fevereiro 18, 2024

AGORA, DEIXEM-NOS EM PAZ - Howard Klineberg



Quando fomos levados para a câmara de gás, VOCÊ não disse nada.

Quando fomos convertidos à força, VOCÊ não disse nada.

Quando fomos expulsos de um país apenas por sermos judeus, VOCÊ não disse nada.

Quando agora nos defendemos de repente, VOCÊ tem algo a dizer.

Como nos vingamos contra os alemães por sua Solução Final?

Como nos vingamos dos espanhóis por sua Inquisição?

Como nos vingamos do Islã por serem dhimmis?

Como nos vingamos contra as mentiras dos Protocolos de Sião?

Estudamos nossa Torá

Inovamos na medicina

Inovamos nos sistemas de defesa

Inovamos em tecnologia

Inovamos na agricultura

Criamos música

Escrevemos poesia

Fizemos o deserto florescer

Ganhamos prêmios Nobel

Fundamos a indústria cinematográfica

Financiamos a democracia

Cumprimos a palavra de Hashem, tornando-nos uma luz para as nações da Terra.

Portanto, MUNDO, quando vocês nos criticam por defender nossa herança e nossa terra natal ancestral, nós, os judeus do mundo, fazemos exatamente o que vocês fizeram: ignoramos vocês.

Vocês nos provaram, nos últimos 2.000 anos, que quando a situação está difícil, vocês não se importam.

Agora, deixe-nos em paz e vá cuidar de seu próprio quintal, enquanto nós continuamos nossa missão de 5784 anos, melhorando o mundo que compartilhamos.

Por favor, passe adiante para o maior número possível de pessoas.

Por Howard Klineberg, no Jerusalem Post de 2 de fevereiro de 2015.


A PARTIDA - Roberto Ribeiro Reis



Um bom homem, a partida,

Deixa sempre a lembrança

De que haverá esperança

Do outro lado da vida.


Ter nosso nome no caderno

Gravado pela obra e legado,

Saber da vida doutro lado,

Conhecido por Or.’. Eterno.


Esse caderno do Arquiteto

Composto de IIr.’. de valor

Cuja vida dedicada ao amor

Traduz o bem completo.


Os momentos na memória

São uma saudade sem fim,

Algo irradiante pra mim,

Revividos à base de glória.


Que vivamos a boa história,

Ao lado dos que 𝙖𝙢𝙖𝙢𝙤𝙨, 

Sabendo dos muitos planos

Da vida, que é tão 

RESPEITO - Adilson Zotovici


Cultura que de SEM nasceu  

Procura Sionista a Estado 

Por Grande Arquiteto Louvado 

Nas artes, ciências, cresceu 


Quiçá pouco observado 

Que ao mundo muito concedeu 

O Inefável Cristo nos deu 

Amável e tanto ensinado 


Perseguido e humilhado 

E desde os primórdios sofreu 

Que pelo que é seu tem lutado  


Preconceito, não o venceu...

Sua história sagaz tem mostrado 

*Respeito e paz ao Povo Judeu* !!! 



fevereiro 17, 2024

ANIMAL SOCIAL - EM PAZ CONSIGO MESMO - Newton Agrella*

É dado e sabido que o ser humano é um animal gregário e que convive socialmente, até mesmo para sua evolução, física, mental, espiritual e intelectual.

Inobstante este aspecto, cabe lembrar que "dar um tempo a sí mesmo", invariavelmente se revela uma necessidade pessoal.

Nascemos, atamo-nos a vínculos naturais, circunstantes à própria vida e somos parte de uma complexa engrenagem universal.

Apesar de tantas andanças e experiências que acumulamos, lá no fundo, somos indivíduos.

Convivemos e  compartilhamos.

Porém, a cada dia desta nossa aventura chamada vida, dividimos e multiplicamos, somamos e subtraímos numa complexa ciranda aritimética que nos acompanha ao longo de toda nossa existência.

Apesar de tudo, ainda assim, dispomos de uma propriedade única e intransferível que é a nossa individuação.

Pois é, esta individuação, se traduz como um processo pelo qual uma parte do todo vai se revelando gradativamente uma característica cada vez mais distinta e independente no nosso interior mais recôndito como combustível de nossa personalidade.

Nesse processo comportamental, há que se registrar uma explícita diferença entre "afastamento" e "isolamento".

No primeiro caso, o afastamento reside na necessidade voluntária ou involuntária de - em caráter transitório -  buscar abrigo num território onde podemos refletir, repensar e fazer um balanço de certo modo mais profundo e equilibrado sobre nossas açõe e reações. 

Para que isso se materialize é preciso que esse tempo possa nos reanimar e nos fazer sentir mais firmes e confiantes na retomada do caminho para o nosso aprimoramento da consciência.

Por outro lado, o isolamento,  remete-nos a um estado de abstenção do convívio com outros indivíduos ou com a sociedade de forma muito mais  preocupante.

