novembro 27, 2023

T R É G U A - Newton Agrella

Há determinados momentos em que o mais plausível é pedir trégua a nós mesmos.

Os questionamentos vão se tornando irrepresáveis, a intolerância vai ganhando contornos intraduzíveis, e a vontade de acertar começa a se tornar um fardo...

Nunca foi tão desagradável ter que recorrer com tamanha frequência ao Dicionário para tentar entender o significado das coisas.  

Especialmente para as quais julgávamos ter uma plena compreensão a respeito.

A política do óbvio deve ter ganho novas interpretações, posto que nem tudo o que vemos a olho nu, necessariamente enxergamos.

Verbos ganham novos significados, substantivos ostentam novos gêneros, adjetivos há muito que tem se pautado pela circunstância dos acontecimentos e o pensamento de algum modo  vai deixando de ser o guardião da razão.

O hoje, o ontem e o amanhã já não são literalmente reféns do tempo.  

Afinal de contas, o tempo é uma mera expressão das horas, cujos ponteiros seguem o movimento de nossos desejos...

Sim, devemos dar uma trégua a nós mesmos. 

Precisamos rever conceitos e perceber pouco a pouco que quem precisa mudar somos nós.

Dar murro em ponta de faca dói muito e nos mantém estáticos.

A beleza da vida está nos movimentos, na Arte de ponderar e de conviver com as adversidades.

Ninguém rigorosamente é senhor de si.  

Somos apenas uma micro-partícula do Universo, parte de um todo e de um nada,   cujo maior bem de que dispomos é o da nossa transitória capacidade de discernir.


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novembro 26, 2023

A REALIDADE É CRIADA PELO OBSERVADOR - Raimundo Brandão



Considerando esta ideia, para que ela se torne realmente verdade, é preciso um observador para criar a realidade.

Eu sou um observador, você é um observador, as pessoas ao seu redor são observadoras. E a realidade de cada indivíduo é o resultado da mistura dessas observações que fazem parte de nós. 

Dessa forma, se eu consigo ver apenas tristeza, pobreza, dor, desconfiança, insegurança, impossibilidade, a minha existência, minha realidade concreta será construída em cima desses elementos. 

Todas as pessoas ao seu redor influenciam no resultado do seu comportamento, pois elas são observadores e observadas. 

Quer mudar, então vá para um ambiente rico.


O QUE VIESTE FAZER - Adilson Zotovici




O que vieste livre pedreiro

Contemplado com tal tesouro

Fazeres no probo canteiro

Essa a pergunta de ouro


Da tua resposta obreiro

Que posta enfim, desde calouro

Definirás o teu roteiro

Fugirás assim, dum desdouro


Pelo progresso duradouro

Estudares o tempo inteiro

Eis o processo alvissareiro


E Mestre, levar por derradeiro

Conhecimento imorredouro

Que o intento, ao irmão vindouro !


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novembro 25, 2023

HOMENAGEM A ADEMAR VALSECHI - Denizart Silveira de Oliveira Filho

Importância da Música e do Mestre de Harmonia na Maçonaria

A Música, uma das sete artes liberais, possui papel significativo na Maçonaria, fornecendo contexto emocional, espiritual e simbólico para as cerimônias e rituais maçônicos. O Mestre de Harmonia é o Oficial da Loja responsável por coordenar e dirigir o ministério da música e embelezar as sessões maçônicas com belas e inspiradoras peças musicais. A Lira, um dos mais antigos instrumentos musicais, símbolo universal da música, é sua Joia. 

A importância da Música e do Mestre de Harmonia na Maçonaria pode ser observada nos seguintes aspectos:

(1) A música pode criar uma atmosfera solene, reflexiva e inspiradora durante as cerimônias maçônicas. Bem escolhida e coordenada, ela ajuda a estabelecer um clima adequado para a reflexão e concentração dos maçons durante as sessões, facilitando a absorção dos seus ensinamentos e a harmonia entre os membros da Loja. 

(2) Durante os rituais e cerimônias, músicas adequadas devem ser tocadas para acompanhar ou reforçar a mensagem simbólica e emocional transmitida. Isso pode incluir hinos, marchas, cânticos ou outras peças musicais apropriadas para cada momento ritualístico específico. 

(3) A música tem o poder de tocar as emoções e elevar o espírito. Ela pode ser usada para inspirar, elevar e motivar os maçons, proporcionando um significado mais profundo às experiências rituais.  4) Certas músicas têm sido parte integrante da tradição maçônica por muitos anos e são passadas de geração em geração, ajudando a manter a continuidade e o respeito pela história da Maçonaria.

