O Cohen Gadol, Sumo Sacerdote, mantinha a posição mais sagrada no Judaísmo. Seu cargo estendeu-se no decorrer da história, desde Aharon nos tempos antigos até a destruição do Segundo Templo. Seu trabalho era fiscalizar o serviço no Templo e agir como líder espiritual para o povo judeu. Sua responsabilidade mais proeminente era entrar no Santo dos Santos em Yom Kipur – quando o tempo, pessoa e local mais sagrados convergiam.
Os Antigos Sumo Sacerdotes
Quando o Tabernáculo foi construído no deserto, tornou-se necessário nomear um Sumo Sacerdote para fiscalizar seu serviço. Originalmente Moshê seria designado a assumir o cargo, mas segundo algumas tradições,1 ele perdeu aquele direito quando inicialmente se recusou a ser o mensageiro de D'us para libertar os judeus do Egito.
Embora suas intenções fossem puras – ele queria evitar ofender seu irmão mais velho aceitando o cargo mais prestigioso – sua hesitação demonstrou que a honra de Aharon era mais importante para ele que a ordem de D'us. Isso o tornou impróprio para o Sumo Sacerdócio, um cargo que necessitava de total subserviência ao Todo Poderoso,2 e Aharon se tornou o primeiro Sumo Sacerdote em seu lugar.
O Sumo Sacerdócio era para ser transmitido de pai para filho a menos que o filho fosse incapaz de servir.3 Com o falecimento de Aharon, o cargo foi assumido por seu filho Eleazar.4 Então, Pinchas, filho de Eleazar, tomou o manto e atuou durante a conquista de Israel da Terra Prometida.5
A família de Pinchas estava destinada a manter o Sumo Sacerdócio como uma recompensa pelo seu justo zelo.6 Aquele privilégio foi revogado, porém, e dado aos descendentes de Ithamar, o filho mais novo de Aharon, como resultado de dois erros graves que Pjnchas cometeu durante o reinado de Jephtha (988-982 AEC).7 O primeiro Cohen Gadol conhecido da família de Ithamar foi Eli, que atuou no Tabernáculo ao final de seu tempo em Shilo.8
Após sua destruição em Shilo, o Tabernáculo foi reconstruído em Nob {durante 13 anos9) e Guibeon {durante 44 anos10), e por fim substituído pelo templo do Rei Shlomo em 832 AEC.11 O primeiro Cohen Gadol a servir no Templo foi Zadok,12, um descendente de Pinchas.13 O Sumo Sacerdócio permaneceu em sua família até a construção do Segundo Templo.
Sumos Sacerdotes durante o Segundo Templo: Uma Rosa Entre os Espinhos
Embora o Primeiro Templo tenha contado com apenas 18 Sumo Sacerdotes durante seus 400 anos,14 mais de 300 atuaram durante os 420 anos do Segundo Templo!15 Vários foram justos, e seus serviços combinados por 141 anos. Proeminentes entre eles:
Yehoshua o filho de Jehozadak, o primeiro Cohen Gadol do Segundo Templo.
