maio 15, 2021

RAINHA ELIZABETH II E A MAÇONARIA - Walter Celso de Lima


O Ir:. Prof. Dr. Walter Celso de Lima, professor universitário aposentado com pós doutorado e passagens como professor por diversos países é membro da ARLS Alvorada da Sabedoria, 4285 de Florianópolis e da Academia Catarinense Maçônica de Letras. É um notável estudioso da maçonaria com diversos livros publicados.  Rainha Elizabeth II. Foto de 2015.

 


 

1.     Introdução:

A Rainha Elizabeth II, nascida Elizabeth Alexandra Mary Windsor, em 21 de abril de 1926, hoje com 95 anos, é a Rainha do Reino Unido e de outros 5 reinos da Comunidade Britânica, há 68 anos. Elizabeth nasceu em Mayfair, Londres, filha do Duque e da Duquesa de York, posteriormente Rei George VI (1895-1952, foi o último Imperador da Índia) e Rainha Elizabeth (1900-2002, The Queen Mother). Seu pai subiu ao trono com a abdicação de seu irmão Eduardo VIII (1894-1972 – abdicou em 1936, para se casar com a plebeia norte-americana e divorciada Wallis Simpson (1896-1986)).

          A Rainha Elizabeth II sempre foi rodeada de maçons. Seu falecido marido Ir Philip, Duque de Edimburgo, era maçom. Por isso Elizabeth II é nossa cunhada (sister-in-low), e ela sabe disso. Seu pai, Rei George VI era maçom, seu tio Rei Edward VIII era maçom, seu filho Príncipe de Gales, Charles Philip Arthur George, primeiro na linha sucessória do Reino Unido, é maçom. Seus netos Guilherme, Duque de Cambridge (o segundo na linha de sucessão) e seu irmão Henrique, Duque de Sussex, são maçons. Assim, vários membros da família real britânica são (ou foram) maçons. O atual Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra, Duque de Kent, Sua Alteza Real (está na linha sucessória) Irmão Eduardo Jorge Nicolau Paulo Patrício, neto do rei Jorge V, primo da Rainha Elizabeth II, é atual Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra.  

          A Rainha Elizabeth participa todos os anos, a 24 de junho, às 17:00 h, ao Jantar Ritualístico da Maçonaria Britânica (chamado Royal Festive Board = Comida Festiva Real) e sua participação justifica o termo Royal.

          Sabe-se que a Rainha Elizabeth II toma, todos os dias, antes do almoço, uma dose de gim. Por isso tem uma vida tão saudável.


2.    Biografia:

Elizabeth nasceu em Mayfair, Londres. Mayfair é uma área nobre no West End de Londres em direção ao extremo leste do Hyde Park, Westminster, entre as ruas Oxford e Regent. Era uma área onde em maio acontecia uma feira (por isso May Fair) entre 1686 e 1764. É, hoje, um dos mais caros metros quadrados em Londres e, possivelmente, no mundo (comparável a Manhattam, NY).

         Começou a assumir funções públicas durante a Segunda Guerra Mundial, servindo no Serviço Territorial Auxiliar. Embora trabalhasse como enfermeira, não podia usar este nome por não ser formada. Era chamada de auxiliar.  


Fig. 1 – HRH Elizabeth com uniforme do Serviço Territorial Auxiliar, Abril de 1945. (Fotografia existente no Imperial War Museum, Londres). HRH = Her Royal Highness – Sua Alteza Real.

 

Em 1947 ela se casou com Philip, duque de Edimburgo (1921-2021), um ex-príncipe da Grécia e da Dinamarca, com quem tem quatro filhos: Charles, Príncipe de Gales (nascido em 1948), Anne, princesa real (nascida em 1950), Príncipe Andrew, Duque de York (nascido em 1960) e o Príncipe Eduardo, Conde de Wessex (nascido em 1964). Príncipe Philip foi iniciado, em 1952, na Loja da Marinha (Navy Lodge), nº 2612, membro ativo até sua morte. Pertence a esta Loja vários membros da Família Real Britânica, quatro monarcas: Eduardo VII (1841-1910), Eduardo VIII (1894-1972) e Jorge VI (1895-1952) além de almirantes, generais e oficiais superiores. A Loja se reúne no Freemasons’ Hall na primeira sexta-feira de janeiro, março, maio, outubro e dezembro. Quando seu pai morreu, em fevereiro de 1952, a Rainha Elizabeth II tornou-se rainha de sete países independentes: Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia África do Sul (até 1961), Paquistão e Ceilão.

Em 1941, o primeiro ministro da Inglaterra, Winston Churchill (1874-1965) sugeriu ao Rei George VI (1895-1952) que toda corte britânica mudasse temporariamente para o Canadá, tendo em vista os ataques aéreos nazistas (que acertaram vários castelos reais) e a perspectiva de uma invasão nazista. O Rei George VI não aceitou a sugestão. declarando que só morto deixaria a Inglaterra.

