fevereiro 01, 2023

SAIR DO CONFLITO - Denizart Silveira de Oliveira Filho


Trabalhar pela reconciliação diante dos conflitos, tanto os de nós próprios, como os coletivos, deve ser o objetivo de todos os MAÇONS da MAÇONARIA UNIVERSAL, isto é o que nossa Instituição nos ensina a fazer. 

Em homenagem póstuma ao cientista neerlandês, Hendrik Lorentz, Albert Einstein, o maior de todos os cientistas, não mencionou os conflitos e as disputas científicas entre ele e seu colega ganhador do Prêmio Nobel. Ao contrário, Einstein lembrou Lorentz como um físico amado, conhecido por sua amabilidade, tratamento justo aos outros e bondade inabalável. E disse: “Todos o seguiam alegremente, pois achavam que ele jamais pretendeu dominar, mas ser sempre útil”. De fato, mesmo antes do fim da Primeira Guerra Mundial Lorentz dedicou-se a reconciliação de conflitos e inspirou os cientistas a deixarem seus preconceitos políticos de lado e a trabalharem juntos. 

Lorentz recebeu o Nobel de Física em 1902 por seu trabalho sobre as radiações eletromagnéticas. A maior parte de seus trabalhos envolveu o eletromagnetismo. Deixou seu nome à teoria matemática de cálculos avançados, chamada “transformadas de Lorentz”, que formam a base da teoria da relatividade restrita de Einstein.

Sabemos, é claro, que alguns conflitos são inevitáveis, mesmo assim devemos fazer a nossa parte para alcançar resoluções pacíficas. O apóstolo Paulo escreveu: "Quando vocês ficarem irados, não pequem, mas apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha” (Efésios 4:26).

Para crescer juntos, Paulo aconselhou: “Evitem o linguajar sujo e insultante. Que todas as suas palavras sejam boas e úteis, a fim de dar ânimo àqueles que as ouvirem” (Efésios 4:29).

E ainda: “Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo” (Efésios 4:31-32).

A resolução do conflito, sempre que possível, ajuda a construir Maçonaria e dessa maneira honramos o Senhor, nosso Deus. REFLITAMOS sobre isto, meus Irmãos!

MAÇONARIA & FÉ - Kennyo Ismail





A Maçonaria tem como princípio a crença num Ser Supremo, ao qual denominamos “Grande Arquiteto do Universo”. Mas qual seria esse Deus da Maçonaria, o GADU? Afinal de contas, existem tantos deuses, com tantos diferentes nomes e tantas diferentes qualidades! Qual seria o verdadeiro?

Se a Maçonaria aceita e possui membros de qualquer religião, qual o Deus presente no Altar Maçônico? Ou se trata de um Deus específico, o Deus da Maçonaria, e todos ali estão renegando seus próprios deuses? Seria então a Maçonaria uma religião? Isso seria um prato cheio para os fanáticos de plantão!

Quando vários maçons estão presentes diante do Altar de um Templo Maçônico, onde se vê o Livro Sagrado de uma ou mais religiões, além do Esquadro e do Compasso, eles realizam uma breve oração. Ali estão católicos, protestantes, muçulmanos, espíritas, budistas, judeus, etc. Eles estão um do lado do outro, como irmãos. E ali, diante do Altar da Maçonaria, só há duas opções de entendimento ao Irmão: ou “eu estou orando para o Deus verdadeiro, e aqueles irmãos que professam outras crenças estão orando para falsos deuses”; ou “nós estamos todos orando para o mesmo Deus, o Criador do Universo, visto de forma diferente conforme as peculiaridades da religião e crença de cada um”.

É evidente que o entendimento do verdadeiro maçom é a segunda opção. Ora, se você chama o maçom que está ao seu lado de “Irmão”, isso significa que você acredita que ambos nasceram do mesmo Pai, foram feitos pelo mesmo Criador, independente da fé professada.

O GADU pode ser chamado de vários nomes e títulos, conforme culturas, épocas, povos, religiões: Deus, Pai Celestial, Mestre Maior, Senhor do Universo, Alá, Jeová, Adonai, Zeus, Senhor, El Shadday, Oxalá, Brahma, Rá, etc. Até mesmo nos sistemas politeístas, sempre houve e há um Ser Supremo, mais antigo, criador dos demais.

Da mesma forma, o GADU pode ser visto de diversas formas, também conforme as mesmas variáveis: Vingativo, Clemente, Misericordioso, Justo, Soberano, Sustentador, Providenciador, Organizador, Verdadeiro, Benevolente, etc.

Os homens deram nomes ao GADU conforme suas línguas e culturas. Eles apontaram qualidades ao GADU conforme as histórias de seus povos e a pregação de seus profetas. O único ponto comum em todas as religiões é esse: a existência de um Ser Supremo, Criador do Universo. Se as diferenças na fé sempre foram combustíveis para preconceitos, tirania, atritos e guerras, então apenas o comum pode servir para unir os homens como irmãos.

Maçonaria é isso: ciente da dualidade das forças e respeitando as diferenças, investe no que há de igual nos homens de bem em busca da felicidade da humanidade.

