abril 07, 2024

PEDRA ANIMADA - Adilson Zotovici


Era uma pedra animada

Rebo sem brilho, esquadria,

Da fria terra retirada

Pra cintilar algum dia


Da escuridão sublimada

No rumo à Luz que jazia

Fui escora e escorada

No muro a prumo que subia


Imperfeita, mal talhada,

Vez que quimera a maestria

Austera mão pouco domada

Mas afeita à entalharia

.

Como joia lapidada

Feito gema que extasia,

Grão de areia, quase nada...

Sutil brilho só se via


Na infinita caminhada

Burilada  com alegria

À perfeição ansiada 

À exaustão na confraria


Na impoluta Obra Sagrada

Do Grande Arquiteto e Guia

Sou pedra bruta lavrada

Na luta pra cantaria !



abril 06, 2024

AO MAÇOM ADORMECIDO - Valdemar Sansão



Cremos, porém que esse “adormecer” tem várias nuances, como por exemplo: “estar sonolento”, nem desperto nem em sono. O maçom que se afasta de seus Irmãos e de sua Loja estará dando um passo impensado e cruel, uma vez que, com sua ausência, atingirá toda a Loja, rompendo a Cadeia de União, por ser ele um elo indispensável; sua ausência “enlutará” sua comunidade.

O maçom afastado sofre desgaste espiritual; mesmo que não se dê conta disso, o seu templo interior estará vazio e, assim, não poderá louvar o Criador do Universo.

Mesmo que surjam divergências entre os Irmãos, o afastamento prejudicará a quem se afasta; os demais suprirão a ausência com a admissão de novos candidatos.

Necessitamos do convívio permanente.

Se estiver afastado, por qualquer motivo, retorne e será devidamente qualificado em todos os pontos da Maçonaria e encontrará uma plêiade de Irmãos prontos a recebê-lo e abraçá-lo, dizendo: Entre, tomai vosso assento. Nós esperávamos por vós...!

Não interrompa o destino; participe da corrente da Fraternidade. Será tão difícil olharmos nos olhos de nossos Irmãos e dizermos humildemente? “Perdão, eu me excedi, voltemos a viver fraternalmente no seio da Maçonaria?”

A prudência e o interesse de nossas Corporações Filosóficas, Academias, Lojas de Pesquisas, CÍRCULOS HERMÉTICOS, etc, lhes impõe o rigoroso dever de exigir a regularidade do candidato em suas Lojas Simbólicas, vetando a participação em seus Mistérios ao Obreiro (placetado) ou a coberto por falta de pagamento de suas obrigações junto a tesouraria de sua loja.

Venham os que realmente além de serem dignos da acolhida, sejam “regulares” consoantes às regras maçônicas, capazes de contribuir ao fim proposto. (Regular,sinônimo de obediência, de cumprimento dos deveres que aceitou).

Regularidade Maçônica faz com que como filiado de uma potência e Loja regular esteja amparado espiritualmente e reconhecido por toda a Fraternidade Universal.

Assim será filiado (readmitido) e não mais “tolerado” como ex-Obreiro, mas sim RECONHECIDO como Irmão.

Volte a ser participante do grupo, mas doravante participe ativamente, esteja presente quando um Irmão precisar de sua ajuda; saiba usar as palavras certas de apoio e de estímulo, no momento certo; saiba respeitar o espaço do outro; saiba escutar e ajudar; se tiver de criticar, que seja com educação e bom senso, respeitando a opinião do outro; discorde sem magoar. Lembre-se que do outro lado alguém vai ler, refletir, tirar ensinamentos, seguir nosso conselho, nossa sugestão, isso se estiver conforme.

Entenda que somos uma comunidade de Irmãos e amigos e que esta amizade pode deixar de ser virtual e transformar-se em real. Enfim, participar de uma lista de discussão, de um círculo hermético, é plantar uma semente que irá crescer e dar frutos e receber amor.