Shimon, o Justo, marcado como o último dos Homens da Grande Assembleia.16 Quando Shimon encontrou Alexandre, o Grande, em seu caminho para atacar o Templo, Alexandre se prostrou e prometeu tratar os judeus benignamente, explicando que antes de toda batalha ele tinha uma visão de Shimon liderando suas tropas para a vitória.17
Yishmael Ben Pabi, cuja morte foi dita ter terminado com o esplendor do Sumo Sacerdócio.18
Yohanan que liderou o povo judeu fielmente durante 80 anos e subsequentemente se tornou um Saduceu. A história de Yohanan inspirou o adágio:19 “Não tenha certeza de si mesmo até o dia em que você morrer.”20
A ascensão de Antiochus IV Epiphanes ao trono Selêucida em 175 AEC marcou o início do fim do verdadeiro Sumo Sacerdócio. Onias III, descendente de Zadok, atuava como Cohen Gadol na época. Uma vítima de falsas acusações, Onias foi deposto e substituído pelo seu irmão helenizado, Jason, que prometeu a Antiochus pagamentos de impostos mais altos dos judeus e uma secularização do serviço judaico mais sagrado. Poucos anos depois, Menaulus, um não-Cohen da tribo de Benjamin, prometeu a Antiochus uma grande soma de dinheiro pela posição de Cohen Gadol. Seu desejo foi concedido com a ajuda do exército Selêucida.21
Assim começou a prática de comprar o Sumo Sacerdócio do governo que continuou {com algumas exceções) durante a época Hasmoneana e a soberania romana. Isso explica o número extremamente alto de Cohen Gadols durante esse periodo(cerca de 285 em 279 anos), pois a maioria morreu quando entrava no Santo dos Santos em Yom Kipur.22 Muitos daqueles Sumo Sacerdotes ignoravam as exigências de seus cargos, e alguns eram saduceus que zombavam da prática religiosa aceita.
A Mishná 23 exigia que os sábios perguntassem ao Cohen Gadol se ele já havia aprendido como realizar o serviço de Yom Kipur; outra Mishná tem o voto do Cohen Gadol de que ele realizaria adequadamente a cerimônia do incenso. Os saduceus eram da opinião de que o ritual tinha sido mal interpretado pelos rabinos e havia certo risco de que o Cohen Gadol fosse seguir o método dos saduceus.24
O último Cohen Gadol do Segundo Templo foi Pinchas Ben Shmuel de Havta {68-70 EC) que foi colocado no cargo pelos zelotes durante o cerco romano a Jerusalém. Em vez de olhar para as prestigiosas famílias sacerdotais por um sucessor valioso. Os zelotes escolheram Pinchas por sorteio de dados. Este desrespeito pelo sagrado oficio foi deliberado; os zelotes pretendiam enfraquecer a autoridade do Cohen Gadol para que eles pudessem manter o poder.25 Alguns dizem que Pinchas era um pobre cortador de pedras que precisava de ajuda financeira de seus colegas sacerdotes, enquanto outros declaram que ele era independente e rico.26
A destruição do Segundo Templo trouxe um final abrupto para o cargo de Sumo Sacerdote
O Papel do Sumo Sacerdote: A Ocupação Mais Sagrada
No Tanach, o Cohen Gadol é chamado “o sacerdote chefe”27 e “supervisor da Casa de D'us.”28 Ele estava no topo de uma vasta cadeia de comando, encarregado de dirigir as operações no Templo. Por exemplo, quando artefatos sagrados precisavam ser selados para protegê-los de profanação, o selo do Cohen Gadol era a marca final da aprovação.29 Seu dia começava com a oferenda diária de farinha: uma isaron30 de farinha, fervida e assada em 12 pães. Seis eram queimados sobre o altar na manhã e os outros seis eram queimados à tarde.31
O Talmud Yerushalmi registra que muitos Sumos Sacerdotes participavam ativamente na totalidade do serviço diário do Templo, enquanto outros eram escolhidos para aceitar uma carga de trabalho menor.32
Os Urim e Thumim
Quando uma decisão de importância nacional era necessária, o Sumo Sacerdote era consultado. Dentro da dobra do peitoral do Sumo Sacerdote estavam os Urim e Thumim (luzes e perfeições), que serviam como um oráculo, uma resposta divina se o povo judeu deveria ou não assumir um certo rumo de ação.
Em Prece
O Cohen Gadol também atuava como líder espiritual do povo judeu e era seu principal advogado em suas preces. Durante a era do Templo, pessoas que cometiam assassinato sem intenção eram exiladas nas cidades de refúgio até que o Sumo Sacerdote morresse, e então poderiam retornar a seus lares.