O MISTÉRIO DE GOBEKLI TEPE, O PRIMEIRO TEMPLO DA HUMANIDADE

 


O mistério de Göbekli Tepe: primeiro templo da humanidade intriga pesquisadores !!!

Os arqueólogos não sabem como resolver o enigma de um lugar que antecede em milhares de anos as grandes civilizações da Terra ...

Göbekli Tepe é um dos grandes mistérios do mundo. Poucas descobertas arqueológicas intrigam tanto os pesquisadores como a desse local, que pode ser o primeiro templo da humanidade. A estrutura (situada no território da atual Turquia) foi erguida cerca de 10 mil anos antes de Cristo por sociedades nômades de caçadores coletores do neolítico. 

Alinhamento com constelações:

Tudo em Göbekli Tepe é misterioso. Desde as técnicas utilizadas para erguer os monolitos sem a ajuda de animais até o fato de que não foram encontrados assentamentos humanos próximos a esse templo. Acredita-se que o local seja um santuário devido a sua configuração e alinhamento com diferentes constelações, e assim deduz-se que existia um culto que olhava para o céu.

As descobertas realizadas na região fazem pensar que esse tenha sido o ponto exato no qual deu-se início a revolução da agricultura, a religião e inclusive a sociedade. É possível que o complexo de templos ou santuários em Göbekli Tepe representasse a fertilidade, a vida ou a abundância, pois relevos encontrados lá representam animais.

Göbekli Tepe é um desafio para os arqueólogos, pois rejeita completamente a ideia de que somente as comunidades sedentárias erguiam construções monumentais. Isso porque o templo foi possivelmente erguido por nômades mais de 5 mil anos antes de Stonehenge ou das pirâmides do Egito.

Grupo de Divulgação de Estudos: Ciências e Afins.

janeiro 31, 2023

PRESENÇA SEMITA NO NORDESTE - Jefferson Linconn




 Jefferson Linconn é Jornalista e presidente da Associação dos Judeus Sefarditas de Pernambuco.

Muito da Cultura, fala, indumentária, acessórios, gastronomia, religiosidade, etc., do homem sertanejo vem do mundo ibérico, de Sefarad, que é a Espanha, onde conviveram árabes, judeus e cristãos de modo um tanto pacífico por mais de 500 anos, antes até do descobrimento do Brasil.

No entanto, é sabido que 2/3 dos portugueses que vieram habitar o Brasil, durante o período do seu descobrimento, eram de judeus, judeus de origem Sefardita.

Portanto foram eles que trouxeram e em muito, esse amalgama de culturas e de tradições.

Basta olhar a própria figura de Luiz Gonzaga, onde, aliás, Gonzaga, essa própria palavra é uma corruptela de "esnoga" se desembaraçamos o verdadeiro sentido pretendido por trás daquilo que sempre por motivos de fuga ou de perseguição, é melhor esconder.

Chapéu com seis pontas, aboio, etc., Está tudo ali em Gonzaga mesmo. Só não consegue ver quem não quer ou, então, se desejar criar novas narrativas. 

Por exemplo, querendo forçar uma maior presença árabe no Nordeste do que essa mesma possibilidade chegasse a existir.

Pois, advindos esses conjuntos de repertórios linguísticos e sociais, portanto culturais, sobremodo pela chegada e por meio da presença dos cristãos -novos que, a partir de Pernambuco e da Bahia fizera-se adentrar os longínquos Sertões toda aquela gente da nação, os quais eram os antigos judeus Sefarditas que foram expulsos de Portugal e de Espanha, antes dos anos 1500.

De fato, reconhecida leva dessas imigrações na História, dos ibéricos ao Nordeste do Brasil, devido às intolerância e  perseguição da Igreja católica aos judeus, talvez como uma das mais duras faces daquela então denominada Diásporas Sefardita.

POLEMIZANDO - Newton Agrella



O vocábulo “polêmica” advém do grego “POLEMIKOS”, cujo  significado é agressivo, beligerante.

Referência etimológica ainda é feita ao substantivo “POLEMOS”, que por sua vez significa ‘guerra’, "luta".

O termo no entanto, ao longo do processo histórico da língua portuguesa ganhou num contexto mais atual, o significado de contenda, ou de provocação que possa resultar em conflito de idéias, disputas e divergências nos mais diversos territórios do intelecto.

Sejam na política, na filosofia, na religião, na arte, na literatura ou em qualquer outra atividade do pensamento humano.

Cabe contudo lembrar, que a "polêmica", por si só, não se constitui numa briga, ou em qualquer ato hostil ou violento.

Muito pelo contrário, seu exercício, via de regra, se traduz como um mecanismo, ou dispositivo intelectual, que de algum modo incita o avanço do conhecimento em cada respectiva área.

A polêmica impõe a prática da argumentação e contra-argumentação no campo das ideias. 

Ela estimula o raciocínio, instiga os debatedores, e é um combustível permanente para insuflar novos pontos de vista e perspectivas diante dos  temas que podem ser objeto de mudanças.

