maio 14, 2021

NÃO JULGUE SEM CONHECER



 Pense antes de responder, conheça antes de julgar.


Nestes tempos de pandemia, informações desencontradas e contra informações frequentes eu me recordo de uma história corrente nos Estados Unidos, que nos faz meditar melhor sobre opinar ou responder a aquilo que não conhecemos.

Era 1885. Um casal desceu do trem em Boston, meio amarfanhado pela longa viagem e se dirigiu ao gabinete do presidente da Universidade Harvard. Não haviam marcado audiência e a secretaria do presidente, talvez cansada, informou que não poderiam ser recebidos porque ele estava muito ocupado.

- Viemos da Califórnia para isso, - disse a senhora Jane, e podemos esperar por algum tempo. Sentaram-se na sala de espera e pacientemente aguardaram por algumas horas até que a secretaria, incomodada, foi ao presidente e lhe disse. – Há um casal aqui que deseja falar com o senhor e está esperando há horas. Quem sabe se o senhor lhes dirigir algumas palavras vão embora e me deixam em paz.

O presidente foi até a sala de espera e em pé, atendeu os visitantes, - O que desejam? A senhora disse: - Nosso filho morreu no ano passado e o sonho dele era estudar em Harvard. Pensamos em erigir um monumento em sua memória, se o senhor permitir.

O presidente, irônico, respondeu: - Minha senhora, tivemos milhares de alunos aqui e se fossemos fazer um monumento para cada um não haveria espaço no campus. Não – disse ela – não é uma estátua, pensamos em doar um edifício. 

Meio irritado ele retrucou: - A senhora tem ideia de quanto custa um edifício? Aqui em Harvard temos sete e meio milhões de dólares em prédios. 

Súbito silêncio. Ela olhou para o marido e disse – Leland, se é só isso podemos fazer a nossa própria universidade. E o casal Jane e Leland Stanford, ele ex-governador da Califórnia e mais tarde senador dos EUA, um dos homens mais ricos do mundo, dono das estradas de ferro americanas e da lendária Wells Fargo Co. saíram e em sua fazenda de 220 km2 em Palo Alto, na Califórnia, construíram a Leland STANFORD Junior UNIVERSITY, uma das melhores e mais prestigiadas universidades do mundo, onde nasceram o Google e este aplicativo que estamos usando.

A secretaria e o reitor não sabiam com quem estavam falando e certamente os julgaram pelas roupas amassadas e pela aparência cansada e o diretor respondeu sem sequer pensar na proposta.

Estamos presos em casa cansados do descanso e usando nossas roupas mais velhas e confortáveis. Dê atenção e ouça com carinho às pessoas que estão presas com você.

EDIFICIO SOCIAL - MAÇONARIA- Newton Agrella

 



Newton Agrella é escritor, tradutor e palestrante. Um dos mais respeitados intelectuais da maçonaria no Brasil. 


É interessante que várias expressões maçônicas são frequentemente ouvidas pelos obreiros, contudo algumas delas soam pouco familiares à sua compreensão.

Este é o caso, por exemplo, de "Edifício Social".

Eis um termo que deveria ser mais explorado, analisado e estudado pelos Maçons.

A bem da verdade, "Edifício Social"  é uma terminologia que começou a ganhar vulto  com o advento da Maçonaria Especulativa.

Seu significado faz uma clara referência ao "modus operandi", isto é;  à Maçonaria Operativa, cuja atividade se baseava nas "construções físicas e civis".

O legado deixado como um simbolismo à "Maçonaria Especulativa"  foi o de alicerçar-se filosoficamente na construção do "edifício social ideal"  inspirado no aprimoramento humano de caráter moral, e intelectual, sem deixar é claro de se preocupar com o lado espiritual e esotérico que compõem o seu arcabouço.

Gradativamente a construção do "edificio social" foi alargando margens, superando barreiras e caracterizando a Maçonaria como um fórum ou uma "sociedade de pensamento" , de caráter  cosmopolita, preservando contudo seus segredos seculares.  

