, como o de abrir as portas invisíveis dos tesouros do mundo. O tamanho reduzido das flores parece sugerir que a humildade e a união estão acima dos interesses materiais, porque é notada principalmente quando, em conjunto, forma buquês no jardim.
De acordo com uma velha tradição romântica alemã, o nome da flor está relacionado às últimas palavras de um cavaleiro errante que, ao tentar alcançar a flor para sua dama, caíra no rio, com sua pesada armadura e afogara-se.
Outra história diz que Adão, ao dar nomes às plantas do Jardim do Éden, não viu a pequena flor azul. Mais tarde, percorrendo o jardim para saber se os nomes tinham sido aceitos, chamou-as pelo nome. Elas curvaram-se cortesmente e sussurravam sua aprovação. Mas uma voz delicada a seus pés perguntou: “- E eu, Adão, qual o meu nome?” Impressionada com a beleza singela da flor e para compensar seu esquecimento, Adão falou: “ – Como eu me esqueci de você antes, digo que vou chamá-la de modo a nunca mais esquecê-la. Seu nome será não-te-esqueças-de-mim.”
Através de todo o período negro do nazismo, a pequenina flor azul identificava um Irmão. Nas cidades e até mesmo nos campos de concentração, o miosótis adornava a lapela daqueles que se recusavam a permitir que a Luz se extinguisse. (2)
O miosótis como símbolo foi objeto de um interessante estudo do irmão David G. Boyd, no Philaletes de abril de 1987. Ele conta, também, que muitos maçons recolheram e guardaram zelosamente jóias, paramentos e registros das Lojas, na esperança de dias melhores. O irmão Rudolf Martin Kaiser, VM da Loja Leopold zur Treue, de Karlsruhe, quebrou a jóia do Venerável Mestre em pequenos pedaços de tal modo que não pudesse ser reconhecida pela infame Gestapo.
Em 1945, o nazismo, com seu credo de ódio, preconceito e opressão, que exterminara, entre outros, também muitos maçons, era atirado no lixo da História. Nas fileiras vitoriosas que ajudaram a derrotá-lo, estavam muitos maçons – ingleses, americanos, franceses, dinamarqueses, tchecos, poloneses, australianos, canadenses, neozelandeses e brasileiros. De monarcas, presidentes e comandantes aos mais humildes pracinhas.
Mas, entre os alemães, alguns velhos maçons também sobreviveram, seu sofrimento ajudando a redimir, de alguma forma, a memória da histeria coletiva nazista. Eles eram o penhor da consciência alemã, a demonstração de que a velha chama da civilização alemã continuara, embora com luz tênue, a brilhar durante a barbárie.
Em 14 de junho de 1954, a Grande Loja O Sol (Zur Sonne) foi reaberta, em Bayreuth, sob um ilustre irmão o Dr. Theo Vogel, núcleo da Grande Loja Unida da Alemanha (VGLvD, AF&AM). Nesse momento, o miosótis foi aprovado como emblema oficial da primeira convenção anual, realizada por aqueles que conseguiram sobreviver aos anos amargos do obscurantismo. Nessa convenção, a flor foi adotada, oficialmente, como um emblema Maçônico, em honra àqueles valentes Irmãos que enfrentaram circunstâncias tão adversas.
Certamente, na platéia, estava o Venerável Mestre da Loja Leopold ZurTreue, agora nº 151, ostentando orgulhoso sua jóia recuperada e reconstituída, suas emendas de solda constituindo-se num testemunho mudo e comovente da história.
Finalmente, para coroar, quando Grão-Mestres de todo o mundo encontraram-se nos Estados Unidos, o Grão-Mestre da recém formada Grande Loja Unida da Alemanha (3) presenteou a todos os representantes das Grandes Jurisdições ali presente com um pequeno miosótis para colocar na lapela.
O miosótis também é associado com as forças britânicas que serviram na Alemanha, em especial na região do Rio Reno, logo após a guerra. Há uma Loja, jurisdicionada à Grande Loja Unida da Inglaterra, a Forget-me-not Lodge nº9035, Ludgershall, Wiltshire, que adotou a flor como emblema. Foi formada especialmente para receber os militares ingleses que retornavam do serviço na Alemanha.
Foi assim que essa mimosa florzinha azul, tão despretensiosa, transformou-se num significativo emblema da Fraternidade – talvez hoje o mais usado pelos maçons alemães.
Ainda hoje, na maioria das Lojas germânicas, o alfinete de lapela com o miosótis é dado aos novos Mestres, ocasião em que se explica o seu significado para que se perpetue uma história de honra e amor frente à adversidade, um exemplo para as futuras gerações Maçônicas de todas as nações.