Foi coroada em 1953. Reinou como monarca constitucional e passou por casos importantes como adesão do Reino Unido à Comunidade Europeia, o Brexit e a descolonização da África britânica. Visitou a República da Irlanda, visitou cinco papas, como chefe da Igreja Anglicana. Participou de seu jubileu de e prata (1977), jubileu de ouro (2002) e jubileu de diamante (2012). Em 2017, tornou-se a primeira monarca britânica a alcançar o jubileu de safira. É a monarca britânica que reinou por mais tempo. Hoje é a chefe de estado mais antiga da história mundial e a monarca mais idosa do mundo, em atividade. Aos 95 anos, gosta de dispensar seu motorista e dirigir em Londres seu jeep Land Rover Defender, deixando apavorado seu motorista e seus seguranças. Paga, como qualquer cidadão, as £ 12,50 de pedágio urbano diário, para sair com automóvel em Londres.

Existem republicanos e um partido republicano no Reino Unido. Alguns poucos ingleses afirmam que a Inglaterra já foi uma república entre 30 de janeiro de 1649 (execução do Rei Charles I) e 26 de maio de 1660 (chegada a Londres do Rei Charles II, filho de Charles I). Mas a maioria dos historiadores ingleses dizem que não foi república, mas um interregnum – entre reinos - ou seja, nunca houve república na Inglaterra. Só existe um partido republicano britânico, na Irlanda do Norte: Partido Republicano Sinn Féin.

Em 1953, após coroação, a Rainha Elizabeth II e seu marido fizeram uma viagem ao redor do mundo, por sete meses, visitando 13 países. Tornou-se a primeira monarca reinante a visitar a Austrália e Nova Zelândia. Ao longo de seu reinado, a Rainha Elizabeth II fez diversas visitas de estado a países da Comunidade Britânica de Nações. Em 1957, visitou os EUA e discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas e no Parlamento Canadense. Entre 1960 e 1970 vários países colônias do Reino Unido fizeram sua independência. Em 1973, o Reino Unido entrou para a Comunidade Europeia.



Fig. 2 – Real Brasão de Armas do Reino Unido e, portanto, da Rainha.

Fonte: The Royal Heraldry of England, 1974, Herandry Today.

A Rainha Elizabeth II sofreu dois atentados. Em 1981, seis tiros foram disparados contra a Rainha, enquanto ele cavalgava. A habilidade da Rainha em controlar a montaria foi muito elogiada. O agressor era um republicano de 17 anos, condenado a cinco anos de prisão e libertado, por perdão da Rainha, após 3 anos. O segundo atentado ocorreu no mesmo ano 1981, durante uma visita a Nova Zelândia. Também foi um republicano de 17 anos que disparou e errou. Foi preso e logo depois liberto.

Em 1991, após vitória da coalizão na Guerra do Golfo, a Rainha discursou numa reunião conjunta (Senado e Câmara dos Representantes) no Congresso dos EUA. No mesmo ano houve as separações matrimoniais de seu filho Príncipe Andrew e de sua filha Princesa Anne. No mesmo ano, a Rainha iniciou o pagamento de seu imposto de renda, nunca antes cobrado de um monarca britânico. Em 1993, houve a separação formal do Príncipe Charles e de sua esposa Diana. Divorciaram-se em 1996. Em 1997, Diana morreu num acidente de carro em Paris. A Rainha fez uma transmissão televisiva sobre a morte de Diana, um dia antes de seu funeral. Na transmissão, expressou sua admiração por Diana. Mas o governo britânico negou que a bandeira do Reino Unido fosse hasteada a meio pau.

Em 2002, morreram sua irmã e sua mãe, ano do Jubileu de Ouro da Rainha.

Em 2010, a Rainha dirigiu-se a Assembleia Geral da ONU pela segunda vez, na qualidade de Rainha de todos os reinos da Comunidade Britânica.

Fig. 4 – Princesa Elizabeth, Duquesa de Edimburgo e Philip, Duque de Edimburgo, em 1950. Fonte: https://www.flickr.com/photos/lac-bac/7195938514/

 

A convite do presidente da República da Irlanda, em 2011, a Rainha fez a primeira visita de um monarca britânico ao antigo país que pertenceu ao Reino Unido. Em 2017, a Rainha se tornou a primeira monarca britânica a comemorar um Jubileu de Safira (65 anos de reinado).

A Rainha fez uma cirurgia de catarata em 2018.

 

3.    Considerações Finais:

A Rainha Elzabeth II tem apoiado incondicionalmente a Maçonaria.

Abaixo as instituições que recebem aporte financeiro da Rainha. Toda instituição onde se encontra a palavra Royal significa que tem financiamento da Coroa Britânica.

 

  1. The Royal Masonic Trust for Girls and Boys - O Fundo Real Maçônico

para Adolescentes – (UGLE, 2021b), surgiu em 1788 (girls) e 1798 (boys) e, em 2003, se tornou real (com participação da Coroa Britânica). O principal objetivo é dar subsistência a crianças, filhos de maçons desamparados ou falecidos - uma porta para o começo de vida destas crianças. O objetivo secundário é ajudar crianças não ligadas a famílias de maçons, beneficiando, recentemente, crianças no Afeganistão.