O Grande Arquiteto do Universo que tudo fez; que tudo sabe e que tudo vê; que me fez Maçom, porque não me fiz, nem sequer me tornei – simplesmente sou – porque ELE o quis e os meus irmãos então me reconheceram como tal! Somos simples elos – parte de um todo que se faz UM – um por todos e em cada um.

Vejo em mim esta Força magna brotando intacta, surgindo, crescendo, fazendo-me Força, tornando Bela a vida que trago em meu corpo, em meu ser pequeno; tão grande, contudo, feito a cinzel, esquadro e compasso, nível e prumo, alavanca, régua e maço, talhado, trabalhado passo a passo em viagens, leituras, trabalhos...

Devo embeber-me do espírito da Fraternidade!

E olho para o lado, vejo Irmãos. Às vezes os vejo – às vezes não os reconheço.

Deixo de vê-los, às vezes, porque nos tornamos pequenos demais frente à grandeza da Ordem que representam.

Nem os percebo quando a tolerância deixa de ser norma de conduta, quando querem provar que são cultos e superiores aos demais imaginando que suas opiniões, crenças e opções são as melhores. Os Irmãos já notaram que muitos acham ter muito a ensinar aos outros?

E que, em geral, quase não se dispõem a ouvir? Dão opiniões sobre tudo, impõem seu modo de ver, de pensar, de deliberar.

Nem os noto quando a Caridade em seu sentido maior se vê substituída pela Vaidade, pela rigidez excessiva, que obedece mais o desejo de autoridade que à verdadeira busca espiritual.

É o profano que passou pela Câmara de Reflexão e não morreu, ingressou na Maçonaria, mas não renasceu, pois o espírito dela, sua filosofia, não entendeu.

Passou o dia em brancas nuvens, não serviu e nem viveu...! Quero vê-los, mas não consigo. Quero senti--los, mas eles se fizeram tão longe. Longe demais para estender a mão.

Tarde demais para senti-los IRMÃOS!

PALESTRA NA EMPRESA ORGUEL - CURITIBA


 Da esquerda para a direita, Carlos Ossaka, Cleverson Sabatke, Alice, Michael e Márcio Thomé

        A convite do Eng. Cleverson Sabatke, diretor da filial paranaense da empresa de locação de equipamentos industriais Orguel, uma das maiores do país no ramo, realizei nesta sexta-feira dia 5, palestra intitulada "Em busca da excelência" que apresenta maneiras de aplicar gestão por Qualidade Total não apenas na empresa, como também na vida pessoal.

        Cerca de 60 funcionários participaram da palestra onde, ao final, foram sorteados 5 dos meus livros aos presentes. 

        Os honorários da palestra foram cestas básicas que serão doadas pela empresa a entidades de beneficência na própria cidade de Quatro Barras, na grande Curitiba, onde a Orguel está situada. 

        Momento inesquecível nesta tarde foi o almoço oferecido pelo Eng. Cleverson Sabatke no Clube de Golfe Curitibano, um dos maiores da América Latina, instalado em um local maravilhoso. Paisagem e comida digna dos mais belos filmes.


POSSÍVEL ORIGEM DAS TRÊS BATIDAS





O uso de batidas para chamar a atenção de pessoas presentes em uma reunião é um antigo costume. Tanto é verdade que, numa fábrica de tecidos, em 1335, em York Minster, Inglaterra, foi registrado os detalhes de uma construção que estava sendo feita nessa fábrica, por um grupo de Maçons Operativos. Ali é mencionando o trabalho em si, descanso, etc, e menciona, também, que os Maçons eram chamados após a refeição para assumirem novamente o trabalho, por batidas dadas na porta da Loja. Esta Loja, como já foi dito em outras Pílulas, sem dúvida, deveria ser um abrigo coberto perto da referida construção. 

Hoje em dia, na Maçonaria Especulativa, as batidas foram deliberadamente variadas para distinguir os três Graus Simbólicos, uns dos outros.

