Na noite de ontem, dia 6/11, a convite do irmão Marcio Ghetti, past GM do GOB em MS, coube-me a honra de fazer a palestra "O Caminho da Felicidade" na ARLS Athamaril Saldanha 3119 do GOB, em Campo Grande, MS.
novembro 07, 2023
PALESTRA NA ARLS ATHAMARIL SALDANHA - CAMPO GRANDE
Na noite de ontem, dia 6/11, a convite do irmão Marcio Ghetti, past GM do GOB em MS, coube-me a honra de fazer a palestra "O Caminho da Felicidade" na ARLS Athamaril Saldanha 3119 do GOB, em Campo Grande, MS.
A MAÇONARIA EM ISRAEL - Sheila Sacks
A MAÇONARIA EM ISRAEL - Onde judeus, árabes e cristãos são irmãos
Vivendo em Israel há cinquenta anos, Leon Zeldis, Cônsul Honorário do Chile em Tel Aviv, já ocupou o mais alto cargo da Maçonaria israelense. Ele assinala que não existe impedimento entre o Judaísmo e a Maçonaria. E mais: rabinos e hazanim (oficiantes cantores das sinagogas) pertencem a Ordem, e na cidade de Eilat, no extremo sul do país, na fronteira com o Egito, uma loja maçônica chegou a funcionar em uma sala da Yeshivah (escola religiosa para formação de rabinos). "A Maçonaria Israelense é um exemplo de convivência e tolerância", destaca Zeldis. "O que procuramos mostrar é que é possível conviver, judeus, árabes e cristãos, como irmãos."
Por um mundo melhor.
Existem várias maneiras de ajudar ao próximo. Ser maçom é uma delas. Para Leon Zeldis Mandel, 80 anos, título de "Grão-Mestre, Soberano Grande Comendador, Grau 33", a Maçonaria não melhora o mundo, mas os maçons, sim. Nascido na Argentina, Zeldis viveu no Chile, formou-se engenheiro têxtil nos Estados Unidos e fundou, em 1970, a primeira loja maçônica de Israel de língua espanhola. Escritor, poeta e conferencista, é autor de 15 livros e de mais de 150 artigos e ensaios publicados em diversos idiomas. Seus livros, "As Pedreiras de Salomão", "Estudos Maçônicos" e "Antigas Letras" foram traduzidos para o português. Também é membro honorário da Academia Maçônica de Letras de Pernambuco.
Residindo em Israel desde 1960, Zeldis foi presidente do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo de Israel. Suas atividades como conferencista e profundo conhecedor da história da Maçonaria o levaram às principais cidades da Europa e do continente americano. No Brasil participou do Congresso Internacional de História e Geografia Maçônica, realizada em Goiana (1995). Foi distinguido como membro honorário dos Supremos Conselhos da Turquia, Itália, França e Argentina.
Com dois mil membros, a Maçonaria em Israel foi oficializada em 1953, mas desde o século XIX os maçons estão na Terra Santa. Em 1873 foi instalada a primeira loja regular em Jerusalém. Depois, em 1890, outra loja foi constituída em Jaffa. Atualmente, setenta lojas funcionam em Israel, desde Naharía, ao norte, até Eilat, com um número apreciável de irmãos árabes (cristãos e muçulmanos), funcionando em seis idiomas, além do hebraico e do árabe.
Em 2007 mantive contato com Zeldis que falou um pouco mais sobre a Maçonaria e os judeus.
- A Maçonaria existe desde os tempos de Moisés ou é ainda mais antiga?
As lendas maçônicas estão baseadas na época da construção do Templo de Jerusalém pelo rei Salomão e depois na sua reconstrução pelos judeus que regressaram do exílio da Babilônia. Mas, para a Maçonaria, tudo isso não passa de histórias mitológicas. O certo é que existiram na Europa associações de construtores medievais (maçons operativos) e somente no século XVII começaram a ingressar nas lojas pessoas que não eram trabalhadores de construção. Finalmente, no início do século XVIII as lojas já eram totalmente simbólicas (maçons especulativos). Depois da fundação da primeira Grande Loja de Londres, em 24 de junho de 1717, a Maçonaria Simbólica e Especulativa se propagou rapidamente pela Europa e por todos os países onde existia a liberdade de consciência.
- Quais sãos as principais atividades sociais e humanitárias das lojas?
A Grande Loja realiza diversas obras de beneficência, mas, além disso, cada loja se preocupa em fazer trabalhos que sejam bons para a comunidade. Minha loja, "La Fraternidad62", de Tel Aviv (que trabalha em espanhol), nos últimos anos tem enviado material médico a hospitais, bicicletas a meninos etíopes e também fez uma importante doação para uma instituição que cuida de crianças com problemas familiares. A Ordem também financia bolsas de estudos para estudantes pobres e presta ajuda a instituições de assistência aos cegos, entre outras ações.
- Como a sociedade israelense vê a Maçonaria?
Em geral, a Maçonaria é pouco conhecida em Israel, porque as nossas atividades beneficentes são feitas com discrição, sem publicidade. Todavia, personalidades importantes da sociedade israelense são ou foram, no passado, maçons, incluindo aí juízes, médicos, prefeitos e outros. O fundador da escola agrícola Mikveh Israel (a primeira escola agrícola judaica moderna implantada na terra de Israel, em 1870), Carl Netter, era maçom, assim como também foram o prefeito de Haifa, Shabetay Levy ( trabalhou para o Barão de Rothschild e foi prefeito de Haifa entre os anos de 1940 a 1951) e Itamar Ben Avi (jornalista e escritor, ajudou a concluir o Dicionário da Língua Hebraica). Todos são nomes de ruas em Israel.
- É possível ser maçom e praticar o judaísmo convencional?
Não existe nenhum impedimento entre o Judaísmo e a Maçonaria. Nós temos na Ordem rabinos e hazanim, e o ex-Grão Rabino do país, Israel Lau (sobrevivente do campo de concentração de Buchenwald), apesar de não ser maçom, assiste as nossas festividades e realiza conferências em nossas lojas. Em Eilat, durante algum tempo, a loja funcionou em uma sala da Yeshivah local. O rabino também era maçom. Na história recente, os Rabinos Chefes da Inglaterra e da África do Sul eram ambos maçons.
- Qual é a visão dos judeus maçons acerca da situação política do Oriente Médio?
A Maçonaria israelense - seguindo a tradição das lojas da Inglaterra e da Escócia - não tem nenhuma interferência na política. O que procuramos demonstrar é que é possível conviver em paz, árabes e judeus, tratando-se com afeto, como irmãos.
- Qual é a importância da cidade de Jerusalém na Maçonaria?