Fig. 5 – Coroação da Rainha Elizabet II e Príncipe Philip, Duque de Edimburgo, 1953. Fonte:

Library and Archives Canada/K-0000047

 

  1. The Royal Masonic Benevolent Institution  - A Instituição de

Benfeitoria Maçônica Real (UGLE, 2021c) cuida, há 160 anos, de abrigar, alojar, alimentar e dar assistência médica e de enfermagens, em casas geriátricas (RMBI Homes), exclusivamente, a maçons idosos e suas esposas. Existem 17 “lares geriátricos”, na Inglaterra e País de Gales, verdadeiros spas. Tem, também, participação da Coroa Britânica.

 

A caridade maçônica inglesa (e galesa) é um dos maiores fundos do mundo destinados à beneficência. Todas as entidades beneficentes da Grande Loja Unida da Inglaterra (UGLE) não usam seus fundos, mas apenas os rendimentos das aplicações desses fundos. O percentual destinado a administração dessas entidades (britânicas) não deve passar de 7% dos rendimentos dos fundos aplicados anualmente.

Outra entidade, o Royal Masonic School for Girls, em Rickmansworth (Hertfordshire, região Leste da Inglaterra), - RMS, 2014 - fundada em 1788, é uma escola privada e oferece educação, com bolsas de estudos, às famílias de maçons de todo Reino Unido. É, também, real (com participação da Coroa Britânica).  

A Rainha Elizabeth II tem ampla participação nas entidades filantrópicas maçônicas.

 

BIBLIOGRAFIA:

- Haddad, G. “Maimônides”. São Paulo: Estação Liberdade, 2003.

- RaMBaM. “Mechon Mamre, the RaMBaM's Complete Restatement of the

         Oral Law (Mishneh Torah)”.  Updated: Abr.2020.

http://mechon-mamre.org/   

Acessado em 05.mai.2021.

- RMS. Royal Masonic School for Girls”, 2021.

http://www.royalmasonic.herts.sch.uk/   

Acessado em 05.mai.2021. 

-UGLE. “The Freemason’s Charity”, 2020.

http://www.grandcharity.org/ 

Acessado em 05.mai.2021. 

-UGLE – “The Royal Masonic Trust for Girls and Boys”, 2021b 

http://www.rmtgb.org/ 

Acessado em 05.mai.2021. 

-UGLE – “The Royal Masonic Benevolent Institution”. 2021c.

http://www.rmbi.org.uk/index.php                

Acessado em 05.mai.2021. 

PROBLEMAS FAZEM PARTE DA VIDA

        



            Certa vez, perguntaram para um sábio Mestre Maçom. Por que existem Irmãos que saem facilmente dos problemas mais complicados?

Um sábio Mestre Maçom, ouvindo a pergunta, sorriu e contou esta estória....
- Era um Irmão que viveu toda sua vida, fiel às palavras do GADU e quando passou para o Oriente Eterno, todos os Irmãos disseram que ele iria para o céu.
- Um Irmão tão bondoso, caridoso, estudioso, cumpridor dos seus deveres só poderia ir para o céu e ficar ao lado do GADU.
- Mas houve um erro em sua chegada ao céu.
- O Anjo Irmão da secretaria que o recebeu, deu uma olhada rápida em suas pranchas, e como não viu o nome do Irmão na lista de Obreiros, lhe orientou para ir ao Inferno.
Disse-lhe: "No inferno, você sabe como é, ninguém exige carteirinha com CIM, qualquer um é convidado a entrar".
- Assim o Irmão foi resignado, entrou e ficou lá.
Alguns dias depois Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso, para tomar satisfações.
__ Isto não é Justo nem Perfeito! Nunca imaginei que fossem capazes de uma coisa como essa."
Lúcifer, transtornado, desabafou:
- "Vocês mandaram aquele Irmão para o inferno, ele está fazendo a maior bagunça lá.
Ele chegou escutando as pessoas, meditando e refletindo numa tal pedra bruta, olha nos olhos delas, fala sobre vigilância e perseverança, cavar masmorras aos vícios, agora esta todo mundo dialogando, se abraçando, dizendo coisas horríveis como fraternidade, igualdade, liberdade, o Inferno está parecendo o paraíso."
Então fez um apelo:
- "Por favor, pegue aquele Irmão e traga-o de volta para o céu!"
Quando o Sábio Mestre Maçom terminou de contar esta história olhou carinhosamente e disse:
- Vivam sempre com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no inferno, o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso.
- Problemas fazem parte da nossa vida, porém não deixe que eles o transformem em uma pessoa amargurada. As crises vão estar sempre se sucedendo, testando nossa natureza e as vezes você não terá escolha.
- Enfrente de coração aberto, com amor e doçura, empregue seu conhecimento, seu estudo, se você não tiver estudo nem conhecimento, reveja seus conceitos e se for necessário retorne ao processo onde você teve que morrer para renascer e comece a construir o seu templo interior novamente, nunca é tarde demais para recomeçar.