A polêmica não se sustenta apenas como mera retórica contestadora.

Ela deve trazer consigo um consistente conteúdo  de caráter dialético para que possa se instaurar num foro de debate substantivo.

A inócua citação : "...se hay gobierno soy contra..." - não encontra eco, se não se configurar como um legítimo fundamento para discussão.

A Maçonaria por exemplo, a cada pouco, é objeto de polêmicas, protagonizadas por seus próprios adeptos, que não raro, de maneira frágil e inconsistente, buscam reinventá-la ou imprimir-lhe mudanças, que a bem da verdade, na maioria das vezes, são passivas de seríssimas ponderações, para saber se merecem crédito ou não.

De qualquer forma, reconhecer que a Sublime Ordem, tem como objetivo estimular a Liberdade de Pensamento, isto por si , não é uma condição inequívoca para quebra de paradigmas, preceitos e princípios que fazem dela, uma instituição  perene e que subsiste até os nossos dias em razão da magnitude e consistência de todo seu arcabouço e de sua essência especulativa, intelectual e espiritual.



janeiro 30, 2023

MAÇONS QUE LEEM E MAÇONS QUE NÃO LEEM - Albert Mackey

 


“No entanto, nada é mais comum do que encontrar maçons que estão em trevas totais sobre tudo o que se relaciona com a Maçonaria. 

Eles são ignorantes de sua história – eles não sabem se é uma produção de cogumelos hoje, ou se remonta a idades remotas em sua origem. 

Eles não têm compreensão do significado esotérico de seus símbolos ou suas cerimônias, e dificilmente estão familiarizados com seus modos de reconhecimento. 

E, no entanto, nada é mais comum do que encontrar tais pseudossábios de posse de altos graus e às vezes honrados com assuntos elevados na ordem, presentes nas reuniões de lojas e capítulos, intermediando com o processo, tomando uma parte ativa em todas as discussões e teimosamente mantendo opiniões heterodoxas em oposição ao juízo de irmãos de maior conhecimento.”

Albert Mackey, 1875 - (Reading Masons and Masons Who Do Not Read)

AS AMIZADES - Sidnei Godinho



Após vencida a clausura imposta pela pandemia de covid-19, lembro que escrevi sobre retomar as tradições e fortalecer as amizades. 

Aproveito o misto ideal desses temas para reproduzir partes dos textos e concitar, mais uma vez, a louvar as Amizades e consagrar as Tradições, afinal para existirem precisam se repetir constantemente... 

Ainda esta semana foram diversas confraternizações sobre ascensão profissional de companheiros na empresa e por algumas vezes empreguei a máxima: "TRADIÇÃO MANTIDA", "FAMÍLIA 👪 OMNI SEMPRE UNIDA. 

Uma simples brincadeira no grupo chama a atenção para algo deveras importante na vida: "A Amizade". 

O bem estar que se tem quando se pode compartilhar, não apenas a alegria dos acertos, mas também a decepção das derrotas. 

O ser humana não foi concebido para estar só, tanto que o Criador logo percebeu que Adão precisava de companhia e lhe formou Eva, não apenas por mulher, mas por sua "Companheira". 

A Bíblia registra diversas passagens onde ressalta o valor que tem um Amigo:

_... Há Amigos que nos são mais chegados que irmãos... 

_... Um Amigo fiel é uma poderosa proteção, quem o achou, descobriu um tesouro... 

E ainda guardo as palavras de Jesus quando se refere aos seus discípulos de forma distinta, exaltando-os como Verdadeiros Amigos:

_..."Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. 

Em vez disso, eu os tenho chamado AMIGOS , porque tudo o que ouvi de meu Pai eu tornei conhecido a vocês"... 

Um Amigo é um irmão que se escolhe e um grupo de Amigos é uma nova FAMÍLIA que se forma pela afinidade, sinceridade e Lealdade com que se identificam. 

Como ouvi certa feita, "A verdadeira amizade consiste na cumplicidade de nossos acertos e na crítica construtiva de nossos erros, pois o verdadeiro amigo é aquele que aplaude o nosso sucesso e torce por nossa vitória. Entretanto, ele também participa das derrotas e está ao nosso lado nos apoiando nos momentos difíceis". (Iran Jacob) 

Sou grato a Deus por ter vocês como meus Amigos e que esta nossa Família cresça em Sabedoria e possa amadurecer e ser forte para que as brincadeiras nunca acabem, assim como o sentimento que nos une. 

Então não desperdice o momento que o seu DEUS lhe concede! 

Celebre a Vida, A Família, Os Amigos, Os Amores... 