Sua característica, via de regra, reveste-se de razões mais agudas de ordem emocional, tais como: depressão,  sentimento de não identificação ou de  não pertencimento e até mesmo de insatisfação consigo mesmo ou com outros grupos sociais. 

Neste caso uma ajuda terapêutica é de indiscutível valor.

O que vale no final das contas é a percepção para descobrir que estrada estamos percorrendo e com que habilidade conseguimos transitar sem sofrer maiores percalços.

Portanto, "dar um tempo pra sí mesmo" não faz mal a ninguém. 

Pelo contrário, é uma oportunidade sem igual, para que possamos reencontrar nosso próprio eixo e justificar nosso lugar no mundo.

OS INDECLINAVEIS - Roberto Ribeiro Reis


𝘼𝙘𝙖𝙙𝙚𝙢𝙞𝙘𝙤𝙨 da 𝙨𝙖𝙗𝙚𝙙𝙤𝙧𝙞𝙖 e do 𝙞𝙣𝙙𝙚𝙡𝙚𝙫𝙚𝙡 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙧𝙤𝙢𝙞𝙨𝙨𝙤 com o 𝙘𝙤𝙣𝙝𝙚𝙘𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤, uni-vos! Vós que tendes erigido templos à virtude e construído pontes de amizade entre os homens, sois digno de nossa mais elevada estima e distinta consideração.

Vós sois o 𝙨𝙖𝙡 𝙙𝙖 𝙩𝙚𝙧𝙧𝙖, e tendes proporcionado o sabor de uma sociedade mais justa, igualitária e solidária. Tendes distribuído cultura aos que têm fome de aprendizagem; tendes matado a sede daqueles que querem se refrescar no vasto manancial do saber sem limites.

Se o mundo tem se tornado menos áspero e menos belicoso é porque tendes dedicado o tempo no 𝙨𝙤𝙘𝙤𝙧𝙧𝙤 𝙖𝙨 𝙖𝙛𝙡𝙞co𝙚𝙨 daqueles que não encontram lenitivo junto ao seio da sociedade civil. É por meio de homens feito vós que o mundo tende a ser tornar um local mais ameno e apto a receber bênçãos e luzes ainda mais pujantes.

Não tendes delegado vossas responsabilidades ou transferido vossas atribuições a terceiros. 𝘼𝙧𝙧𝙤𝙜𝙖𝙞𝙨 para vós os 𝙙𝙚𝙫𝙚𝙧𝙚𝙨 para os quais foram chamados. Daí o fato de serem alcunhados de “Indeclináveis”.

Tendes promovido eventos de enorme brilhantismo, sem os quais as chamas sagradas do Amor não encontrariam o ideal recipiente. Tendes provado a todos que é possível a elevação dos homens a um patamar espiritual mais sutil, etéreo, e 𝙤𝙣𝙙𝙚 há de 𝙥𝙧𝙚𝙫𝙖𝙡𝙚𝙘𝙚𝙧 a 𝙣𝙤𝙗𝙧𝙚𝙯𝙖 de 𝙨𝙚𝙣𝙩𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤𝙨.

Recebais todos os nossos agradecimentos, penhoradamente, por toda a doação e empenho que tendes destinado aos Maçons e, singularmente, aos profanos, num exercício constante e diuturno de civilidade, cidadania, incansável instrução e aplicação escorreita e fiel dos princípios que têm norteado vossa 𝘼𝙘𝙡𝙖𝙢𝙖𝙙𝙖 𝙄𝙣𝙨𝙩𝙞𝙩𝙪𝙞𝙘𝙖𝙤.

𝘾𝙖𝙩𝙚𝙙𝙧𝙖𝙩𝙞𝙘𝙤𝙨 𝙙𝙖𝙨 𝙇𝙚𝙩𝙧𝙖𝙨! Tendes ensinado pela postura e, acima de tudo, pelo excelente exemplo. Não tendes valido de sermões exaustivos, cujo escopo maior é o de subjugar aos que necessitam de ensino, mas vossas armas não têm sido outras senão os livros, as poesias e todas as narrativas que encontrem ressonância no amor desmesurado pela cultura.

Vosso espírito de humildade e de indescritível ponderação tem permitido conquistar um sem número de seguidores, que em vós se espelham, distanciando-se dos 𝙝𝙤𝙡𝙤𝙛𝙤𝙩𝙚𝙨 𝙙𝙖 𝙛𝙖𝙢𝙖 que engana e inflama o ego, mas fazendo com que eles busquem estar em equidistância convosco, despidos de vaidade, soberba ou filáucia.

Sois o motivo pelo qual muitos têm buscado iniciar na seara da Arte Real; sois a 𝙢𝙤𝙡𝙖 𝙥𝙧𝙤𝙥𝙪𝙡𝙨𝙤𝙧𝙖 que tem concitado profanos a se converterem ao 𝘾𝙖𝙢𝙞𝙣𝙝𝙤 𝙙𝙖𝙨 𝙇𝙪𝙯𝙚𝙨. 