MAÇONARIA DE PAU




Palavras do Gr.'. Mestre, Pod.'. Ir.'. Louis Block, de Yowa, sobre o que ele chama “maçonaria de pau”:

“Muitos maçons que aprendem a recitar o ritual de maneira automática, não sabem que através de suas místicas palavras há ocultos pensamentos e significados que bem merecem ser descobertos. Semelhantes maçons estão aptos para viver mecanicamente balbuciando frases ritualísticas, como alguns devotos ignorantes cantam as rezas em latim, cujo real significado pouco, ou nada, conhecem.

Uma coisa é estar apto para desempenhar e recitar um ritual, e outra é saber que o ritual tem um significado e conhecer qual é esse significado, aplicando-o á sabedoria, força e beleza, em nossa vida diária.

A Maçonaria não serve para cega e estúpida devoção, consagrada a ela por homens de pau, que não sabem porque a servem; o que ela ama é a inteligente lealdade de homens que pensam e que têm uma razão para a sua fé.

Ela ocultou as suas lições em frases místicas, não com o propósito de que aprendamos um número de palavras de estranhos sons, que sempre permanecerão para nós vazios e desprovidos de significado, mas com o fim de nos fazer pensar.

Muitos recitam o ritual como se contivesse algum mágico encanto, e, para esses, o simples fato de que não podem entender o que ele diz, parece dar a suas frases misteriosas um poder milagroso.

Estes homens podem constituir boas máquinas, porém nunca serão maçons.

O Maçom que não consagra tempo para estudar e pensar, que nunca examina nem reflexiona, que só decora, que não penetra no significado aparente da palavra para buscar o pensamento real que se acha oculto no mais intimo desta, será sempre maçom, mas no nome, somente”

Traduzido do Boletim do Grande Oriente do Uruguay, de novembro de 1913

maio 14, 2021

NÃO JULGUE SEM CONHECER



 Pense antes de responder, conheça antes de julgar.


Nestes tempos de pandemia, informações desencontradas e contra informações frequentes eu me recordo de uma história corrente nos Estados Unidos, que nos faz meditar melhor sobre opinar ou responder a aquilo que não conhecemos.

Era 1885. Um casal desceu do trem em Boston, meio amarfanhado pela longa viagem e se dirigiu ao gabinete do presidente da Universidade Harvard. Não haviam marcado audiência e a secretaria do presidente, talvez cansada, informou que não poderiam ser recebidos porque ele estava muito ocupado.

- Viemos da Califórnia para isso, - disse a senhora Jane, e podemos esperar por algum tempo. Sentaram-se na sala de espera e pacientemente aguardaram por algumas horas até que a secretaria, incomodada, foi ao presidente e lhe disse. – Há um casal aqui que deseja falar com o senhor e está esperando há horas. Quem sabe se o senhor lhes dirigir algumas palavras vão embora e me deixam em paz.

O presidente foi até a sala de espera e em pé, atendeu os visitantes, - O que desejam? A senhora disse: - Nosso filho morreu no ano passado e o sonho dele era estudar em Harvard. Pensamos em erigir um monumento em sua memória, se o senhor permitir.

O presidente, irônico, respondeu: - Minha senhora, tivemos milhares de alunos aqui e se fossemos fazer um monumento para cada um não haveria espaço no campus. Não – disse ela – não é uma estátua, pensamos em doar um edifício. 

Meio irritado ele retrucou: - A senhora tem ideia de quanto custa um edifício? Aqui em Harvard temos sete e meio milhões de dólares em prédios. 

Súbito silêncio. Ela olhou para o marido e disse – Leland, se é só isso podemos fazer a nossa própria universidade. E o casal Jane e Leland Stanford, ele ex-governador da Califórnia e mais tarde senador dos EUA, um dos homens mais ricos do mundo, dono das estradas de ferro americanas e da lendária Wells Fargo Co. saíram e em sua fazenda de 220 km2 em Palo Alto, na Califórnia, construíram a Leland STANFORD Junior UNIVERSITY, uma das melhores e mais prestigiadas universidades do mundo, onde nasceram o Google e este aplicativo que estamos usando.

A secretaria e o reitor não sabiam com quem estavam falando e certamente os julgaram pelas roupas amassadas e pela aparência cansada e o diretor respondeu sem sequer pensar na proposta.

Estamos presos em casa cansados do descanso e usando nossas roupas mais velhas e confortáveis. Dê atenção e ouça com carinho às pessoas que estão presas com você.

EDIFICIO SOCIAL - MAÇONARIA- Newton Agrella

 



Newton Agrella é escritor, tradutor e palestrante. Um dos mais respeitados intelectuais da maçonaria no Brasil. 


É interessante que várias expressões maçônicas são frequentemente ouvidas pelos obreiros, contudo algumas delas soam pouco familiares à sua compreensão.

Este é o caso, por exemplo, de "Edifício Social".

Eis um termo que deveria ser mais explorado, analisado e estudado pelos Maçons.

A bem da verdade, "Edifício Social"  é uma terminologia que começou a ganhar vulto  com o advento da Maçonaria Especulativa.