Esse "edifício"  ganha maior legitimidade quando o homem passa a se dedicar ao seu trabalho de aperfeiçoamento interior através do Simbolismo de natureza racional, espiritual, cultural e evolucional, visando sempre a prática do bem e do cultivo da Virtude.

A Maçonaria é antes de tudo um local para o  compartilhamento de idéias, conhecimento e de crescimento conjunto e individual.

Cabe registrar que o "edifício social" é erigido para que através de seus atributos o homem possa desenvolver sua dignidade combatendo todas as formas de injustiça, conspirações ideológicas, vícios, e o cerceamento da liberdade.

O maçom tem como missão levar para sua célula social o combate a toda forma de opressão, desigualdade e intolerância.

A liberdade é o meio que proporciona construir o "edifício social" sedimentado nos valores  da natureza humana.

A Maçonaria Especulativa preconiza a presença do despertar da consciência individual e da consciência universal para se construir literalmente uma sociedade liberta.

Para que o edifício social se solidifique e se torne pleno a ação integrada da sociedade deve pugnar permanentemente pelos direitos fundamentais do homem com liberdade de pensamento e de expressão.

Esse "edifício" não tem forma, retas, curvas ou cores. Ele se sustenta apenas e tão somente no seu conteúdo.


maio 13, 2021

AJUDANDO O NOVO MAÇOM


A Maçonaria tem a responsabilidade de fornecer aos novos membros a oportunidade de conhecer e interagir com os outros, para ajudá-los a fazer a sua parte, e para fornecer conhecimento sobre a Fraternidade.
Isto requer um programa de orientação e deve ser um esforço de equipe que visa o desenvolvimento de cada Irmão ao seu pleno potencial. Mas o que geralmente acontece na maioria das Lojas entre o pedido de alguém para ser iniciado e da iniciação?
O cenário é alguma coisa assim: o comitê da Loja recebe uma petição e que é entregue a uma comissão de visita, que faz o seu trabalho e devolve o seu relatório. As Lojas fazem uma votação sobre o pedido de adesão e, se aceito, o candidato é, eventualmente, informado da data de sua iniciação. Existe alguma coisa faltando aqui?
Isto é onde um orientador e um programa de educação devem começar. Ele fornece a metodologia necessária para garantir que cada novo Irmão, antes mesmo de ele ser iniciado, seja devidamente instruído nos fundamentos básicos da Maçonaria.
O programa de tutoria ou orientação consiste em atribuir a cada candidato um Irmão experiente para atuar como seu mentor, educador e companheiro, que vai estar com ele ao longo de sua jornada através dos graus da Maçonaria. Ele também será provido com a literatura apropriada para explicar cada um dos três graus. Então, deixara de ser apenas um candidato, e se tornará um membro ativo da Loja, motivado e educado.
Muitos novos membros não permanecem ativos na Loja depois de ter atingido o Terceiro Grau porque não são estimulados o suficiente para mantê-los interessados​​. Geralmente é porque eles não entendem a Fraternidade acabam de entrar.
Cada candidato é um estranho para a Maçonaria e a Maçonaria é estranha para ele. Não é meramente a uma Loja que ele se junta, mas a uma grande fraternidade com uma história que remonta ao longo de muitos séculos.
Um candidato tem todo o direito de esperar que a Loja lhe proporcione muitas informações de que ele precisa. Mas muitos Irmãos nunca receberam estas informações e são autorizadas entrar e talvez prosseguir sem direção e sem instrução.
Durante anos, os líderes Maçons responsáveis ​​têm sido muito conscientes desses problemas. Foi em grande parte graças aos esforços de algumas províncias empreendedoras que nos últimos anos as coisas começaram a acontecer.
Falhas incorrem em perigo de enfraquecer a estrutura inteira tentando "construir muros duradouros com pedras brutas e argamassa fraca.”.
Além disso, não é apenas uma questão de ensinar os novos membros sobre as cerimônias, mas imbuí lós com o espírito da Maçonaria para que eles possam acreditar, e compreender seus propósitos e ideais.
Não é apenas o candidato que lucra com a tutoria. A Loja em si é reforçada por ter novos membros que, desde o início, podem tomar parte em suas atividades. Por isso, é necessário responder quatro questões fundamentais:
Podemos permitir que novos Irmãos passassem através dos três graus desinformados e sem instrução?
Deixamos de incentivar itens especiais nas reuniões da Loja para educar os Irmãos que frequentam regularmente?
A Loja permitiu que os oficiais despreparados viessem a presidir a cadeira do Mestre?