A cidade de Jerusalém e seu Templo têm um papel central nas tradições maçônicas. Nas escavações realizadas nas bases do muro ocidental, o arqueólogo Warren descobriu uma sala que se acreditava ser um templo maçônico. Outros arqueólogos têm contestado esta suposição, porém o fato é que no centro da sala existe uma coluna de mármore branca que não chega ao teto, ou seja, não tem nenhum propósito estrutural. Quando Warren explorou este recinto, havia duas colunas, como nos templos maçônicos (o inglês Charles Warren conduziu importantes escavações em Jerusalém, entre 1867 a 1870.
- Qual é a relação entre a Maçonaria e os Essênios que habitavam as cercanias do Mar Morto, 150 anos antes da Era Comum?
Existem certos aspectos dos Essênios, como o processo de ingresso e a ordem nas reuniões, que guardam algumas semelhanças com a Maçonaria, mas não existe nenhuma relação direta.
- Qual foi a contribuição do Judaísmo à Maçonaria?
Quase todas as palavras de acesso e chaves secretas da Maçonaria são palavras hebraicas. Além disso, a relação com o Templo de Jerusalém é fundamental na Maçonaria. No entanto, é preciso dizer claramente que a Maçonaria não é uma religião e não está ligada ao Judaísmo, a não ser por tradições que eu já mencionei e o uso de palavras hebraicas.
- Como a Maçonaria avalia as campanhas transnacionais anti-Israel por parte da mídia e ONGs de todos os tipos?
A ignorância e o preconceito são difíceis de combater quando são financiados por inimigos do progresso e da democracia. O exemplo mais contundente de ignorância e fanatismo cego é o constante uso do "Protocolos dos Sábios de Sião" para atacar tanto o Judaísmo como a Maçonaria, apesar de que faz mais de um século que se demonstrou de forma indiscutível de que se trata de uma fantasia antissemita, baseada em um livro de um escritor francês (Joly) e de um novelista alemão (Goedsche), escrita por um agente da Okrana (polícia secreta do Czar), em Paris. Não importa quantas vezes se tem demonstrado a falsidade do livro, mesmo assim ele vem sendo publicado nos países árabes e em outras partes do mundo. Não há outro remédio do que seguir contestando as mentiras - com a esperança de que a verdade finalmente triunfe – e educando as novas gerações nos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade.
Desafios do Século XXI
Em seu livro "Antigas Letras", Zeldis defende alguns aspectos que devem mobilizar a atenção da Maçonaria no século XXI, no tocante a sua importante função na sociedade contemporânea. A ênfase na educação (laica e maçônica) é vital, segundo Zeldis, para melhorar a sociedade e o indivíduo. "A importância da educação está precisamente em adquirir a capacidade de julgar, categorizar, classificar e avaliar a qualidade da informação recebida, não somente pelo seu conteúdo textual, mas também do ponto de vista ético e teleológico." A simples transferência de informações pode se constituir, na maioria das vezes, em um armazenamento de conhecimentos que oprime e sobrecarrega o ser humano, impedindo-o de analisar e refletir sobre o essencial, escreve Zeldis. E cita o filósofo alemão Friedrich Krause (1781-1832), para quem a educação é algo que a grande parte das pessoas recebe, muitos transmitem, mas muito poucos têm. "O que equivale a dizer que muitíssimas pessoas sabem ler, porém são incapazes de reconhecer o que vale a pena ler", conclui o autor.
*Maçons Ilustres*
Elaborada pela loja São Paulo 43 - fundada em 1945 e que desenvolve importantes projetos na área social - a listagem relacionando os maçons ilustres de vários países inclui o nosso entrevistado, o portenho Leon Zeldis, nesse grupo seleto de pessoas que "fizeram da virtude a sua principal causa na vida." Ao lado de José de San Martin, libertador da Argentina, Chile e Peru. Entre os brasileiros, destacam-se os maçons Rui Barbosa, D.Pedro I, Padre Diogo Antônio Feijó, Deodoro da Fonseca, Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), José Maria da Silva Paranhos (Visconde do Rio Branco), Carlos Gomes, Epitácio Pessoa, José do Patrocínio, Benjamim Constant, Casimiro de Abreu, Joaquim Rabelo e Caneca (Frei Caneca), Oswaldo Aranha, Nelson Carneiro e Evaristo de Morais. Em relação aos maçons de Israel, dois nomes são listados: Menachem Begin e Itzhak Rabin, ambos primeiros-ministros e ganhadores do Prêmio Nobel da Paz (1978 e 1994). O rei Talal Hussein, da Jordânia, e Abd El-Kader, fundador do estado da Argélia, são os maçons ilustres dos países árabes.
*Maçons no Museu do Holocausto*
O Museu do Holocausto, em Washington (United States Holocaust Memorial Museum), inaugurado em 1993 com a finalidade de preservar a memória do mais trágico momento vivido pela humanidade no século XX, coloca à disposição dos visitantes documentos e fotos que contam a história da Maçonaria sob o regime nazista da Alemanha.
A perseguição teve início em 1933, quando o governo alemão emitiu decreto visando a dissolução voluntária das "lojas". Um ano depois, aquelas que ainda não tinham sido fechadas, foram forçadas pela Gestapo (polícia secreta do partido nazista) a encerrar as suas atividades. Ainda em 1934, outro decreto definia a Maçonaria como "hostil ao Estado" e ilegal.
Apertando o cerco, o serviço de segurança das SS (polícia nazista), comandado por Reinhard Heydrich, criou um setor especial – a Seção 2/111 - voltado para a aniquilação da Maçonaria e de seus membros. Uma campanha difamatória ligando os maçons a teorias conspiratórias se estendeu por todos os países da Europa sob o domínio da Alemanha Nazista. Em 1940, a França ocupada declarou os maçons inimigos do Estado, pondo a polícia para vigiá-los e prendê-los, e emitindo cartões de identificação semelhantes à estrela amarela dos judeus.
É difícil saber o número exato de maçons mortos em campos de concentração, porque muitos foram arrolados como opositores ao governo ou associados aos focos de resistência ao nazismo nos países invadidos. Atualmente, calcula-se que existem 6 milhões de maçons em 164 países (58% nos Estados Unidos), sendo que o Brasil congrega, aproximadamente, 150 mil distribuídos em 4.700 "lojas" de um total de 9 mil instaladas em toda a América do Sul.
Nota de Antonio Rocha Fadista: eu estou traduzindo o livro de Leon Zeldis - Land of Four Seas – Trata-se de um romance que se passa junto aos mares Morto, Vermelho, Mediterrâneo e o Mar da Galiléia.
novembro 06, 2023
MAÇONARIA & INTERNET - Kennyo Ismail
Existe uma turma mais conservadora na Maçonaria que acredita ser a Internet a decadência da Maçonaria.
Para esses, a Internet vem promovendo uma “banalização” da tradição e ensinamentos maçônicos ao tornar acessível todo tipo de material literário maçônico que se possa imaginar.
O engraçado é que, enquanto a Internet é algo relativamente jovem, tendo mal alcançado sua maioridade, faz pelo menos três séculos que a Maçonaria tem enfrentado ataques, através principalmente de livros e bulas papais.
A Internet é apenas um meio de comunicação.