Seu significado faz uma clara referência ao "modus operandi", isto é;  à Maçonaria Operativa, cuja atividade se baseava nas "construções físicas e civis".

O legado deixado como um simbolismo à "Maçonaria Especulativa"  foi o de alicerçar-se filosoficamente na construção do "edifício social ideal"  inspirado no aprimoramento humano de caráter moral, e intelectual, sem deixar é claro de se preocupar com o lado espiritual e esotérico que compõem o seu arcabouço.

Gradativamente a construção do "edificio social" foi alargando margens, superando barreiras e caracterizando a Maçonaria como um fórum ou uma "sociedade de pensamento" , de caráter  cosmopolita, preservando contudo seus segredos seculares.  

Esse "edifício"  ganha maior legitimidade quando o homem passa a se dedicar ao seu trabalho de aperfeiçoamento interior através do Simbolismo de natureza racional, espiritual, cultural e evolucional, visando sempre a prática do bem e do cultivo da Virtude.

A Maçonaria é antes de tudo um local para o  compartilhamento de idéias, conhecimento e de crescimento conjunto e individual.

Cabe registrar que o "edifício social" é erigido para que através de seus atributos o homem possa desenvolver sua dignidade combatendo todas as formas de injustiça, conspirações ideológicas, vícios, e o cerceamento da liberdade.

O maçom tem como missão levar para sua célula social o combate a toda forma de opressão, desigualdade e intolerância.

A liberdade é o meio que proporciona construir o "edifício social" sedimentado nos valores  da natureza humana.

A Maçonaria Especulativa preconiza a presença do despertar da consciência individual e da consciência universal para se construir literalmente uma sociedade liberta.

Para que o edifício social se solidifique e se torne pleno a ação integrada da sociedade deve pugnar permanentemente pelos direitos fundamentais do homem com liberdade de pensamento e de expressão.

Esse "edifício" não tem forma, retas, curvas ou cores. Ele se sustenta apenas e tão somente no seu conteúdo.


maio 13, 2021

AJUDANDO O NOVO MAÇOM


A Maçonaria tem a responsabilidade de fornecer aos novos membros a oportunidade de conhecer e interagir com os outros, para ajudá-los a fazer a sua parte, e para fornecer conhecimento sobre a Fraternidade.
Isto requer um programa de orientação e deve ser um esforço de equipe que visa o desenvolvimento de cada Irmão ao seu pleno potencial. Mas o que geralmente acontece na maioria das Lojas entre o pedido de alguém para ser iniciado e da iniciação?
O cenário é alguma coisa assim: o comitê da Loja recebe uma petição e que é entregue a uma comissão de visita, que faz o seu trabalho e devolve o seu relatório. As Lojas fazem uma votação sobre o pedido de adesão e, se aceito, o candidato é, eventualmente, informado da data de sua iniciação. Existe alguma coisa faltando aqui?
Isto é onde um orientador e um programa de educação devem começar. Ele fornece a metodologia necessária para garantir que cada novo Irmão, antes mesmo de ele ser iniciado, seja devidamente instruído nos fundamentos básicos da Maçonaria.
O programa de tutoria ou orientação consiste em atribuir a cada candidato um Irmão experiente para atuar como seu mentor, educador e companheiro, que vai estar com ele ao longo de sua jornada através dos graus da Maçonaria. Ele também será provido com a literatura apropriada para explicar cada um dos três graus. Então, deixara de ser apenas um candidato, e se tornará um membro ativo da Loja, motivado e educado.
Muitos novos membros não permanecem ativos na Loja depois de ter atingido o Terceiro Grau porque não são estimulados o suficiente para mantê-los interessados​​. Geralmente é porque eles não entendem a Fraternidade acabam de entrar.
Cada candidato é um estranho para a Maçonaria e a Maçonaria é estranha para ele. Não é meramente a uma Loja que ele se junta, mas a uma grande fraternidade com uma história que remonta ao longo de muitos séculos.
Um candidato tem todo o direito de esperar que a Loja lhe proporcione muitas informações de que ele precisa. Mas muitos Irmãos nunca receberam estas informações e são autorizadas entrar e talvez prosseguir sem direção e sem instrução.
Durante anos, os líderes Maçons responsáveis ​​têm sido muito conscientes desses problemas. Foi em grande parte graças aos esforços de algumas províncias empreendedoras que nos últimos anos as coisas começaram a acontecer.
Falhas incorrem em perigo de enfraquecer a estrutura inteira tentando "construir muros duradouros com pedras brutas e argamassa fraca.”.
Além disso, não é apenas uma questão de ensinar os novos membros sobre as cerimônias, mas imbuí lós com o espírito da Maçonaria para que eles possam acreditar, e compreender seus propósitos e ideais.
Não é apenas o candidato que lucra com a tutoria. A Loja em si é reforçada por ter novos membros que, desde o início, podem tomar parte em suas atividades. Por isso, é necessário responder quatro questões fundamentais:
Podemos permitir que novos Irmãos passassem através dos três graus desinformados e sem instrução?
Deixamos de incentivar itens especiais nas reuniões da Loja para educar os Irmãos que frequentam regularmente?
A Loja permitiu que os oficiais despreparados viessem a presidir a cadeira do Mestre?