Alguns músicos e compositores famosos, como Mozart, Bach, Sibelius, Haydn, Beethoven, Liszt, e os brasileiros Carlos Gomes, Lamartine Babo, Pixinguinha, Luiz Gonzaga, Villa-Lobos, Francisco Mignone, entre outros, foram Maçons ou tiveram forte conexão com a Maçonaria, deixando-nos obras imortais, que refletem sua visão maçônica do mundo. Exemplo marcante é o Hino Oficial da Maçonaria Brasileira, cuja letra é atribuída à Otaviano Bastos, embora sem comprovação, mas sua música é comprovadamente de autoria do Imperador D. Pedro I.

Entre nós, temos a honra e o orgulho de termos nosso Irmão Ademar Valsechi, que tem nos brindado, neste Grupo da AMVBL, com excelentes peças musicais, explicando-as e sugerindo-as como adequadas à diversas cerimônias maçônicas. 

O Irmão Valsechi, apesar de seu intenso trabalho como Oftalmologista, encontra tempo para desenvolver projetos literários/culturais, inclusive de teor maçônico. Seu interesse e amor pela música, desde jovem, o levou a pesquisar e escrever um livro sobre o tema: “A História da Música através dos tempos”. Outros de seus Livros são: “Dr. Enigmático” e “Viagens espaciais”, explorando a área da ficção. Valsechi foi também Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras por dois mandatos, e Secretário de Cultura da Grande Loja de Santa Catarina (GLSC).

Por tudo isso, dedico este “BOA NOITE IRMÃOS!”, ao nosso querido irmão e confrade Ademar Valsechi.

10 MANDAMENTOS ÉTICOS DO MAÇOM


1) Respeitar todas as autoridades maçônicas legalmente constituídas, não atacando, por quaisquer meios, de forma pessoal, os irmãos ocupantes dos cargos de autoridade no exercício dos respectivos mandatos. (Sabe-se que o ataque ao ocupante de cargo de autoridade, além de atingir pessoalmente o irmão que ocupa o cargo, atinge também o corpo da própria Instituição que este representa, promovendo o enfraquecimento conceitual da mesma).

2) Não promover a veiculação de matérias, editoriais, ou reportagens em qualquer tipo de informativos, impressos, ou em meio digital, sobre qualquer assunto que envolva juízo de valor sobre a atuação de um ou mais irmãos sem a devida manifestação daquele ou daqueles que possam se sentir atingidos, demonstrando, na mesma proporção e no mesmo momento, no caso de posições divergentes, todas as posições existentes sobre o assunto. (Não mostrar os “dois lados da moeda”, além de injusto, não contribui para o desenvolvimento de opiniões sobre qualquer tipo de assunto, logo, se existem posições divergentes, estas devem ser apresentadas concomitantemente, e quando não o são, a própria legislação pátria já consagra o Direito de Resposta, assim, em uma irmandade, é indispensável que, antes de se expressar qualquer opinião sobre a conduta ou fatos envolvendo um irmão, que este irmão também tenha a possibilidade de demonstrar, ao mesmo tempo, sua posição de forma a que todos possam conhecer todas as versões sobre os fatos).

3) Não se utilizar, nunca, do anonimato para dirigir qualquer tipo de ataque pessoal contra qualquer irmão. (Já proibido pela Constituição do GOB, o anonimato, é arma do covarde, que sequer assume a sua identidade de responsável pelo que pensa e diz, não dando chance de qualquer tipo de contraditório ou defesa para o irmão que foi atacado, sendo uma conduta inadmissível entre irmãos).

4) Não se dirigir, nunca, de forma ríspida, deselegante ou deseducada a um irmão, ofendendo-o direta ou indiretamente. (Além da penalidade maçônica específica para esta conduta, a educação e o trato fraterno entre irmãos são condições essenciais para a boa convivência em nossa Ordem).

5) Não promover qualquer tipo de brincadeira, chacota, ou atuação de caráter pejorativo, direta ou indiretamente contra qualquer irmão. (O que para muitos pode parecer inofensivo, pode, para o atingido, ser motivo de grande sofrimento, gerando desconforto e desunião).

6) Não propagar ou repetir qualquer informação, ainda que verbalmente, que envolva a pessoa ou a atuação de um irmão sem que este tenha conhecimento de tal divulgação e que a tenha autorizado. (A popularmente conhecida “fofoca” somente traz discórdia e muita vezes informações falsas que nada contribuem para a edificação dos irmãos envolvidos, estando, na maioria das vezes, baseadas em inverdades propositalmente criadas para denegrir a honra e a reputação de um irmão).

7) Não se considerar, ou se apresentar como superior ou onisciente por conta de qualquer grau maçônico, simbólico ou filosófico alcançado, inferiorizando os que até lá ainda não chegaram. (A igualdade é um de nossos princípios, os graus maçônicos alcançados merecem o devido respeito, mas não autorizam, de forma nenhuma, a que um irmão se julgue superior a outro, por já os ter alcançado).