Falhamos em reconhecer que as qualificações de liderança são inatingíveis, se ignorarmos a necessidade vital de se tornar maçonicamente educado?
Se as respostas acima são 'Sim', então a Loja precisa de um programa de tutoria. Após recepção de um pedido de ingresso, o Mestre deve nomear uma pequena comissão e um deles continuará como o mentor. Eles se encontram com o candidato e sua família em sua casa e respondem quaisquer perguntas.
Ao ser proposto e aprovado, o mentor da Loja apresenta um termo como parte de uma equipe de educação da Loja, ou o mentor pode trabalhar sozinho e aprovar o programa. A Loja, em seguida, envia ao candidato uma carta de congratulações, incluindo a literatura relevante.
O mentor entrará em contato com o candidato e ira aconselhá-lo para que se programe de acordo com o calendário do seu Grau e convidar o candidato e sua mulher a qualquer Loja aberta, ou funções sociais.
O mentor vai manter contato durante o progresso do candidato através dos graus e vai ajudá-lo a preparar-se para cada fase, descobrir se o candidato tem amigos maçons ou associados que gostariam de participar das várias cerimônias. Acima de tudo, o mentor fará a que o novo Irmão tenha a sensação que se tornou parte da família maçônica.
O novo Maçom precisa conhecer e compreender os seus deveres como Mestre Maçom e quais são seus direitos e privilégios. Ele precisa de informações sobre as tradições e do trabalho da Maçonaria como um todo. Um devidamente educado, orientado e investido novo Maçom é um membro ativo de sua Loja.
O programa de tutoria é o primeiro passo para a retenção e expansão de membros da Loja. Combinado com um programa de educação maçônica cuidadosamente estruturada, que fornece um sistema coerente do ensino maçônico e retenção de membros.

Uma tradução livre de
Raymond Hollins
MQ Magazine
ISSUE 11, October 2004

LIVREM GAZA....DO HAMAS - Texto de Ariel Krok:




Veja que situação tão complicada para ambos os povos.

Os palestinos reféns de mais uma conflito em Gaza, com misseis sendo lançados de suas varandas, telhados, pracinhas.

Israelenses sendo atacados indiscriminadamente, sem sossego, centenas de mísseis por hora e só escapando por conta da defesa dos misseis antimíssil "Iron Dome", sem isto seria uma carnificina de civis em Israel, judeus e árabes!

Para se ter uma ideia, um único lapso, um míssil que passou quando o Iron Dome sofreu uma pane momentânea, foi o que matou uma senhora e sua cuidadora.

Hamas et caterva fazem seus lançamentos e estocam seus misseis e morteiros em escolas, hospitais, residenciais, mesquitas... já vimos isto antes. (https://www.unrwa.org/.../unrwa-condemns-placement)...

Tendo o dever de proteger sua população Israel precisa eliminar a fonte dos ataques palestinos, ou seja os lançadores de misseis e morteiros.

Infelizmente por estarem colocados (propositadamente) no meio das cidades, as respostas por vezes atingem quem não deveria, matam civis pegos no fogo cruzado, é uma consternação, de fato toda vida perdida é uma lástima.

Ainda assim há uma enorme diferença moral, enquanto o Hamas ataca com o declarado objetivo de acertar o maior numero de civis possível, Israel se defende com a maior precisão possível, usando enormes recursos financeiros, táticos, de inteligência, tecnológicos justamente para tentar evitar qualquer dano colateral.

Chegam ao ponto de mandar mensagens SMS e até chamadas telefônicas para avisar residentes de Gaza para se refugiarem em local seguro, enviam bombas tipo “knock on the roof” (https://www.dailymail.co.uk/.../Satellite-imagery-knock)...que fazem um barulho enorme quando batem no teto mas não causam danos, tudo para que as pessoas (inclusive terroristas infiltrados na população civil) possam ter tempo de se refugiar longe do prédio que será atingido.