Não é a Internet que causa algum mal à Maçonaria, senão a ignorância, a intolerância e o fanatismo dos homens.
Faça um exercício simples: vá até um parente ou amigo que não seja maçom e pergunte se ele já visitou algum site ou blog de maçonaria.
Provavelmente você escutará um não, por não ser um assunto de interesse dele.
Na Internet, assim como em qualquer outro meio, a literatura não cai no seu colo, você tem que procurar.
E só procura por um tema aquele que se interessa por ele.
Aqueles que leem sobre Maçonaria na Internet são, quase que em totalidade, maçons.
Os curiosos são pouquíssimos, e para esses há também uma infinidade de livros nas livrarias e bibliotecas de todo o país.
A culpa definitivamente não é da Internet.
Faça um outro exercício: pesquise os sites antimaçônicos na Internet.
Esses sites argumentam de forma intolerante contra a maçonaria e realizam interpretações literais distorcidas e equivocadas de frases isoladas de obras maçônicas.
Verifique se as fontes maçônicas usadas por esses movimentos fanáticos são sites da Internet ou se são livros.
Você irá descobrir que utilizam uma densa bibliografia maçônica de autores consagrados como Pike, Mackey e Oliver.
Mas nenhum site ou blog maçônico.
Mesmo assim, o preconceito dos mais conservadores para com a Maçonaria na Internet e os Irmãos que a promovem ainda é forte.
E por conta disso, pode-se ver um grande contraste de conceitos dentro da instituição: Por um lado, você tem os maçons escritores de livros, cujos livros estão disponibilizados nas livrarias de qualquer Shopping do país, acessíveis a qualquer um disposto a pagar.
Esses são considerados pelos conservadores como os intelectuais de maçonaria, imortalizados pelas páginas impressas.
Por outro, você tem os maçons blogueiros, cujos blogs proporcionam literatura maçônica diária, gratuita e de qualidade aos irmãos.
Esses últimos são considerados pelos conservadores muitas vezes como os traidores da Ordem.
Mas a verdade é que tanto o autor de livros como o blogueiro fazem a mesma coisa: escrevem.
Ambos são escritores, apenas publicando em formatos diferentes.
Não se deve julgá-los pelo meio de publicação e sim pelo conteúdo que produzem.
Há ainda outros pontos a serem considerados: No caso dos livros maçônicos publicados, seus preços são relativamente altos, visto a leitura ser específica, não havendo economia de escala; há a necessidade do Irmão se deslocar até uma grande livraria ou comprar pela internet, o que gera um custo de frete e demanda tempo; são poucas as editoras que publicam o gênero, o que faz com que as obras demorem muito a serem publicadas.
Em contrapartida, as editoras servem como “filtro”, em que grandes aberrações não costumam ser publicadas, além dos livros serem mais densos, proporcionando conteúdo mais completo sobre o tema abordado.
Já no caso dos blogs maçônicos, o prazo entre a produção e a publicação é praticamente inexistente, assim como o prazo para acesso ao conteúdo; os escritores não são reféns da boa vontade de editoras; o conteúdo é gratuito e a publicação e distribuição não ficam restritas geograficamente.
Em contrapartida, não existe um “filtro de qualidade”, o qual deve ser feito pelo próprio leitor, e o conteúdo é, necessariamente, resumido.
Enfim, cada meio possui os seus prós e contras.
O sociólogo canadense McLuhan estava certo em sua afirmação de que “o meio é a mensagem”, pois o meio impacta diretamente no formato e modo de transmissão da mensagem, e consequentemente sua absorção.
Mas até McLuhan manteve o conteúdo isento de tal conceito.
O que o maçom de hoje precisa ter em mente é que esse é o mundo em que vivemos.
Blogueiros são convidados para cobrirem grandes eventos, entrevistam presidentes da república e dão entrevistas para rádios, revistas e programas de TV.
Um curioso não descobrirá mais ou menos sobre maçonaria com um blog do que visitando uma livraria ou biblioteca pública.
Seja livro, blog, revista, site ou jornal, todos são escritores, e quase nunca se restringem a um único meio.
Por isso, valorize o escritor maçônico.
Valorize aqueles Irmãos que se preocupam em compartilhar conhecimento com os demais.
O meio pouco importa, desde que o conteúdo chegue aos Irmãos, faça-os refletir e colabore em seus desenvolvimentos.
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novembro 05, 2023
3o ANO DA 2a. LOJA VIRTUAL "LUZ E CONHECIMENTO, 103" - Edio Coan
Relembrando o passado da Maçonaria,
Em 1717 houve uma grande transformação,
Passando de Operativa a Especulativa
Trazendo muita inovação.
No começo alguns problemas,
Havendo uma significativa divisão,
De um lado os Modernos do outro os Antigos,
Numa desconfortável separação.
O tempo foi passando,
Precisavam integrar esta Confraria,
Os Antigos e Modernos se uniram,
Formando a Grande Loja Unida da nova Maçonaria.
Em 2020 surgiu uma pandemia,
Obrigando todos ficar em isolamento,
Reunindo-se os maçons de forma virtual,
Foi a opção para o momento.
Surgiu então um grande impasse,
Não poderia ter maçonaria virtual,
Que cumprisse todas as ritualísticas,
Conforme consta no Ritual.
Voltaria três séculos depois,
A surgir uma nova indisposição,
Dos que não admitem maçonaria virtual,
Preferindo manter a tradição.
Porém, a Grande Loja de Rondônia saiu na frente,
E de forma oficial e criativa,
Fundou uma Loja Virtual,
Para palestras alternativas.
A ideia deu tão certo,
Com muita aceitação,
Que a Grande Loja do Pará,
Adotou essa inovação.
Fundou em 05/11/2020 a segunda Loja Virtual,
Nos mesmos moldes da primeira,
Já fazendo parte da história,
Da Maçonaria Brasileira.
Trata-se da ARLSV "Luz e Conhecimento 103",
E a sua instalação foi marcada,
Para 28 de novembro de 2020,
Como data histórica, ficará registrada.
Parabéns a você que fez parte deste momento,
Da nova Maçonaria Universal,
Através de um link enviado,
Participando deste cerimonial.
A importância do Ser:. Grão-Mestre Ir:. Edilson,
Mais dois Irmãos, também se destacaram,
Ednilson Ferreira e José Soares, que na Loja Virtual,
Como VM e 1o. Vigilante, participaram.
novembro 04, 2023
NÃO USE PRODUTO JUDEU...
Pouco tempo atrás, o Irã e o líder supremo, aiatolá Ruhollah Khomeini, pediu ao mundo muçulmano para boicotar tudo e qualquer coisa que tem origem judia; em resposta, Meyer M. Treinkman, um farmacêutico, fora da bondade de seu coração, se ofereceu para ajudá-los em seu boicote da seguinte forma:
- "Qualquer muçulmano que tem sífilis não deve ser curado pelo teste de Wasserman que foi descoberto por um judeu Dr. Ehrlich. Muçulmanos que tem gonorréia, não deveriam procurar o diagnóstico, porque ele vai estar usando o método de um judeu chamado Neissner.