8) Não considerar, nunca, qualquer irmão, responsável por qualquer delito maçônico, até que as autoridades judiciárias maçônicas, determinem, em última instância, a eventual condenação do irmão envolvido. (O Poder Judiciário Maçônico é o poder competente para apurar e julgar crimes e delitos maçônicos, cominando as devidas penas, não devendo qualquer irmão fazer juízo de valor prévio sobre fatos ou sobre a conduta que eventualmente entender delituosa por parte de qualquer irmão).

9) Não discutir, anunciar ou propagar qualquer assunto discutido ou fato ocorrido em Loja, fora dela. (Tal divulgação, proibida em toda a legislação maçônica e também nos rituais, não deve ser, em hipótese nenhuma, descumprida, devendo os assuntos da Loja, ficarem circunscritos aos membros da mesma, presentes nas sessões onde foram discutidos ou onde ocorreram os respectivos fatos).

10) Não desrespeitar, ou envolver em qualquer comentário pejorativo, direta ou indiretamente, qualquer membro da família de um irmão. (A família do irmão é a extensão do mesmo, logo, pela valorização da mesma, preconizada sempre pela Maçonaria, e pelo respeito ao âmbito particular e privado do irmão, sua família deve ser sempre resguardada de qualquer ataque, ou comentário pejorativo).

(Autor desconhecido)

BENDITO AMOR - Roberto Ribeiro Reis


Ó, amor! Como tens te ausentado do mundo! Como tens pulsado, fracamente, quase que sucumbindo, ante este mundo sem rumo, sem norte e sem o mínimo de sorte!

Em teu lugar, o ódio, o rancor, a vingança, o ciúme e uma parentela de sentimentos vulgares têm despontado nas principais paradas da rádio da vida. Quanta desdita os homens têm suportado, única e exclusivamente, por se furtarem aos teus benfazejos encantos!

Quiséramos nós, pensadores da Arte Real, que tua presença se fizesse uma constante no coração de cada ser vivente, desde o mais grosseiro e rudimentar, ao mais sutil e intelectualizado possível. Quão bom seria viver sob os teus auspícios, tendo como divisa maior o “amor incondicional”, comportando e agindo com o próximo como se conosco estivéssemos lidando.

Pode soar até utópico, mais ainda idealizamos o dia no qual resplandecerás em glória entre nós, reles mortais, ocasião em que  hás de te apresentar como o amor que sobeja, o amor que excede em misericórdia divina, e que se infundirá no coração de todos nós, açambarcando a nossa alma, e imolando todo o rosário de imperfeiçoes que ainda teime em assistir em nós.

Quando sentires que sejamos merecedores de tal graça, sentiremos com os olhos d’alma que não mais precisaremos de templos físicos para nos reunir – como sempre nos foi ensinado pelo Mestre Maior – mas que será necessário tão-somente o trabalho incansável de edificação de nosso Templo Interior, local sagrado onde o Pai clama por morada.

Sentarás conosco, todos os dias pela manhã, auxiliando-nos a reverenciar as belezas da vida, e nos ensinando a praticarmos contigo o exercício salutar e vivificante da gratidão. Em ti, Sublime Amor, poderemos sentir a inefável presença do Criador, exaltando e contemplando toda a maravilha da criação.

Assim, sabedores de que o mundo padece em chamas de ignorância e profundos tsunamis de intolerância (de todos os matizes), a ti suplicamos a visita, urgente e inadiável, ao seio de nossa terra, pois esta já não suporta tantas atrocidades e sandices. Envia-nos, juntamente contigo, teus ministros e guardiões, enquanto ainda há tempo, ó Grande Amor!

Que tua filosofia possa nos ensinar a sermos mansos e pacíficos; que teu magistério possa reverberar a Luz Infinita em nossas vidas; que tua bênção recaia sobre nós, feito o Amor do Pai Maior, que sempre nos educa e perdoa.

Que a Sublime Ordem possa ser um espaço apropriado, a fim de que falemos e ajamos em teu nome, de sorte que a egrégora ali formada possa ser um pequeno reflexo de todo o potencial divino que há em ti, Bendito Amor!



novembro 24, 2023

É POR APROXIMAÇÃO ? - Roberto Ribeiro Reis


Saindo de uma livraria, por esses dias, fiz uma simples reflexão. Na hora de passar pelo caixa, a funcionária perguntou-me de que forma seria o pagamento, ao que informei a ela que seria via cartão. Ela então me questionou: “é por aproximação, senhor?”. Percebi que, dessa inovação trazida pela tecnologia, encontrava-me distante, digamos que um tanto quanto “não aproximado”.

Percebi também que as pessoas não estão mais tão aproximadas quanto antes, e que a velocidade com a qual os dias têm passado, e o acúmulo de afazeres tem as tornado isoladas socialmente, cada vez mais.

Uma agonia pungente tomou-me por completo. Pensei alto, pois me lembrei que é por aproximação que as pessoas se apaixonam, de maneira arrebatadora; é por aproximação que grandes casais se conhecem, amam-se, gerando a filhos e formando famílias maravilhosas!