O Talmud relata que a mãe do Cohen Gadol fornecia alimento e roupas àqueles ali abrigados, para que eles não rezavam pela morte de seu filho e dessa forma apressar seu retorno para casa.34 Seus temores não eram infundados. As preces do Sumo Sacerdote em prol do povo judeu deveriam ter impedido os assassinatos involuntários, mas o fato de terem ocorrido é considerado sua falha.35 Por causa da sua posição de liderança e possível arrogância, os sábios obrigavam o Sumo Sacerdote a curvar-se no início e no final de cada bênção na Amida.36
O Serviço de Yom Kipur
O serviço de Yom Kipur espelhava o serviço típico das festas com os dois sacrifícios diários, incenso duas vezes ao dia, oferendas especiais das festividades, e o acendimento da menorá. Além disso, oferendas de expiação eram levadas para o Sumo Sacerdote, sua família, os sacerdotes, e a nação como um todo. Em Yom Kipur, no entanto, o Sumo Sacerdote era requisitado a cumprir sozinho todos os serviços.37 Uma oferenda adicional de incenso também era trazida; esse era o único serviço realizado no Kodesh HaKodashim, Santo dos Santos.
A princípio, quando o Sumo Sacerdote confessava na frente das pessoas, ele pronunciava o nome de D'us em sua forma original. Por fim, nas gerações posteriores eles foram forçados a ocultar seu pronunciamento nos cantos harmoniosos para que as pessoas não fizessem mal uso do Nome divino.38 Existia um grupo privilegiado de sábios que sabiam o nome; eles informavam somente os sacerdotes a quem consideravam merecedores.39
Quando Shimon, o Justo, morreu, os sacerdotes não usaram mais o nome pleno de D'us para abençoar o povo.40
Somente um Cohen Gadol casado tinha permissão de trabalhar no Templo em Yom Kipur. O Zohar41 explica que um homem solteiro é considerado manchado num nível de alma [pois ele contém somente metade da alma, a outra metade reside em sua alma gêmea) e assim, não pode servir neste dia sagrado.
As Vestes do Sumo Sacerdote: Vestido para a Glória
O Sumo Sacerdote usava oito vestes: quatro vestidas pelos outros sacerdotes, e quatro únicas a ele.42 A tradição judaica ensina que cada veste servia para expiar um pecado diferente43 e eram para honrar e glorificar aqueles que as vestiam.44
Todos os sacerdotes usavam:
Turbante (mitznefet ou migba’at). Um pano branco, com 16 cúbitos, de linho ao redor da cabeça.
Cinto (avnet). Com trinta e dois cúbitos de comprimento, feito de uma combinação de linho branco e azul, vermelho, e lã roxa.
Túnica (ketonet). Feita de linho branco, era medida pela altura do indivíduo e comprimento do braço de cada sacerdote, para garantir que suas mangas chegassem até o pulso e a barra escondesse o tornozelo.
Calças (michnatsayim). Feita de linho branco; medida acima do umbigo até o joelho de cada sacerdote.
Somente o Sumo Sacerdote vestia:
Avental (efod). Feito de lã azul, vermelha e lilás, linho branco, e filamentos de ouro, o avental ao redor das costas do corpo do Sumo Sacerdote, era amarrado na frente, e chegava aos tornozelos. Duas tiras saíam de trás, passavam sobre os ombros do Sumo Sacerdote, onde uma correia de ouro as conectava com o cinturão. Ao final das tiras havia duas pedras (avnei shoham) sobre as quais os nomes das doze tribos eram inscritos.
Peitoral (choshen). Um quadrado de meio cúbito, feito de lã azul, vermelha e roxa, tiras de ouro, e linho branco. Tiras de ouro eram costuradas no material que segurava quatro pedaços de pedras preciosas; eram doze no total, e sobre cada uma estava inscrita o nome de uma tribo.45 Os Urim e Tumim eram colocados dentro da sua dobra. Como era necessário que todas as letras do alfabeto hebraico fossem disponíveis para responder a uma pergunta feita aos Urim e Tumim, as palavras “AAvraham, Yitschac e Yaacov” e “shivtei y-h (tribos de D'us) também estavam gravadas sobre as pedras.46
Robe (me’il). Sem mangas, feito de lã azul, e vestido sobre a túnica e o cinto. Pequenos sinos e romãs pendiam do cinto.