E que assim nos permita o Criador... 🙏 



O MODERNO É SER ETERNO - Roberto Ribeiro Reis



A ᴅᴇsᴘᴇɪᴛᴏ ᴅᴏ ᴍᴜɴᴅᴏ ᴇᴍ ᴄᴏɴsᴛᴀɴᴛᴇ ᴅᴇᴄᴀᴅᴇ̂ɴᴄɪᴀ, ᴏɴᴅᴇ ᴠᴀʟᴏʀᴇs ᴇ ᴘʀɪɴᴄɪ́ᴘɪᴏs ᴍᴏʀᴀɪs ᴛᴇ̂ᴍ sᴇ ᴇsᴠᴀᴇᴄɪᴅᴏ, sᴜʙsᴛᴀɴᴄɪᴀʟᴍᴇɴᴛᴇ, ᴏ ʜᴏᴍᴇᴍ ᴀɪɴᴅᴀ ᴘʟᴇɪᴛᴇɪᴀ sᴇᴜ ʟᴜɢᴀʀ ᴊᴜɴᴛᴏ ᴀ Dᴇᴜs.

Pᴀʀᴀ ᴇʟᴇ, ɴᴀ̃ᴏ ɪᴍᴘᴏʀᴛᴀ sᴇ sᴇᴜ ᴍᴏᴅᴜs ᴏᴘᴇʀᴀɴᴅɪ ɴᴀ̃ᴏ ᴇsᴛᴇᴊᴀ ᴇᴍ ᴄᴏɴsᴏɴᴀ̂ɴᴄɪᴀ ᴀ ғɪᴍ ᴅᴇ ᴀᴛɪɴɢɪʀ ᴇssᴇ ᴅᴇsɪᴅᴇʀᴀᴛᴏ; ᴏᴜ sᴇᴊᴀ, ᴏ ʜᴏᴍᴇᴍ ᴘᴏᴅᴇ ᴄᴏɴᴛɪɴᴜᴀʀ ᴛʀᴀɴsɢʀᴇᴅɪɴᴅᴏ ᴍᴀɴᴅᴀᴍᴇɴᴛᴏs ʙᴀ́sɪᴄᴏs – sᴏʙᴇᴊᴀᴍᴇɴᴛᴇ  ᴄᴏɴʜᴇᴄɪᴅᴏs - ᴇ, ᴀɪɴᴅᴀ ᴀssɪᴍ, sᴇɴᴛᴇ-sᴇ ᴍᴇʀᴇᴄᴇᴅᴏʀ ᴅᴇ ᴇsᴛᴀʙᴇʟᴇᴄᴇʀ ᴇssᴇ ᴄᴏɴᴛᴀᴛᴏ/ᴄᴏɴᴇxᴀ̃ᴏ ᴄᴏᴍ ᴏ sᴀɢʀᴀᴅᴏ.

Nᴇssᴇ ᴅɪᴀᴘᴀsᴀ̃ᴏ, ᴛᴇᴍᴏs ᴀᴘʀᴇɴᴅɪᴅᴏ ᴇ ᴀᴘʀᴇᴇɴᴅɪᴅᴏ ᴄᴏᴍ ᴀ Sᴜʙʟɪᴍᴇ Oʀᴅᴇᴍ ϙᴜᴇ ᴛᴇᴍᴏs ᴀ ᴘᴏssɪʙɪʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴇ ᴇsᴛᴀʀᴍᴏs ᴇᴍ sɪɴᴛᴏɴɪᴀ ᴄᴏᴍ ᴏ Eᴛᴇʀɴᴏ, ᴄᴏɴϙᴜᴀɴᴛᴏ ᴇᴅɪғɪϙᴜᴇᴍᴏs ɴᴏssᴏ Tᴇᴍᴘʟᴏ Iɴᴛᴇʀɪᴏʀ, ᴀʟɪᴄᴇʀᴄ̧ᴀɴᴅᴏ sᴜᴀs ʙᴀsᴇs ᴄᴏᴍ Sᴀʙᴇᴅᴏʀɪᴀ, Fᴏʀᴄ̧ᴀ ᴇ Bᴇʟᴇᴢᴀ.

Cᴏᴍ ᴇғᴇɪᴛᴏ, ɴᴇssᴀ ᴘᴇʀsᴇᴄᴜᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅɪᴜᴛᴜʀɴᴀ ᴘᴇʟᴏ ᴀᴘʀɪᴍᴏʀᴀᴍᴇɴᴛᴏ ᴍᴏʀᴀʟ ᴇ ɪɴᴛᴇʟᴇᴄᴛᴜᴀʟ, ɴᴀ̃ᴏ sᴏᴍᴏs  ᴄᴏᴀɢɪᴅᴏs ᴏᴜ ɪᴍᴘᴇʟɪᴅᴏs ᴘᴏʀ  ᴅᴏɢᴍᴀs ᴏᴜ ϙᴜᴀɪsϙᴜᴇʀ ᴛɪᴘᴏs ᴅᴇ sᴇᴄᴛᴀʀɪsᴍᴏs ɪᴅᴇᴏʟᴏ́ɢɪᴄᴏs ᴏᴜ ʀᴇʟɪɢɪᴏsᴏs; ᴏ ϙᴜᴇ ɴᴏs ᴅɪʀᴇᴄɪᴏɴᴀ – ᴇ ғᴀᴢ ᴅᴇ ɴᴏssᴀ Iɴsᴛɪᴛᴜɪᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴀ ᴍᴀɪs Lɪᴠʀᴇ ᴅᴇ ᴛᴏᴅᴀs – ᴇ́ ᴏ ɴᴏssᴏ ʟɪᴠʀᴇ ᴀʀʙɪ́ᴛʀɪᴏ.