Falhamos em reconhecer que as qualificações de liderança são inatingíveis, se ignorarmos a necessidade vital de se tornar maçonicamente educado?
Se as respostas acima são 'Sim', então a Loja precisa de um programa de tutoria. Após recepção de um pedido de ingresso, o Mestre deve nomear uma pequena comissão e um deles continuará como o mentor. Eles se encontram com o candidato e sua família em sua casa e respondem quaisquer perguntas.
Ao ser proposto e aprovado, o mentor da Loja apresenta um termo como parte de uma equipe de educação da Loja, ou o mentor pode trabalhar sozinho e aprovar o programa. A Loja, em seguida, envia ao candidato uma carta de congratulações, incluindo a literatura relevante.
O mentor entrará em contato com o candidato e ira aconselhá-lo para que se programe de acordo com o calendário do seu Grau e convidar o candidato e sua mulher a qualquer Loja aberta, ou funções sociais.
O mentor vai manter contato durante o progresso do candidato através dos graus e vai ajudá-lo a preparar-se para cada fase, descobrir se o candidato tem amigos maçons ou associados que gostariam de participar das várias cerimônias. Acima de tudo, o mentor fará a que o novo Irmão tenha a sensação que se tornou parte da família maçônica.
O novo Maçom precisa conhecer e compreender os seus deveres como Mestre Maçom e quais são seus direitos e privilégios. Ele precisa de informações sobre as tradições e do trabalho da Maçonaria como um todo. Um devidamente educado, orientado e investido novo Maçom é um membro ativo de sua Loja.
O programa de tutoria é o primeiro passo para a retenção e expansão de membros da Loja. Combinado com um programa de educação maçônica cuidadosamente estruturada, que fornece um sistema coerente do ensino maçônico e retenção de membros.

Uma tradução livre de
Raymond Hollins
MQ Magazine
ISSUE 11, October 2004

LIVREM GAZA....DO HAMAS - Texto de Ariel Krok:




Veja que situação tão complicada para ambos os povos.

Os palestinos reféns de mais uma conflito em Gaza, com misseis sendo lançados de suas varandas, telhados, pracinhas.

Israelenses sendo atacados indiscriminadamente, sem sossego, centenas de mísseis por hora e só escapando por conta da defesa dos misseis antimíssil "Iron Dome", sem isto seria uma carnificina de civis em Israel, judeus e árabes!

Para se ter uma ideia, um único lapso, um míssil que passou quando o Iron Dome sofreu uma pane momentânea, foi o que matou uma senhora e sua cuidadora.

Hamas et caterva fazem seus lançamentos e estocam seus misseis e morteiros em escolas, hospitais, residenciais, mesquitas... já vimos isto antes. (https://www.unrwa.org/.../unrwa-condemns-placement)...

Tendo o dever de proteger sua população Israel precisa eliminar a fonte dos ataques palestinos, ou seja os lançadores de misseis e morteiros.

Infelizmente por estarem colocados (propositadamente) no meio das cidades, as respostas por vezes atingem quem não deveria, matam civis pegos no fogo cruzado, é uma consternação, de fato toda vida perdida é uma lástima.

Ainda assim há uma enorme diferença moral, enquanto o Hamas ataca com o declarado objetivo de acertar o maior numero de civis possível, Israel se defende com a maior precisão possível, usando enormes recursos financeiros, táticos, de inteligência, tecnológicos justamente para tentar evitar qualquer dano colateral.

Chegam ao ponto de mandar mensagens SMS e até chamadas telefônicas para avisar residentes de Gaza para se refugiarem em local seguro, enviam bombas tipo “knock on the roof” (https://www.dailymail.co.uk/.../Satellite-imagery-knock)...que fazem um barulho enorme quando batem no teto mas não causam danos, tudo para que as pessoas (inclusive terroristas infiltrados na população civil) possam ter tempo de se refugiar longe do prédio que será atingido.

Pergunto qual exercito no mundo faz isto? Qual entrega seu alvo para o inimigo antes do ataque? Qual faz o impossível para proteger a população civil do território inimigo, mesmo que o governo inimigo faça justo o contrario, fazendo o impossível para atingir a população civil Israelense, diga-se de passagem judeus e árabes! Qual?

 Então não caiam na falácia da "resposta desproporcional", não aceitem quando falam da diferença de mortos em cada lado tentando fazer qualquer tipo de equivalência moral, mesmo porque, como comprovado em conflitos anteriores, a maioria dos mortos do lado palestino é de militantes de grupos extremistas.

Lembre-se que se não houvesse o vultuoso investimento que Israel faz para proteger toda sua população, de escolas rabínicas a aldeias árabes, com abrigos antiaéreos, com sistema de monitoramento e alarmes, com o Iron Dome, o número de mortos israelenses seria bem maior que o de palestinos em Gaza, é isto que pedem como equivalência?