Pergunto qual exercito no mundo faz isto? Qual entrega seu alvo para o inimigo antes do ataque? Qual faz o impossível para proteger a população civil do território inimigo, mesmo que o governo inimigo faça justo o contrario, fazendo o impossível para atingir a população civil Israelense, diga-se de passagem judeus e árabes! Qual?

 Então não caiam na falácia da "resposta desproporcional", não aceitem quando falam da diferença de mortos em cada lado tentando fazer qualquer tipo de equivalência moral, mesmo porque, como comprovado em conflitos anteriores, a maioria dos mortos do lado palestino é de militantes de grupos extremistas.

Lembre-se que se não houvesse o vultuoso investimento que Israel faz para proteger toda sua população, de escolas rabínicas a aldeias árabes, com abrigos antiaéreos, com sistema de monitoramento e alarmes, com o Iron Dome, o número de mortos israelenses seria bem maior que o de palestinos em Gaza, é isto que pedem como equivalência?

Mais israelenses mortos para acalmar sua sana pela tal proporcionalidade?

 Enquanto as mortes de civis são comemoradas pelos grupos radicais em Gaza, em Israel estas são lamentadas, analisadas e investigadas.

Mas certamente se o Hamas deixasse de investir a fortuna que gasta (com dinheiro de doações de todo mundo) em armas, túneis, balões incendiários e mísseis, e gastasse em escolas, hospitais, saneamento e lazer, a vida dos palestinos seriam imensamente melhor e não haveria guerra!

Free Gaza, from Hamas!

LUÍS GAMA - PATRONO DA ABOLIÇÃO


Contribuição do historiador paranaense Junior Hamilton. Publicado com autorização

A emocionante história de Luís Gama, o maior libertador de escravizados da história do país

Falar de Luís Gama e não se emocionar não é tarefa fácil, até seus biógrafos mais famosos dizem que sua vida daria um excelente roteiro de novela, daquelas em que os espectadores terminam o folhetim em prantos.

Sua mãe, Luiza Mahin, foi uma das idealizadoras da Revolta dos Malês, um levante de escravizados ocorrido na Bahia. Ela foi presa, condenada por conspiração e expulsa do país. Sem a genitora, o  pai de  Gama, um homem branco,  o vendeu como escravizado para um comerciante paulista. No momento da negociação, Luís tinha 10 anos de idade. Daí para a frente, sua vida passaria a compor uma das páginas mais belas da história do Brasil. 

Aos 17 anos, Gama aprendeu a ler e estudou direito, poesia, filosofia e jornalismo.  Compreendeu, de forma autodidata que, segundo o direito da época, por ser filho de mãe livre, sua situação de cativo era ilegal. Foi aos tribunais e conseguiu, judicialmente, a própria liberdade.  Junto com outros jornalistas, inaugurou a imprensa humorística paulistana, ao fundar, em 1864, o jornal "Diabo Coxo", usando o instrumento de comunicação para criticar duramente a escravidão. No mesmo ano, virou um dos poucos negros aceitos na Maçonaria paulistana. 

Engajado na luta abolicionista, se constituiu como advogado e enfrentou muitas lutas judiciais para defender negros escravizados. No fim de sua vida, Luís Gama havia libertado cerca de 500 cativos. 

Tinha em sua casa um recipiente com moedas para dar assistência a negros libertos que passavam por necessidades, visto a dificuldade de reinserção social que enfrentavam após a libertação. Também mantinha contato com jornais e comerciantes e usava sua influência para empregar negros alforriados. Recebia, em sua casa, cativos maltratados pelos seus senhores, alguns fugidos, outros revoltosos, outros que queriam libertar os filhos das garras da escravidão. Segundo Boris Fausto, seu biógrafo mais famoso, Luís Gama foi um símbolo da luta contra a escravidão e atendia a todos que o procuravam com o mesmo cuidado e proteção.

Gama obteve, em sua época, apoio e admiração de figuras famosas como Joaquim Nabuco, Castro Alves e Raul Pompeia, pessoas cruciais para a construção do pensamento abolicionista brasileiro. 