Nᴇssᴇ ᴍᴏᴍᴇɴᴛᴏ,sᴏᴍᴏs ᴄᴏʟᴏᴄᴀᴅᴏs ᴅɪᴀɴᴛᴇ ᴅᴏ ᴘᴀᴠɪᴍᴇɴᴛᴏ ᴍᴏsᴀɪᴄᴏ - ϙᴜᴇ ʀᴇᴘʀᴇsᴇɴᴛᴀ ᴀ ɴᴏssᴀ ᴄᴏɴsᴄɪᴇ̂ɴᴄɪᴀ – ᴏᴄᴀsɪᴀ̃ᴏ ᴇᴍ ϙᴜᴇ ᴘᴏᴅᴇᴍᴏs ᴏᴘᴛᴀʀ ᴘᴇʟᴏ ᴄᴀᴍɪɴʜᴏ ᴇsᴛʀᴇɪᴛᴏ ᴇ ғᴀ́ᴄɪʟ, ᴏᴜ ɴᴏs ᴇɴᴠᴇʀᴇᴅᴀʀᴍᴏs ᴘᴇʟᴀ ᴠɪᴀ ϙᴜᴇ ɴᴏs ᴇɴsᴇᴊᴇ ᴀ ᴇʟᴇᴠᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴇsᴘɪʀɪᴛᴜᴀʟ.

Sᴏᴍᴏs ʟɪᴠʀᴇs ᴘᴇɴsᴀᴅᴏʀᴇs ᴇ, ʀᴇᴄᴏɴʜᴇᴄɪᴅᴏs ᴄᴏᴍᴏ ᴛᴀʟ, ᴛᴇᴍᴏs ᴀ ᴏʙʀɪɢᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴄᴏɴsᴛᴀɴᴛᴇ ᴅᴇ ᴘʀᴏᴍᴏᴠᴇʀᴍᴏs ɴᴏssᴏ ᴘʀᴏɢʀᴇssᴏ, ᴅᴇɴᴛʀᴏ ᴅᴏs ᴛᴇᴍᴘʟᴏs ғɪ́sɪᴄᴏ ᴇ ᴇsᴘɪʀɪᴛᴜᴀʟ ᴇ, ᴄᴏɴsᴇϙᴜᴇɴᴛᴇᴍᴇɴᴛᴇ, ᴄᴏʟᴏᴄᴀʀᴍᴏs ɴᴏssᴏ ᴀᴘʀᴇɴᴅɪᴢᴀᴅᴏ ᴇᴍ ᴘʀᴀ́ᴛɪᴄᴀ ɴᴏ ᴍᴜɴᴅᴏ ᴘʀᴏғᴀɴᴏ.

E, ᴘᴏʀ ᴍᴀɪs ϙᴜᴇ ᴏ ᴠᴜʟɢᴏ ɴᴏs ᴇxᴏʀᴛᴇ ᴀ sᴇʀᴍᴏs ʙᴀɴᴀɪs ᴘᴇᴄᴀᴅᴏʀᴇs, ᴇ ʟɪɢᴀᴅᴏs ᴀ̀s ғʀɪᴠᴏʟɪᴅᴀᴅᴇs ᴍᴜɴᴅᴀɴᴀs, ᴄᴏᴍᴏ sᴇ ᴀ ᴠɪᴅᴀ sᴇ ᴇxᴀᴜʀɪssᴇ ɴᴇssᴇ ᴘʟᴀɴᴏ ᴅᴇɴsᴏ ᴅᴀ ᴍᴀᴛᴇ́ʀɪᴀ, ᴊᴀᴍᴀɪs ɴᴏs ᴏʟᴠɪᴅᴇᴍᴏs ᴅᴇ ɴᴏssᴀ  ᴏʀɪɢᴇᴍ, ᴅᴏs ᴘʀɪᴍᴏ́ʀᴅɪᴏs ᴅᴀ ᴄʀɪᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ, ʟᴇᴍʙʀᴀɴᴅᴏ-ɴᴏs sᴇᴍᴘʀᴇ ᴅᴇ ϙᴜᴇ: ᴏ ᴍᴏᴅᴇʀɴᴏ ᴇ́ sᴇʀ Eᴛᴇʀɴᴏ!





janeiro 29, 2023

A REFLEXÃO E A TRANSFORMAÇÃO - Eduardo Mahon



Lendo os documentos oficiais e reconhecidos como válidos da antiga Maçonaria inglesa e francesa, percebemos a simplicidade dos ritos de lojas independentes paulatinamente sendo sufocado pela pompa de obediências das mais diversas.

As reuniões davam-se em tavernas, alugadas para a sessão.

Os símbolos eram desenhados no chão e nas paredes.

As comemorações seguiam-se ao encerramento ritualístico.

A iniciação resumia-se a um conjunto de fórmulas básicas.