Placa na testa (tzitz). Feitas de puro ouro, a placa tinha dois dedos de largura e ia de orelha a orelha. Era perfurada a cada lado,47 permitindo que uma tira de lã azul passasse por ali e fosse amarrada atrás da cabeça, colocando-a no lugar. Estava inscrita com as palavras “Sagrado para D'us.”48
Em Yom KIpur, o Sumo Sacerdote alternava entre usar as oito vestimentas inteiras e as quatro básicas. Além do cinto, que era feito de linho branco, as quatro vestes imitavam os sacerdotes comuns.49 As roupas brancas eram usadas durante os serviços que eram únicos ao Dia do Perdão (significando o passado limpo que Yom KIpur traz 50 .) As oito vestes (chamadas as “roupas douradas” na literatura judaica) eram colocadas quando realizavam os serviços comuns a todas as festas.51
A Nomeação do Sumo Sacerdote: Roupas, Óleo, e Pão Cozido
A Torá faz uma narrativa longa e detalhada da inauguração do primeiro Sumo Sacerdote. Os israelitas se reuniam no Tabernáculo, e Moshê – agindo como o Cohen Gadol Interino – levava uma série de sacrifícios, vestia Aharon e seus filhos com as vestes sacerdotais, ungia-os com óleo, e passava em suas orelhas, dedos das mãos e dedos dos pés.52 Aharon e seus filhos também levavam uma farinha inaugural que era para ser fervida, assada e frita antes de ser queimada sobre o altar.53
As únicas partes da cerimônia que estavam incluídas nas inaugurações subsequentes do Sumo Sacerdote eram a unção com óleo especial (shemen hamishchá), sendo vestidos com as oito vestes únicas ao Sumo Sacerdote, e a oferenda de farinha inaugural (minchat chinuch). Quando um Cohen Gadol se aposentava, se tornava ofendido ou morria, o Sanhedrin (a alta corte judaica) determinava se ele tinha um filho que fosse igual a ele em sabedoria e temor ao Céu. Se o temor ao Céu do filho era equivalente ao seu, ele seria apontado mesmo se fosse pequeno em sabedoria.54
Se o seu filho não era igual ou tinha outras ambições, o Sanhedrin procurava um candidato entre o restante dos sacerdotes. O termo Cohen Gadol se traduz literalmente como “o grande sacerdote”. O Talmud diz que ele deveria ser o maior sacerdote em piedade, força, beleza, sabedoria e riqueza. Se a corte encontrasse alguém que se encaixasse mas não tivesse dinheiro, os outros sacerdotes o tornariam afluente por eles mesmos.55
Durante sete dias, aquele nomeado para Sumo Sacerdote iria vestir as oito vestes, ser ungido com óleo, e servir no Templo Sagrado.56 Segundo outra tradição, ele não iria trabalhar no Templo até o sétimo dia.57 No sétimo dia, o nomeado queimava a oferenda de farinha inaugural – que era paralela à oferenda diária do Sumo Sacerdote (minchat chavitin) – e se tornava um pleno Cohen Gadol.