"Um muçulmano que tem uma doença cardíaca não deve usar Digitalis, descoberta por um judeu, Ludwig Traube.
Se ele sofrer com uma dor de dente, não deve usar novocaína, uma descoberta dos judeus, Widal e Weil.
Se um muçulmano tem diabetes, não deve usar insulina, o resultado da pesquisa por Minkowsky, um judeu.
Se alguém tem uma dor de cabeça, ele deve evitar Pyramidon e Antypyrin, devido aos judeus Spiro e Ellege.
Muçulmanos com convulsões devem ficar assim, porque foi um judeu, Oscar Leibreich, quem propôs o uso de hidrato de cloral.
Árabes devem fazer o mesmo com seus males psíquicos, porque Freud, pai da psicanálise, era um judeu.
Se uma criança muçulmana pegar Difteria, ela deve abster-se de o "Schick" reação, que foi inventado pelo judeu, Bella Schick.
"Os muçulmanos devem estar prontos para morrer em grande número e não devem permitir o tratamento da orelha e danos cerebrais, o trabalho de judeus ganhadores do Prêmio Nobel, coordenados por Robert Baram.
Eles devem continuar a morrer ou ficar aleijados por paralisia infantil, porque o descobridor da vacina anti-pólio é judeu, Jonas Salk.
"Os muçulmanos devem se recusar a usar estreptomicina e continuar a morrer de tuberculose, porque um judeu, Zalman Waxman, inventou a droga milagrosa contra esta doença mortal.
Médicos muçulmanos devem descartar todas as descobertas e melhorias feitas pelo dermatologista Judas Sehn Bento, ou o especialista em pulmão, Frawnkel, e de muitas outras de renome mundial cientistas judeus e especialistas médicos.
"Muçulmanos apropriadamente devem permanecer aflitos com sífilis, gonorréia, doença de coração, dores de cabeça, tifo, diabetes, transtornos mentais, convulsões poliomielite e tuberculose e ter orgulho de obedecer ao boicote islâmico".
Ah, e por falar nisso, não chame um médico em seu telefone celular porque o telefone celular foi inventado em Israel por um engenheiro judeu.
Enquanto isso eu pergunto: que contribuições médicas para o mundo os muçulmanos fizeram?
A população Islâmica é de aproximadamente 1.200.000.000 ( hum bilhão e duzentos milhões ou 20% da população do mundo).
Eles receberam os seguintes Prêmios Nobel:
Literatura:
1988 - Najib Mahfooz
Paz:
1978 - Mohamed Anwar El-Sadat
1990 - Elias James Corey
1994 - Yasser Arafat
1999 - Ahmed Zewai
Economia: (Zero)
Física: (Zero)
Medicina:
1960 - Peter Brian Medawar
1998 - Mourad Ferid
TOTAL: 7 SETE
A população global judia é de aproximadamente 14 milhões, cerca de 0,02% da população do mundo.
Eles receberam os seguintes Prêmios Nobel:
Literatura:
1910 - Paul Heyse
1927 - Henri Bergson
1958 - Boris Pasternak
1966 - Shmuel Yosef Agnon
1966 - Nelly Sachs
1976 - Saul Bellow
1978 - Isaac Bashevis Singer
1981 - Elias Canetti
1987 - Joseph Brodsky
1991 - Nadine Gordimer Mundial
Paz:
1911 - Alfred Fried
1911 - Tobias Michael Carel Asser
1968 - René Cassin
1973 - Henry Kissinger
1978 - Menachem Begin
1986 - Elie Wiesel
1994 - Shimon Peres
1994 - Yitzhak Rabin
Física:
1905 - Adolf Von Baeyer
1906 - Henri Moissan
1907 - Albert Abraham Michelson
1908 - Gabriel Lippmann
1910 - Otto Wallach
1915 - Richard Willstaetter
1918 - Fritz Haber
1921 - Albert Einstein
1922 - Niels Bohr
1925 - James Franck
1925 - Gustav Hertz
1943 - Gustav Stern
1943 - George Charles de Hevesy
1944 - Isidor Isaac Rabi
1952 - Felix Bloch
1954 - Max Born
1958 - Igor Tamm
1959 - Emilio Segre
1960 - Donald A. Glaser
1961 - Robert Hofstadter
1961 - Melvin Calvin
1962 - Lev Davidovich Landau
1962 - Max Ferdinand Perutz
1965 - Richard Phillips Feynman
1965 - Julian Schwinger
1969 - Murray Gell-Mann
1971 - Dennis Gabor
1972 - William Howard Stein
1973 - Brian David Josephson
1975 - Benjamin Mottleson
1976 - Burton Richter
1977 - Ilya Prigogine
1978 - Arno Penzias Allan
1978 - Peter L Kapitza
1979 - Stephen Weinberg
1979 - Sheldon Glashow
1979 - Herbert Charles Brown
1980 - Paul Berg
1980 - Walter Gilbert
1981 - Roald Hoffmann
1982 - Aaron Klug
1985 - Albert A. Hauptman
1985 - Jerome Karle
1986 - Dudley R. Herschbach
1988 - Robert Huber
1988 - Leon Lederman
1988 - Melvin Schwartz
1988 - Jack Steinberger
1989 - Sidney Altman
1990 - Jerome Friedman
1992 - Rudolph Marcus
1995 - Martin Perl
2000 - Alan J. Heeger
Economia:
1970 - Paul Anthony Samuelson
1971 - Simon Kuznets
1972 - Kenneth Joseph Arrow
1975 - Leonid Kantorovich
1976 - Milton Friedman
1978 - Herbert A. Simon
1980 - Lawrence Robert Klein
1985 - Franco Modigliani
1987 - Robert M. Solow
1990 - Harry Markowitz
1990 - Merton Miller
1992 - Gary Becker
1993 - Robert Fogel
Medicina:
1908 - Elie Metchnikoff
1908 - Paul Erlich
1914 - Robert Barany
1922 - Otto Meyerhof
1930 - Karl Landsteiner
1931 - Otto Warburg
1936 - Otto Loewi
1944 - Joseph Erlanger
1944 - Herbert Spencer Gasser
1945 - Ernst Boris Cadeia
1946 - Hermann Joseph Muller
1950 - Tadeus Reichstein
1952 - Selman Abraham Waksman
1953 - Hans Krebs
1953 - Fritz Albert Lipmann
1958 - Joshua Lederberg
1959 - Arthur Kornberg
1964 - Konrad Bloch
1965 - François Jacob
1965 - Andre Lwoff
1967 - George Wald
1968 - Marshall W. Nirenberg
1969 - Salvador Luria
1970 - Julius Axelrod
1970 - Sir Bernard Katz
1972 - Gerald Maurice Edelman
1975 - Howard Martin Temin
1976 - Baruch Blumberg S.