1. Eugen Lennhoff, Die Freimaurer – The Freemasons, Lewis Masonic, edição em inglês, revisada, 1994.
2. O uso do miosótis como identificação secreta pelos Maçons alemães foi contestado no Square Magazine de setembro de 1988 pelo irmão Cyril Batham, Past Master da Loja Quatuor Coronati nº 2076, mas, em que pese toda a autoridade do irmão Batham, ele apenas negou a autenticidade da história, sem, entretanto, apresentar os motivos da negativa. Além disso, há anos que a casa Ian Alan Regalia, especializada em paramentos maçônicos, exibe o miosótis em gravatas, alfinetes de lapela e pendentes, em prata, ouro e bijuteria. Por que o fariam, se o miosótis não fosse importante?
3. Na formação da Grande Loja unida da Alemanha aparecem 3 das Grandes Lojas existentes antes da II Guerra Mundial: Grande Loja do Sol, em Bayreuth; Grande Loja de Hamburgo; Grande Loja de Hesse, em Frankfurt (antiga União Eclética); Grande Loja de Bremen; Grande Loja Unidade, em Baden-Baden; Grande Loja Nacional de Niedercachse, em Hanover; Grande Loja Nacional de Nordrhein-Westfalen, em Dusseldorf; Grande Loja Nacional de Schleswing-Holstein, em Luberck; e Grande Loja de Wurttemberg-Baden, em Stuttgart. De acordo com o List of Lodges, em 2001 contava com 14.000 irmãos distribuídos em 490 Lojas.
Cerca de 70 irmãos participaram na noite de ontem, dia 29, da palestra "Maçonaria de Isaac Newton à Internet" que realizei em sessão conjunta para quatro Lojas de São Paulo: a ARLS Rei Salomão n. 1179, a ARLS Rei David n. 3332, a ARLS Manoel Tarnovschi n. 3322 e a ARLS Memória e Tradição n. 486.
A sessão foi dirigida pelo V.:M.: da Loja Rei Salomão, irmão Sérgio Tomchinsky e a palestra foi muito apreciada pelos presentes. A Loja anfitriã adquiriu um livro para doar para a biblioteca de cada uma das co-irmãos e todas vão empreender um trabalho de arrecadação de alimentos para serem doados a instituições de beneficência como remuneração pela palestra.
Estiveram presentes irmãos de Lojas em outros estados e houve também a honrosa participação do irmão Heitor Freire, Grão Mestre ad vitam da GLEMS.
Este é um trecho do livro acima, adotado como material didático em uma Faculdade do DF. A versão em E-book pode se adquirida na aba EBOOKS deste blog por apenas R$ 15,00.
Existe comunicação sem palavras. Os elementos não verbais, como o tom de voz, a modulação, a expressão corporal (gestos, postura e olhar), são parte importante da mensagem, carregam poderoso simbolismo, reforçam e dão relevância a mensagem. Estudos atestam que o julgamento a respeito de outras pessoas é baseado em 55% na expressão corporal, em 38% na forma de expressão vocal (tom de voz, velocidade da fala, etc. e em apenas 7% no conteúdo propriamente dito. Ainda que o percentual possa variar podemos ver que pelo menos 90% do resultado da comunicação é baseado não naquilo que se diz, mas sim em como se diz.[ Estudos conduzidos por Birdwhistell, Edwards e Brilhart nos EUA e UK e citados em várias fontes].
Vejamos algumas técnicas
de comunicação não verbal que são essenciais para que a qualidade da mensagem
possa ser adequadamente captada pela assistência.
São fundamentais a aparência pessoal digna, elegante, o traje adequado, formal, o ar de segurança, de autoconfiança, de acreditar no que se está falando. Este desempenho foi um dos motivos de Barack Obama ter vencido a eleição para presidente dos EUA. Essa postura se chama “carisma”.A gesticulação deve ser contida, nem se agarrar à tribuna como um náufrago a sua bóia, nem rodar os braços como um cata-vento. Poucos gestos, amplos, bem-marcados, espaçados, dão impressão de segurança e determinação. Gestos expansivos e freqüentes passam idéia de frivolidade. Uma caneta ou fichas de anotação na mão proporci adequado suporte psicológico.
A coluna ereta, a cabeça
erguida e o olhar passeando calma e lentamente por toda a assistência, passam
uma forte impressão de segurança. O palestrante ancorado à tribuna com o corpo
engelhado e sem encarar ninguém revela claramente seu despreparo e insegurança.
A postura e a voz, sua
altura, tom e ritmo revelam a saúde física e o estado emocional do palestrante.