E nesse mundo de hoje – o do distanciamento social – onde os aparelhos celulares têm sido, muitas das vezes, o único companheiro das pessoas, constatamos aflitos e preocupados que a aproximação tem se tornado um comportamento obsoleto e desnecessário entre miríades de miríades de pessoas.

Em virtude do afastamento das pessoas das atividades do seio social é que as clínicas psiquiátricas têm crescido exponencialmente, e a indústria farmacêutica vive o seu clímax. É por causa dessa desaproximação que as pessoas têm se tornado mais tóxicas, mais beligerantes, mais intolerantes, menos sociáveis, menos empáticas, e o ser humano crer não necessitar mais do outro.

Ter contato com as pessoas, retirar um bom tempo para conversar – sem as intromissões tecnológicas – fazer mais conexões à base de abraços e de contato físico, tudo isso é fundamental para o nosso desenvolvimento biopsicossocial. A partir do momento em que prezarmos por isso, os remédios darão lugar aos jantares, as consultas médicas darão lugares aos passeios, os telefones darão lugar às flores.

Foi por aproximação com os Irmãos que me foi concedida a dádiva de receber a Luz; é pela aproximação com estes que minha família ganhou novos membros; será pela aproximação entre as nações e os povos que o mundo poderá se tornar um lugar pleno de amor e paz.

É por aproximação do Obreiro com o Arquiteto que a obra tende a ser completa. Necessitamos dessa Conexão Maior, a fim de que possamos nos orientar e, num trabalho de construção contínua, auxiliarmos ao nosso próximo em sua orientação. 

O isolamento não nos permite a evolução, em hipótese alguma.

Fomos criados para interagirmos, e não será vivendo ensimesmados ou presos nas gaiolas de nossas emoções que alcançaremos o esplendor da Glória Divina. Aproximemo-nos, com toda a confiança, do Trono da Graça do Supremo Arquiteto do Universo!




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LANDMARKS - Princípios Básicos - Newton Agrella



Os Landmarks são os marcos de limite, os fundamentos que constituem os "princípios gerais" da Maçonaria.

Existem desde tempos imemoriais, sob a forma de usos e costumes.

Foram compilados e transcritos e são reconhecidos, respeitados e obedecidos pela grande maioria dos maçons em todo o mundo.

Não é por acaso que os Landmarks mantêm-se perenes até os nossos dias, uma vez que  trazem consigo um elevado conteúdo histórico, simbólico e alegórico, que por si só, se adequam, se traduzem e se interpretam filosoficamente na cronologia maçônica. 

Portanto, não devem ou tampouco precisam ser alterados, reconfigurados ou reescritos.

Assim como, por exemplo não se modificam ou se alteram orações e preces como "O Pai Nosso", a "Ave Maria" ou rezas do judaísmo, do islamismo ou mesmo os mantras do budismo, cujas essências se perpetuam em face de seu caráter interior, íntimo e de elevado valor esotérico.

Este mesmo critério se aplica aos Landmarks Maçônicos.

Cabe registrar que estamos nos referindo a uma instituição antes de tudo, "filosófica e iniciática" e que se pauta pela tradição como um de seus pilares mais relevantes.

Filosofia não se sujeita a modismos.

A Maçonaria que se pratica no mundo é a Maçonaria Moderna, cuja filosofia possui um caráter especulativo.

Inovação é uma outra vertente. 

Inovar significa mudar. 

Alterar os Landmarks equivale a querer reinventar a roda, a pólvora ou o papel. 

São inócuas tentativas de caráter pessoal e de pura vaidade e diletantismo de alguns que pretendem deixar seu nome ou sua marca como registro de seus arroubos de inquietude e pseudo-indignação.

Aliás para jovens e talentosos escritores maçons como Kennyo Ismail por exemplo - que tem uma moderna e consistente visão sobre a Sublime Ordem -  em seu site "NO ESQUADRO" escreve:

"...A Maçonaria em geral entende que esses princípios são atributos que compõem a Maçonaria e, na ausência de um ou mais desses, não se trata mais de Maçonaria. "

Assim sendo, os Landmarks, imutáveis, tem por objetivo garantir a perpetuidade da Sublime Ordem, deixando-a evoluir enquanto mantém a sua essência imaculada..."

Imprescindível ter em mente que NÃO  é a Maçonaria que tem que se adaptar aos novos tempos, mas sim, os seus membros, que quando foram iniciados  prestaram um solene e legítimo juramento ou compromisso perante a Sublime Ordem de obedecerem a todas as suas regras, princípios regulamentos e Constituição.



novembro 23, 2023

COMO NASCERAM OS RITUAIS MAÇONICOS

        



        A maior parte do nosso conhecimento inicial sobre o ritual maçônico tem como fonte a literatura antimaçônica (exposições) divulgada na Inglaterra e na França. O primeiro ritual foi provavelmente uma simples cerimônia de admissão, que se desenvolvia em dois graus, por volta da época em que a primeira Grande Loja da Inglaterra foi formada em 1717, e mais tarde em um sistema de três graus. Essas primeiras cerimônias eram realizadas principalmente na forma catequética e evidentemente eram mais breves e menos estruturadas do que as cerimônias posteriores. O ritual inicial também tinha conteúdo cristão - de fato, a primeira Grande Loja se reuniu no dia de São João (24 de junho).