Mais israelenses mortos para acalmar sua sana pela tal proporcionalidade?

 Enquanto as mortes de civis são comemoradas pelos grupos radicais em Gaza, em Israel estas são lamentadas, analisadas e investigadas.

Mas certamente se o Hamas deixasse de investir a fortuna que gasta (com dinheiro de doações de todo mundo) em armas, túneis, balões incendiários e mísseis, e gastasse em escolas, hospitais, saneamento e lazer, a vida dos palestinos seriam imensamente melhor e não haveria guerra!

Free Gaza, from Hamas!

LUÍS GAMA - PATRONO DA ABOLIÇÃO


Contribuição do historiador paranaense Junior Hamilton. Publicado com autorização

A emocionante história de Luís Gama, o maior libertador de escravizados da história do país

Falar de Luís Gama e não se emocionar não é tarefa fácil, até seus biógrafos mais famosos dizem que sua vida daria um excelente roteiro de novela, daquelas em que os espectadores terminam o folhetim em prantos.

Sua mãe, Luiza Mahin, foi uma das idealizadoras da Revolta dos Malês, um levante de escravizados ocorrido na Bahia. Ela foi presa, condenada por conspiração e expulsa do país. Sem a genitora, o  pai de  Gama, um homem branco,  o vendeu como escravizado para um comerciante paulista. No momento da negociação, Luís tinha 10 anos de idade. Daí para a frente, sua vida passaria a compor uma das páginas mais belas da história do Brasil. 

Aos 17 anos, Gama aprendeu a ler e estudou direito, poesia, filosofia e jornalismo.  Compreendeu, de forma autodidata que, segundo o direito da época, por ser filho de mãe livre, sua situação de cativo era ilegal. Foi aos tribunais e conseguiu, judicialmente, a própria liberdade.  Junto com outros jornalistas, inaugurou a imprensa humorística paulistana, ao fundar, em 1864, o jornal "Diabo Coxo", usando o instrumento de comunicação para criticar duramente a escravidão. No mesmo ano, virou um dos poucos negros aceitos na Maçonaria paulistana. 

Engajado na luta abolicionista, se constituiu como advogado e enfrentou muitas lutas judiciais para defender negros escravizados. No fim de sua vida, Luís Gama havia libertado cerca de 500 cativos. 

Tinha em sua casa um recipiente com moedas para dar assistência a negros libertos que passavam por necessidades, visto a dificuldade de reinserção social que enfrentavam após a libertação. Também mantinha contato com jornais e comerciantes e usava sua influência para empregar negros alforriados. Recebia, em sua casa, cativos maltratados pelos seus senhores, alguns fugidos, outros revoltosos, outros que queriam libertar os filhos das garras da escravidão. Segundo Boris Fausto, seu biógrafo mais famoso, Luís Gama foi um símbolo da luta contra a escravidão e atendia a todos que o procuravam com o mesmo cuidado e proteção.

Gama obteve, em sua época, apoio e admiração de figuras famosas como Joaquim Nabuco, Castro Alves e Raul Pompeia, pessoas cruciais para a construção do pensamento abolicionista brasileiro. 

Gama morreu em 24 de agosto de 1882, vítima de diabetes. Seis anos antes da lei áurea.

Seu enterro foi um dos acontecimentos mais emocionantes da história da cidade, o triste evento reuniu uma multidão. O caixão foi carregado por amigos jornalistas, da maçonaria, ex-escravizados e cativos liberados pelos donos.

Na morte, Luís Gama conseguiu a proeza de reunir negros e brancos de classes sociais diferentes segurando as alças do mesmo caixão. Mais de 40 homens revezaram-se para carregar a urna que guardava o corpo de Gama. O estado de São Paulo decretou 5 dias de luto, poucas pessoas trabalharam no dia. Em respeito à morte,  o governador proibiu o açoite de negros por 10 dias.

Sobre esse grande homem, o autor Raul Pompéia escreveu:

"...não sei que grandeza admirava naquele advogado, a receber constantemente em casa um mundo de gente faminta de liberdade, uns escravos humildes, esfarrapados, implorando libertação, como quem pede esmola; outros mostrando as mãos inflamadas e sangrentas das pancadas que lhes dera um bárbaro senhor; outros... inúmeros. 

 E Luís Gama os recebia a todos com a sua aspereza afável e atraente; e a todos satisfazia, praticando as mas angélicas ações, por entre uma saraivada de grossas pilhérias de velho sargento. Toda essa clientela miserável saía satisfeita, levando este uma consolação, aquele uma promessa, outro a liberdade, alguns um conselho fortificante. 

E, por essa filosofia, empenhava-se de corpo e alma, fazia-se matar pelo bom...Pobre, muito pobre, deixava para os outros tudo o que lhe vinha das mãos de algum cliente mais abastado."

Luís Gama é um personagem incrível na história brasileira, a página agradece o apoio de todos e a oportunidade de poder mostrar um pouco da história desse grande homem.