1977 - Roselyn Sussman Yalow
1978 - Daniel Nathans
1980 - Baruj Benacerraf
1984 - Cesar Milstein
1985 - Michael Stuart Brown
1985 - Joseph L. Goldstein
1986 - Stanley Cohen [& Rita Levi-Montalcini]
1988 - Gertrude Elion
1989 - Harold Varmus
1991 - Erwin Neher
1991 - Bert Sakmann
1993 - Richard J. Roberts
1993 - Phillip Sharp
1994 - Alfred Gilman
1995 - Edward B. Lewis
1996 - Lu RoseIacovino
TOTAL: 129
Os judeus não estão a promover lavagem cerebral em crianças em campos de treino militar, ensinando-os a fazerem-se explodir e causar mortes de judeus e outros não-muçulmanos.
Os judeus não sequestram aviões, nem matam atletas nos Jogos Olímpicos, ou fazem-se explodir em restaurantes alemães.
Não há um único judeu que tenha destruído uma igreja.
Não há um único judeu que proteste matando pessoas. Os judeus não fazem tráfico de escravos, nem têm líderes que pedem Jihad e morte a todos os infiéis.
Talvez os muçulmanos do mundo devam considerar investir mais em educação e menos em, como padrão, culpar os judeus por todos os seus problemas.
Os muçulmanos devem se perguntar "o que podemos fazer para a humanidade ", antes de exigir que a humanidade respeite-os.
Independentemente dos seus sentimentos sobre a crise entre Israel e os palestinos e seus vizinhos árabes, mesmo se você acredita que há mais culpa por parte de Israel, as duas frases seguintes realmente dizem tudo:
"Se os árabes depuserem as armas hoje, não haveria violência nunca mais. Se os judeus depuserem as armas hoje, não haveria mais Israel. "
Benjamin Netanyahu: General Eisenhower nos advertiu. É uma questão de história que, quando o Comandante Supremo das Forças Aliadas, General Dwight Eisenhower, encontrou as vítimas dos campos de extermínio ele ordenou todas as fotografias possíveis a serem tomadas, e para os alemães das cidades vizinhas fossem guiados através dos campos e ainda os fez enterrar os mortos.
Ele fez isso porque ele disse em palavras para este efeito: "Tenha tudo sobre documentação - obter os filmes - obter as testemunhas - porque em algum lugar no caminho da história algum bastardo se erguerá e dirá que isto nunca aconteceu '
Recentemente, no Reino Unido houve um debate se para remover o Holocausto dos seus currículos escolares porque “ofende” a população muçulmana, que afirma que nunca ocorreu. Ele não foi removido ainda. No entanto, este é um presságio assustador sobre o medo que está atingindo o mundo, e o quão facilmente cada país está dando para ele. É agora, mais de 65 anos que a Segunda Guerra Mundial na Europa terminou. Agora, mais do que nunca, com o Irã, entre outros, sustentando que o Holocausto é um mito, é imperativo assegurar que o mundo nunca esqueça.
Quantos anos vão passar para que se pense que o ataque ao World Trade Center “nunca aconteceu” porque ofende alguns muçulmanos nos Estados Unidos?
"Em Deus nós confiamos e somos uma nação sob Deus"
novembro 03, 2023
O HINO NACIONAL
Em 1841, o hino de Francisco Manuel da Silva voltou a ser executado, por ocasião dos festejos da coroação de D. Pedro II, agora com novos versos bajulatórios, com letra modificada por um autor desconhecido, virando assim, um “hino ao rei”.
Depois da proclamação da República, muitos republicanos queriam, em definitivo, adotar um Hino Nacional. A música de Francisco Manuel da Silva era belíssima, majestosa, mas as letras que se alternaram ao longo da História não atingiam a beleza da musicalidade já criada. Eram letras simples demais, ou ofensivas, ou bajuladoras. Foi então, que em outubro de 1898, foi aberto um concurso, disputadíssimo, para a composição do Hino Nacional Brasileiro, com um prêmio de mil francos, conquistado pelo amador de músico, o farmacêutico Ernesto Fernandes de Souza com letra de Medeiros de Albuquerque.
Sabe-se que, nosso grande músico brasileiro, Carlos Gomes, logo após a Proclamação da República, foi convidado pelo Governo Provisório a compor o Hino do Brasil, mas o maestro, em gratidão a D. Pedro II, respondeu o convite de forma simples e direta: “ – Não posso”.
O mais estranho é que Carlos Gomes recusou 20 contos de réis pelo convite e o farmacêutico vencedor do concurso, recusou misteriosamente receber os mil francos. O seu parceiro, Medeiros de Albuquerque queria ver o hino como oficial da República do Brasil, mas, depois de uma sugestão de um crítico do Jornal do Commercio, foi feito um segundo concurso.
O novo concurso foi para musicar o hino de Medeiros de Albuquerque, cuja letra terminou permanecendo, porque foi previamente escolhida pelo Ministro da Justiça, e, em 4 de janeiro de 1890, 29 produções entraram em concorrência, mas terminou que nenhuma foi aceita.
Deodoro da Fonseca, então presidente provisório do Brasil, foi para a audição dos hinos, no dia 20 de janeiro de 1890, no Teatro Lírico. Ouviu os quatro hinos classificados para a final. O marechal gostou, mas disse: “- Ainda assim, prefiro o velho”. (O povo também preferia).
Foi assinado um decreto pelo Ministro do Interior, diante de todos os outros ministros, oficializando como Hino Nacional a música de Francisco Manuel da Silva.
INICIADOS IMPERFEITOS - Sérgio Quirino Guimarães
Essa expressão não é de minha lavra Se o Irmão não a conhece, provavelmente não alcançou a plenitude.
Sem a intenção de ofender, mas de alertar, caso o Irmão compreenda que já a alcançou, porém desconhece a expressão, diremos que a "plenitude não está plena".
Está enraizado em nosso pensamento que a iniciação é uma experiência misteriosa e desconhecida que RESULTA em uma mudança de vida. Ledo engano! Sem qualquer conotação ao Maçom Gonçalves Ledo, o qual compreendo como o irmão mais injustiçado de nossa história.
O "ledo engano" do entendimento de iniciação é gerado sem malicia, na boa-fé do candidato e na ilusão de uma transformação instantânea de um profano, Iniciações são atos de dramaturgia que devem despertar o COMEÇO de uma mudança de vida
Se essa realidade não é compreendida, deparamo-nos com a imperfeição do iniciado ou a ininteligível experiência do profano.
Para que isso não aconteça, dois pontos são essenciais. O primeiro é a minuciosa sindicância do candidato, realizada por MESTRES EXPERIENTES, que deve ir além das certidões e das perguntas básicas dos formulários.
O MAIS IMPORTANTE NAS SINDICANCIAS NÃO SÃO AS RESPOSTAS, MAS COMO SÃO DADAS. A LEITURA CORPORAL É DE SUMA IMPORTÂNCIA.
