julho 30, 2021

TACANHA BENEFICÊNCIA - Roberto Ribeiro Reis

 








Roberto Ribeiro Reis é intelectual e poeta, da ARLS Esperança e União 2358 de Rio Casca, MG.,


O ágape que te sacia

Se contrapõe a sacola vazia

Que, amiúde, retrata o desdém;

Esse quê de displicência

Defenestra a beneficência, 

Uma esmola ou algo aquém. 


Essa avareza que viceja

É tamanha, mas a cerveja

Nunca falta no salão;

Uma mesquinharia que subverte, 

Tanto que o Venerável adverte 

A necessidade de melhor doação. 


Que façamos a reflexão 

Com bastante complacência, 

E que isso nos seja exigência, 

Realizada com coração.


A riqueza que nos é dada

Pelo GADU foi planejada,

Sob forma do necessário;

Quando um irmão te bate à porta,

Demostres que o que importa

É fazer o bem, dividindo o salário.



LIBERDADE DE PENSAR




O Trabalho Maçônico com base no Estudo para combater a ignorância, deveria ser de natureza Gnosiológica. 

A busca pelo Conhecimento deve sempre ser ilimitada, e preferencialmente executada através da conceituação da Teoria do Conhecimento: Gnosiologia. 

E no desempenho dessa tarefa, quando forem encontrados obstáculos, não devem ser considerados intransponíveis, pois se o Pensamento Maçônico assim não entendesse, estaria incorrendo em contradição.

A Maçonaria não tem afinidade com o limite da Liberdade de Pensamento, que é dogmática e é a teoria que reafirma a capacidade do Espírito humano de conhecer a Verdade e, certamente, em sua mais pura e absoluta realidade. 

Se em vez disso, houvesse tal limite, e a Maçonaria assim o entendesse, deveria constar de sua Lei Maior - a Constituição, que tem como objetivo primordial a busca incessante da Verdade. 

Uma das características do Pensamento Maçônico é o Relativismo, que se contrapõe ao Absolutismo, entendido o Relativismo como o caráter atribuído ao Conhecimento humano, por considerá-lo impotente para alcançar a Verdade incapaz de atingir o Absoluto. 

Assim, forçoso é que se reconheça que a Filosofia Maçônica nada tem a ver com o Transcendentalismo, entendido como determinada propriedade que esteja acima de uma Ordem de Realidade. 

Ao contrário do entendimento de alguns intelectuais maçônicos, a Linha de Pensamento da Instituição não é privativa deste ou daquele Rito, visto que se traduz no que está gravado na Constituição do Grande Oriente do Brasil (GOB) desde os primórdios, isto é, desde a promulgação da Primeira Constituição.

De outra parte, como a Maçonaria não é - e jamais será - uma Entidade religiosa, o fato de constar como postulado de sua Legislação Maior - a Constituição, o reconhecimento da existência de um Princípio Criador;

Tal circunstância não enfraquece ou afasta os objetivos iniciais contidos em seus Princípios Gerais, principalmente no capítulo em que afirma ser o Sectarismo Político, Religioso ou Radical, incompatível com a universalidade do Espírito Maçônico. 

Os Postulados universais da Instituição Maçônica, não contém nenhum Princípio Transcendental interpretado dentro do Simbolismo.

O fato de Conhecimentos de Caráter Ritualístico e Simbólico serem transmitidos somente aos Iniciados, não tem a característica de transformar a Instituição Maçônica em uma Entidade Mística, ou voltada para o Transcendentalismo Dogmático.

O termo Místico é entendido no sentido da prevalência da natureza emocional e estranha às Leis do Pensamento Lógico.

O Caráter Esotérico, sendo ele próprio relativo, caso a expressão Caráter Esotérico for entendida como sendo a transmissão de ensinamentos apenas e tão somente aos lniciandos. 

Se aos Maçons fosse vedado transmitir a Filosofia Maçônica ao Mundo Profano, não teria a Maçonaria razão de existir, pois o Artigo da Constituição do Grande Oriente do Brasil (GOB), em seu inciso IX, recomenda expressamente a divulgação de sua doutrina pelo exemplo da palavra. "

Desta maneira, o que se reveste deste Caráter Esotérico é, exclusivamente, a Ritualística e o Simbolismo. 

Resumindo, poder-se-ia dizer que os fatos: 

•De se Consagrar a Lei Maçônica à existência de um Princípio Criador; de possuir em sua sessões o Livro da Lei, e de revestir-se de característica iniciática, não significa que delimite o livre pensamento, estrangulando-o pelo dogmatismo. 

Assim, caberia finalizar afirmando que: a Liberdade de Pensamento deve sempre ser a base e o arcabouço de toda a Filosofia Maçônica!