Muitas das praticas maçônicas tem forte semelhança com as práticas Eclesiásticas, apesar que, muitas vezes, falta uma evidência definitiva. Entretanto, é fato que a Maçonaria Operativa foi empregada largamente nas construções de Catedrais e outras construções para a Igreja, onde podemos supor que as práticas e costumes dos monges, abades, etc, não eram inteiramente desconhecidas dos integrantes da Maçonaria Operativa, da qual a Maçonaria Especulativa derivou.

Um exemplo do uso eclesiástico de batidas é visto quando um novo Bispo está sendo entronado. Ele se aproxima da porta Leste da Catedral e com três pancadas nesta, com o seu Bastão Pastoral, obtém a atenção do Deão e dos membros do Capitulo, dos quais ele obterá permissão para entrar na conclusão da Cerimônia para sua total introdução no Episcopado.

Fonte: Pilulasmaconicas.

abril 05, 2024

PALESTRA NA ARLS 19 DE NOVEMBRO 87 - CURITIBA



O templo completamente lotado Novembro da ARLS 19 de novembro recebeu os  irmãos, seus familiares, convidados e autoridades maçônicas na noite de ontem para a palestra "O caminho da felicidade", em homenagem às famílias dos maçons, palestra que já havia sido agendada há vários meses pelo jovem e animado  Venerável Mestre Fernando Bortolotto. A palestra emocionou a todos e foi aplaudida em pé.

Todas as senhoras presentes receberam flores e todos os presentes receberam um distintivo (botton) da Loja, marcando esta data de maneira especial.

Eu já havia visitado esta Loja na gestão anterior, e neste mesmo blog comentei sobre a energia e vitalidade que lá encontrei. Mudou a administração, mas as características continuam as mesmas, irmãos estudiosos, dedicados à Ordem e as causas sociais. Demonstrando humildade, que é a característica de um verdadeiro maçom o Venerável Mestre anterior, Edigar Marcos Vita, que tem direito a uma cadeira no trono, assumiu, com brilhantismo, o cargo de mestre de cerimônias.

Merece destaque também o trabalho da cunhada Maria Eduarda, esposa do Venerável Mestre, que se mostrou muito competente na elaboração do magnífico jantar com que os presentes foram agraciados e onde também foram homenageados os aniversariantes do trimestre.

SAPERE AUDE - Jorge Gonçalves



O lema em latim "Sapere aude", traduzido como "ouse saber", foi popularizado durante o Iluminismo nos séculos XVII e XVIII, principalmente por Immanuel Kant, evocando a ideia da independência intelectual através do uso da Razão. No entanto, o lema foi originalmente empregado pelo poeta romano Horácio no século I a.C., destacando a importância do conhecimento e da busca pela verdade.



OS OSSOS, CRÂNIO E FOICE DA CÂMARA DAS REFLEXÕES- Almir Samt'Anna Cruz



Além do desenho de uma Foice, existem ossos e um crânio humano na Câmara das Reflexões.

Todos esses elementos fúnebres, emblemas dos trapistas (ordem monástica da Trapa), servem para que o postulante entenda que deve despojar-se de seu eu-profano para preparar-se para um novo renascimento. 

O homem profano precisa morrer para, em seguida, renascer, para uma nova vida espiritual.

A foice é um Símbolo da inflexível colheita da morte, que cobra o pedágio da vida a todos os homens, sem exceção ou distinção de qualquer natureza.

Também é interpretada simbolicamente como o tempo, nos recordando a curta duração de nossa existência terrena.  

Esses símbolos de morte e aniquilamento, convida também o postulante a meditar sobre a fragilidade e a transitoriedade da vida terrena e nas profundas transformações que a morte provoca em nosso corpo físico. 

Simbolizam ainda a igualdade, pois recorda que todo homem é igual sem seu invólucro externo.