Tendes feito isso com inigualável propriedade, sem a coação moral irresistível, que fica a cargo de algumas seitas ou religiões. Este não é, de modo algum, vosso propósito. Extasiados e com os corações jubilosos, rogamos ao Supremo Arquiteto que vos continue a abençoar e a vos intuir nessa 𝙈𝙞𝙨𝙨𝙖𝙤 de 𝙋𝙖𝙯 e 𝙋𝙧𝙤𝙜𝙧𝙚𝙨𝙨𝙤 𝙎𝙚𝙢 𝙇𝙞𝙢𝙞𝙩𝙚𝙨.






fevereiro 16, 2024

SINDICÂNCIA: OS RESULTADOS SÃO REFLEXOS NA LOJA

 







Ao longo do tempo percebe-se que a eficácia durante um processo de Sindicância para o ingresso na Ordem Maçônica, por mais que se tente, tem se revelado um tanto frágil e inconsistente.

É evidente que a indicação de nomes que venham a fortalecer as colunas de uma Loja é uma preocupação constante e inequívoca, porém ao longo desse processo percebe-se de parte dos próprios IIr∴ Sindicantes um despreparo significativo para poder abstrair informações e dados palpáveis que possam ser levados em conta e discutidos quando da proposição do nome do Candidato em Loja.

Esse despreparo vem desde a tênue explanação do que consiste a Maçonaria, quais as suas características, natureza, missão e princípios.

Além disso, a própria maneira muitas vezes equivocada ou inadequada de indagar o Candidato, ou seja; a forma como se pergunta e as respostas que são dadas.

Não raro, percebe-se que o Candidato, rigorosamente nem sabe o porquê efetivamente deseja ser aceito em nossa sublime Ordem.

A Curiosidade, tem sido instrumento constantes dessas aferições.

Os chamados Augustos Mistérios muitas vezes são as iscas algozes de que se valem esses candidatos que tanto anseiam participar de nossa fraternidade.

Em muitos casos ao perguntar-lhe o porque deseja ingressar na Maçonaria, as respostas revelam-se absolutamente inócuas, vagas e sem a menor noção de seu propósito.

E é justamente nesse instante que o Ir∴ Sindicante deveria agir com a máxima cautela, prudência e discernimento explicando ao Candidato que a Maçonaria tem por finalidade o combate a ignorância, mas sobretudo a busca pelo progresso do ser humano em sua plenitude através de um processo Iniciático que exigirá empenho, dedicação, estudo, leitura e comprometimento.

Inúmeros são os exemplos daqueles que foram admitidos em nossa Ordem, mas que rigorosamente não tiveram ou não têm nenhum compromisso com a mesma.

Esse despreparo acaba influenciando na própria dinâmica dos trabalhos em Loja, posto que IIr∴ não-talhados paro o ofício mal conseguem desempenhar mínimos requisitos durante uma Sessão, tais como: a Marcha do Grau, os Sinais e Toques e sobretudo mal conseguem responder ao telhamento referente ao grau em que se encontram.

Cabe destacar que essas incongruências advêm justamente do fato de uma Sindicância mal elaborada que em muitos casos acaba aceitando no seio da Ordem candidatos que não reúnem um perfil minimamente viável para que possam desenvolver-se ao longo de sua trajetória maçônica.

Em muitas ocasiões deparamo-nos com IIr∴ dotados de extrema arrogância, vaidade e destempero que demonstram absoluta incompatibilidade com aquilo que a Maçonaria propõe e que espera de seus Obreiros.

A necessidade de aparecer, de falar (mesmo que com uma verborragia deficiente) e na maioria das vezes de forma inoportuna, ensejam uma aspecto desagradável e contraproducente no desenrolar de uma Sessão, tornando-a muitas vezes enfadonha, por falta de uma melhor orientação que deveria ocorrer desde o início, ou seja; quando o candidado foi entrevistado.

Que fique claro, contudo que isso não quer dizer que seja condição sine-qua-non que o Maçom seja dotado de extrema cultura ou intelectualidade. Nada disso. Mas o bom senso deve sempre imperar.

A Sindicância requer acuidade, agudeza na sua investida e sobretudo uma checagem detalhada sobre a vida pregressa do candidato.

É claro que existem as certidões de antecedentes que são exigidas antes de se proceder a entrevista e é fundamental que o Ir∴ Sindicante já possua elementos básicos do que poderá encontrar.

Posto isso, durante a entrevista em sí é sempre recomendável que quando a mesma for promovida na residência do Candidato que a esposa esteja presente.

Sentir o ambiente familiar é algo muito importante, sempre de forma ética, polida mas que se faça de maneira clara.

O mesmo se aplica no caso de uma entrevista no ambiente profissional.

Obviamente que sem jamais trazer qualquer tipo de constrangimento ou desconforto ao Candidato.

Conseguir abstrair daquele que pretende ingressar na Maçonaria seu temperamento, confiança, equiíbrio, sensatez nas respostas, e principalmente a sinceridade dos propósitos do Candidato são condições que o Ir∴ Sindicante deve buscar com o máximo esmero, contudo sempre pautado pela educação e pelo espírito esclarecedor.