(desconheço o autor)

julho 29, 2021

E DÁ-LHE MIMIMI - Newton Agrella

 


Newton Agrella é escritor, tradutor e palestrante. Um dos mais destacados intelectuais maçônicos do pais.

Impressiona como tudo hoje em dia é mimimi.

A sensibilidade humana anda mais doída e aguda que a reles picada de uma agulha.

Nada pode ser dito, sem que um prévio patrulhamento se mostre alerta, esteja vigilante e atento, tal qual a porta giratória de uma agência bancária.

A troca de informações ou a simples ovservação por alguma atitude desavisada, a utilização de algum vocábulo que enseje interpretação dúbia, ou até mesmo uma leve brincadeira,  podem assumir consequências inesperadas, atingindo proporções que beiram o fim do mundo.

Escrever então, tem sido um ofício mais que desafiador.  

Seja em prosa ou versos, as palavras tem que percorrer um caminho cheio de cuidados, enfrentando  curvas, aclives e declives, de forma que jamais colidam com eventuais pensamentos ou conceitos que divirjam de quem compartilha da leitura.

Instaurou-se uma espécie de tribunal de juizos seletivos, de sorte que o texto tenha que se submeter a um crivo de censura preventiva, para saber se vai causar algum malefício ou não.

Interessante que esse arcabouço de precauções se manifesta em praticamente todas as esferas da sociedade. 

Seja na mídia, nos canais de comunicação, nos grupos de WhatsApp, e até mesmo numa roda entre amigos ou familiares. 

O fenômeno é recorrente. 

O mimimi, é o sinal do tempo, o refém e o algoz da comunicação. Tornou-se o delimitador das ideias  pois sabe-se lá qual será a reação do interlocutor.

De qualquer modo, é vida que segue, e com ou sem mimimi, a liberdade de expressão e de pensamento deve permanecer assegurada, como o exercício democrático da vida.


VOLTAR AO PASSADO - Pedro J. A. ALBANI


Pedro Jorge de Alcantara Albani - Acad. Maçônica de Letras de Juiz de Fora e Região - ARLS Montanheses Livres 


Toda pessoa tem um momento na vida que busca a sua origem, tentando se reencontrar. Lá estava no ônibus fazendo toda a trajetória de retornou, ficava para trás curvas e quilômetros de estradas. 

Enquanto viajava, pensava na tranquilidade do local, com seus rios borbulhantes, que desviavam das pedras em seu percurso, entre uma queda e outra formavam remansos que era a alegria das crianças, que brincavam em suas águas, ao redor do rio uma mata exuberante, que eram cortadas por pássaros de várias cores e cantos.

A cada curva lembranças brotavam em meus pensamentos, as pessoas que falavam sem maldade, com sua gíria local, algumas chamavam de uma linguagem cabocla, eu preferia imaginar ser a nossa gíria do mato.

Pensavam na receptividade das pessoas do local, marcas dos moradores do interior, que sempre recebiam os que chegavam com o sorriso e deixava um adeus para os que partiam. Quando os ônibus chegavam à cidade era tradição, as pessoas pararem para receber os visitantes;

Lá no alto do sopé da serra, avistei minha cidade perdida no recortar verde do campo. A cada metro novos pensamentos saíam do baú de minha memória, poderia reviver e contar as histórias de minha infância, com aqueles que faziam parte dela.

Pensava como seria a recepção, quem estaria lá para nos receber, quantos abraços receberia e quantas lágrimas de saudade tiraria dos olhos dos meus amigos.

Porém ao chegar, não tinha mais do que cinco pessoas na estação, todos queriam somente receber os seus. Pareciam frios seres humanos da cidade, sem o calor de quem ama os amigos.

Minha cidade havia perdido o encanto, as ruas eram de cor cinza, não havia mais o chão batido, que outrora corríamos atrás da bola. As casas eram cercadas de muros que isolavam uns dos outros, e distanciava o bate papo.

De onde estava procurei a mata que cercava nosso rio, já não podia chamar assim, parecia um valão a carregar toda a impureza da cidade. Da mata havia sobrado somente uma majestosa árvore, que deveria esta se sentindo tão solitário como eu. As pessoas que conhecia já não estavam mais lá, haviam sido empurradas pelo progresso. 

Do todo meu passado somente havia ficado uma árvore, que teimosamente ficou para trás, esperando os filhos da terra para assim compartilhar a dor da saudade.

julho 28, 2021

A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL FOI ELABORADA NA RUA 13 DE MAIO, EM BELÉM.

 


A criação do Estado de Israel não seria possível sem conversas entre um cafezinho e outro em um antigo escritório de advogados na Rua 13 de maio em Belém. Ali, um judeu sionista e seu amigo advogado traçaram os passos que levariam a ONU a criar o Estado na célebre votação de 1947. Um capítulo desconhecido da história mundial que passa pelo bairro da Campina.