"Eu advogo de graça, por dedicação sincera à causa dos desgraçados; não pretendo lucros, não temo violência”. (Luís Gama)

Ref Joel Paviotti

Iconografia da história

maio 12, 2021

UMA ÚNICA VELA ROMPE A ESCURIDÃO

 


Estamos vivendo momentos muito difíceis onde problemas sanitários, econômicos e políticos estão exibindo as entranhas do Brasil, ainda que a crise seja global.

As sombras vieram à tona. O que estava oculto está sendo revelado, não apenas na situação político-econômico-social, mas dentro de cada um de nós.

A forma como reagimos a esse momento revela também nossas próprias sombras, mas enquanto nos ocupamos em apontar a escuridão nos outros ou na política,  deixamos de nos transformar para nos tornarmos homens melhores, que é a razão pela qual estamos na maçonaria.

Cada um de nós traz dons e habilidades uteis à sociedade. Uns tem ótimo raciocínio e boas ideias, outros encontram soluções criativas. Alguns tem habilidades e dons para curar, outros o dom da oratória. Uns amam estar em grupo e iniciar movimentos que se expandam, outros preferem ficar no jardim cuidando de uma única sementinha.

O momento requer que cada um de nós descubra seu dom e o coloque a serviço de todos. 

Precisamos evitar a armadilha de sermos sugados por essa ilusão coletiva que diz que o nosso destino está nas mãos de outros e não de nós próprios. 

Enquanto ficamos revoltados, reclamando, atacando. alimentando essa onda que causa angústia e medo, deixamos de fazer a única coisa que poderia ser verdadeiramente revolucionária. Existir. Ser a luz que somos.  Não importa a sombra que nos rodeia, estamos aqui para manifestar nossa luz. Uma única vela acesa rompe a escuridão.

Se você for alguém influente na política, seja luz. Se você for influente na educação, seja luz na educação. Se for dono de um quiosque na praia, coloque amor ao preparar os sanduiches. Onde quer que esteja, faça o seu melhor.

Pare de desperdiçar sua energia julgando, polarizando, atacando. Isso não resolve. Apenas aprofunda essa divisão e esses conflitos que nos cegam a todos. 

Temos um poder imenso e tudo pode se transformar se formos sábios e corajosos para fazer a única coisa que nos cabe. Fazer o nosso melhor. Vibrar a luz.


DEZ CONDUTAS MAÇÔNICAS






1) Sirva à Maçonaria e não à pessoas, ainda que sejam maçons

2) Quando, por razões fundamentadas, não concordar com ideias, propostas ou condutas, mantenha-se imparcial 
e com honestidade, deixando de lado simpatias ou antipatias pessoais;

3) Você é sempre responsável por proteger e defender a Ordem quer de inimigos externos e também, infelizmente daqueles que usam avental;


4) Não se venda por medalhas, títulos, cargos, alfaias e elogios;

5) Quando for indicar um candidato, lembre-se que deve ser uma pessoa que se tiver 
de levá-la para dentro de tua casa, ela não ocasione problemas à tua família;

6) Mantenha se sempre leal, fiel da verdade e da justiça. É o que se espera de um verdadeiro maçom. 
Aprendizes, Companheiros e Mestres devem te-lo como modelo;

7) Os exemplos falam mais do que palavras; 


8) Não seja agressivo, oportunista ou inconsequente, pois baixaria, truculência e contestação infundada e mentirosa não são compatíveis com as nossas virtudes e princípios, 
maculando os Templos Maçônicos;

9) Não olhe para um Irmão como se fosse seu superior hierárquico, porém respeite as autoridades maçônicas legalmente constituídas, bem como, se for necessário, exija delas, usando os caminhos e meios legais maçônicos, que desempenhem os seus cargos com dignidade, probidade, humildade 
e competência, pois não estarão fazendo mais do que sua obrigação;

10) Seja um obreiro útil, humilde, dedicado, competente, de atitude e instruído nos augustos mistérios da Arte Real, pois, caso contrário, poderá ser manipulado e inconscientemente prestar serviços para aqueles pseudo maçons que representam a anti-maçonaria.


GEMATRIA E JUDAÍSMO

                                                                                     



        Os místicos judaicos ensinam que o idioma hebraico foi criado por Deus e que o mundo foi criado com as letras  daquele idioma. Cada letra representa uma potencia da criação e as equivalências numéricas não são meras coincidências, mas trazem em si sentidos ocultos, que só podem ser descobertos através de profundos estudos. E a Gematria tem a habilidade de conectar assuntos aparentemente não relacionados. 

        Cada letra em Hebraico tem um valor numérico. (א =1, ב=2...). (Veja a tabela acima) Considere o valor numérico da palavra Hebraica para "rico", ashir (עשיר), que é 580 (ע=70, ש=300, י=10, ר=200). A palavra para uma pessoa pobre é ani (עני), e equivale a 130 (ע=70, נ=50, י=10). 

        A diferença entre elas é de 450, que também é o valor numérico da palavra tan (תן), que significa "dar" em Hebraico. Então a diferença entre o "rico" e o "pobre" está no poder benevolente de "dar".