Do livro *O que um Aprendiz Maçom deve saber* Interessados no livro contatar o Irm.’. Almir no WhatsApp (21) 99568-1350

APRENDER A SERVIR - Heitor Rodrigues Freire




Quem não vive para servir não serve para viver. (Lema do Rotary Club)

A vida, desde sempre e para sempre, é um eterno aprendizado. Ela não para nunca, porque o espírito é imortal. Assim, quanto mais nos dedicarmos a aprender, melhor será para cada um. E nesse caminhar, sempre estamos aprendendo e conhecendo novas situações que nos inspiram e orientam no caminho da evolução.

É comum ouvirmos: “Eu já fiz tudo, realizei tudo que queria, agora quero é descansar, desfrutar”. Isso representa um desconhecimento do verdadeiro sentido da vida. A vida é infinita, e ter a dimensão da eternidade é um fator de sabedoria e de estímulo para quem tem o discernimento a respeito da realidade de Deus.

A vida é eterna. Os irmãos que nos antecederam na Grande Viagem estão na espiritualidade, cada um na sua individualidade e na sua função, colhendo os frutos que semearam na encarnação e preparando-se para novas missões.

Para esse eterno aprendizado é importante saber que nunca estamos sozinhos. Em primeiro lugar e acima de tudo, a presença de Deus dentro de cada um, como magistralmente nos ensinou Jesus. Em segundo lugar, temos o nosso espírito mentor, que representa um Mestre da Ordem Maior, que está sempre conosco, orientando-nos, inspirando-nos e proporcionando os meios para desenvolvermos nossos trabalhos. Contamos também com o nosso anjo da guarda, que nos protege das vicissitudes da vida e está permanentemente alerta para nos ajudar a vencer as dificuldades interpostas em nosso caminho. E para completar a trindade, temos o nosso anjo guardião, que intercede por nós nas esferas superiores da hierarquia espiritual.

Assim, com todo esse instrumental divino, cabe-nos fazer a nossa parte, conscientemente, para nosso aprendizado, serviço e trabalho permanente na seara do Senhor, porque o nosso valor é potencial, mas para se tornar efetivo depende da atitude, do trabalho efetivo de cada um.

Muitas são as atividades que compreendem o universo dos trabalhos humanos. Urge uma ação verdadeira, fazendo da transparência uma prioridade: “Haz como si vivieras entre paredes de cristales”, me ensinava minha saudosa e querida mãe.

Uma parte significativa da nossa vida coletiva depende da ação de políticos que devem aprender que não se pode enganar a população o tempo todo; a ineficiência dos serviços públicos é uma realidade, e a busca pela verdade deverá se constituir na mudança do comportamento político e humano.

Em sua coluna “Porandubas políticas”, o jornalista Gaudêncio Torquato pontifica: 

“Um homem público não precisa se vestir com a roupa de Deus. A honraria que os cargos conferem é passageira. Mandatos pertencem ao povo. Ser simples não é posar com crianças no colo, comer cachorro-quente na esquina ou gesticular para famílias nas calçadas. A simplicidade é o ato de pensar, dizer e agir com naturalidade. Sem artimanhas e maquiagens. O marketing de hoje se inspira na verdade. Ou, na pior das hipóteses, na versão mais verdadeira.”

Esse é um conceito simples e óbvio, mas desde que se tem notícia do primeiro homem a comandar um povo, parece que ainda não aprendemos o básico. O aprendizado é constante, e para isso, precisamos ter olhos para ver e ouvidos para ouvir. É preciso pensar com a própria cabeça. A enganação, hoje em dia, tem vida curta.

Por isso, o trabalho genuíno é a única forma de mostrar para nós mesmos a nossa verdadeira face – não adianta jogar para a plateia.


abril 04, 2024

PALESTRA NA ARLS CAMINHOS DE PEABIRU - CURITIBA



Na noite de ontem. dia 3, proferi a palestra "Maçonaria, de Isaac Newton à Internet" na ARLS Caminhos de Peabiru n. 164 da Grande Loja do Paraná, sob o comando do Venerável Mestre irmão Júlio Panicio. 

A apresentação foi feita com áudiovisual e tanto os slides como o livro que deu origem a palestra ficaram à disposição dos irmãos. 