Nascido em 29 de novembro de 1877, Eliezer Levy descendia de uma tradicional família de judeus sefaraditas ( expulsos da Espanha na Inquisição, estabelecidos em países árabes como o Marrocos).

O pai, Moisés Isaac Levy era comerciante em Gurupá, onde o pequeno Eliezer fez os primeiros estudos. Acabou comerciante e depois executivo de multinacionais ligadas a borracha e a navegação . Ingressou na Guarda Nacional, onde chegou a coronel,apesar de ter ficado para a história como o Major Levy.

Advogado, prefeito duas vezes de Macapá e uma de Afuá. Entre 1918 e 1926, Eliezer Levy atuou como advogado no escritório de Francisco Jucá Filho, Procurador Geral da República e Álvaro Adolfo de Silveira, deputado estadual e chefe do Partido Conservador. Ainda que ele mesmo pertencesse ao Partido Republicano Federal desde a sua fundação. Apesar das divergências políticas, sua amizade com os colegas de trabalho teria futuramente importância decisiva na posição brasileira durante a votação na ONU para a criação do Estado de Israel.

Levy fundou em 1918, o "Kol Israel" (A Voz de Israel), um dos primeiros jornais sionistas do Brasil e que pautava as conversas entre os advogados. Já no PSD de Magalhães Barata conseguiu eleger o amigo e advogado Álvaro Adolfo da Silveira, senador da República pelo partido. Álvaro Adolfo virou assessor político de Oswaldo Aranha à ONU, no momento em que foi votada a criação do Estado de Israel.

Oswaldo Aranha, que presidiu a sessão, sabia muito sobre a realidade da palestina, porque o assessor era um especialista do assunto, herança das conversas com Eliezer  Levy no velho escritório da 13 de maio., onde chegaram a discutir temas sobre a criação de Israel.

Foi Álvaro Adolfo  como coordenador da votação na histórica  votação da ONU que convenceu Aranha a adiar a votação  enquanto convencia 3 votos contrários a criação. A história é confirmada em um aparte na Câmara dos Deputados do Rio de Janeiro, em 15 de maio de 1973, feito por João Menezes, sobrinho e filho de criação de Álvaro Adolfo da Silveira.

Fontes: Judeus no Brasil – Estudos e Notas de Nachman Falbel via Amazônia Judaica 

Belém Antiga com colaboração de Andre Levy.

MAÇONARIA – LIVRE E DE BONS COSTUMES - LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE - Daniel Cavalcanti


Sempre ouvi dizer que a maçonaria apoia-se em três pilares que são fundamentais para o desenvolvimento do homem em si (lapidação da pedra bruta), porém hoje percebo que tudo na teoria é muito fácil, todavia, quando partimos para a prática notamos que qualquer instituição composta por homens (seres-humanos em geral) estão sujeitas às intempéries da vida no mundo profano.

Aprendi que para iniciar, o candidato deve ser “Livre e de Bons Costumes” e que uma vez iniciado o lema principal é “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.

Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém.

Será que todo Maçom é “LIVRE”?

Igualdade é a ausência de diferença.

A igualdade ocorre quando todas as partes estão nas mesmas condições, possuem o mesmo valor ou são interpretadas a partir do mesmo ponto de vista, seja na comparação entre coisas ou pessoas.

Depois de iniciado, o então Aprendiz Maçom, inicia os estudos e os primeiros passos almejando subir cada degrau na Escada de Jacó.

Compreendo que a hierarquia é de extrema importância para o desenvolvimento de um sistema doutrinário e organizacional (seja ele simbólico ou filosófico). Hierarquia significa organização fundada sobre uma ordem de prioridade entre os elementos de um conjunto ou sobre relações de subordinação entre os membros de um grupo, com graus sucessivos de poderes, de situação e de responsabilidades.

Será que todo Maçom pratica a “IGUALDADE”?

Fraternidade é um termo oriundo do latim frater, que significa "irmão". Por esse motivo, fraternidade significa parentesco entre irmãos.

A fraternidade universal designa a boa relação entre os homens, em que se desenvolvem sentimentos de afeto próprios dos irmãos de sangue.

Fraternidade é o laço de união entre os homens, fundado no respeito pela dignidade da pessoa humana e na igualdade de direitos entre todos os seres humanos.

Será que todo Maçom é “FRATERNO”?

Concluo tais palavras trazendo à memória de cada um dos irmãos a lembrança do que realmente viemos fazer aqui, segundo o trolhamento do grau de Aprendiz Maçom.

Deixemos TODAS as nossas diferenças de lado meus respeitáveis irmãos!