Os painéis do grau eram, na verdade, pedaços de couro adornado pelos irmãos mais habilidosos, assim como a habilidade era o prumo para o ingresso na Ordem.

Na verdade, a instituição nasceu pobre e não se dava com dignidades e com a nobiliarquia que, progressivamente, foi incorporada às associações operativas.

Evidentemente, os "aceitos" introduziram uma gama de conhecimentos de origens mais diversas, confundindo o conhecimento essencialmente maçônico com tantas culturas transportadas para as Lojas, o que não pode ser considerado negativo.

Todavia, surgiu daí as mais insólitas interpretações sobre paradigmas simbólicos que deveriam, por obrigação, ser muito simples.

Esse ocultismo inculcado no imaginário europeu ganhou ainda mais força com o estabelecimento das obediências.

Deve-se rememorar que a Ordem, com seus séculos, nunca contou com Orientes centralizadores, cabalando irmãos nas localidades de forma primitiva.

Contudo, tantos Supremos Conselhos, Consistórios, e outras pequenas e grandes burocracias contribuíram por distanciar as origens dos maçons operativos, enevoando as mentes com as insígnias mais do que a finalidade última da instituição.

O grau de mestre, os graus superiores ou filosóficos, os ritos antigos e aceitos, são inovações no final de contas.

Mas o que mais chama atenção nesse mar de vaidades é o reconhecimento.

Antigamente, falar-se em reconhecimento era desconsiderar completamente a irmandade maçônica.

Hoje, o reconhecimento interno e externo fala mais alto do que o conhecimento havido pelo iniciado.

Não importa saber o que o irmão sabe, pensa, sente e externa, mas sim se a potência é ou não licenciada conforme preceitua o órgão expedidor de certificação.

Toda aquela burocracia que sufocava instituições decadentes, das quais a Maçonaria sempre se destacou, agora insiste por afogar a própria Ordem.

O objetivo dessa humilde prancha é chamar atenção de todos pela necessidade de despir-se de vaidades, de formalidades, de verdades estabelecidas em prol do resgate das práticas tão especiais que caracterizam a Arte Real. 

Humildade para reconhecer o saber alheio, para aprender conjuntamente, para não tolher o crescimento do irmão, para reconhecer como irmão quem foi iniciado, para acolher em Loja qualquer que se mostrar maçom, para abandonar os símbolos externos e internalizar o conhecimento nas atitudes do dia-a-dia.

Não gostaria de admitir a Maçonaria como trincheira para nobres, aburguesados, ou qualquer reunião que exclua os talentos de cada irmão.

Nossa Ordem não pode se pautar pela aristocracia tão cara a Templos caiados de pompa.

Não quero encontrar mestres, soberanos, ilustríssimos, sereníssimos, poderosos, sapientíssimos, quero conhecer irmãos simplesmente, porque acredito que quanto maior o mestre, menor deverá parecer.

Mas irmãos de fé, de fato e de direito, este que é filho único na família profana.

Quero sentir Maçonaria e não decorar fórmulas vazias.

Estamos irmanados para a edificação que permita a todos nossos queridos irmãos terem um refúgio, um porto seguro, braços estendidos, acolhida confortável com o carinho que os irmãos merecem.

Maçonaria se resume em AÇÃO e não em Títulos e Honrarias que deveriam ser abolidos por nunca terem existidos na concepção primaz dos Operativos.

Mais HUMILDADE.

Menos VAIDADES... 



DIÓGENES, O CÍNICO — Alessander Raker Stehling


    Diógenes, o Cínico (413 a.C. - 323 a.C.) é muito conhecido por sua vida simples, sendo retratado em muitas ilustrações como um “mendigo” vivendo em um barril. Ele rejeitou as convenções sociais, o acúmulo de bens materiais, e foi grande defensor da autossuficiência, independência e vida simples: focada na virtude e necessidades humanas. Foi grande influenciador de Michel de Montaigne e do filósofo alemão Friedrich Nietzsche — só aí já percebemos a importância deste grande pensador. 

    É dele o aforismo: “O silêncio é a maior virtude do homem.”, frase essa que gostaria de refletir — em outro contexto — com você (leitor). Percebemos que Diógenes dá grande importância ao silêncio, sendo assim, podemos nos perguntar: por que o silêncio é tão valioso?

    Mário Sérgio Cortella fala sobre a importância de se deixar um legado, uma obra no mundo. Indiferente do seu desejo de produzir ou não uma obra para a posteridade, creio que identifique a importância de realizar alguma tarefa, criar algo — nem que seja para ganhar algum dinheiro. 

    Não raro encontramos pessoas que dizem: “Eu vou fazer isso amanhã.”, ou, “Eu posso fazer isso mais tarde.”, esse adiamento de tarefas importantes é algo comum ao ser humano, chamado de procrastinação. Entretanto, notamos que as mesmas pessoas que dizem as frases acima — talvez nos incluamos — gastam o próprio tempo fazendo coisas sem importância: navegando em mídias sociais, assistindo vídeos adoidado, ou batendo papo sem propósito algum. É claro que essas coisas têm importância, mas muitos ficam presos nelas, de tal forma que não conseguem realizar nada daquilo que planejaram. 