Durante o período do Primeiro Templo, após ler a profecia “O Eterno levará você e seu rei a quem você estabeleceu acima, a uma nação desconhecida a você,”58 o Rei Josiah via isso como um sinal ofensivo e queimou o óleo de unção, com medo que seria perdido.59 A partir de então, todos os Sumos Sacerdotes eram nomeados usando somente as oito vestes e a oferenda de farinha.60
A Conduta Pessoal do Sumo Sacerdote: Santidade e Pureza
Ser o indivíduo mais sagrado no Judaísmo vinha com algumas restrições. Como era necessário para as pessoas manterem a maior reverência por ele, o Cohen Gadol não podia ser visto tomando banho ou cortando o cabelo.61 Ele também era proibido de se tornar impuro fazendo contato com os mortos, mesmo quando fossem parentes que sacerdotes regulares podiam tocar.62
O Cohen Gadol era permitido de enterrar um meit mitsvá, um corpo morto que ele encontrasse na estrada enquanto caminhava sozinho. Se alguém mais estivesse com o sumo Sacerdote na hora, o outro indivíduo deveria fazer o enterro.63
Como o estado sagrado do Sumo Sacerdote superava aquele do sacerdote comum, suas restrições conjugais se estendiam além das deles também. Enquanto um sacerdote comum pode desposar uma viúva, o Sumo Sacerdote não podia desposar uma mulher que já tivesse sido casada ou tivesse tido relações conjugais.64
Além do rei, o Cohen Gadol era honrado além de qualquer pessoa no Judaísmo.65 Por exemplo, se alguém tivesse a possibilidade de salvar somente uma pessoa do cativeiro, o Cohen Gadol devia ser resgatado antes de qualquer outra. Interessante, isso se aplica somente se o Sumo Sacerdote for um erudito de Torá. A Mishná explica: “Um erudito de Torá de nascimento ilegítimo precede um Sumo Sacerdote ignorante.”66
E, igualada a honra concedida a um rei, a pessoa estava obrigada a ficar de pé quando via o Sumo Sacerdote até que ele deixasse seu campo de visão.67
Aharon na Cabala: O Atendente da Noiva
No casamento cósmico entre D'us (o Noivo) e o povo judeu (a noiva), Moshe e Aharon têm papéis opostos. Moshê, que representava a verdade suprema, devia ajudar o povo a ver a realidade Divina.
D'us não é afetado pelo tempo e espaço. Embora Ele tenha criado o mundo, sua produção não O mudou de maneira alguma. “Tu fostes [o mesmo] antes de o mundo ser criado; Tu és [o mesmo] desde que o mundo foi criado.68 Sob essa perspectiva transcendente, o mundo não é o que parece. Quando olhamos para fora da janela, não estamos vendo árvores e pássaros; estamos vendo D'us na forma de árvores e pássaros. Essa visão do mundo é toda abrangente. Se tudo é meramente uma extensão da unicidade de D'us, não há lugar para auto-centrismo ou até auto-percepção. Nossos conflitos e historias individuais se tornam de segundo plano numa realidade mais elevada que unifica todas as experiências numa única existência homogênea. Essa perspectiva é chamada “unidade mais alta”, e seu primeiro proponente foi Moshê, shushvina d’Malka, “o atendente do Noivo (D'us).”
Aharon, o primeiro Sumo Sacerdote, tinha uma abordagem diferente. O Zohar 69 refere-se a ele como shushvina dematrunita, “o atendente da noiva (o povo judeu).”
As circunstâncias particulares de cada pessoa eram importantes para ele. Ele queria que os judeus buscassem a D'us de dentro das suas experiências. Ele promoveu a “unidade mais baixa”, na qual a ocultação de D'us nos faz ver a criação como é. Apesar disso, nos esforçamos para elevar a nós mesmos lentamente, através de anos de trabalho, para dedicar nossas vidas mundanas ao serviço Divino.70
NOTAS
1. Zevachim 102a; Rashi, Shemot 4:14.
2. Tzeidá Laderech, Rashi, Shemot 4:14.
3. Rashi, Vayicrá 16:32; Mishnê Torá, Klei Hamicdash 4:20.
4. Bamidbar 20:28.
5. I Crônicas 9:20, Talmud Yerushalmi, Yoma 5:1. Veja também Shofetim 20:28.
6. Bamidbar 25:8; Zevachim 101b e Rashi lá. Rav Ashi diz que foi uma recompensa por manter a paz entre os israelitas que se estabeleceram na Terra e as tribos de Reuven e Gad, que ficaram do outro lado do Jordão. Veja Yehoshua 22:30.
7. Sua recusa em anular o voto de Jefté a respeito de sua filha (Shofetim 11:35) e sua incapacidade de evitar a guerra civil com os efraimitas (Shofetims 12).