       Devido à maneira como o Ofício se desenvolveu desde muito cedo, havia uma considerável diversidade de práticas na Inglaterra de uma regiãodo país para outra, e particularmente entre as lojas das duas grandes lojas rivais, a Premier e a Grande Loja dos Antigos. Para preparar o caminho para a união dessas duas Grandes Lojas, foi formada em 1809 uma Loja de Promulgação sob a Premier Grande Loja (ou Modernos) para examinar os rituais e fazer recomendações.

    Após a união das duas Grandes Lojas em 1813, foi fundada a Loja da Reconciliação para concluir a racionalização do ritual em uma forma aceitável para ambas as partes da então recém-constituída Grande Loja Unida da Inglaterra. O trabalho da Loja de Reconciliação entre 1813 e 1816 incluiu demonstrações das cerimônias de abertura e encerramento, dos juramentos e das perambulações. Provavelmente foi também quando a maioria das referências cristãs foram removidas.

      Sua outra função principal  era demonstrar o ritual unificado. Os representantes das Lojas de Londres e das Províncias foram convidados a participar das demonstrações especiais organizadas pelos experts da Loja da Reconciliação, que completaram seu trabalho em 1816. Ficou proibido imprimir o ritual ou mesmo produzir manuscritos, de modo que a comunicação do trabalho às diversas Lojas dependia fortemente da capacidade, para não mencionar da memória, dos participantes das demonstrações. Sua tarefa era então de instruir seus próprios membros nas práticas aprovadas. 

        Foi somente em 1835 que o primeiro livro do ritual regular foi publicado na Inglaterra por George Claret. Isso é algo surpreendente, porque naquela época a impressão do ritual ainda era rigorosamente reprovada pela Grande Loja, e vários autores posteriores foram firmemente advertidos por tais transgressões.

        No final do século XIX e no século XX, surgiu um número crescente de rituais. Hoje, na Inglaterra, existem cerca de 40 rituais publicados e várias centenas de trabalhos menores, alguns exclusivos de determinadas Lojas. O Emulação é o mais utilizado. Alguns rituais são praticados em certas Províncias, como o Oxford Working e o Sussex Working, e muitos outros são populares em determinadas áreas geográficas. Com exceção de algumas Lojas em Bristol e no Norte da Inglaterra, que conservam mais das práticas anteriores, o grau de variação entre os rituais é muito pequeno.

   A GLUI nunca reconheceu oficialmente nenhum trabalho de ritual em particular. As lojas são até hoje livres para ensinar e praticar o ritual que desejarem, desde que os marcos não sejam violados.

        Nos EUA, existem vários e diferentes rituais simbólicos em uso, geralmente exibindo apenas pequenas variações e, de uma maneira geral, são muito semelhantes com a Inglaterra. No entanto, de uma maneira muito curiosa, o visitante da Inglaterra que conhece seu ritual descobrirá que as versões americanas soam estranhamente antiquadas, repetitivas e de alguma forma mais antigas do que as usadas hoje na Inglaterra. Surpreendentemente, isto é verdade! Os Estados Unidos receberam seu ritual da Grã-Bretanha, mas é, de fato, mais antigo.

        O trabalho maçônico americano deve suas origens, inquestionavelmente, à Inglaterra, Escócia, Irlanda, mas a estabilização de seu ritual foi feita por um americano, Thomas Smith Webb, que, em 1797, publicou um livro sob o título de “Freemasons’ Monitor” ou “Illustrations of Freemasonry” (Monitor do Maçom ou Ilustrações da Maçonaria). O que aconteceu de fato foi que Webb pegou o livro Ilustrações da Maçonaria do Maçom inglês William Preston (que era quase uma bíblia para o Ofício inglês), manteve 64 páginas de trabalho intacto, palavra por palavra, recortou alguns itens menores, e reorganizou outros. Embora a contribuição escrita do próprio Webb tenha sido muito pouca, ele pode muito bem ser descrito como o pai do ritual Americano.

        Por esse motivo, é justo dizer que o ritual usado na América, embora tenha vindo da Grã-Bretanha, é realmente muito mais antigo do que o usado atualmente na Inglaterra, e não é meramente “antiquado”, mas também mais discursivo, em razão de suas Preleções serem muito mais explicativas do que as usadas na Inglaterra, especialmente no que tange ao significado simbólico de seus procedimentos. Com a criação do GLUE, o ritual na Inglaterra foi alterado, reduzido e polido (diziam alguns, quase irreconhecível), mas não nos EUA onde o preservaram.