Gama morreu em 24 de agosto de 1882, vítima de diabetes. Seis anos antes da lei áurea.

Seu enterro foi um dos acontecimentos mais emocionantes da história da cidade, o triste evento reuniu uma multidão. O caixão foi carregado por amigos jornalistas, da maçonaria, ex-escravizados e cativos liberados pelos donos.

Na morte, Luís Gama conseguiu a proeza de reunir negros e brancos de classes sociais diferentes segurando as alças do mesmo caixão. Mais de 40 homens revezaram-se para carregar a urna que guardava o corpo de Gama. O estado de São Paulo decretou 5 dias de luto, poucas pessoas trabalharam no dia. Em respeito à morte,  o governador proibiu o açoite de negros por 10 dias.

Sobre esse grande homem, o autor Raul Pompéia escreveu:

"...não sei que grandeza admirava naquele advogado, a receber constantemente em casa um mundo de gente faminta de liberdade, uns escravos humildes, esfarrapados, implorando libertação, como quem pede esmola; outros mostrando as mãos inflamadas e sangrentas das pancadas que lhes dera um bárbaro senhor; outros... inúmeros. 

 E Luís Gama os recebia a todos com a sua aspereza afável e atraente; e a todos satisfazia, praticando as mas angélicas ações, por entre uma saraivada de grossas pilhérias de velho sargento. Toda essa clientela miserável saía satisfeita, levando este uma consolação, aquele uma promessa, outro a liberdade, alguns um conselho fortificante. 

E, por essa filosofia, empenhava-se de corpo e alma, fazia-se matar pelo bom...Pobre, muito pobre, deixava para os outros tudo o que lhe vinha das mãos de algum cliente mais abastado."

Luís Gama é um personagem incrível na história brasileira, a página agradece o apoio de todos e a oportunidade de poder mostrar um pouco da história desse grande homem.

"Eu advogo de graça, por dedicação sincera à causa dos desgraçados; não pretendo lucros, não temo violência”. (Luís Gama)

Ref Joel Paviotti

Iconografia da história

maio 12, 2021

UMA ÚNICA VELA ROMPE A ESCURIDÃO

 


Estamos vivendo momentos muito difíceis onde problemas sanitários, econômicos e políticos estão exibindo as entranhas do Brasil, ainda que a crise seja global.

As sombras vieram à tona. O que estava oculto está sendo revelado, não apenas na situação político-econômico-social, mas dentro de cada um de nós.

A forma como reagimos a esse momento revela também nossas próprias sombras, mas enquanto nos ocupamos em apontar a escuridão nos outros ou na política,  deixamos de nos transformar para nos tornarmos homens melhores, que é a razão pela qual estamos na maçonaria.

Cada um de nós traz dons e habilidades uteis à sociedade. Uns tem ótimo raciocínio e boas ideias, outros encontram soluções criativas. Alguns tem habilidades e dons para curar, outros o dom da oratória. Uns amam estar em grupo e iniciar movimentos que se expandam, outros preferem ficar no jardim cuidando de uma única sementinha.

O momento requer que cada um de nós descubra seu dom e o coloque a serviço de todos. 

Precisamos evitar a armadilha de sermos sugados por essa ilusão coletiva que diz que o nosso destino está nas mãos de outros e não de nós próprios. 

Enquanto ficamos revoltados, reclamando, atacando. alimentando essa onda que causa angústia e medo, deixamos de fazer a única coisa que poderia ser verdadeiramente revolucionária. Existir. Ser a luz que somos.  Não importa a sombra que nos rodeia, estamos aqui para manifestar nossa luz. Uma única vela acesa rompe a escuridão.

Se você for alguém influente na política, seja luz. Se você for influente na educação, seja luz na educação. Se for dono de um quiosque na praia, coloque amor ao preparar os sanduiches. Onde quer que esteja, faça o seu melhor.

Pare de desperdiçar sua energia julgando, polarizando, atacando. Isso não resolve. Apenas aprofunda essa divisão e esses conflitos que nos cegam a todos. 