A Arte Real está muito acima de qualquer vaidade humana que seja.


julho 27, 2021

NETOS & AVÓS ... - Adilson Zotovici




Adilson Zotovici -  intelectual e poeta maçônico da ARLS Chequer Nassif  169 - S.Caetano do Sul


Sob os nossos sagrados tetos 

Temos sido contemplados 

Com emoções, com afetos  

Por seres iluminados 


Partes dos nossos projetos 

Foram neles consignados 

Sem imaginar o quão diletos 

O tanto quanto destacados  


Em seus sorrisos discretos 

Alegria, amor...estampados 

De pulsos de vida repletos  


Hoje , avós emocionados !

Por presentes sagrados,  netos... 

Que são filhos açucarados !


Adilson Zotovici

ARLS Chequer Nassif-169

UM CONTO DE AMOR - Pedro J. A. ALBANI




Pedro Jorge de Alcantara Albani - Acad. Maçônica de Letras de Juiz de Fora e Região - ARLS Montanheses Livres

O melhor divã é uma mesa e uma cadeira, escondida em um canto de bar, e uma tulipa para desabafar. Estava certa tarde conversando num diálogo mudo com meu copo de chope, falávamos de amores, de histórias vividas por outras pessoas.

O tira-gosto era regado de uma risada silenciosa, pelas desilusões de amores que os outros haviam vividos, porém não podia falar dos meus amores, pois não tinha nenhuma história a contar.

Entre um gole e outro, desviando pelas mesas, vindo ao meu encontro, o mais belo rosto, enfeitado por cabelos esvoaçantes, que brincavam com o vento, seu sorriso decorado em carnudos lábios sedentos por beijos, seus olhos pareciam querem me despir, entre um passo e outro já estava completamente apaixonado.

O corpo parecia esculpido por Eros, e tentava me hipnotizar, com suas idas e vindas a carregar suas arrebitadas ancas, já podia até sentir seu cheiro, meu coração não parava de palpitar.

A cada desfilar de seus pés, mais aumentava meu amor, é como nada na vida é eterno, e nem todas as histórias trazem um final feliz, ao cruzar por mim, foi a outro beijar, chamar de amor e se aninhar em outro braço;

Tão rápido quanto entrou em minha vida, me fazendo apaixonar, partiu, sem dizer seu nome, sem tocar em meu corpo, sem dizer um adeus, partiu, levando um pedaço do meu amor. 

        Em tão pouco tempo, conheci, amei e perdi uma linda mulher. Em seu lugar ficou uma história de amor, que passei ao meu copo de chope contar.

julho 26, 2021

RITO DE YORK E EMULAÇÃO - Pedro Juk





Questão apresentada em 08/11/2013 pelo Respeitável Irmão Germano Vieira Filho, Loja Philantropia e Ordem, 1.664 REAA, GOB-RJ, Oriente do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro:

Gostaria que esclarecesse as diferenças, se é que elas existem sobre o Rito de York, é a mesma coisa que o Emulation? E o que é o Craft? 

Considerações: 

O Trabalho de Emulação é parte integrante do Craft Inglês, ou o sistema de Maçonaria inglesa comandada pela Grande Loja Unida da Inglaterra. 

Essa Grande Loja é oriunda da união no ano de 1.813 das duas Grandes Lojas rivais na Inglaterra – a primeira fundada em 1.717 em Londres também conhecida como os Modernos e a segunda fundada em 1.751 em oposição aos Modernos de 1.717 autodenominada de os Antigos que acusavam a primeira de alterar as tradições. 

Essas escaramuças durariam até o final do ano de 1.813 quando bem preparada houve a união das duas Grandes Lojas rivais consolidando o sistema da maçonaria inglesa. 

Em linhas gerais a Grande Loja Unida da Inglaterra (fruto dessa união) não adotaria o sistema de ritos, senão “trabalhos” no Craft inglês que não edita ritual e respeita os aspectos culturais e regionais da maçonaria no Reino Unido. 

A Grande Loja determina uma espinha dorsal para o Craft que é seguramente respeitado dando oportunidade às regiões inglesas praticarem o “working” conforme as suas tradições sem se afastar, contudo da essência e linha de conduta maçônica, seja ela ritualística, seja ela no seu objetivo social. 

Esse sistema é conhecido por Craft o que em linhas gerais corresponde ao Grêmio, ou Corporação Maçônica desprendido do rótulo de Rito, conforme os conhecemos. 

Outro particular do Craft, ou Trabalho, Corporação, Agremiação, na Inglaterra é o respeito pela universalidade maçônica reconhecida única e exclusivamente por três Graus simbólicos, ou o Franco-Maçônico básico. 

Graus de aperfeiçoamento conhecidos como side-degrees são de responsabilidade das Lojas (Graus Laterais) desconhecendo-se o título de “superiores” ou “filosóficos”. 