Deixar evidenciado ao candidato que a Maçonaria não é uma Seita ou uma Religião é outro aspecto que deve ser claramente elucidado durante esse processo, posto que muitos Candidatos trazem consigo impressões equivocadas sobre a natureza de nossa Ordem.

Igualmente destacar a importância da responsabilidade econômica que o mesmo deverá arcar perante a Loja sem que isso venha trazer qualquer ônus a sua família.

Os exemplos de inadimplência são inúmeros.

Não raro deparamo-nos em Loja com Irmãos fazendo citações bíblicas, tecendo considerações eclesiásticas como se estivessem no seio de alguma Igreja. Isso chama-se falta de orientação.

Ainda reflexo de uma Sindicância mal elaborada encontramos hoje em dia um vasto número de Irmãos cujo linguajar tanto escrito quanto oral vem deteriorando e ferindo a própria semântica maçônica. Exemplo claro disso é a expressão “MANO” – hoje recorrente no seio da Maçonaria – tal qual torcedores de futebol que acabam por utilizá-la entre seus pares.

Isso é realmente lastimável, posto que em uma instituição cujos, Costumes, Usos e Tradições tão fortes e sedimentados como a Maçonaria, a forma de tratamento através do substantivo “IRMÃO” é o que denota em sí a força da própria FRATERNIDADE como aliança inquebrantável de nossas Obras.

IRMÃO SIM! MANO NÃO!

O substantivo “Irmão” denota a clara relação de ligação, de união, de força, de espírito conciliador, de propósitos comuns que convergem para os princípios maçônicos de Igualdade.

Esse exercício deve ser obedecido aos primeiros contatos com aquele que pretende ingressar na Ordem, pois a Maçonaria é perene exatamente em razão das tradições que ela mantém.

Nesse sentido cabe exaltar que manter as tradições não significa ser retrógrado. Muito pelo contrário.

Significa sim, trabalhar pela manutenção de uma Instituição cuja maior preocupação reside na prática do bem e da busca pelo aprimoramento contínuo do ser humano.

É inegável mencionar que a Sindicância inconsistente e que não obedece critérios rígidos para o ingresso de novos Maçons à Ordem acaba por ensejar um êxodo muito grande de Irmãos que foram admitidos, compareceram em uma, duas ou poucas mais Sessões e simplesmente desaparecem, sem nem ao menos dar qualquer tipo de satisfação.

Trata-se de um episódio recorrente que acaba frustrando toda a Loja que se esmera por recepcionar o recém-iniciado e para a insatisfação de todos e em especial do Veneráve Mestre e do Irmão Apresentante produzir uma sensação de vazio e ao mesmo tempo de indignação.

Em nosso País o problema cultural e a desinformação acabam sendo os maiores entraves que encontramos no que se refere ao comprometimento e juramento solene que o candidato faz durante a sua Inciação. Seriedade e Disciplina são fatores que devem ser observados enfáticamente ao Candidato no processo de sindicância.

Talvez a falta de maturidade do Candidato aliada a falta de melhores esclarecimentos e orientações daquele que convida para o ingresso na Maçonaria sejam outros aspectos negativos que tem contribuído decisivamente para esse cenário desfavorável.

Lembrando por fim que o vocábulo sindicância é derivado etimologicamente de “sindicar + ancia” e significa Inquérito.

A palavra Sindicar tem sua origem em “Sindico + ar, e Sindico, do grego “Sundikos” e do latim “Syndicu”, era a denominação dada ao “antigo procurador de comunidade ou cortes”.

O conceito de sindicar é o de tomar informações de (alguma coisa ou de alguém) por virtude de ordem superior; inquirir.” 

(Dicionário Etimológico)

A DOR DE SER FORTE" - Edgard Abbehusen


Essa ideia de ser forte o tempo todo é um mito, uma lenda vendida como verdade. As pessoas mais fortes que conheci compartilhavam a coragem de expor suas fraquezas. 

Permitiam-se chorar, falavam sobre seus medos, suas dúvidas, pediam ajuda. Ser forte não significa resistir a tudo a qualquer custo, mas sim reconhecer e respeitar seus limites. 

A verdadeira força reside na capacidade de se permitir sentir, de se abrir, de ser vulnerável. 

E acredite: às vezes, o ato mais corajoso que você pode realizar é simplesmente pausar. Respirar. Cuidar de si mesmo.

 Essa é a maior demonstração de força que existe ... 



ESTAÇÕES DO ANO, ANDANÇA E O APERFEIÇOAMENTO- Lucas de Oliveira Almeida


"Por que você me pergunta? Perguntas não vão lhe mostrar... Que eu sou feito da terra... Do fogo, da água e do ar..." Gita, Raul Seixas. 


VITRIOL, Visita o Teu Interior, Purificando-te, Encontrarás o Teu Eu Oculto, ou, "a essência da tua alma humana". Vencidas as provas da Terra, do Ar, da Água e do Fogo, o Neófito (nova planta) é colocado no Topo da Coluna do Norte (lado mais escuro). Na Coluna Zodiacal de Áries, representando a PRIMAVERA. 