        O material do ritual americano é essencialmente o mesmo que na Inglaterra e facilmente reconhecível. Os sinais e segredos são praticamente os mesmos, exceto que os Estados Unidos utilizam o sinal escocês para os Aprendizes. O segundo grau é mais elaborado e o terceiro é basicamente o mesmo, mas, como as lojas executam o drama como se fosse uma peça de teatro, tratando o candidato como se ele fosse realmente H.A., o resultado é ocasionalmente um tanto rude e assustador, especialmente naquelas lojas que se orgulham do realismo de sua atuação.

        Também é interessante a forma como a América salvaguarda seu ritual. Na Inglaterra, a Grande Loja vê o ritual como um “assunto doméstico”, ou seja, a maioria dos Irmãos em qualquer Loja pode decidir com que versão de ritual irá trabalhar e, a menos que a Loja seja culpada de alguma violação grave, a Grande Loja não interferirá. Nos EUA ocorre o inverso. Cada Grande Loja prescreve o ritual que suas Lojas devem trabalhar, e geralmente a Grande Loja imprime e publica também as partes “monitoriais” ou explicativas dos rituais. Algumas Grandes Lojas também publicam o ritual esotérico, em código ou cifra, mas isso é proibido em outras. Além disso, para evitar inovações, as Grandes Lojas protegem suas formas de trabalho ritualístico mediante a nomeação de oficiais, chamados Grandes Conferencistas, cujo dever não é o de dar palestras, mas garantir que os grupos de lojas sob seus cuidados sigam o funcionamento oficial

Fonte:

http://goldenstatechapter.org/wpcontent/ uploads/2019/03/HOW_DID_MASONIC_RITUAL_COME_ABOUT.pdf

Livre tradução: Madruga

A ACADEMIA MAÇONICA DE LETRAS DE RONDONIA CONVIDA

 

A  ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS DE RONDÔNIA, 

convida os irmãos para o tempo de estudos com o

 IRMÃO MICHAEL WINETZKI, com o título: O CAMINHO DA FELICIDADE*.

Palestra aberta ao público em geral 

Data: 02/12/2023 (sábado)

Horário: 9h da manhã (Rondônia) | 10h horas da manhã (Brasília)

Plataforma: Zoom

Link:* https://us06web.zoom.us/j/86708398313?pwd=PkKZOLwuumd0qh2VtqqBguYZsqa8ej.1

ID da reunião:* 867 0839 8313

Senha de acesso:* AMLRO

VANDERLEI COELHO DOS SANTOS - Presidente

ANTÔNIO FERNANDO FERNANDES - Vice-Presidente


MAÇONARIA EMPÍRICA (Influência do Empirismo no processo de Iniciação) - Newton Agrella



O empirismo é uma teoria filosófica que defende a ideia de que o conhecimento sobre tudo o que nos cerca advém da experiência.

Esta corrente preconiza que o conhecimento se processa por graus contínuos, desde a sensação até atingir as ideias. 

A fonte do conhecimento é a experiência sensível

As experiências humanas são responsáveis pela formação das ideias e conceitos existentes no mundo.

Nesse sentido não há dúvida que o processo de Iniciação Maçônico passa por um exercício altamente empírico em que o candidato se submete a um conjunto de transições.

Nesse processo o candidato protagoniza concomitantemente o papel de espectador e de ator  durante todos os acontecimentos que se desenvolvem à sua volta.

Essa inédita experiência que envolve, símbolos, alegorias, leituras, movimentos, sons, e ruídos, remete o candidato a um estado transcendental de conhecimento humano.

A experimentação do medo, do desconhecido, da escuridão, da limitação dos sentidos e da ansiedade desmedida constituem-se num legítimo exercício empírico.

A Iniciação transporta o candidato para além do tempo e do espaço, o que de algum modo impacta seu subconsciente.

Essa experiência instigante e esse fluxo místico e misterioso aguça a percepção.

É nesse sentido que o Empirismo Maçônico se manifesta de forma veemente como fonte de desenvolvimento para que o Iniciado possa, ainda que inconscientemente,  dar Início ao trabalho de construção e lapidação de seu Templo Interior como caminho para o aprimoramento da consciência.

O Empirismo contido na Iniciação Maçônica, não torna o candidato perfeito e tampouco promete salvação.

Ele apenas oferece as ferramentas e a chance de se aprimorar como criatura humana, cada qual à sua maneira e de acordo com sua respectiva intensidade de percepção.



novembro 22, 2023

DENIS - 48 ANOS DE MAÇONARIA


Exatamente no dia de ontem, o Irmão Geraldo José Denis, de minha ARLS Tríplice Aliança 341 de Mongaguá, completou 48 anos de iniciado, o recordista da Loja. 

Como Venerável Mestre teve em trabalho maravilhoso e tantos anos decorridos, apesar de residir em outra cidade, continua sendo um irmão presente e sempre prestativo.