Assim o sistema inglês conhecido como Craft reconhece os “Trabalhos” rotulados como o de Emulação, Humber, Sussex, Taylor’s, Bristol, West End, dentre outros. 

Agora o sistema Norte Americano de Maçonaria, ou o Craft Norte Americano, comumente por nós conhecido como Rito de York, cuja origem está também na Inglaterra, porém especificamente relacionado à prática daquela Grande Loja de 1.751 anteriormente citada como Grande Loja dos Antigos. 

Em linhas gerais o sistema Norte Americano fora organizado por Thomas Smith Webb que manteve o costume dito “antigo” daquela Grande Loja evocando para si na oportunidade a lenda de uma reunião de maçons operativos em 926 na pequena cidade de York, a nordeste de Londres, constituindo-se uma espécie de Meca da Maçonaria tendo o Rei Athelstan e seu sobrinho Edwin como protagonistas principais do mítico lendário. 

Como dito isso não possui uma fonte de história tão fidedigna, todavia serviu como base lendária para estratificar o conceito dos autointitulados “antigos” pelo maçom irlandês Lawrence Dermott a partir dos meados do Século XVIII em solo inglês. 

Por razões políticas os Norte-americanos ainda como integrantes da colônia inglesa que pleiteavam a sua independência adotariam a Maçonaria oriunda dos “antigos” que na Inglaterra, como visto, se opunha aos “modernos”, estes fortemente ligados ao trono inglês. 

Por essas razões óbvias os pretendentes da independência territorial adotariam uma maçonaria contrária aos seus senhores colonizadores. 

Dada essa breve pincelada o Craft Norte-americano geralmente conhecido como York se diferencia do inglês com seus respectivos “Trabalhos”, ou o “Working”. 

O sistema Norte-americano adota Graus acima dos seus três Graus Simbólicos como modo de aperfeiçoamento - por exemplo: os Maçons do Real Arco. 

As Lojas simbólicas americanas, também conhecidas como “Lojas Azuis”, são organizadas em cada estado nas Grandes Lojas Estaduais dos Estados Unidos da América do Norte. 

Em se estabelecendo um breve comparativo os Trabalhos de Emulação (inglês) não é a mesma coisa que Rito de York (americano). 

Entre estes, apesar da mesma raiz, existem significativas diferenças litúrgicas e ritualísticas, além das próprias concepções topográficas e lendárias das respectivas Salas das Lojas. 

Dado o espaço exíguo e complexidade do assunto essa pequena explicação talvez lhe possa despertar a atenção para um melhor conhecimento sobre o assunto. 

Infelizmente e para engrossar ainda mais o caldo, no Brasil ainda existe a confusão por equívoco histórico de tradução e reconhecimento quando do ingresso da maçonaria inglesa em território nacional brasileiro no início do Século XX. 

Naquela oportunidade o Grande Oriente do Brasil adotaria o Craft inglês com o Trabalho de Emulação, porém equivocadamente nominado como Rito de York. 

Isso bastou para o mistifório que permanece ainda hoje, e para piorar a situação, existe agora a salutar profusão atual do Rito de York, só que do Craft Norte-americano em solo brasileiro.

O TEMPLO E SUAS VERTENTES - Newton Agrella




Newton Agrella é escritor, tradutor e palestrante. Um dos mais destacados intelectuais maçônicos do pais.

Templo é uma palavra advinda do Latim "Templum" que etimologicamente significa local consagrado ao exercício do trabalho espiritual e ao culto às divindades.

Relatos históricos indicam que o "Templum" era o edifício cuja localização era determinada pelos áugures  que haviam recebido  uma consagração através dos pontífices.

"Áugure" era um título concedido às pessoas que na antiga Roma interpretavam sinais para as autoridades do governo.  

Os romanos acreditavam que os deuses revelavam seus desejos através de certos sinais ou agouros, como o trovão e o relâmpago, o voo e o canto dos pássaros, e até mesmo por meio do movimento das serpentes.

Com o tempo, incorporou-se a ideia de que é exatamente no Templo onde a liturgia e a ritualística de uma celebração devessem seguir seus trâmites.

O próprio ambiente solene, bem como o perfil de sua arquitetura e aspectos simbólicos contribuem para que o ser humano possa de maneira mais profícua ocupar esse espaço e aprimorar seu desenvolvimento interior.

O Templo portanto, foi um legado histórico adotado pela Maçonaria, que o torna base de sua configuração.

E até mesmo por uma questão histórica e de respeito às tradições, a Maçonaria Especulativa manteve intacto esse princípio herdado da Maçonaria Operativa, cujas origens remontam às antigas Corporações de Ofício, construtores de templos, edifícios, igrejas, pontes e estradas, dentre outras segmentações de operários.