Honesto, trabalhador, bom pai/filho/esposo, cumpridor de seus deveres são condições básicas para ingressar em qualquer grupo social. Todavia, na Maçonaria, não é o ingresso o mais importante. Precisamos ter a certeza da permanência desse "associado, pois ele se torna parte da estrutura.
Dentro de nosso sistema de símbolos e analogias, peço aos Irmãos que visualizem a construção de um muro de pedras. Cada novo iniciado é uma pedra assentada. Pedra colocada ao lado de outra pedra, acima de outra e, com o tempo, sustentando outra.
Caso essa "pedra" simplesmente queira sair, pois não compreendeu sua missão, haverá um buraco no muro. Se, nesse sentido, a "pedra não tiver estrutura semelhante à das demais, implodira, resultando em rachaduras no muro. Conforme a quantidade ou a posição dessas pedras, o muro vai abater. Estes são os iniciados imperfeitos: foram colocados no muro, mas nunca fizeram parte dele.
Ainda usando a analogia do muro, peço aos Irmãos que visualizem os Aprendizes na parte superior, os Companheiros ao meio e os Mestres na base. Diante dessa imagem, trataremos do segundo ponto As pedras da base tornam-se mais robustas pelas experiências adquiridas. As do meio, pela consciência de que ali estão, pelas bases que lhes sustentam e pela obrigação para com os que acima tentam se encaixar nessa construção.
Sendo um processo continuo, devemos entender que nosso muro, que é a Loja, não cresce para cima, mas sim para baixo. As grandes pedras, ou seja, aqueles que realmente CUMPREM a plenitude não aparecem, são o alicerce
Havendo um forte e profundo alicerce, o muro/Loja pode abater ou rachar, entretanto sempre haverá uma base para recomeçar a edificação MAS é importante ressaltarmos que, para além do cuidado de colocarmos uma nova pedra, devemos ter a atenção redobrada em mudarmos essa pedra de posição.
ESQUEÇAM OS INTERSTICIOS REGULAMENTARES. NÃO IMPORTA EM QUAL COLUNA ESTAMOS, SOMOS TODOS IRMÃOS. NO ENTANTO, É PRECISO QUE A "PEDRA" PASSE POR TODAS AS "INTEMPÉRIES", CONHEÇA TODAS AS "ESTAÇÕES" E NATURALMENTE SE TORNE O MURO, INDIFERENTEMENTE DE ONDE ESTEJA ASSENTADA.
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novembro 02, 2023
VISITA ILUSTRE
Feriadão. Recebo em casa a visita ilustre do ex embaixador da Bolívia no Brasil e ex ministro de Indústria e Desenvolvimento Econômico da nação vizinha, Irmão Wilfredo Rojo Parada, que quando embaixador morou na minha casa em Brasília onde aprofundamos nossa amizade. Na terça feira passada participou de sessão de mestre na ARLS Tríplice Aliança.
A NORMA DOS TRÊS, CINCO E SETE MAÇONS PARA FORMAR UMA LOJA
A iniciação na Maçonaria só pode ser realizada numa Loja e por uma Loja. Ora, uma loja é necessariamente um grupo de maçons. A iniciação não é transmitida de indivíduo para indivíduo, mas é entregue a um indivíduo por um grupo de indivíduos.
Algumas obediências maçônicas, entre as quais a Grande Loja Unida de Inglaterra, consignaram nas suas constituições um privilégio do Grão-Mestre, que consiste em “fazer” maçons “à vista” de acordo com o seu próprio julgamento. Para estas obediências, a Grã Mestria, que nada mais é do que uma simples função administrativa, tem um carácter sagrado, que lhe valeria essas prerrogativas extraordinárias. Isto decorre de uma mentalidade profana e arcaica.
Os maçons que se projetam na imagem do “Pai” que pode fazer tudo, dificilmente podem avançar na Arte Real. Pelas suas próprias características, uma iniciação conferida nessas condições é inválida, devido ao simples motivo de não contribuir com nada para o destinatário.
Quando lhe é conferida nas melhores condições possíveis, dentro de uma Loja bem preparada, ainda é necessário que o Maçom trabalhe duramente para que a iniciação lhe forneça o “suplemento de alma” necessário para o progresso espiritual. Citamos esta prática apenas para denunciar um procedimento antitradicional, anti-iniciático, nada razoável e inepto.
Todos os rituais dizem que, três maçons formam uma Loja simples, que cinco a tornam justa e sete a tornam “perfeita”.
Os três maçons da Loja simples são o Venerável e os dois Vigilantes. Estes três oficiais: o Venerável e os dois Vigilantes, são chamados as “luzes” da Loja. A Loja é justa quando a estes se juntam o Secretário e o Orador. Finalmente, a Loja é “perfeita” quando aos cinco se juntam o Experto e o Cobridor Interno. Os lugares de Tesoureiro e Hospitaleiro podem ficar vagos porque essas funções participam na administração da Loja no intervalo entre as sessões, e não durante as próprias sessões.
Com “sete”, a Loja é perfeita, pois o conjunto possui todas as faculdades necessárias para a sua operação e todos os elementos de uma estrutura coerente: O Venerável, os Vigilantes, o Cobridor Interno, as pessoas encarregadas do adequado desenvolvimento do ritual, o guardião da lei (Orador) é a memória do grupo.
Existem, contudo, opiniões diferentes. Assim, Jules Boucher, e, “Simbolismo Maçônico” (La symbolique maçonnique) refere-se a rituais antigos para afirmar que cinco maçons, desde que sejam mestres, podem abrir uma loja e que uma loja justa e perfeita consiste adicionalmente de um companheiro e aprendiz e que não requer sete oficiais. Há também quem substitua o Experto pelo Mestre de Cerimônias por considerar que a sua função é essencial para a execução do ritual.
Esta regra de Três, Cinco e Sete poderá ter sido estabelecida em meados do século XVIII. De facto, é por volta de 1750 que os oficiais das Lojas são, com poucas qualificações, os mesmos que conhecemos hoje. É por volta de 1735 que o “Irmão que circula na Loja” se torna o Mestre de Cerimônias e que a função de Orador é criada para libertar o venerável dos discursos cerimoniais.
Os documentos mais antigos que se conhecem sobre a organização das Lojas (Edimburgh Register, por volta de 1630/1650) mencionam o Mestre, os dois Vigilantes e os “mordomos” (stewards). Em França, o grupo de oficiais não incluía, até 1735, mais do que três membros: o Venerável e os Vigilantes.
Traduzido e adaptado de publicação em Masoneria del Mundo (14 de Dezembro de 2017)
novembro 01, 2023
EXERCITO REAL - Roberto Ribeiro Reis
O cenário é aterrorizante! Corpos se amontoam, indiscriminadamente, numa fotografia na qual somente a dor e o desespero pedem passagem. É o caos que não perdoa aos idosos, às mulheres e às milhares de crianças. A esperança jaz, junto à carnificina que exala angústia e aflição.