    Notamos nisso um problema comum a todos, o excesso de estímulos (informações e distrações). E o remédio para ele também podemos encontrar: o silêncio. Neste sentido, a frase de Diógenes acima cai como luva. 

    O silêncio é de grande importância para quem quer criar/realizar alguma tarefa, pois ele nos leva à reflexão e introspecção, permitindo que acessemos pensamentos e emoções profundas que alimentarão nossa criatividade, fazendo com que concretizemos nossas intenções. É impossível imaginar alguém escrevendo um livro de fantasia em meio a um show de rock, ou um poeta acessando suas emoções ao mesmo tempo em que é interrompido pelos “sininhos” constantes das notificações do seu celular. A fórmula é simples: toda criação exige concentração, e o barulho — interno e externo — atrapalha o foco. 

    E já que falamos em barulho interno, não podemos negar que esse é o mais complicado de silenciarmos. Uma TV ou celular podemos desligar, porém, como calar o “grito” de uma mente inquieta e ansiosa? Eu, particularmente, gosto de músicas calmas (clássicas e jazz), meditação mindfulness (diariamente) e técnicas de respiração profunda. Tudo isso me permite ser influenciado pelo inconsciente, que é onde encontramos as melhores inspirações para todos os tipos de arte. Entretanto, isso não serve para todos, cabendo a você encontrar aquilo que te deixa mais concentrado e focado. 

    Concluímos que, se quisermos realizar grandes obras, temos de dar atenção ao aforismo de Diógenes, digo, valorizarmos o silêncio. Tal conselho talvez seja mais importante hoje que em sua época, devido a termos mais estímulos e consequentemente mais distrações. Sem essa atenção, talvez nos arrependamos, ao constatarmos — em idade avançada — que não produzimos nada daquilo que desejávamos. Isso talvez amplie o sentimento de vazio e fracasso, comuns a muitos da nossa espécie.



janeiro 28, 2023

ÁGAPE - Rui Bandeira



O termo "ágape" define como sendo a refeição tomada em conjunto por maçons, em regra depois, ou imediatamente antes, das reuniões de Loja.

Em circunstâncias ideais, as instalações onde decorrem reuniões de Lojas devem estar preparadas para ter uma sala, de tamanho adequado e devidamente mobilada, onde possa ser servida e consumida a refeição, e ainda local para a confecção desta.

Durante um ágape, são efetuados pelo menos sete brindes, dedicados ao Presidente da República, a todos os Chefes de Estado que protegem a Maçonaria, ao Grão-Mestre, ao Venerável Mestre da Loja, aos demais Oficiais da Loja, aos Visitantes (ou, nos ágapes brancos, às senhoras presentes) e a todos os Maçons, onde quer que se encontrem.

O ágape branco é um ágape em que estão presentes não maçons, em regra familiares e amigos. No ágape branco, o cerimonial é aligeirado ao mínimo, mantendo-se apenas os brindes.

O ágape ritual é considerado o prolongamento dos trabalhos em Loja. Nele, os Aprendizes e Companheiros têm oportunidade de exprimir as suas opiniões, relativamente aos assuntos debatidos em Loja (já que, em sessão de Loja, os Aprendizes e Companheiros devem observar a regra do silêncio, para mais concentradamente poderem dedicar a sua atenção ao que vêm e ouvem) ou colocados em discussão no próprio ágape.

Quando existem condições de privacidade que o permitam, o Venerável Mestre, no início do ágape, informa qual o tema sobre o qual todos os elementos presentes devem emitir as suas considerações, pela forma que entenderem. Seguidamente, cada um dos elementos presentes deve, à vez, levantar-se, apresentar-se e proferir uma alocução breve sobre o tema indicado. Esta rotina possibilita o melhor conhecimento mútuo de todos os membros de uma Loja (pois cada um expõe, em plena liberdade e perante a atenção silenciosa dos demais os seus pontos de vista), facilita a integração dos membros mais recentes (que verificam a prática da igualdade entre maçons e a aceitação das diferenças de opinião entre eles) e contribui para a superação do receio de falar em público de que sofrem algumas pessoas.

Quando existem condições para a refeição ser preparada e consumida nas instalações da Loja, por regra é nomeado um elemento da Loja, que fica com a responsabilidade de dirigir a preparação da refeição e do local onde a mesma vai ser consumida.

Quando não existem as condições de privacidade entendidas necessárias, o ritual do ágape reduz-se aos brindes ou é, mesmo, eliminado, servindo a refeição apenas (e já é bom!) para possibilitar a sã convivência entre os elementos da Loja.

Os ágapes em muito contribuem para a criação e o fortalecimento dos laços de amizade e solidariedade entre os maçons.


LÊNIN E A MAÇONARIA - Prof. Gabriel Campos de Oliveira








“Ainda não é possível determinar se Lênin já era maçom na década de 1890, mas ele trabalhava da mesma forma que os grupos subversivos. Os Illuminati, o Grande Oriente, a B'nai B'rith (Filhos da Aliança) e outras lojas maçônicas estavam interessados em agitar os trabalhadores para o alcance de certos objetivos “úteis”.