"Temperaturas mais amenas e agradáveis. Os índices pluviométricos começam a aumentar. Nessa estação, os dias começam a alongar-se, e a noite a encurtar-se. Caracteriza-se também pelo reflorescimento da flora terrestre." Nessa temperatura amena e agradável o Aprendiz Maçom deve observar, conviver e começar a utilizar as primeiras ferramentas de trabalho.  


Continuando a andança, o Aprendiz passa pelas Colunas de Touro e Gêmeos. Vencida a primavera, o Aprendiz Maçom chega no VERÃO (Câncer, Leão e Virgem).


"É caracterizado por altas temperaturas e dias mais longos do que as noites. Essa estação costuma apresentar altos índices pluviométricos." O Aprendiz Maçom um pouco mais experiente já tem maior compreensão das ferramentas e do seu mister.  Deve reforçar a sua Crença em um Ser Supremo.


Vencida a sua andança na Coluna do Norte, o Companheiro Maçom inicia a sua jornada na Coluna do Sul (Libra, Escorpião e Sagitário). Essa fase da andança representa o OUTONO.


"É o período do ano no qual as temperaturas começam a cair, exceto nas regiões que se localizam próximas ao Equador. Nessa estação, as folhas das árvores apresentam tonalidades amareladas e caem, indicando a mudança de uma estação para outra. O outono é considerado, portanto, um período de transição." Nessa transição o Companheiro Maçom deve mostrar persistência e aptidão para o trabalho.


Superada essa fase, o Mestre Maçom chega nas Colunas Zodiacais de Capricórnio, Aquário e Peixes. Estamos no INVERNO


"É caracterizado por apresentar as menores temperaturas do ano. Nessa época, é comum a migração de espécies de animais para regiões em que as temperaturas estão mais elevadas. Em diversas localidades, ocorrem geadas e nevascas nessa estação. Caracteriza-se também por noites mais longas do que os dias em virtude da menor incidência de raios solares na região em que esteja vigente." Nessa fase o Mestre deve meditar na escuridão, demonstrar equilíbrio e reforçar a crença na imortalidade da alma.


"As estações do ano ocorrem em decorrência da inclinação da Terra em relação ao Sol. O movimento de rotação (giro em torno de seu próprio eixo) do planeta possibilita a existência do dia e da noite. A Terra também realiza o movimento de translação (giro em torno do Sol) e, em virtude da sua inclinação em relação ao seu plano orbital, a incidência solar é diferente nos hemisférios."


A andança/jornada de aperfeiçoamento moral, intelectual e espiritual do Maçom nunca chega ao fim. Só no momento em que parte para o Oriente Eterno. 


"No passo da estrada só faço andar... E jamais termina meu caminhar..." Andança, Beth Carvalho.


Segundo Pedro Juk: "O Iniciado, ao percorrer a senda demarcada pelas colunas zodiacais simula o seu aprimoramento como Aprendiz (infância-adolescência) nas seis primeiras colunas, de Áries até Virgem (Norte); o Companheiro (juventude) em Libra ao Sul e o Mestre prossegue nas colunas restantes em direção ao solstício de Inverno quando a Natureza se prepara para ficar viúva do Sol (vide cultos solares da Antiguidade)."


"Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias. Lao-Tsé"


"Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica nossa ignorância. John F. Kennedy"

fevereiro 15, 2024

EU, GALILEU GALILEI - Jorge Gonçalves


"A ciência humana de maneira nenhuma nega a existência de Deus. Quando considero quantas e quão maravilhosas coisas o homem compreende, pesquisa e consegue realizar, então reconheço claramente que o espírito humano é obra de Deus, e a mais notável" Galileu Galilei 


Há 460 anos, em 15 de fevereiro de 1564, nascia Galileu Galilei (1564-1642), um dos meus heróis, físico, matemático e astrônomo italiano. 

Ele foi o primeiro a construir e usar um telescópio para observar o céu, confirmando o sistema heliocêntrico (o Sol no centro do sistema solar). 

Entretanto, em 1633, ele foi considerado culpado pela Inquisição por defender essa teoria, que contradizia a visão geocêntrica (a Terra no centro do universo) da Igreja Católica.

Ele foi obrigado a  abjurar publicamente o heliocentrismo e passou o resto da sua vida em prisão domiciliar.

*Bibliografia*

Galileu Galilei: um revolucionário e seu tempo/Atle Naess; tradução George Schlesinger. - 1.ed. - Rio de Janeiro: Zahar, 20

BAILE DE MÁSCARAS CARNAVAL - Newton Agrella*


Registros históricos dão-nos conta que ao longo da Idade Média - que se revelou como a Era do Obscurantismo, também chamada de Período das Trevas, no que diz respeito à  Ignorância humana - surgiram na Europa, mais particularmente na Itália e na França, os chamados "Bailes de Máscaras".  