Temos um poder imenso e tudo pode se transformar se formos sábios e corajosos para fazer a única coisa que nos cabe. Fazer o nosso melhor. Vibrar a luz.


DEZ CONDUTAS MAÇÔNICAS






1) Sirva à Maçonaria e não à pessoas, ainda que sejam maçons

2) Quando, por razões fundamentadas, não concordar com ideias, propostas ou condutas, mantenha-se imparcial 
e com honestidade, deixando de lado simpatias ou antipatias pessoais;

3) Você é sempre responsável por proteger e defender a Ordem quer de inimigos externos e também, infelizmente daqueles que usam avental;


4) Não se venda por medalhas, títulos, cargos, alfaias e elogios;

5) Quando for indicar um candidato, lembre-se que deve ser uma pessoa que se tiver 
de levá-la para dentro de tua casa, ela não ocasione problemas à tua família;

6) Mantenha se sempre leal, fiel da verdade e da justiça. É o que se espera de um verdadeiro maçom. 
Aprendizes, Companheiros e Mestres devem te-lo como modelo;

7) Os exemplos falam mais do que palavras; 


8) Não seja agressivo, oportunista ou inconsequente, pois baixaria, truculência e contestação infundada e mentirosa não são compatíveis com as nossas virtudes e princípios, 
maculando os Templos Maçônicos;

9) Não olhe para um Irmão como se fosse seu superior hierárquico, porém respeite as autoridades maçônicas legalmente constituídas, bem como, se for necessário, exija delas, usando os caminhos e meios legais maçônicos, que desempenhem os seus cargos com dignidade, probidade, humildade 
e competência, pois não estarão fazendo mais do que sua obrigação;

10) Seja um obreiro útil, humilde, dedicado, competente, de atitude e instruído nos augustos mistérios da Arte Real, pois, caso contrário, poderá ser manipulado e inconscientemente prestar serviços para aqueles pseudo maçons que representam a anti-maçonaria.


GEMATRIA E JUDAÍSMO

                                                                                     



        Os místicos judaicos ensinam que o idioma hebraico foi criado por Deus e que o mundo foi criado com as letras  daquele idioma. Cada letra representa uma potencia da criação e as equivalências numéricas não são meras coincidências, mas trazem em si sentidos ocultos, que só podem ser descobertos através de profundos estudos. E a Gematria tem a habilidade de conectar assuntos aparentemente não relacionados. 

        Cada letra em Hebraico tem um valor numérico. (א =1, ב=2...). (Veja a tabela acima) Considere o valor numérico da palavra Hebraica para "rico", ashir (עשיר), que é 580 (ע=70, ש=300, י=10, ר=200). A palavra para uma pessoa pobre é ani (עני), e equivale a 130 (ע=70, נ=50, י=10). 

        A diferença entre elas é de 450, que também é o valor numérico da palavra tan (תן), que significa "dar" em Hebraico. Então a diferença entre o "rico" e o "pobre" está no poder benevolente de "dar".

DOACÃO DE ALIMENTOS DA ARLS CHEQUER NASSIF 169

 



        Minhas palestras em Lojas Maçônicas, Rotary Clubes e outras instituições são pagas através da doação de alimentos a instituições de beneficência. Desde 2003 até o momento, em mais de 2000 palestras, isso representou uma doação superior a 200 toneladas de alimentos, agasalhos, material escolar e muitas outras coisas.

       Estas fotos são o fruto da doação da ARLS Chequer Nassif n. 169 de São Bernardo do Campo referente a palestra realizada ontem, dia 10,  para a família maçônica, sob o título "Os ensinamentos da Arca de Noé para um relacionamento Feliz. 