Na inflexão ou musicalidade da voz podem ser identificadas dezenas de
sentimentos tais como alegria ou apatia, polidez ou grosseria, confiança ou
ameaça, tolerância ou impaciência, tensão ou insegurança.
Na verdade, a modulação
da voz comunica mais do que as palavras. Uma voz baixa e grave passa maior
confiança que uma voz aguda, estridente. Um tom de voz demasiadamente baixo e
emissão hesitante causam uma impressão muito diferente de uma emissão segura em
voz mais alta. Podemos identificar estas condições ate mesmo quando ouvimos uma
conversa em outro idioma. Sabemos identificar,
por exemplo, se a conversa é amistosa ou é uma discussão.
Ao fazer um discurso,
uma palestra ou dirigir uma reunião, não se deve forçar a voz. A pronúncia das
palavras deve ser clara, a velocidade da fala e a intensidade vocal adequadas.
Se falar depressa demais
que os ouvintes não conseguirão acompanhar. Se falar devagar demais irá
tornar a palestra monótona. Deve-se manter um ritmo regular e alternar a
modulação, a tonalidade e a altura da fala.
Cuidado para não
transformar a palestra num sermão. As pessoas não gostam de ser chamadas à
atenção, nem coletivamente, muito menos em público e isso cria um forte clima
de antipatia.
No dia de ontem, 28, coube-me a honra de fazer a palestra virtual "Maçonaria, de Isaac Newton à Internet" na ARLS Estrela Paulista n. 2639 da GOB-SP em conjunto com a ARLS Saint Germain n., da GLESP, ambas de São Paulo, SP. Cerca de 40 irmãos de Lojas em diversas cidades e estados ( SP, MG, GO, MS) prestigiaram o evento que teve início as 20h00 e encerrou por volta das 22;30 tal foi o interesse dos participantes pelo tema.
A Loja adquiriu quatro exemplares do livro para sortear entre os presentes.
Fui fidalgamente recepcionado pelo Venerável Mestre José Gianfrancesco Netto da Loja Estrela Paulista e pelo Venerável Mestre Ivan, da Loja Saint Germain, que proferiu belíssima oração na abertura.
A arrecadação do Tronco de Solidariedade será encaminhada para beneficência.
Esta começando o tempo de seca outonal, prenúncio do inverno. Todos sofremos com isso, mas é necessário prevenir. Por isso seguem os conselhos abaixo.
O que acontece com o corpo quando você deixa de beber água?
A água fornece nutrientes, entre outras coisas, regula a temperatura e lubrifica os olhos e articulações. Muitos especialistas já afirmaram que grande parte do corpo humano é água. Na verdade o corpo é feito por cerca de 60% de água.
Mas nem toda esta água permanece em nosso corpo. Parte dela é eliminada na urina, no suor e até quando respiramos.
Por isso beber água suficiente para cobrir estas perdas é fundamental. Mas o que acontece quando não bebemos o suficiente?
'Centro da sede'
"A água, sendo um solvente universal, fornece nutrientes ao corpo, regula a temperatura corporal e lubrifica os olhos e articulações", disseram Mitchell Moffit e Greggory Brown, do Asap Science, um canal no YouTube especializado em ciência.
Sem água perdemos energia, a pele fica seca e até o humor é afetado. Quando estamos desidratados o cérebro envia um sinal para conseguir reter a água em nosso corpo por mais tempo.
A educadora Mia Nacamulli explica em uma animação divulgada em uma conferência TED-Ed, voltada para a educação, que quando o corpo se desidrata as terminações nervosas do hipotálamo do cérebro – que estão no que os cientistas chamam de "centro da sede" (OCPTL) – enviam sinais para a liberação de um hormônio antidiurético. Este hormônio chega até os rins e estimula as aquaporinas, proteínas das membranas das células que podem transportar moléculas de água, permitindo que o sangue retenha mais água no corpo.
Quando isto acontece, a urina fica mais escura e com um cheiro mais forte. Durante este processo de desidratação também sentiremos menos vontade de urinar e teremos menos saliva.
Também há a possibilidade de sentirmos tonturas porque o cérebro está tentando se adaptar à falta do líquido.
Adaptação
Um cérebro desidratado se contrai devido à falta de água e deve trabalhar mais para conseguir o mesmo resultado que um cérebro bem hidratado. Além disso, ele também ativa uma série de mecanismos de adaptação para conseguir manter sua atividade apesar da falta do líquido.