Se de um lado nos damos conta do Templo enquanto um edifício, uma construção, um prédio, ou seja; o Templo Material, por outro lado, sob a égide maçônica especulativa,  damo-nos conta do que os maçons chamam de "Templo Interior".

Este segundo, é aquele que diz respeito ao mais íntimo do ser humano, pois ele é a própria manifestação da vida que existe em cada um de nós.

Se no Templo Material, o vazio espaçoso, a escuridão e a meia-luz,  bem como o silêncio são elementos favoráveis e adequados para se instalar uma impressão densa e profunda, no Templo Interior é onde simbólicamente o trabalho de aprimoramento humano deve ser realizado.

Não é por acaso que a Loja (assembleia de maçons) também é chamada de Oficina. 

Sim, uma Oficina de Trabalho Interior, de aperfeiçoamento moral, ético, espiritual e intelectual na busca da Verdade por meio de instrumentos, ferramentas, sinais, toques, marchas e palavras, sempre associados aos elementos da "Construção".

O Maçom (Pedreiro) é na realidade um "Construtor Social", cujo propósito é o de trabalhar em prol de sua própria  evolução, bem como o de toda a humanidade. 

Do ponto de vista da Filosofia Maçônica,  o Templo pode ser interpretado como o local que permite ao homem experienciar e compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior e a partir dessa experiência traçar um caminho fértil e consistente na busca de sua própria Consciência.



julho 25, 2021

O CÉREBRO DE UMA PESSOA IDOSA




  O diretor do George Washington University College of Medicine argumenta que o cérebro de uma pessoa idosa é muito mais plástico do que normalmente se acredita.  Nessa idade, a interação dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro torna-se harmoniosa, o que expande nossas possibilidades criativas.  É por isso que entre as pessoas com mais de 60 anos você pode encontrar muitas personalidades que acabaram de iniciar suas atividades criativas.

   Claro, o cérebro não é mais tão rápido como na juventude.  No entanto, ele ganha em flexibilidade.  É por isso que, com a idade, temos mais probabilidade de tomar as decisões certas e estamos menos expostos a emoções negativas.  O pico da atividade intelectual humana ocorre por volta dos 70 anos, quando o cérebro começa a funcionar com força total.

   Com o tempo, a quantidade de mielina no cérebro aumenta, uma substância que facilita a passagem rápida de sinais entre os neurônios.  Devido a isso, as habilidades intelectuais são aumentadas em 300% em relação à média.

   E o pico da produção ativa dessa substância cai entre os 60-80 anos de idade.  Também interessante é o fato de que após 60 anos, uma pessoa pode usar 2 hemisférios ao mesmo tempo.  Isso permite que você resolva problemas muito mais complexos.

   O professor Monchi Uri, da Universidade de Montreal, acredita que o cérebro de uma pessoa idosa escolhe o caminho menos intensivo em energia, cortando o desnecessário e deixando apenas as opções certas para resolver o problema.  Foi realizado um estudo no qual participaram diferentes faixas etárias.  Os jovens ficavam muito confusos para passar nos testes, enquanto aqueles com mais de 60 anos tomavam as decisões certas.

   Agora, vamos dar uma olhada nas características do cérebro na idade de 60-80.  Eles são realmente rosados.

  CARACTERÍSTICAS DO CÉREBRO DE UMA PESSOA IDOSA.

   1. Os neurônios do cérebro não morrem, como dizem todos ao seu redor.  As conexões entre eles simplesmente desaparecem se a pessoa não se envolver em trabalho mental.

   2. A distração e o esquecimento aparecem devido a uma superabundância de informações.  Portanto, você não precisa concentrar toda a sua vida em ninharias desnecessárias.

   3. A partir dos 60 anos, uma pessoa, ao tomar decisões, não usa um hemisfério ao mesmo tempo, como os jovens, mas os dois.

  4. Conclusão: se uma pessoa leva um estilo de vida saudável, se move, tem uma atividade física viável e tem plena atividade mental, as habilidades intelectuais NÃO diminuem com a idade, mas apenas CRESCE, atingindo um pico por volta dos 80-90 anos.

   Portanto, não tenha medo da velhice.  Esforce-se para se desenvolver intelectualmente.  Aprenda novos trabalhos manuais, faça música, aprenda a tocar instrumentos musicais, pinte quadros!  Dança!  Interesse-se pela vida, encontre e comunique-se com amigos, faça planos para o futuro, viaje da melhor maneira que puder.  Não se esqueça de ir a lojas, cafés, shows.  Não se tranque sozinho - isso é destrutivo para qualquer pessoa.  Viva com o pensamento: todas as coisas boas ainda estão à minha frente!

  👀 Informações!

    Um grande estudo nos Estados Unidos descobriu que:

    ▪A idade mais produtiva de uma pessoa é de 60 a 70 anos;

    ▪ O 2º estágio humano mais produtivo é a idade de 70 a 80 anos;

    ▪ 3º estágio mais produtivo - 50 e 60 anos.