Fui honrado com a presença dos irmãos Moisés Oliveira, VM da Loja de Pesquisas Gênesis, um estudioso da Ordem e Fuad Haddad, de Alfenas, MG, extraordinário palestrante, secretário de ritualistica do GOB MG, um dos maçons mais cultos do país.

Ao final, o VM Júlio, que tão bem conduziu a sessão, assumiu o comando da churrasqueira para o tempo de confraternização. Uma noite deliciosa.

ENGODO DE COSTUME - Roberto Ribeiro Reis



As falácias têm crescido de maneira voraz,

E temos assistido ao homem mendaz,

De fala incisiva, a voz com maior volume;

As histórias de mentira estão repletas,

E são reverberadas pelos falsos profetas,

Que nos oferecem o engodo de costume.


É preciso cada vez mais estarmos alertas,

E saber fazer o filtro das pessoas certas,

Que sejam dignas de nossa credibilidade;

Na contramão dessa enorme patifaria,

Damos os créditos à honrada Maçonaria,

Que muito bem repercute sua Fraternidade.


Felizmente, ali não se vendem lotes ao céu,

E o homem não caminha de-déu-em-déu,

Pois as luzes fazem parte do seu itinerário;

O que sobeja naquele Templo é a instrução,

De quem procura se melhorar (é evolução),

O que não se vê em nenhum educandário!


Guardemos conosco essa “Real Certeza”:

A Ordem é Sabedoria, Força e Beleza,

Lapida homens, com muito esmero e valor;

Promove conhecimento – e tem forte ânsia-

De que todos saiam do rumo da ignorância,

E isto faz com trabalho, dedicação e amor!

RITOS MAÇÔNICOS - Almir Sant'Anna Cruz



Um Rito maçônico pode ser definido como um conjunto de cerimônias usadas nos atos litúrgicos e identificam-se cada um deles pela forma como se realizam os rituais, pelo comportamento comunitário padronizado, pelas ações que se executam periódica e repetitivamente, enfim, pelas regras e preceitos com os quais se comunicam os sinais, toques, palavras, graus e todas as demais instruções veladas decorrentes. 

Cada Potência Maçônica elabora e distribui seus Rituais impressos de cada Rito, para os Graus simbólicos.

Qualquer que seja o Rito praticado por um Maçom, ele é reconhecido como Irmão por todos os demais Maçons do mundo, pois a Maçonaria é universal e os Ritos são meramente formas diferenciadas de praticá-la.

As Lojas maçônicas possuem autonomia para decidir o Rito a ser adotado em suas sessões litúrgicas, bem como a de trocar de Rito se assim for o desejo daqueles que integram o seu quadro. 

No Brasil praticam-se os seguintes Ritos pelas Potências Maçônicas consideradas regulares:

*- Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA)* Criado na França, é o mais difundido no Brasil

*- Rito ou Regime Escocês Retificado (RER)* Criado na França é o mais recentemente introduzido no Brasil.

*- Rito Adonhiramita* Criado na França, foi introduzido no Brasil colonial pelo Grande Oriente Lusitano. Adormeceu no mundo todo, sendo preservado somente no Brasil e recentemente reexportado para Portugal.

*- Rito Moderno ou Francês* Criado na França, foi introduzido no Brasil colonial pelo Grande Oriente de França. É o Rito oficial do GOB desde a sua fundação em 1822.

*- Rito Brasileiro* Criado no Brasil.

*- Rito Schröder* Criado na Alemanha e introduzido no Brasil pela colônia alemã.

*- Rito ou Ritual de Emulação* Criado na Inglaterra e introduzido no Brasil por britânicos. É denominado incorretamente no GOB como sendo Rito de York (Emulação).

*- Rito de York ou Rito de York Americano* Criado na Inglaterra e exportado para os Estados Unidos, de onde veio para o Brasil. 

*- Rito de São João* Criado na Hungria e introduzido no Brasil pela colônia húngara. É praticado por não mais que 3 Lojas jurisdicionadas à Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo.