Por mais odioso e cruel que seja o homem, não há como não ser tomado de um sentimento diverso senão o de compaixão; aquele dó que deixa a garganta travada e a voz embargada, tentando represar (em vão) o choro convulsivo e que clama por paz.
É um dó que domina aqueles que se digam cristãos, judeus, mulçumanos, ou os que assim não se proclamem; é um pedido urgente e premente pela misericórdia do Criador, porquanto, infelizmente, fica cada vez mais impossível esperar algo dos homens.
A banalização das tragédias humanas tem sido algo que cresce, vorazmente, em progressão exponencial, de sorte que aquilo que lemos ou assistimos parece ser um roteiro de filme hollywoodiano, quando (infelizmente) não o é. A hecatombe a que temos assistido parece longe de um final feliz e incruento.
O ódio tem reverberado de maneira lancinante, e a vingança tem sido a força-motriz da medida da iniquidade. Uma iniquidade sem limites, que despreza leis, tratados ou quaisquer convenções que digam respeito aos direitos humanos. Os envolvidos nesta barbárie o fazem com uma convicção inamovível, crentes de que em tudo o que fazem existe o aval divino.
Meus Irmãos! Que todas as lojas maçônicas possam, em uníssono, formar uma cadeia de união em prol de nossos irmãos, tanto os israelenses, quanto os palestinos; o Grande Arquiteto do Universo, ao qual devemos toda honra e glória, não faz distinção de seus filhos. Ama-os, com toda sua bondade e benevolência, com todo seu perdão e indulgência, incondicionalmente.
Que nossas vibrações sejam de paz, de harmonia e de concórdia! Que nos sintamos integrantes de um Exército Real, cujas armas sejam somente o bom pensamento, as ótimas palavras e, principalmente, as excelentes ações. Que em tudo vejamos a obra do Arquiteto Maior, valorizando sua criação e lutando por sua imprescindível preservação.
Que não sejamos pessoas moucas aos apelos dos que sofrem, dos pobres, dos oprimidos, dos subjugados e desvalidos. Há tanta dor e luto espalhados pelo mundo e, ainda assim, só conseguimos nos concentrar em nossas aspirações egóticas; há tantos doentes e famintos ao nosso derredor, mas só priorizamos nossos caprichos pessoais.
Temos a nobilíssima e bem-aventurada missão de sermos agentes transformadores da paz. Não desejamos ser indivíduos que profanam a humanidade, e que a ferem de morte. Já há tantos fratricidas, inescrupulosamente assim agindo. Unamo-nos ao redor da luz feita de verdade, justiça e bondade, que é essa luz inesgotável e perene espargida por nossa Sublime Ordem. Que o dó que nos domina não nos deixe paralisados, mas que nos torne Ativistas Reais, sedentos de um mundo muito melhor!
Roberto Ribeiro Reis
ARBLS Esperança e União 2358
Or.'. Rio Casca-MG
outubro 31, 2023
CONSCIÊNCIA E SUA EVOLUÇÃO - Amélie André-Gedalge
As leis do Universo podem parecer-nos conhecidas, mas quanto mais os investigadores avançam, mais encontram, mais se multiplicam os convites à pesquisa. Este já é, sem dúvida, um aspecto da lei da complexidade do Universo. E nós, maçons, estamos conscientes da necessidade desta pesquisa. Pesquisem, meus irmãos e vocês encontrarão.
A conferência de hoje, relativa à evolução da vida em direção à consciência e ao divino, desperta as nossas mentes e aguça a nossa ignorância. O que sabemos sobre a vida, a morte e muito mais, a consciência do homem, até mesmo a divina?
Deveríamos procurar Deus no homem? Deveríamos pensar em outra coisa se ela não existe? Temos que viver pacientemente sob as leis do universo para um dia aprendermos mais? Pelo contrário, deveríamos estar felizes por existir aqui e agora sabendo que nunca saberemos, mas que sabemos! Seja feliz em tudo, em todo lugar e com tudo, diz um preceito, se a honra não lhe for contrária.
Tudo está acelerando. Mesmo que o Ocidente tenha sofrido um revés devido à sua intolerância para com os estrangeiros em períodos de imaturidade, o conhecimento está a explodir.
As três dimensões de ontem estão prestes a ser guardadas no armário do conhecimento. Astrofísicos, mas também biólogos, questionaram ou questionam o que parecia certo. O que parecia certo ontem torna-se menos certo hoje. Nossas certezas nos abandonam, mas somos movidos por uma dúvida, e não por qualquer dúvida, uma dúvida maravilhosamente construtiva.
Sabemos que existem organismos que vivem em temperaturas ou condições onde a vida normal não seria possível. As rãs na Austrália podem sobreviver três anos sem água no deserto. As cobras podem congelar e renascer após o inverno. As aranhas microscópicas podem permanecer em estado de vida letárgico durante dez mil anos, suspensas a vários quilómetros de altitude e aterrando para serem reativadas dependendo dos ventos e das circunstâncias.
Sabemos que as cores são apenas comprimentos de onda vibracionais. Sabemos novamente que os gatos localizam os nós de energia da rede Hartmann, algo que os romanos já sabiam dos egípcios.
Sabemos que a matéria atômica contém glúons e quarks; também sabemos pela física quântica que o que vemos não é necessariamente o que é.
Ainda sabemos que o universo teria outras dimensões. Alguns cientistas sentem o que os Cabalistas sentiram há centenas de anos.
Algumas pessoas falam sobre a teoria das cordas, outras sobre a matéria escura ou a falta de massa, tantas portas se abrem para a nossa crescente ignorância.
O espaço e o tempo são cada vez mais desafiados.
A propósito do espaço, já em 1900, Max Planck definiu uma das constantes da física mais conhecida como comprimento de Planck. Abaixo disso, sendo a menor dimensão concebível na física, a noção de espaço perde o sentido.
Quanto ao tempo, Emmanuel Kant já dizia que era apenas um modo de representação do mundo ligado à filosofia do homem. Em outras palavras, pensar de forma diferente nos permitiria ver o tempo de forma diferente. Quem sabe ? Porém, teremos que derrotá-lo para viajar ao espaço sideral. Além do mais, já não o teríamos conquistado através da imortalidade da nossa alma? Já não seríamos herdeiros de um tempo além da realidade? Quem sabe que parte de nós é herdada? Quem entre nós sabe o que restará dele na mente dos seus contemporâneos?
Nosso conhecimento evolui e penetra lentamente, mas cada vez mais rapidamente, nas leis do universo e, em si, é também uma aplicação da lei da complexidade.
Que tudo seja matemático não seria uma surpresa. Os Antigos já afirmavam isso na Grécia antiga. Seria um retorno ao básico, a quadratura do círculo.
Quanto à nossa consciência humana, como ousamos considerá-la um produto acabado?
O homem continua a evoluir. Mesmo na escala das referências médicas contemporâneas, as estatísticas e os resumos da Organização Mundial da Saúde estigmatizam as mudanças comprovadas.