Esses Bailes são tidos como os precursores do Carnaval, que no Brasil tiveram suas primeiras manifestações na cidade do Rio de Janeiro com a vinda da Família Real Portuguesa sob a liderança de D.João VI no século 17 e ganharam popularidade a partir da 3a.década do século 19.

Se por um lado a máscara serve para esconder, ocultar e disfarçar o que de algum modo confere-lhe um aspecto pejorativo e negativo, por outro, ela concebe o propósito da segurança, da proteção e de certo modo, do anonimato.

O que não se consegue abstrair no entanto é se a Máscara dos governantes tem como finalidade esconder ou proteger.

Fato inconteste porém, é que o baile da alta cúpula na soberana corte tupiniquim  desconhece crise, e contínua usando máscaras que mais se aproximam de

"Antolhos", acessório que se coloca na cabeça de animal de montaria ou carga para limitar sua visão e forçá-lo a olhar apenas para a frente, e não para os lados, evitando assim, que no caso da alta cúpula tenham que enxergar todo o sofrimento e vicissitudes de que o povo em sua imensa maioria padece.

A consciência crítica ganha tons estóicos de impassividade.



NÃO SEJA MAÇOM...













. Se queres descanso, não seja maçom pois o trabalho é contínuo.

. Se queres ser beneficiado, não seja maçom, pois se promove benefícios e não vivemos em prol dele.

. Se queres paz, não seja maçom pois o maçom está em guerra constante contra os vícios.

. Se sois egoísta não seja maçom, pois compartilhar é um hábito, pensar em si é inviável, mas devemos pensar e agir para todos!

. Se desejas enriquecer, não seja maçom, pois o patrimônio de um maçom não é avaliado pelos seus bens mas pelas suas atitudes.

. Se sois arrogante nunca seja maçom, pois a humildade é uma virtude constante, demonstrada em todos os momentos!

. Se sois demasiadamente religioso, não seja maçom pois religião não salva ninguém, o maçom não é religioso mas vive a sua religião!

. Se gosta de prazeres, não seja maçom pois devemos ignorá-los vez que são temporários!

. Não seja um maçom, mas o maçom, não faça parte, faça a diferença!

. Não seja o pior não seja o melhor, seja você mesmo!

. Se você é arrogante, não seja maçom pois o desprezo é sintoma de maldade, e a maldade é a principal inimiga do maçom.

. Se você é omisso não seja maçom, pois a iniciativa é notável no maçom!

. Se é preconceituoso não seja maçom, pois a igualdade é um pilar marcante na vida do maçom!


Fonte: Grupo Dúvidas sobre Maçonaria.'.

VALORES MAÇÔNICOS: A TOLERÂNCIA - M. Chaudiére


Paradoxo da tolerância

A construção de uma sociedade fundada em valores que fortaleçam a tolerância mútua exige o estudo das formas de intolerância e das suas manifestações concretas. Hoje os nossos códigos de direito definem e condenam vários tipos de intolerância, por exemplo: racial, política, religiosa, etc. Trata-se, portanto, de uma questão social, económica e política.

Historicamente foram vários os significados dados à palavra tolerância, muito relacionada com a caridade, a igualdade e a afirmação da liberdade de crenças e de costumes do outro. O conceito que se afirma como o mais preponderante está relacionado com a nossa predisposição adquirida para acolher o diferente, destaca-se a especificidade da tolerância como virtude e como ideal da vida em comum.

Laudelino Freire, em seu Dicionário da Língua Portuguesa (1939), além do sentido de condescendência e indulgência, também a define como a “boa disposição dos que ouvem com paciência opiniões opostas às suas”.

No dicionário do Aurélio (1983) é definida como “tendência a admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferem dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos” 

Duas grandes obras são referências obrigatórias para o entendimento do sentido moderno de tolerância: a Carta acerca da tolerância de John Locke, em 1689 e o Tratado sobre a tolerância publicado por Voltaire em 1763.

O filósofo francês Voltaire refere que Tolerância: “É o apanágio da humanidade. Nós somos feitos de fraquezas e erros; a primeira lei da natureza é perdoarmo-nos reciprocamente as nossas loucuras” (p. 289).  A tolerância de que fala o filósofo francês visa a supressão da violência, tendo sido instaurada como lei prévia ao contrato, razão pela qual se considera um “atributo da humanidade”.  Não se trata apenas de uma estratégia para atingir a pacificação; trata-se de um elemento constitutivo da verdadeira natureza humana, a qual se entende agora como uma estrutura de valores universais e trans-históricos cujo cerne reside na liberdade. Negar a alguém o direito de pensar livremente e de agir em conformidade com os seus próprios critérios seria, a partir desta perspectiva, recusar-lhe a autenticidade de sua natureza e a integração no seio da humanidade a que, como pessoa livre, tem direito.