8. Tanna Devei Eliyahu Rabá 11. O Tabernáculo estava em Shiló entre 1258–889 AEC. Se o reinado de Jefté terminou em 982, e Finéias era o Sumo Sacerdote na época, Eli teria ocupado essa posição no século final de Shiló.
9. Talmud Yerushalmi, Meguilá 1:12.
10. Zevachim 118b.
11. Melachim 6-7; data is do Seder Olam Rabá 15.
12. 29:22; Rashi e Radak, ibid. 5:36.
13. 5:30-34. O sumo sacerdócio foi devolvido à sua família por causa dos erros dos filhos de Eli em I Samuel 2: 22-24. Veja ibid. 35 e Tanna Devei Eliyahu Raba 11.
14. Yoma 9a. Veja Tosafot lá e Rashi, Radak para Crônicas I, 5:36 para números alternativos. Veja o apêndice do Talmud Yoma de Schottenstein vol. 1 para uma discussão abrangente sobre as opiniões divergentes.
15. Yoma loc. cit.
16. Avot 1:2.
17. Yoma 69a.
18. Sotá 49a.
19. Avot 2:4.
20. Berachot 29a.
21. II Macabeus 4-5.
22. Yoma 9a.
23. Yoma 1:3.
24. Ibid. 1:5. Os rabinos (fariseus) eram da opinião que o incenso deveria ser colocado nas brasas dentro do Santo dos Santos. Os saduceus argumentavam que ele deveria ser queimado na antecâmara (Heichal) e carregado para o Santo dos Santos enquanto ainda emitia fumaça. Talmud, Yoma 19b.
25. Josephus (Guerra dos Judeus, Livro IV §151-158).
26. Tosefta Yoma 1:6.
27. II Melachim 25:18.
28. I Chronicles 9:11; II Chronicles 31:13.
29. Talmud Yerushalmi, Shekalim 5:2. Uma passagem sobre isso: O Talmud relata que após a história de Chanucá, os macabeus não conseguiram encontrar uma jarra de óleo com o selo do Sumo Sacerdote intacto. Shabat 21b.
30. Medida igual a 10,5 xícaras ou 3 libras de farinha.
31. Mishnê Torá, Maassê HaCorbanot 13:2.
32. Yoma 1:2.
33. Bamidbar 27:21; veja tambémI Shmuel 5:23, 10:22 e 14:4.
34. Bamidbar 35:25; Mishnê Torá, Rotzeiach 7:8. Algumas razões são fornecidas para esta referência. O Talmud Yerushalmi (Yoma 7: 3) diz que a morte de um justo é expiada. Maimônides escreve em seu Guia para os Perplexos (3:40) que, após a morte do Sumo Sacerdote, o parente do morto não carregará mais má vontade para com o assassino, pois “É um fenômeno natural que encontramos consolo em nosso infortúnio quando o mesmo infortúnio ou um maior ocorre a outra pessoa. Entre nós, nenhuma morte causa mais dor do que a do Sumo Sacerdote.” Rashi (Bamidbar 35:25) diz que o Sumo Sacerdote deveria ter rezado para que tais mortes não ocorressem.
35. Makot 11a.
36. Berachot 34a.
37. Bamidbar 16; Mishnê Torá, Yom Hakipurim 1:1–2.
38. Talmud Yerushalmi, Yoma 3:7; Mishnê Torá, Yom Hakipurim 2:6. O Talmud não fornece um exemplo desse uso indevido. Há um antigo documento judaico chamado Toledot Yeshu que atribui os milagres de JC à sua apropriação do nome divino. Muitos estudiosos judeus proeminentes (Tosefot é um exemplo), no entanto, consideram esta fonte não histórica.
39. Kidushin 71a.
40. Yoma 39b.
41. Parte 3, 7b. Veja Likutei Sichot 17, pág. 176. Este é um contraste interessante com o mandato cristão de que os padres sejam celibatários. No judaísmo, o casamento é considerado sagrado e desejável.