Mais avançados que o chamado homem de Neandertal somos, e o homo sapiens de hoje também é mais avançado que seu irmão Cro-Magnon, mas ninguém negará que daqui a cinquenta mil anos nossos descendentes farão a mesma reflexão aos nossos. se entretanto não houver catástrofe.
Quais são os limites do que o homem pode alcançar? Fazer a pergunta é mostrar mais uma vez a nossa ignorância.
E por que não propor a sedutora hipótese onírica de que a conexão de todas as consciências individuais permitiria ao homem, neste ponto perfeito de conhecimento, um dia dizer: “agora Deus existe!” " Quem sabe ?
Em todo caso, o que todos terão ouvido é que tudo estaria interligado, que a vida da nossa consciência não seria concebida na solidão.
Na verdade, não somos homens, nem imortais, nem maçons sozinhos. Para existir e evoluir, todos precisam dos outros.
Esta maravilhosa oportunidade que temos de existir deve nos levar a irradiar amor e fraternidade. O que temos que transmitir ao futuro, nós o alimentamos todos os dias rastreando os maus companheiros que existem em nós.
Onde estaríamos sem a Fraternidade, sem os outros aos quais o nosso espírito nos liga?
A vida é evolução e nós participamos da evolução. Viver não pode prescindir de amar e morrer para criar continuamente, à nossa imagem.
Então, vivamos em Fraternidade. Não é pior, mesmo e especialmente onde é difícil, seja no Afeganistão, na Costa do Marfim, no Iraque, perto de casa ou em qualquer outro lugar!
Concluindo, poderíamos fazer uma espécie de aposta, e parafraseando Blaise Pascal e contradizendo-o modestamente: não nos ajoelhemos, vamos nos acalmar e amar, e em breve viveremos...eternamente.
outubro 30, 2023
ENTRE O DIVINAL E O FILOSÓFICO - Newton Agrella
Saber e acreditar que DEUS existe é uma condição "sine qua non".
Trata-se da única explicação plausível que justifica e ratifica a nossa existência.
Em outras palavras, trata-se de um Princípio Criador e Incriado do Universo.
O surgimento das religiões, crenças e credos no entanto, em tese, é um dispositivo humano cuja missão é a de um "amortecedor espiritual" que se traduz como forma de amenizar dores, sofrimentos e além disso, de injetar uma contínua dose de esperança por uma jornada cada vez mais profícua ao longo da vida.
No entanto, as repetidas e insistentes tentativas de vincular a filosofia maçônica aos preceitos divinais e religiosos inclusive de âmbito proselitista parecem inesgotáveis por parte de significativo contingente de maçons.
Não raro, a impressão que fica, é que estamos participando de um Culto, de uma Missa, de uma Sessão Espírita ou de qualquer outro Serviço Religioso.
Na apresentação de textos e mesmo em Palestras ou nas singelas saudações entre Irmãos, são recorrentes as eloquentes e efusivas manifestações de bençãos, exaltações divinas e principalmente de citações bíblicas, bem como de algumas outras citações contidas em outras literaturas religiosas, inobstante suas origens.
Esta entrega ao dogmatismo, quer queira quer não, impõe um freio à capacidade de elaborar meios de se buscar a explicação dos fenômenos humanos e naturais através do processo "especulativo".
A Maçonaria Especulativa, que é a que se pratica hoje em dia, é o processo
de transformação que os ingleses denominaram de "Revival", que significa renovação, renascimento, cujos indícios sugiram por volta do início do século XVIII.
O adjetivo “especulativo” só foi aplicado aos Maçons “Aceitos” em meados do século XVIII.
A referida denominação de era dada, a todo aquele propenso à contemplação e à reflexão.
O “especulativo” era o idealista, o pensador e não o homem de ação ou profissional
Eram homens cultos, eruditos, artistas, escritores e historiadores que passaram a ser "Aceitos" na Sublime Ordem.
Lembrando que o verbo especular advém do Latim *"speculari"* que significa observar ou examinar minuciosamente, cuja raiz é *"specio"* (espelho) que quer dizer ver, olhar, enxergar.
Com o processo de transformação linguística ao longo do tempo, tanto no âmbito morfológico quanto semântico, *"speculari"* ganhou o significado de examinar alguma coisa, um tema, ou um assunto, refletindo sobre o mesmo mentalmente, ou seja; analisando suas origens, desenvolvimento e consequências sob o ponto de vista dialético.
Assim, o adjetivo "especulativo" no que se refere à Filosofia é aquilo que impõe uma análise abstrata e teórica para se chegar ao conhecimento.
A filosofia Especulativa se concentra no âmbito do raciocínio, na natureza da razão, e no exercício infinito do pensamento.
É justamente essa natureza que confere à Maçonaria um caráter universal na sua essência, permitindo uma diversidade de posições filosóficas, desde que não sejam radicais ou extremistas, razão pela qual nela encontraremos ritos deístas, teístas e até mesmo agnósticos.
Essa é a Tolerância e a Liberdade de Pensamento que caracterizam seus Princípios e sua verve filosófica.
Portanto, a Maçonaria Especulativa constitui-se numa entidade filosófica, posto que seu propósito é o de investigar, pesquisar as leis da natureza, as relações humanas e o Universo; bem como, estabelecer uma relação do conhecimento com as bases da moral e da ética.
Esse arcabouço dialético é o que a torna um instrumento para o progresso e a evolução humana, sem se prender a sincretismos, dogmas, estereótipos ou superstições.
A Maçonaria Especulativa é progressista e evolucional porque parte do entendimento da existência de um "Princípio Universal Criador e Incriado", fonte inspiradora que não impõe qualquer barreira ou limite para que o ser humano se esmere na busca da verdade.
Além disso, esse caráter oferece ao homem o exercício de aprimoramento da própria consciência.
outubro 29, 2023
ENCONTRO DE CULTURA MAÇÔNICA - Edio Cohan
Mais uma tarde de aprendizado,
Três renomados palestrantes,
Marcelo Lufiego, Arnoni Caldart e Michael Winetzki,
Com temas muito interessantes.
A pedido da Grande Loja de Santa Catarina,
Nos propiciaram temas variados,
Abordando feminismo, cérebro e felicidade,
Muito conhecimento sendo repassados.
Oportunizando aos Irmãos e Cunhadas,
Das três potências irmanados,
Aprender, independente do Rito,
Sobre o tema que foi selecionado.
Do Caos à Ordem,
Foi o que se viu nesta pandemia,
Propiciando reuniões virtuais,
Revelando excelentes palestrantes na Maçonaria.
Hoje, já de forma presencial,
Receber essas mentes brilhantes,
Repassando valiosos conteúdos,
Cativantes e empolgantes.
Gratidão aos idealizadores do encontro,
Com palestrantes de norte a sul do Brasil,
E seus assuntos interessantes.
Que a muito, por aqui não se viu.