A falta de água no organismo pode levar à diabetes, colesterol alto, problemas digestiv
os e fadiga entre outros. No entanto este processo pode continuar durante apenas alguns dias: se você interromper totalmente a ingestão de água, o corpo começará a sofrer com os efeitos mais graves e, no final, vai parar de funcionar.
Deixar de beber água durante dias (desidratação crônica) pode abrir caminho para outros problemas como diabetes, colesterol alto, problemas de pele e digestivos, fadiga e prisão de ventre.
O tempo de sobrevivência sem beber água varia entre três e cinco dias, de acordo com cada pessoa. Mas já foram registrados casos de pessoas que conseguiram sobreviver mais tempo.
Quanto por dia?
A quantidade de água que devemos beber depende do organismo de cada um e do ambiente em que a pessoa vive.
Mas, de acordo com a educadora Mia Nacamulli, o mais recomendável é que os homens bebam entre 2,5 e 3,7 litros por dia e as mulheres, de 2 a 2,7 litros. Porém também é importante não ultrapassar a quantidade necessária: beber água em excesso pode trazer riscos à saúde segundo os especialistas.
Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelaram em 2015 que a quantidade recomendável de água varia entre quatro e seis copos por dia. Anteriormente era divulgado que eram necessários oito copos de água por dia.
Especialistas recomendam que, quem não gosta de beber água, tente colocar uma rodela de lima ou de limão, mas não substitua o líquido por refrigerantes. De acordo com os cientistas de Harvard é impossível fazer uma recomendação que sirva para todos: a necessidade de consumo de água depende da dieta, do clima e do nível de atividade física praticada pela pessoa.
As mulheres grávidas ou mães que estão amamentando, as pessoas que fazem mais atividades físicas, as que vivem em um clima quente ou aquelas que estão doentes deveriam, de acordo com o relatório americano, beber mais água.
E, se você for do tipo que não gosta de água, pode consumir líquidos de outra forma: frutas e verduras como o melão ou o pepino têm grandes quantidades de água.
Mas os médicos advertem: não se pode substituir água por refrigerante, "escolha tomar água ao invés de bebidas açucaradas".
Por isso, uma opção apresentada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano (CDC), é adicionar uma rodela de lima ou limão para dar mais gosto à água.
Fonte: British Broadcasting Corporation
O autor, Newton Agrella, escritor, tradutor e palestrante é um dos intelectuais maçônicos mais respeitados do país. Publicado com a permissão do autor.
Recentemente tive a oportunidade de me deparar com um artigo sobre o QI médio da população mundial e a aparente inversão gradativa do nível de inteligência da população.
Há sem dúvida alguma uma relação direta com a questão da linguagem e mais especificamente na capacidade de interpretação de textos.
Tomando como exemplo doméstico o nosso país, é claro e nítido o desinteresse pela leitura que o brasileiro manifesta.
Ler, não significa navegar pela Internet ou se esmerar nas mídias sociais.
A literatura envolve um mundo complexo de assuntos que sempre serão um desafio cultural, seja em qualquer área da atividade humana.
Ler, significa absorver um livro, familiarizar-se com o seu conteúdo, inteirar-se de suas nuances temáticas, semânticas e filosóficas.
A falta de leitura acarreta na própria limitação do Pensamento Crítico, o que torna o ser humano, refém de sua capacidade argumentativa.
Além disso a falta de interesse pela escrita também compromete o exercício dialético do questionamento, da discussão e da própria articulação mental.
Ler e escrever fazem bem à saúde.
O que causa indignação é a busca do caminho mais curto, sem que se queira se submeter ao raciocínio e ao trabalho intelectual.
É muito mais cômodo e simples ser doutrinado através de dogmas e conceitos pré-estabelecidos do que conjecturar, elaborar e construir o pensamento e as idéias a partir de um processo analítico fundamentado no estudo, na comparação e na especulação.
O
antropólogo canadense, Jonh Allan Lee, se especializou em analisar a capacidade
de amar do ser humano, e assim, em sua obra “Love Styles” (1988), analisa o
amor do ponto de vista da psicologia e apresenta sua teoria afirmando que as
pessoas sentem diferentes tipos de amor.
É importante saber que a palavra
amor é um único termo, tanto na Bíblia como no mundo secular, usado para
denominar diversos estilos e níveis de sentimentos e ações.
Por sua vez, Lee tenta clarificar
sua tese sobre os vários estilos de amor fazendo uma analogia sobre o
extraordinário mecanismo da nossa visão em relação à percepção das cores.
O Dr. Ailton Amélio afirma: “Os
nossos olhos só possuem receptores para três cores: o amarelo, o azul e o vermelho.