A Loja lhe prestou merecida homenagem na sessão, que teve até a entrega de uma lembrança e um delicioso bolo.


Na foto: o VM Oswaldo Takakura, o homenageado é o Delegado Distrital irmão João Roberto.




RELAÇÃO ENTRE MAÇONARIA E PRESBITERIANISMO - Wilson Ferreira de Souza Neto



        Ao se tomar conhecimento da trajetória da Maçonaria, pode-se perceber que ela está e sempre esteve presente na maior parte dos acontecimentos históricos.

        Talvez a Revolução Francesa venha a ser o exemplo mais destacado, uma vez que os ideais de Igualdade, Liberdade e Fraternidade eram comuns aos revolucionários e aos Maçons.

         Além disso, tendo por objetivo unir todas as religiões do mundo, a Maçonaria entra em conflito com a igreja Católica e, como resultado deste conflito, surge o primeiro documento a estabelecer o distanciamento entre as duas instituições: A constituição Apostólica (Bula Papal) In eminenti apostolatus specula, do papa Clemente XII (1730 - 1740), datada de 28 de abril de 1738, que afirma em parte de seu texto: Por isto proibimos seriamente, e em virtude da santa obediência, a todos e a cada um dos fieis de Jesus Cristo, de qualquer estado, grau, condição, classe, dignidade e preeminência, que sejam laicos ou clérigos, seculares ou regulares, ainda os que mereçam uma menção particular, ousar ou presumir sobre qualquer pretexto, entrar nas ditas sociedades de Francomaçons ou as Chamadas maneira (COLUSSI, 2002, p.13). Esta Bula Papal foi suficiente para difundir uma imagem e um conceito subversivos a respeito da Maçonaria, fato que ocorre ate os dias atuais.

         O presente artigo não visa defender e nem atacar os Maçons e simpatizantes da Sublime Ordem, mas promover um pouco mais de conhecimento a todos os que se interessam pelo assunto e mostrar que a Maçonaria, com a proposta de unir os homens e as religiões, contribui para o avanço a fixação de um ramo do cristianismo em solo brasileiro: o Presbiterianismo. 

        Desta forma, amparados em fontes secundarias, abordemos a ‘‘ Relação entre Maçonaria e Presbiterianismo’’, apresentando algumas das varias formas em que, amigavelmente, a Maçonaria contribuiu para a inclusão desta tradição reformada no Brasil do Século XIX.

        Sabe-se que a Maçonaria tem por objetivo levar adiante o seu lema: Igualdade, Liberdade e Fraternidade. Assim, propomo-nos a apresentar neste artigo alguns fatos históricos que comprovam a relação amigável entre a Maçonaria e o Presbiteriano neste Brasil do Século XIX. 

        Ao analisarmos o trabalho presbiteriano em solo brasileiro, sem duvida alguma, não podemos desconsiderar a relação e a contribuição que a Maçonaria ofereceu para a inclusão do Presbiterianismo no Brasil. Em carta datada de 03. 02. 2007, endereçada ao presbítero Athos Vieira de Andrade, o pastor presbiteriano Waldur Carvalho Luz diz: ... "Forçoso me é reconhecer que a Maçonaria, nos primórdios da igreja Presbiteriana do Brasil, preciosa cobertura e apoio, quando forte era a oposição e hostilidade por parte da igreja dominante e das autoridades adversas' (apud, ANDRADE, s/d p.22)

        Esta contribuição tornou-se bastante estreita, e não passou despercebida ao clero católico da época que se opôs á inclusão das novas religiões – no caso, o Presbiterianismo – em solo brasileiro.

        Quando o primeiro pastor Presbiterianismo Ashebel Green Simonton (1833 - 1867) chegou ao Brasil, em 12 de agosto de 1859, encontrou na província de São Paulo, cerca de 700 alemães Protestantes. Com a preocupação de reuni-los, Simonton procura um salão para pratica do trabalhos religiosos, porem sem sucesso. Chega a negociar o salão da loja Maçônica ‘‘Amizade’’. Mas por dificuldades financeiras , desiste de usar o local. Porem os Maçons paulistas insistem para que Simonton continue a realizar os trabalhos religiosos, e oferecem a ele o Salão da Loja gratuitamente. 

        Andrade, citando a obra de Descartes de Souza Teixeira, faz o seguinte relato:...Estudos e pesquisas recentes, revelando a historia da mais antiga daslojas Maçônicas de São Paulo, ‘‘ Amizade’’, realizados por José Castellani e Claudio Ferreira, permitiram extrair preciosa informação sobre cultos dos protestantes em são Paulo. A ata da sessão da Loja, datada de 15 de maio de 1858, contem a seguinte informação, aqui destacada ‘‘ in verbis’’.- ...O tronco de propostas produziu uma peça de arquitetura propondo que se empreste, para os domingos, aos nossos Irmãos Protestantes, para celebraremos atos de sua religião, as salas externas deste templo."