Apesar da origem do sentido de tolerância datar do século XVI, e ter sido discutida pelos grandes filósofos franceses Descartes, Rousseau e Voltaire, a identificação da tolerância com a noção de liberdade religiosa e de pensamento, passou a ser exigida, mas nem sempre respeitada, há bem pouco tempo, se considerarmos os absurdos acontecidos há pouco mais de 100 anos. É quando se tem notícia de fatos de intolerância religiosa punidos pela lei. Temos conhecimento de crimes bárbaros cometidos em nome da intolerância religiosa, que até nossos dias têm assolado os seguidores de doutrinas mais recentes.

O verdadeiro Cristão combate com firmeza atos ou crenças que possam conduzir a humanidade ao fanatismo religioso, com a única arma admissível: o Evangelho. Esta atitude possibilita sugerir os faltosos ou culpados a redirecionarem seu pensamento ou tendência. Os Profetas bíblicos eram homens temíveis! A coragem, ousadia, capacidade de luta e selo de verdade que lhes era impresso por Deus, fazia deles autênticos “guerreiros” desse mesmo Deus. O Profeta interessava-se, em primeiro lugar, pela conduta ética e moral, quer sua, quer dos outros. A força da mensagem das suas palavras estava no serviço que prestava para que a verdade, a justiça, a defesa do mais débil, … norteassem a conduta de uma comunidade política, religiosa e familiar. Estes Profetas conheciam a tolerância? Sim, eram tolerantes com quem reconhecia o erro e mudava de conduta. Todavia, eram intolerantes com a mentira, a mediocridade, a tirania. Por isso, em geral, eram perseguidos e mortos por quem tinha o poder e os considerava uns “desestabilizadores.

A nossa sociedade é carente dessa importante virtude, que possibilita a convivência fraterna entre as diversas tendências religiosas, ensinando que devemos respeitar e aceitar, com suficiente humildade as diferenças e desníveis inerentes ao padrão de individualização, nela, existente. Torna-se necessário compreender a virtude da tolerância como imperativo essencial ao pleno exercício da atividade religiosa, por ser esse o único caminho possível para suplantar os obstáculos e alcançar a plena solidariedade e o espírito fraterno.

Por sermos humanos, e sendo a natureza humana contraditória e imperfeita, por vezes podemos ser tomados de comportamentos egoístas ou sermos atraídos pela chama da fogueira das vaidades. Aquilo que nos outros é diferente de mim não é um defeito, pode muito bem ser uma virtude que posso e devo aprender. Não deixes que a vontade de ir à frente te seduza, nem temas ficar para trás…

Somos diferentes. Somos únicos. Isso é bom. Muito bom. A partir daqui podemos optar por aceitar a convivência como uma guerra ou como uma excelente forma de nos enriquecermos uns aos outros. A tolerância não é uma condescendência, mas sim a compreensão, aceitação e o reconhecimento do direito que têm aqueles que não pensam como nós, de se expressarem de forma diferente ou contrária às nossas crenças.  Reconhecer o direito do nosso semelhante ser diferente não nos obriga ser igual a ele.

Mesmo o mais ferrenho defensor da liberdade de expressão pode se ver diante de circunstâncias que a questione. Por exemplo, é possível tolerar a liberdade de expressão quando esta ataca a religião e os bons costumes?

Concluindo entendo que a tolerância constitui uma dádiva preciosa e frágil, que deve ser cultivada para solidificar a noção de fraternidade entre nós. A tolerância não implica que me demita de identificar o erro. O facto de, objetivamente, o encontrarmos (v.g.) no que uma pessoa diz ou faz e o declararmos tal, não traduz uma atitude de intolerância. Por outro lado, o estar de acordo com alguém, nada tem de tolerância; significa, simplesmente, concordar. A tolerância é uma atitude cívica, mas como tal não pode escamotear a verdade. Trata-se, no fundo, de capacidade para aceitar a diferença, sem nunca escamotear ou fugir à verdade num diálogo racional.

A intolerância inviabiliza entendimentos e gera o caos por obscurecer princípios básicos e, consequentemente, dar lugar às tiranias e impiedades.

Quando a tolerância norteia atitudes, alcança-se um grau admirável de civilidade, com desdobramentos na organização social e política. Já a direção oposta a esse qualificado modo de agir leva ao crescimento das segregações, do ódio e das disputas que alimentam os focos de guerra, gerando xenofobias e massas de refugiados perseguidos. As consequências também são percebidas nos lares, nas empresas e nas repartições públicas, frequentemente contaminados pela desarmonia.

No horizonte amplo e fundamental do conceito de tolerância, é urgente exercê-la, especialmente, trilhando os caminhos de uma espiritualidade que pode, com mais eficácia e rapidez, qualificar cada pessoa para conviver com quem é diferente. Nesse sentido, oportunidade de ouro é conhecer o Evangelho da Tolerância, que reflete o jeito de uma pessoa:

Evangelho da tolerância

A vida de Jesus é o Evangelho da Tolerância, escrito para nortear os gestos quotidianos de todos e, assim, sustentar grandes transformações. A luz desse Evangelho balizou a essencialidade das práticas do cristianismo em ligação com as outras religiões. Foram encontros guiados por valores que superam a mesquinhez do egoísmo e permitem compreender que qualquer tipo de discriminação é inadmissível.