São as chamadas cores primárias. No entanto, somos capazes de perceber mais de
8 milhões de variações de cores. A nossa capacidade de perceber essa quantidade
enorme de variações de cores pode ser explicada por um mecanismo muito simples.
Ela é fruto de uma infinidade de combinações entre diferentes intensidades das
estimulações dos três receptores de cores que existem em nossos olhos” – O Mapa
do Amor, p. 24.
De acordo
com Lee, assim também existem três estilos primários de amor: Eros,
Ludos e Estorge. Todos os tipos de amor, de alguma forma, têm
sua origem na combinação desses três tipos básicos de amar.
Segundo o Dr. Ailton Amélio, as
características desses três estilos básicos e de mais três estilos secundários
– Mania (combinação de Eros e Ludos), Pragma (combinação de Ludos e Estorge) e
Ágape (combinação de Eros e Estorge), são as seguintes:
Estilos
básicos de amor:
1) Eros – Pode surgir à primeira vista. Sente
atração imediata, principalmente por causa da aparência da outra pessoa, e é motivado
por interesse sexual. “Não teme se entregar ao amor, mas também não está
ansioso para amar” – p. 25.
2) Estorge – O
amor se desenvolve gradativamente no decorrer de uma relação de amizade. Nesse
período leva-se em conta interesses e semelhanças em comum. “O contato sexual é
menos enfatizado e começa relativamente mais tarde” – p.26.
3) Ludos – É o
tipo de amor em que a relação com o outro é casual e passageiro. É muito bom
enquanto dura. É o principal motivo da onda do “ficar”. A pessoa que é movida
por esse tipo de amor é capaz de flertar com diferentes pessoas no mesmo
período de tempo. O que importa é o prazer da sedução e da conquista. E assim,
o que importa é o momento em que você está com a pessoa que quer, depois
parte-se para outra. “As promessas são válidas apenas no momento em que são
apresentadas, e não no futuro. Afirmação típica de quem tem esse tipo de amor:
‘Eu gosto de jogar o jogo do amor com diferentes parceiros simultaneamente’”-
p.26.
Estilos
secundários de amor:
1) Mania (composto
de Eros e Ludos) – As principais características desse tipo são: insegurança,
possessividade e ciúme. A emoção gerada é quase obsessiva a ponto da pessoa
querer ficar o tempo todo com o outro e está sempre exigindo uma prova de amor.
Está sempre tentando atrair a atenção do outro em busca de afirmação.
2) Pragma (composto de Ludos e Estorge) – As principais características desse tipo são: planejamento e avaliação. Antes de começar o relacionamento, leva-se em conta na escolha, aspectos como, compatibilidade e satisfação mútua das necessidades, de maneira que “as pessoas desse estilo examinam os pretendentes para ver se atendem a uma série de expectativas antes de se envolver com eles.” – p. 27
.
3) Ágape (composto
de Estorge e Eros) – As principais características desse tipo são: ausência de
egoísmo, cuidado e preocupação em primeira instância com o outro. O impulso
natural de quem sente esse tipo de amor, consiste no seguinte lema: primeiro
ele(a), depois eu. O autor declara que a afirmação típica de quem tem esse
estilo de amor é: “Eu prefiro sofrer a fazer o meu amor sofrer” – p. 27.
Medite:
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se
ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses,
não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas
regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O
amor jamais acaba…” – I Coríntios 13:4-8
À luz da antiga ciência do Tantra, o corpo humano é visto como o instrumento mais perfeito para a expansão da consciência. Esta perfeição é concretizada através do desenvolvimento de centros psíquico-energéticos...
Os Chakras
Localizados no sistema cérebro-espinhal, os chakras são o estágio no qual se realiza a interação entre a consciência superior e o desejo. Os chakras são centros psíquico-energéticos, sempre ativos no nosso corpo, quer tenhamos ou não consciência da sua existência. A energia de vida move-se através destes centros produzindo diferentes estados psíquicos. Em termos de forma, os chakras são como redemoinhos de energia - pequenos cones de energia giratória - que funcionam como uma espécie de aparelho de captação e expulsão de energia; os seus vórtices giratórios estão em constante movimento e têm um diâmetro de 5 a 10 cm. Estão localizados numa camada de energia que envolve o corpo físico, a aura, e ligam o corpo físico ao energético. |
O perfeito funcionamento destes centros energéticos é sinónimo de perfeita saúde e quando a abertura dos sete chakras principais se dá a todos os níveis, então dá-se a denominada Iluminação. A este nível, o tamanho dos chakras pode atingir os 20 cm de diâmetro.