        Requerida e concedida foi a proposta aprovada... e dando a palavra a bem da ordem em Geral e da Loja , o irmão H. Shroeder agradeceu a cessão das salas aos nossos irmãos Protestantes ao que respondeu o Irmão Venerável...’’.‘‘...O episodio em si mesmo é testemunho exemplar da convivência fraterna existente entre os Maçons e protestantes da época." É especialmente revelador denominar os ‘‘ Irmãos Protestantes’’.

        A loja além de contar com vários clérigos católicos, conforme o registro de Castellani, contava com ‘‘ Irmãos Protestantes também. Esse relacionamento estendeu-se por longo tempo, atravessando mesmo o período inicial da Republica. Os Maçons prosseguiram oferecendo apoio à expansão do protestantismo no Brasil. Pastores e leigos, Protestantes ( presbiterianos e episcopais) integravam muitas Lojas Maçônicas’’ ( apud, ANDRADE, 2004, PP.55-56).

        Através do registro acima, vemos a Maçonaria se relacionando de forma amigável e contribuindo para a inclusão do Presbiterianismo, cedendo seu salão para a realização das reuniões religiosas dos Presbiterianos. Além deste episodio, outros fatos da Historia oferecem informações sobre o relacionamento entre Maçonaria e Presbiterianismo.

        Um dos Grandes nomes que aqui citamos, e que fez partes do quadro de pastores da igreja Presbiteriana, é o de Miguel Rizzo Junior, filho de imigrantes italianos, que chegou ao Brasil ainda adolescente. Por volta de 1880, o missionário Ver. John Boyle (1845-1892) chega á cidade de Cajuru, onde  encontra forte Oposição por parte do Catolicismo, para desenvolver seu trabalho religioso. Por onde quer que passasse, o Ver. Boyle não teria sucesso, pois o padre da cidade proibiu o povo de dar ouvidos, atender ou se comunicar com ‘‘ um certo pregador visitante’’. Com medo das advertências, a população obedeceu e ignorou o Ver. Boyle. Porem, o Ver. Boyle encontra o Maçom Miguel Rizzo, que lhe deu toda a atenção. E este Maçom cedeu-lhe seu auditório para a realização dos serviços presbiterianos. Esta amigável acolhida resultou na conversão do respeitável Pastor Presbiteriano Miguel Rizzo Junior.

        O estado do Paraná também é palco do histórico relacionamento entre a Maçonaria e o Presbiterianismo. Guarapuava foi o local das pregações Presbiterianas realizadas pelo Ver. Roberto Lenington (1833-1903), em maio de 1886. Estas pregações eram realizadas na casa do Maçom Francisco de Paula Pletz. Mais uma Vez, vemos o Presbiterianismo iniciando na casa de um Maçom. Mas a contribuição da Maçonaria não para ai. A relação que a Maçonaria desenvolveu com o  Presbiterianismo foi além do que imaginamos. Dois anos após a organização da Igreja Presbiteriana de Guarapuava, as instalações locais se encontravam em péssimas condições. Observando o que se passava, o Maçom e membro da igreja Francisco de Paula Pletz encaminha solicitação á Loja Maçônica ‘‘ Philantropia Guarapuavana’’ para o uso de suas dependências com fins religiosos. A igreja é atendida.

        Em Minas Gerais, a cidade de Cabo Verde, especialmente, nos apresenta a relação e a contribuição que a Maçonaria amigavelmente realizou. A Loja Maçônica Deus e Caridade contribuiu e presenciou naquela cidade. Em 20 de agosto de 1870, chega a Cabo Verde o missionário Presbítero Ver. John Boyle. A loja acompanhou as dificuldades enfrentadas pelo pastor missionário, e não fugiu à sua responsabilidade, cedendo uma sala para a realização das reuniões presbiterianas.

        Gostaríamos de citar aqui todos os fatos, mas não o faremos para que o curioso espírito de pesquisa seja despertado no leitor. Entretanto, cremos que os relatos aqui expostos já são suficientes para demonstrar que a Maçonaria se relaciona muito bem com instituições religiosas. E, de acordo com que pudemos pesquisar, observamos que tanto a Igreja Presbiteriana como a Maçonaria se relacionam para o desenvolvimento das religiões cristãs em solo brasileiro. Desta forma, baseados na historia, podemos afirmar que a Maçonaria foi a grande auxiliadora das novas ideias, inclusive religiosas, sobretudo quando  a Igreja Presbiteriana se viu perseguida pela igreja Romana. 

Colaboração do Irmão João Alves de Oliveira Filho – MM Loja Maçônica Paz e Progresso – Nº 1.184 Governador Valadares – MG. Trabalho Feito Pelo Senhor Wilson Ferreira de Souza Neto é Pastor  da igreja Presbiteriana do Brasil, Bacharel em teologia e Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo – SP. Trabalho Transcrito da Revista A Trolha Edição Nº 274 – de Agosto de 2009.