Nesse rico Evangelho da Tolerância, há um núcleo fundamental, nascido no coração de Jesus e eternamente desenhado por suas palavras: o Sermão da Montanha (capítulos cinco a sete) apresentado pelo evangelista Mateus. Trata-se de uma leitura a ser adotada diariamente, em jeito de meditação e que orienta as práticas do dia a dia. A preciosidade desse núcleo pode ser reconhecida a partir do comentário instigador e provocante de Mahatma Gandhi, ao dizer que se os cristãos levassem a sério o Sermão da Montanha, operariam uma radical revolução no mundo, nas relações e nos propósitos, desencadeando uma civilização fundamentada no amor e na paz.

“A tolerância é uma necessidade de todos os tempos e para todas as raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera.” Gandhi

O exercício diário de ler o Sermão da Montanha é simples e custa muito pouco, somente o tempo do silêncio restaurador, que também é fonte de sabedoria e saúde. Por isso, todos são convidados a praticá-lo, reservando um breve momento para, individualmente, em família, no trabalho ou mesmo na roda de amigos, ler um trecho, ainda que seja um só versículo. Assim é possível exercitar o coração e a vida no Evangelho da Tolerância.

Esta passagem forma um paradoxo, contrariando a ideia de muitos e mais uma vez mostrando que “… Deus não vê como o homem vê, o homem vê a aparência, mas Deus sonda o coração” (I Samuel 16.7). .

No Sermão da Montanha o evangelista Mateus está a apresentar Jesus Cristo como o novo Moisés, daí o discurso ser proferido numa montanha (talvez, apenas uma colina), pois Moisés tinha recebido os 10 Mandamentos no monte Sinai.


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SUMÉRIA E SUMÉRIOS


Sumérios

1º povo a habitar a Mesopotâmia, os sumérios inventaram várias coisas, entre elas, a escrita cuneiforme, sistemas de drenagem e irrigação, além de terem arquitetura avançada.

Os sumérios foram os primeiros povos que habitaram a Mesopotâmia, região entre os rios Tigre e Eufrates, protegida por deserto, braço de mar e banhada por esses rios, que garantiam a agricultura, local onde mais tarde ocorreram constantes disputas.

Os sumérios se organizavam em cidades-estados e não tinham governo centralizado, o que facilitou o domínio dos acádios, por volta de 2500 a.C. Eram politeístas e construíam templos com arquitetura bastante avançada, chamados de zigurates. Inventaram a escrita cuneiforme, com 2000 símbolos, realizada em argila com instrumentos em formato de concha ou colher. Esses escritos influenciaram até mesmo a Bíblia.

Resumo sobre os sumérios

A sociedade suméria era inicialmente organizada pelos sacerdotes em cada cidade-estado, que tinham como missão agradar os deuses. Para isso, tinham que manter a população como serva. Ao longo do tempo, essa organização mudou e cada uma dessas cidades-estados passou a ter um rei; elas eram cercadas por muralhas e guerreavam muito entre si.

A economia suméria era baseada na agricultura, com plantações de tâmaras, cevada e trigo e criação de animais como gado, ovelhas e cabras. Nas cidades, eram feitos artesanatos e cerâmica.

O governo sumério era descentralizado. Cada cidade-estado era autônoma.

A cultura suméria era baseada, principalmente, no culto aos deuses, pois eles eram politeístas. Destacaram-se muito também na arquitetura, na construção dos zigurates.

A língua dos sumérios foi a primeira do mundo.

A escrita cuneiforme foi inventada pelos sumérios e era feita através de instrumentos com os quais eles cavavam na argila. Existiam mais de 2000 símbolos. A escrita auxiliava muito na contabilidade, ou seja, na economia suméria.

Características dos sumérios

A civilização suméria pode ser caracterizada principalmente por:

• sua organização política em cidades-estados;

• os avanços em arquitetura, comércio e agricultura;

• a invenção do calendário, por volta de 2700 a.C.;

• a criação da escrita cuneiforme;

• a produção agrícola e de artesanato;

• a concepção de um sistema de irrigação;

• o politeísmo.

Língua dos Sumérios

A língua desenvolvida pelos sumérios não tem relação alguma com nenhuma outra que existiu depois dela. É a língua mais antiga do mundo e foi descoberta apenas no século XIX por pesquisadores que foram à região na tentativa de comprovar histórias bíblicas; eles acabaram encontrando todo o alfabeto da escrita cuneiforme.

Curiosidades sobre os Sumérios

Além de todas as criações e descobertas dos sumérios, já mencionadas, eles também fizeram os primeiros livros. Entre eles, um de química, que tratava de questões do universo, como corpos celestes e cálculos matemáticos.

Alguns historiadores defendem que eles inventaram também o primeiro veículo do mundo, que seria feito de rodas puxadas por animais.

Suas tábuas serviram de inspiração para trechos da Bíblia.

https://www.historiadomundo.com.br/sumeria/historia-sumerios.htm