Uma das formas mais simples e eficazes para harmonizar e desenvolver estes centros energéticos, é através da canalização da energia chi com o método Reiki; se a aplicação desta energia for usada conjuntamente com o poder terapêutico dos cristais, então os resultados podem ser surpreendentes. ,
Mas vejamos então, quais as principais características de cada um dos sete chakras:
1º CHAKRA - CHAKRA DA RAIZ OU BÁSICO
Designação em Sânscrito: Muladhara (Raiz / Base). Localização: Base da coluna vertebral, na zona entre os órgãos genitais e o cóccix. Corpo Áurico: Etérico Físico. Sistema Endócrino: Glândulas Supra-renais. Relação Física: Rins, bexiga e espinal medula. Cor: Vermelho. Função: É conhecido no Oriente como o portal da Vida e da Morte, do nascimento e do renascimento e é o centro da sobrevivência, da expressão criativa, da capacidade de usufruir da abundância do planeta. | |
Bom Funcionamento: Elevação da energia física (disposição); vivência determinada e constância na vida. Bloqueios: Sintomas e atitudes mentais de pacifismo extremo, medo existencial, agressão excessiva, medo da morte, impaciência, obesidade e dependência. Mantra: Lam Elemento: Terra |
2º CHAKRA - CHAKRA DO SACRO OU SEXUAL
Designação em Sânscrito: Svadhisthana (O nosso próprio lugar). Localização: Entre o umbigo e o osso púbico. Corpo Áurico: Emocional. Sistema Endócrino: Gónadas. Relação Física: Órgãos sexuais, útero, ovários, próstata. Cor: Cor-de-laranja. Função: É aqui que se concentram as qualidades que têm a ver com a sexualidade, com a curiosidade, com as emoções, o gosto pela arte, com as relações afectivas. Bom Funcionamento: Possibilita o amor à vida, fazendo com que esta seja dotada de mais prazer. |
Bloqueios: Medo da proximidade física, repugnância pelo corpo, mania da limpeza, incompreensão, mente demasiado centrada na razão, desordens rítmicas, isolamento, frigidez, impotência. Mantra: Vam Elemento: Água |
3º CHAKRA - CHAKRA DO PLEXO SOLAR
Designação em Sânscrito: Manipura (Cidade das Jóias). Localização: Zona do estômago. Corpo Áurico: Mental. Sistema Endócrino: Glândulas do Baço e Pâncreas. Relação Física: Baço, fígado, estômago, vesícula biliar (sistema digestivo). Cor: Amarelo. Função: É o centro da sabedoria e do poder pessoal (ou da insegurança) e é o ponto onde se efectuam as trocas energética com outras pessoas. | |
Bom Funcionamento: Vivência com plenitude dos atributos físicos e mentais; movimentação na sociedade com desenvoltura e harmonia. Bloqueios: Sentimentos de inferioridade, diminuição de capacidades mentais como a lógica e a razão, pretensões ao poder e controlo, ansiedade de status, gasto compulsivo. Mantra: Ram Elemento: Fogo. |
4º CHAKRA - CHAKRA DO CORAÇÃO OU CARDÍACO
Designação em Sânscrito: Anahata (Som silencioso). Localização: Zona central do esterno. Corpo Áurico: Astral. Sistema Endócrino: Glândula do Timo. Relação Física: Coração, pulmões, fígado e sistema circulatório. Cor: Primária o verde e secundária o rosa. Função: É o ponto do equilíbrio (ou desequilíbrio) energético e emocional pois é o ponto de encontro de todos os outros seis chakras. Representa o Amor Incondicional, que nos permite amar inteiramente e sem condições. |
Bom Funcionamento: Bom relacionamento com tudo e com todos, aceitando tanto os aspectos negativos como os positivos, sendo-se capaz de dar amor sem esperar nada em troca. Bloqueios: Incapacidade de amar ou amor sufocante / doentio, egoísmo, desenvolvimento de mecanismos violentos de resposta. Mantra: Yam Elemento: Ar. |
5º CHAKRA - CHAKRA DA GARGANTA OU LARÍNGEO
Designação em Sânscrito: Vishuda (Com pureza). Localização: Base do pescoço. Corpo Áurico: Etérico Padrão. Sistema Endócrino: Glândulas tiróide e paratiróide. Relação Física: Garganta e pulmões. Cor: Azulclaro. Função: É o centro da comunicação. Oradores, cantores, políticos, poetas, etc., têm geralmente este centro energético bastante desenvolvido. É o portão para a alta consciência, para a purificação e será pelo trabalho deste chakra que poderemos iniciar o caminho espiritual, em consequência de nos colocar em comunicação com a nossa essência superior. | , |