    ▪ Antes disso, a pessoa ainda não atingiu o pico.

    ▪A média de idade dos ganhadores do Prêmio Nobel é de 62 anos;

    ▪A idade média dos presidentes das 100 maiores empresas do mundo é de 63 anos;

    ▪A idade média dos pastores nas 100 maiores igrejas dos Estados Unidos é 71;

    ▪A idade média dos pais é de 76 anos.

    ▪ Isso confirma que os melhores e mais produtivos anos de uma pessoa são entre 60 e 80 anos.

    ▪Este estudo foi publicado por uma equipe de médicos e psicólogos no NEW INGLATERRA REVISTA DE MEDICINA.

    ▪Eles descobriram que aos 60 anos você atinge o pico de seu potencial emocional e mental, e isso continua até os 80 anos.

    ▪ Portanto, se você tem 60, 70 ou 80 anos, você está no melhor nível de sua vida.

    * FONTE: New England Journal of Medicine *.

Passe esta informação a sua família e amigos com 60, 70 e 80 anos de idade para que se orgulhem de sua idade.

CURIOSIDADES MAÇÔNICAS





- O Banco Maçônico do Estado de New York nos Estados Unidos, é um importante estabelecimento de crédito e socorros mútuos, destinado especialmente a proteger os Maçons industriais e comerciantes, para o desenvolvimento dos seus negócios. ( A Trolha)


- Existem no Museu Nacional de Nápoles, um pavimento de mosaico com Nível, Prumo e outros atributos Maçônicos, e que foi descoberto nas escavações de Pompeya, Itália. Pompeya desapareceu em consequência de uma erupção do Vesúvio no ano de 79 antes de Cristo. (A Trolha)


– A Bandeira Nacional da Venezuela, cujos Presidentes, desde a fundação da República, em 1830 até 1899, sempre eram Maçons, também deve a sua origem a um Maçon. (A trolha)


– A Loja de San Juan foi fundada em Boston, cidade dos Estados Unidos, em 30 de julho de 1733 e está funcionando até hoje. (A Trolha)


– Na cidade de Tibérias no Estado de Israel, existe a Loja “Genossar n° 09” e que fica 180 metros abaixo do nível do mar. ( A Trolha)


– Você sabia que a maioria dos astronautas eram Maçons? Pois bem, Walter Schira, um dos comandantes da Apolo 7, que pousou na Lua, era nosso Irmão. E foi como Irmão que ele “plantou” no solo da Lua a Bandeira (Estandarte) da Canaveral Lodge nº 339 da Caçoa Beach na Flórida. (A Trolha)


– Uma Loja de Berlim (Alemanha), teve, em seus primeiros 25 anos de existência, apenas nove Veneráveis e, num espaço de 106 anos somente três Veneráveis, sendo que um deles exerceu o cargo durante 60 anos consecutivos. (A Trolha)


– A Bandeira de Cuba, que, ao lado das cores nacionais, mostra uma estrela de cinco pontas dentro de um triângulo, foi idealizada e executada por Narciso Lopes, membro da Loja “Estrela Solitária”. (A Trolha)


– Na cidade de La Ororja, na República do Peru, existe a Loja “Andissa n°. 27 e fica numa altitude de 3.600 metros. (A Trolha)


– No ano de 1965, dos cem senadores do Congresso dos Estados Unidos da América do Norte, quarenta e oito eram Maçons. (A Trolha)


– Nos Estados Unidos da América do Norte, existem 62 Lojas que têm o nome de Hiram, seguidas por 61 Lojas que têm no nome de Washington. O nome São João é usado por 59 Lojas. 


Cerca de 50 Lojas usam o nome de Franklin e Salomão. Os nomes de Acácia, Eureka e Monte Lafayette é perpetuado por 39 Lojas. (A Trolha).

julho 24, 2021

O SEGREDO DE EINSTEIN PARA A FELICIDADE - Rabino Benjamin Blech



A história fascinante do bilhete curto que foi vendido por US $ 1,56 milhão.

Em 2017, um comprador anônimo comprou uma pequena nota escrita por Albert Einstein por US $ 1,56 milhão, um recorde para a venda de um documento em Israel. A história por trás desta nota sobre a perspectiva de Einstein sobre como alcançar a verdadeira felicidade é fascinante.