42. Shemot 28:6–43; Mishná Yoma 7:5.
43. Zevachim 88b.
44. Shemot 28:2,40.
45. Rambam em Mishnê Torá, Klei Hamicdash 9:7 e Rashi em Shemot 28:21 opinam que a ordem das tribos nas pedras do peitoral é paralela à sua ordem de nascimento: Reuven, Shimon, Levi, Yehuda, Dan, Naftali, Gad, Asher, Izachar, Zevulum, Yossef e Beniamim. Outra tradição, trazida em Bamidbar Rabá 2:7, tem os filhos de Léa listados primeiro, seguidos pelo restante das tribos em ordem de nascimento: Reuven, Shimon,Levi, Yehuda, Izachar, , Zevulum, Dan, Naftali, Gad, Asher, Yossef e Beniamin.
46. Mishnê Torá loc cit. escreve que “shivtei y-h” foi escrito, mas o Talmud em Yoma 73b tem “shivtei yeshurun (Tribos de Yaacov).”Ver Kesef Mishnê ibid. para uma possível reconciliação. Mishnê Torá postula que os antepassados foram escritos na pedra de Reuven e "shivtei y-h" na de Beniamin. Outros (Chizkuni em Shemot 28:21 e Bachya em 28:15) dizem que as letras foram divididas entre todas as doze pedras.
Consulte Living Torá em Shemot 28:21do Rabino Aryeh Kaplan para uma discussão sobre quais pedras preciosas foram usadas.
47. De acordo com Rashi em Shemot 28:37, havia três perfurações: uma de cada lado e uma terceira na parte superior central. Este buraco também tinha uma tira azul inserida; era para se inclinar sobre o turbante do Sumo Sacerdote e se juntar ao outro atrás de sua cabeça.
48. O acima é baseado em Mishnê Torá, Klei Hamicdash 8–9.
49. De acordo com o Rabino Eleazar em Yoma 12b, o cinto do sacerdote comum também era de linho. Entretanto, a Lei Judaica apóia Rebi, que afirma que o cinto do sacerdote comum era feito de lã e linho coloridos. Mishnê Torá, Klei Hamicdash 8:1–2.
50. Yeshayahu 1:18, “Sejam seus pecados como o carmesim, eles podem tornar-se brancos como a neve; se forem vermelhos como lã tingida, podem se tornar como lã”.
51. Mishnê Torá, Yom Hakipurim 2:1.
52. Vayicrá 8.
52b - Horayot 12a.
53. Ibid. 6:13-14.
54. Mishnê Torá, Klei Hamicdash 4:20.
55. Yoma 19a; Mishnê Torá, Klei Hamicdash 5:1.
56. Raavad em Mishnê Torá, Klei Hamicdá 4:13.
57.- Mishnê Torá, Klei Hamicdá 4:13.
58.- Devarim 28:36.
59.- Governante do reino de Yehuda entre 649–609.
60.- Klei Hamicdash 5:3.
61.- Mishnê Torá,
62.- Leviticus 21:11; Mishnê Torá, Avel 3:6. Um Cohen poderia tornar-se impuro por seus sete parentes mais próximos: pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã solteira ou esposa. Vayicrá 21:2–3; MishnêTorá, Avel 2:7.
63.- Nazir 47b; Mishnê Torá, Avel 3:8.
64.- Vayicrá 21:13–15; Mishnê Torá, Issurei Biá 17:11 e Ishut 1:8.
65.- Vayicrá 21:10; Tosefta Sanhedrin 4:1.
66.- Horayot 13a.
67.- Jtalmud Yerushalmi, Bicurim 3:3.
68.- Rezas matinais.
69.- Parte 3, 20a.
70.- Baseado noTanya, capítulo 20; Likutei Sichot Vol. 7, pág. 298.
El rabino Leibel Gniwisch reside actualmente, junto con su esposa, en Brooklyn, Nueva York, donde recibió su ordenación rabínica. Ha enseñado derecho judío en varias escuelas de los Estados Unidos. Le apasionan los estudios y la escritura judía y espera publicar un libro algún día.
FONTE: Chabad.org