Bom Funcionamento: Consciência da responsabilidade do desenvolvimento em todos os sentidos, desde as nossas necessidades materiais até às espirituais. Bloqueios: Medo da desaprovação social, problemas de comunicação que se pode traduzir em rouquidão, gaguez, voz estridente, postura recolhida ou demasiado erguida, o comummente denominado "nariz empinado". Mantra: Ham Elemento: Éter |
6º CHAKRA - CHAKRA DO TERCEIRO OLHO OU FRONTAL
Designação em Sânscrito: Ajna (Centro de Controlo). Localização: Testa, acima dos olhos físicos. Corpo Áurico: Celestial. Sistema Endócrino: Glândula pituitária. Relação Física: Sistema nervoso autónomo / hipotálamo. Cor: Azul marinho ou Índigo. Função: É o chakra do conhecimento psíquico, da intuição e coordena os sentidos, permitindo a actuação destes, em frequências consideradas anormais, ou seja, permite a percepção extra-sensorial. Bom Funcionamento: Percepção, conhecimento e liderança. |
Bloqueios: Falta de objetivos, instabilidade de vida, medo de aparições, espíritos, fantasmas, fanatismos, falta de opinião, falta de iniciativa. Mantra: Om Elemento: Não tem elemento correspondente no mundo físico. |
7º CHAKRA - CHAKRA DA COROA OU CORONAL
Designação em Sânscrito: Sahasrara (Lótus das mil pétalas). Localização: Alto da cabeça, logo atrás do ponto mais alto do crânio. Corpo Áurico: Causal. Sistema Endócrino: Glândula pineal. Relação Física: Cérebro superior e olho direito. Cor: Violeta, Branca ou Dourada. Função: É o ponto de ligação das pessoas com os Guias Espirituais e é por onde entra a energia proveniente da Fonte. Bom Funcionamento: Dá um sentido próprio à existência do indivíduo, sentido de totalidade, de fé, de paz. | |
Bloqueios: Puberdade tardia, não compreensão da espiritualidade, tanto própria como alheia, e consequentemente uma visão materialista da existência. Mantra: Aum. Elemento: Não tem elemento correspondente no mundo físico. |
Antes de entrar no assunto deste artigo
eu gostaria de compartilhar algumas experiências pessoais. Quando eu morava em
Sorocaba, no interior de São Paulo, um tio de minha ex-esposa, Tio Chico, vivia
dos pagamentos que lhe faziam os fazendeiros para quem, com uma varinha de
marmelo em forma de forquilha localizava água subterrânea. Acompanhei alguns de
seus trabalhos e ainda me lembro da excitação e alegria quando a varinha se
inclinava e ao cavar, a água era encontrada.
Também
conheci benzedeiras e garrafeiros, que misturavam ervas e faziam beberagens com
supostos efeitos curativos. Bem, testemunho pessoal. Durante a infância sofri
horrivelmente de bronquite asmática, que algumas vezes obrigou meus pais a me
levarem com urgência para um pronto socorro. Um horrível xarope que tomei
durante alguns meses, produzido por um garrafeiro de Osasco, levou embora minha
bronquite para sempre e durante alguns anos de juventude eu fui atleta. Também
vi resultados positivos no tratamento feito por benzedeiras usando os mais
estranhos métodos, mas que efetivamente curaram problemas de saúde em muitos
conhecidos, inclusive em uma de minhas filhas.
Muitos anos
depois, em Coxim, no Mato Grosso do Sul, conheci Zé Raimundo, um peão que era
chamado pelos pecuaristas da região para espantar as cobras dos pastos, que traziam
prejuízos ao matar algumas reses. Todos aqueles com os quais conversei
garantiam que efetivamente funcionava e que depois do trabalho dele as cobras
deixavam os pastos livres das serpentes.
Tem muito
mais, mas apresentei essas histórias para corroborar uma frase do gênio William
Shakespeare expressa pelo personagem Horácio em Hamlet, “há mais coisas entre o
céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.
Uma boa
parte dos maçons acredita na formação da egrégora em Loja. Alguns outros dizem
se tratar de pura fantasia. Bem o que seria EGREGORA?
A palavra
tem origem no grego Egregorein, que significa velar ou vigiar e uma de
suas muitas definições diz que é a soma das energias congruentes, conectadas,
de pessoas reunidas em um local ou evento que forma um campo ou cúpula
energética, resultado dos seus padrões vibratórios. Pode ser boa ou ruim,
depende do padrão vibracional dos participantes. Assim, quando se está reunido
em oração para a cura de um doente é boa. Quando uma torcida de futebol está prestes
a um conflito é ruim.