      Segundo o irmão-poeta Adilson Zotovici, responsável pelo convite, a Loja se empenha num trabalho para a arrecadação de pelo menos cem cestas básicas. 

maio 11, 2021

PALESTRA NA ARLS CHEQUER NASSIF 169 - S. BERNARDO DO CAMPO

 


              

     

A convite da ARLS Chequer Nassif 169 de SBC, e com a presença de cerca de 50 pessoas, sendo 20 casais, pude proferir a palestra repaginada "Os ensinamentos da Arca de Noé para um relacionamento feliz". Apesar de ser virtual foi um evento muito agradável, especialmente pela presença das esposas, que raramente participam de eventos  como este. Os comentários das cunhadas, muito bem humorados, mostraram o quanto elas gostaram do evento. A minha esposa Alice agradeceu emocionada o mimo, composto de flores e bombos com que foi presenteada pela Loja, que também providenciou uma belissima placa como recordação dessa noite memorável. Abaixo, algumas opiniões de participantes da palestra.

😀😂

A Palestra de nosso querido e sapiente Ir.'. MICHAEL traz-nos um enfoque profundamente humanístico nas relações em todos os âmbitos. A Moral,  Ética, os Valores Pessoais e a capacidade de Discernimento Espiritual são a tônica desse exercício intelectual.

Nosso agradecimento de coração a você MICHAEL !!!

T.'.F.'.A '. NEWTON AGRELLA

😀😂

Faço minha as palavras do Irmão AGRELLA. Uma brilhante palestra, que remete qualquer casal a uma profunda reflexão.

Fraternalmente, Cremilton Silva

😀😂         

Nossa Loja Chequer Nassif agradece ao irmão Celso  coordenador da nossa Confraria e aos demais irmãos que puderam estar na reunião de hoje com a Palestra do irmão Michael Winetzki  , onde nossas cunhadas adoraram esse belissimo  trabalho desse erudito irmão....

Grato a todos , grato irmão Michael!!!   Adilson Zotovici

VOCE SABE O QUE FOI A INQUISIÇÃO?

 



A Inquisição foi um tribunal religioso criado em 1231 pelo Papa Gregorio XII com o objetivo de reprimir e castigar tudo o que fosse considerado heresia pela Igreja Católica Romana. Seu primeiro objetivo foi combater os cátaros (ou albigenses), uma seita cristã considerada herética que atuava principalmente no Sul da França e Norte da Itália. 

A Inquisição Espanhola foi criada em 1478 pelos reis Fernando e Isabel. No princípio, perseguiu os judeus e muçulmanos convertidos que eram acusados de praticarem suas antigas crenças. Apesar de seu caráter religioso, a Inquisição foi amplamente usada como instrumento político. Ela serviu para conter o avanço dos protestantes na Itália e para perseguir inimigos dos reis Fernando e Isabel na Espanha

O frade dominicano Tomás de Torquemada que foi o principal inquisidor espanhol, tinha tanto poder que rivalizava com os reis da Espanha. Calcula-se que ele tenha condenado à morte de 2.000 a 10.000 pessoas. A sanha assassina e má fama de Torquemada era tamanha que o próprio Vaticano se incumbiu de destituí-lo do poder. Conta-se que Torquemada rezava baixinho enquanto os suspeitos tinham sua pele queimada, as unhas arrancadas e parafusos aplicados no polegar. As mulheres suspeitas de bruxaria eram despidas para que os inquisidores pudessem procurar em seus corpos tatuagens ou marcas que representassem o pentagrama invertido.

A tortura passou a ser permitida nos tribunais em 1254 pelo papa Inocêncio IV, cerca de 20 anos depois de criada a Inquisição. As punições da Inquisição iam da privação de “benefícios espirituais” e prisões, do confisco de bens e morte na fogueira. Entre os mais terríveis instrumentos de tortura usados pela Inquisição estão: o corta-joelhos, o triturador de cabeças, o arranca-seios e a donzela de ferro (que inspirou uma conhecida banda de heavy metal).

Ao contrário do que é normalmente propagado, o uso da tortura nunca foi usado em grande escala pela Inquisição. Mas é sabido que centenas de pessoas foram cruelmente torturadas com o objetivo de arrancar confissões/revelar heresias. Os historiadores acreditam que 50.000 pessoas (a maioria mulheres) tenham sido condenadas à fogueira por suspeita de bruxaria, pacto com o diabo e até por “lançar mau-olhado” em regiões de países como Alemanha, Suíça, Polônia, Dinamarca e Inglaterra. Na Idade Média, os gatos pretos eram vistos como bruxas transformadas em animais. Eles chegaram a ser perseguidos pela Inquisição.