Essa diversidade de Ritos, que se interpenetram e se completam, dá aos Maçons brasileiros uma oportunidade ímpar de ampliar seus conhecimentos sobre a Maçonaria, abrangendo, inclusive, a essência do Iluminismo, movimento que derrubou a tirania, os preconceitos, as superstições e a ignorância. 


Além desses 9 Ritos praticados pelas Potências Maçônicas nacionais consideradas regulares, temos ainda:

*- Rito de Mêmfis-Misraim* Criado na França, é trabalhado sobretudo por Potências Mistas e Femininas.

*- Rito ou Ritual Lauderdale* Criado na Inglaterra, vinha sendo praticado unicamente pela Ordem Maçônica Mista Internacional Le Droit Humain – Federação Brasileira, a partir da aprovação do Supremo Conselho Le Droit Humain para o Império Britânico. Parece que foi substituído pelo Ritual de Emulação.


Do livro: O que um Mestre Maçom deve saber Interessados no livro contatar o autor, Irm.’. Almir, no WhatsApp (21) 99568-1350 Exclusivo para Mestres Maçons

abril 03, 2024

VISITA A ARLS ROCHA POMBO 78 EM CURITIBA




Em companhia do irmão Joaquim Macedo visitei na noite de ontem a ARLS Rocha Pombo n. 78 em Curitiba, que é a Loja do atual Grão Mestre da Grande Loja do Paraná, Ir. Marco Antonio Correa de Sá.

Assisti a uma bela sessão conduzida pelo VM Ir. Marcos Antonio de Souza, que na vida profana é um famoso palestrante. Houve a apresentação de interessante trabalho do ir. Aprendiz Marcelo Glade e conheci uma novidade, o Clube do Livro, no qual todas as semanas algum irmão presenteia outro com um livro, e quem o recebe na semana seguinte deve apresentar um resumo sobre o mesmo.

Isso faz com que ao longo do ano todos os irmãos leiam algum livro e possam compartilhar o conhecimento com os demais. Uma fórmula criada pelo Venerável que buscarei levar adiante.

Tive a oportunidade de apresentar os meus livros e o meu trabalho e recebi o convite para retornar no futuro para realizar uma palestra para a Loja.  Ao final da sessão, confraternizamos num informal e delicioso agape. Agradeço a gentileza da recepção.

O TEMPLO MAÇONICO DE CHICAGO



Chicago, conhecida como o berço dos arranha-céus, testemunhou o surgimento de um marco arquitetônico notável: o Templo Maçônico. Projetado por Burnham e Root, dois dos arquitetos mais renomados da cidade, este edifício majestoso foi um dos mais altos em sua época (e o mais alto de Chicago), erguendo-se orgulhosamente na esquina das ruas Randolph e State.

Com vinte e dois andares e um telhado plano alcançando os 92 metros de altura, o Templo Maçônico não apenas desafiou a engenharia, mas também abrigou escritórios e templos para  reuniões maçônicas em sua estrutura imponente. Construído com uma estrutura de aço rígida, o edifício destacou-se pela sua funcionalidade e pela abundância de luz natural, graças às suas grandes janelas estrategicamente posicionadas.

Durante décadas, o Templo Maçônico reinou como o edifício mais alto de Chicago, até que mudanças nos regulamentos de altura na década de 1920 abriram caminho para estruturas ainda mais altas na cidade. Em 1939, após servir à comunidade por muitos anos, o edifício foi demolido, deixando para trás uma rica história e um legado duradouro na arquitetura de Chicago. (Demolido devido aos seus maus serviços internos e também devido à construção do novo metrô da State Street , que teria exigido uma dispendiosa reforma da fundação).

📍 Localização: Chicago, EUA.

🏢 Altura: 92 metros até o teto.

🏛️ Proprietário Original: Free and Accepted Masons of the State of Illinois.

🏗️ Arquitetos: Burnham e Root.

🛠️ Construído em: 1891-2.

🏗️ Estado: Demolido (1939).

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Fonte; CURIOSIDADES DA MAÇONARIA