O fato é que
todos vivemos em um campo de fortes energias produzido pelos movimentos de
rotação e translação do planeta e pelo sol. Tudo no universo vibra, átomos,
moléculas, células. E toda vibração é energia. Isso não é uma questão mística,
é pura ciência, a tão falada e pouco compreendida física quântica, apresentada
em 1900 pelo cientista alemão e Prêmio Nobel de Física Max Planck.
O
interessante é que a energia criada é residual, permanece no local onde foi
criada. Ciências antiquíssimas como a chinesa Feng Shui, amplamente utilizadas no
Oriente, usam essas forças energéticas para harmonizar os ambientes e as
pessoas que os frequentes. Pseudo ciência, dirão alguns. Pois bem, algumas das
maiores corporações do mundo, redes internacionais de hotéis e diversos outros
empreendimentos, na China continental, em Hong Kong e em outros países da Asia
e da Europa contratam consultores de Feng Shui ao projetar as suas sedes ou
edifícios. Considerando o avanço científico destes países o que sobra é a
certeza de que muitos julgam e criticam aquilo que não conhecem.
Eu fiz a
experiência diversas vezes. Sou hipertenso e diabético e frequento Lojas há
quase 40 anos. Muitas vezes, com um esfigmomanômetro de pulso medi minha
pressão e a de alguns outros irmãos antes de entrar na Loja, enquanto se
discutia política na sala dos passos perdidos. Ao sair da sessão os números de
sístole e diástole haviam reduzido. Alguém me diz que os aparelhos de pulso não
são precisos. Verdade. O fato é que, precisos ou não, a pressão baixou, A mesma
coisa com a diabetes. Sem insulina, sem nada, houve pequenas reduções na
glicemia. Embora pequenas apontam um caminho, o da busca da normalidade.
Qualquer irmão pode repetir a experiência.
O fato é que
ao longo destas quatro décadas de maçonaria vi muitas provas de que a Loja
proporciona boas energias e experiências espirituais. Se não existe energia
qual é a razão de fazermos uma Cadeia de União em benefício de um irmão acamado?
Qual é o motivo de deixar de ver um bom programa ou a final de um campeonato
para passar duas horas na Loja em dia de semana. Seria a ágape? Tenho certeza de
que a imensa maioria das cunhadas faz jantares melhores.
Frequentamos
as sessões porque nos sentimos melhores e mais energizados ao sair. Porque a egrégora
nos fortalece e traz também uma sensação de pertencimento. Por mais tensos ou
cansados que possamos estar ao chegar à Loja, saímos muito melhor do que
entramos.
Mas não
desejo ser a voz solitária que clama no deserto como o nosso Padroeiro. Trago
em apoio às ideias aqui expostas mais alguns “loucos”, que desafiando os
padrões acreditam na formação de egrégoras.
Fritjof Capra, austríaco, físico, autor do livro ‘Tao da Física’ e outros, que apresenta relações entre a Física Quântica e o pensamento filosófico; Deepak Chopra, indiano, médico e escritor, autor de dezenas de livros sobre medicina alternativa e espiritualidade; Amit Goswani, indiano, físico, professor e ativista quântico, escreve e ensina sobre o misticismo quântico;
Se não for suficiente, eis o Prêmio Nobel John Von Neumann, húngaro-americano, matemático e físico, que apresenta uma teoria metafenomênica chamada superposição ou emaranhamento quântico que supera tudo aquilo que místicos e religiosos afirmam sobre a realidade espiritual; essa teoria diz que a realidade e constituída por duas dimensões – a dimensão física e visível chamada de realidade corpuscular e a dimensão não física e invisível chamada de realidade ondulatória ou quântica
Outras civilizações têm utilizado
comumente a transferência de energia pela imposição das mãos como o Reiki
e o Johrei japonês, os passes espíritas, os pajés indigenas,
os yogues hindus, o “impositum manuum” da Igreja Católica e, como
já dissemos, até as benzedeiras
do interior do Brasil, entre muitos outros.
Finalmente, não é necessário estar
fisicamente presente para formar a egrégora. Esta se forma se os participantes,
estejam onde estiverem, se mantiverem vibrando juntos como acontece nestas
novas reuniões virtuais que em diversas ocasiões reuniram centenas de irmãos
para o aprendizado maçônico e ao final todos se sentiram fortemente energizados
e recompensados pela participação. Quando a família, reunida em casa, está em
oração pela pessoa que está no leito do hospital, a egrégora formada auxilia
fortemente na cura.
Então meus irmãos, quer vocês acreditem
ou não, desfrutem e aproveitem a egrégora.