Nem os defuntos escapavam da Inquisição. Quando descobria-se que um morto havia sido herético, seu cadáver era desenterrado e queimado e até os canhotos foram perseguidos pelos tribunais da Inquisição. Eles eram considerados praticantes de bruxarias, mensageiros da morte e enviados do Diabo

A Inquisição agiu no Brasil e em diversos países da América, entre eles o México e Peru. Também foram criados tribunais na África (Cabo Verde) e na Ásia (Goa). 
Calcula-se que 400 brasileiros tenham sido condenados pela Inquisição. Como os casos mais graves eram enviados para Portugal, os condenados à fogueira eram executados lá. 

O Santo Ofício mudou duas vezes de nome. Hoje é conhecido como Congregação para Doutrina da Fé. Detalhe: Joseph Ratzinger, que foi o papa Bento XVI, dirigiu a Congregação durante 24 anos. A Inquisição durou quase sete séculos.

Algumas das vítimas mais conhecidas da Inquisição são Galileu Galilei, Joana D’Arc, Giordano Bruno e a brasileira Branca Dias.

maio 10, 2021

13 REGRAS CABALÍSTICAS



Uma parte significativa dos rituais maçônicos de todos os ritos e em todos os graus tem como base uma antiga ciência mística chamada Cabalá. Mas a Cabalá também oferece instruções para a vida como estas regras a seguir.

(As 13 regras cabalísticas da existência)

01 - O impulso fundamental do homem é sempre em direção à Luz ("Or", em hebraico).

02 - Não se deixe enganar pelos 5 sentidos.

03 - Devemos procurar transformar toda ação reativa em proativa e, assim, procurar transformar nosso desejo de resultados imediatos.

04 - Suas reações são o seu verdadeiro inimigo. Aprendendo a vencer sua reatividade você permite a sua entrada na dimensão do Mundo Infinito.

05 - Nunca coloque a culpa dos seus problemas em situações externas ou em outras pessoas: você é a única causa e efeito de si mesmo.

06 -Todo obstáculo é uma oportunidade para que você se torne cada vez melhor e mais centrado.

07 - Quanto maior o obstáculo, maior possibilidade de revelação da Luz.

08 - A Luz está presente em todas as coisas; o seu nome é Shechiná ("Presença Divina"

09 - O único e verdadeiro inimigo da humanidade é o Satan ("obstáculo"), um programa serial existente dentro da estrutura do ego e que domina boa parte da ação do homem.

10 - O Satan também está presente em todas as coisas. Tudo o que existe e que pode ser captado pelos 5  sentidos pode estar sujeito à influência da contra inteligência.

11 - As principais ferramentas do cabalista para vencer a força do Satan são as letras hebraicas e as energias de que elas são capazes de expressar.

12 - Qualquer negatividade identificada em outra pessoa e que se transforme em julgamento é um reflexo de sua própria vida. Assim, qualquer julgamento revela somente quem você é e em que dimensão você se encontra.

13 -Somente quando nos dedicamos ao autoconhecimento é que teremos condições de mudar o mundo à nossa volta, pois todos os problemas estão centrados na alma.
 
Fonte: Academia de Cabala

CUIDADO COM O CORAÇÂO NO INVERNO

 




Estamos em pleno inverno e além da pandemia da Covid-19 surgem novos problemas de saúde quando cai a temperatura, especialmente para quem já passou dos 60 anos.


As mortes por infarto aumentam no frio, principalmente se os termômetros estiverem abaixo dos 14 graus. Isso porque o frio pode elevar a pressão e romper as placas de gordura das artérias.


Pessoas com co-morbidades como obesidade, fumantes ou aquelas que tem colesterol alto devem se agasalhar bem e evitar mudanças bruscas de temperatura.


Diabéticos e hipertensos correm ainda maiores riscos. Luvas e gorros são importantes. É recomendável consumir bebidas quentes como chá e praticar exercícios físicos moderados.


Importante: procure se manter hidratado bebendo pelo menos 2  litros de água (8 copos) todos os dias, mesmo que esteja sem sede.