Era o ano de 1922, depois que Einstein concluiu seu primeiro trabalho sobre a teoria do campo unificado e acabara de saber que havia ganhado o Prêmio Nobel de Física de 1921. Em vez de ir a Estocolmo para a cerimônia de premiação usual, Einstein se sentiu compelido a cumprir a obrigação já havia assumido dar palestras no Japão, onde se hospedou no famoso Imperial Hotel em Tóquio. Durante a visita, um emissário foi ao seu quarto entregar um pacote e Einstein, envergonhado por não ter dinheiro japonês para dar a gorjeta, decidiu, em vez disso, escrever-lhe um bilhete em papel timbrado do hotel. Einstein pediu ao homem que o aceitasse no lugar do dinheiro e disse: "Fique com ele, talvez um dia valha alguma coisa." Einstein acrescentou que isso deve servir como um bom conselho para o resto de sua vida.

Einstein escolheu escrever uma linha sobre o segredo da felicidade:

"Uma vida calma e modesta traz mais felicidade do que a busca pelo sucesso que implica descontentamento permanente."

Aparentemente, quem vendeu o bilhete do Imperial Hotel na semana passada é neto do irmão do emissário, que mora na Alemanha. Um porta-voz da casa de leilões, Meni Jadad, disse ao The New York Times que eles pensaram que a nota seria vendida por entre US $ 5.000 e US $ 8.000. Quando a venda foi anunciada, a sala explodiu em aplausos.

Claro, o valor da nota se deve ao seu autor único. Mas seríamos culpados de cair em um grave desrespeito pela mente de um gigante intelectual se não dermos também um valor profundo ao sentimento, bem como à fonte desta mais importante instrução para a vida. Tampouco devemos ignorar o eco óbvio que o conselho de Einstein tem no pensamento judaico e nos ensinamentos talmúdicos; ideias que claramente podem ter ressoado com ele, consciente ou inconscientemente, por meio de sua própria herança.

Dizem que a felicidade é um assunto muito sério. Em Pirkei Avot encontramos o ensinamento de Rabban Gamliel: "Quem aumenta sua riqueza aumenta suas preocupações" (Avot 2: 7). Também Ben Zoma disse: “Quem é a pessoa feliz? Aquela que está satisfeita com a sua parte ”(Avot 4: 1). A busca incansável pelo sucesso alicerçada em um estilo de vida imodesto garante resultados contrários a esse objetivo. Einstein disse isso de uma maneira, os Sábios colocaram de outra maneira. Talvez o melhor resumo do pensamento judaico seja entender que sucesso é conseguir o que você quer, mas felicidade é querer o que você consegue.

Todos nós conhecemos muito bem o ciclo vicioso da vida. Acima de tudo, queremos ser felizes. Nossa cultura nos diz constantemente que a maneira de ser feliz é ter mais dinheiro. Então podemos comprar mais coisas, o que nos dará mais prazer. Quando não está, eles nos dizem que na verdade precisamos de mais dinheiro para comprar coisas maiores e melhores, e é por isso que temos que trabalhar mais e ter mais estresse, porque assim seremos realmente felizes. E à medida que vemos cada vez menos nossa família e acumulamos cada vez mais bens, acabamos descobrindo que não foi só Rabban Gamliel que a compreendeu, mas Benjamin Franklin também chegou à conclusão de que “quem multiplica sua riqueza multiplica suas lágrimas. "

Na tradição judaica, costuma-se dizer que na vida temos três grandes amigos que, quando morremos, nos abandonam exatamente na ordem inversa em que os tratamos. Assim que nossa alma deixa o corpo, toda a nossa riqueza também desaparece. Os parentes são um pouco mais leais. Eles nos acompanham até o cemitério, nosso último lugar de descanso. Eles também nos deixam para seguir em frente com suas vidas. Só o nosso nome, as boas ações que fizemos pelos outros e a influência que poderíamos ter sobre eles continua batendo e nos oferece uma fatia da imortalidade.

Portanto, é estranho que passemos a maior parte de nossas vidas correndo atrás de dinheiro, gastando muito menos tempo do que deveríamos com nossa família e dedicando tão pouco esforço para alcançar aquelas coisas pelas quais seremos lembrados ...

Talvez fazer fortuna não seja tão bom quanto você pensa. Talvez possamos nos identificar com as palavras profundas do autor contemporâneo Emile Henry Gauvreay: “Fiz parte daquela estranha raça de pessoas que foram adequadamente descritas como aquelas que passam a vida fazendo coisas que odeiam para ganhar dinheiro que não querem, para compre coisas de que não precisam, para impressionar pessoas de que não gostam ”.

Falando relativamente, o dinheiro e a propriedade não são realmente tão valiosos ou importantes quanto "uma vida tranquila e modesta"; uma vida julgada não pelas posses acumuladas, mas pelo legado respeitável conquistado. Essa compreensão, essa capacidade de perceber a felicidade na perspectiva adequada, é uma ilustração de uma teoria da relatividade compartilhada tanto pela Torá quanto por Albert Einstein. E vale muito mais do que muitos milhões de dólares. 


Tradução Átila Drelich - Fonte: Aish Latino