Importa destacar que Lênin e seus carrascos não trabalhavam para viver. Eles podiam se permitir viagens pela Europa (então mais caras do que em nossos dias) e viver luxuosamente. Esses revolucionários profissionais tinham apenas uma tarefa – agitar os trabalhadores. As atividades posteriores de Lênin mostram claramente como ele seguia a linha de Adam Weishaupt.

Várias fontes revelam que Lênin tornou-se um maçom quando viveu no exterior em 1908. Uma dessas fontes é uma investigação completa: “Da Maçonaria no Exílio Russo” de Nikolai Svitkov, publicado em Paris em 1932. Segundo Svitkov, os mais importantes maçons da Rússia eram Vladimir Ulyanov - Lênin, Leon Trotsky (Leiba Bronstein), Grigori Zinoviev (Gerson Radomyslsky), Leon Kamenev (na verdade Leiba Rosenfeld), Karl Radek (Tobiach Sobelsohn), Maxim Litvinov (Meyer Hennokh Wallakh), Yakov Sverdlov (Yankel-Aaron Solomon), L. Martov (Yuli Zederbaum) e Maxim Gorky (Alexei Peshkov), entre outros.

De acordo com o cientista político austríaco Karl Steinhauser, em sua obra “EG - Die Super-UdSSR von Morgen" ("União Européia – A Super União Soviética do Futuro”, Viena, 1992, p. 192), Lênin pertencia à loja maçônica Art et Travail (Arte e Trabalho). O famoso político britânico, Winston Churchill, também confirmou que Lênin e Trotsky pertenciam ao círculo dos conspiradores maçônicos e iluministas (Illustrated Sunday Herald, 8 de fevereiro de 1920).

Lênin, Zinoviev, Radek e Sverdlov também pertenciam à B'nai B'rith. Pesquisadores especialistas nas atividades da B'nai B'rith, como Schwartz-Bostunich, confirmam essa informação (Viktor Ostretsov, "Maçonaria, Cultura e História Russa", Moscou, 1999, pp. 582-583).

Lênin era um maçom de 31º grau (Grand Inspecteur Inquisiteur Commandeur) e membro da loja Art et Travail na Suíça e na França (Oleg Platonov, "A Coroa de Espinhos da Rússia: A História Secreta da Maçonaria", Moscou, 2000, parte II, p. 417). Quando Lênin visitou o quartel-general do Grande Oriente na Rue Cadet em Paris, ele assinou o livro de visitantes (Viktor Kuznetsov, "O Segredo do Golpe de Outubro", São Petersburgo, 2001, p. 42).

Junto com Trotsky, Lênin participou da Conferência Maçônica Internacional de Copenhague em 1910 (Franz Weissin, "Der Weg zum Sozialismus"/"O Caminho para o Socialismo", Munique, 1930, p. 9). A socialização da Europa estava na agenda.

Alexander Galpern, então secretário do Supremo Conselho Maçônico, confirmou em 1916 que havia bolchevistas entre os maçons. Posso ainda mencionar Nikolai Sukhanov (na verdade Himmer) e N. Sokolov. Segundo o testemunho de Galpern, os maçons também ajudaram Lênin financeiramente em sua atividade revolucionária. Isso foi comprovado por um conhecido maçom, Grigori Aronson, em seu artigo “Maçons na Política Russa”, publicado em Novoye Russkoye Slovo (New York, 8-12 de outubro de 1959). O historiador Boris Nikolayevsky também menciona isso em seu livro “Os Maçons Russos e a Revolução” (Moscou, 1990).

Em 1914, dois bolchevistas, Ivan Skvortsov-Stepanov e Grigori Petrovsky, contactaram o maçom Alexander Konovalov para obter ajuda econômica. Este se tornou um ministro durante o Governo Provisório.

A Rádio Rússia também falou sobre as atividades de Lênin como maçom em 12 de agosto de 1991.”

(Jüri Lina, Under the Sign of the Scorpion)

Fonte: speminaliumnunquam.blogspot.

janeiro 27, 2023

DIA DO HOLOCAUSTO

 

    Todos os anos, no dia de 27 de janeiro, a UNESCO presta homenagem à memória das vítimas do Holocausto e reafirma seu compromisso inabalável de combater o antissemitismo, o racismo e outras formas de intolerância que podem levar à violência contra grupos específicos.

     A data marca o aniversário da libertação pelas tropas soviéticas do Campo de Concentração e Extermínio Nazista de Auschwitz-Birkenau, em 27 de janeiro de 1945. 

    O Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto foi proclamado oficialmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas em  novembro de 2005.

    O Holocausto afetou profundamente os países nos quais os crimes nazistas foram perpetrados, com implicações e consequências universais em muitas outras partes do mundo. 

    Os Estados membros compartilham a responsabilidade coletiva de lidar com o trauma residual ao manter políticas eficazes para lembrança dos acontecimentos, ao cuidar de locais históricos e ao promover educação, documentação e pesquisa