abril 10, 2024

PALESTRA NA ARLS LEÃO DE JUDA 161 - CURITIBA






Na terça-feira dia 9, estive na ARLS Leão de Judá 161, do GOP, proferindo a palestra "Fundamentos Judaicos da Maçonaria", para uma Loja lotada de irmãos e visitantes sob o comando do jovem e dinâmico Venerável Mestre irmão Marcus Vinicius José de Sousa, com a presença de diversas  autoridades como o ir. João Krainsky Neto, Grão Mestre de Honra do Grande Oriente do Paraná,  o ir. Ivan Froldi Marzollo, Ministro do Egrégio Tribunal de Justiça Maçônico, o ir. Danilo Carlos Rammé, Delegado do SGM do GOP e diversos visitantes de outras Lojas e potências. 

O Venerável Mestre se comprometeu com a doação de alimentos em retribuição à palestra.

O horário da sessão é inédito, 17h00, por duas razões. Na bela sede do Grande Oriente do Paraná funcionam simultaneamente diversos templos  no período noturno o que gera um grande problema de estacionamento, e o segundo motivo é que esta Loja é constituída em sua maioria por veteranos, que já tem menos disposição para sair a noite.

Orgulhosamente reproduzo abaixo o texto publicado nas redes sociais pelo irmão Cristiano Kruk, responsável pelo convite para a minha palestra e que foi o Primeiro Vigilante da sessão:

"Sessão com muito conhecimento e aprendizado na tarde de ontem em nossa ARLS Leao de Judá 161 contando com presenças ilustres de autoridades, valorosos irmãos do quadro e visitantes para prestigiar a magnífica palestra do Ir.: Winetzki, ao qual, em nome do VM e demais IIr.: de nosso quadro agradeço mais uma vez ela disponibilidade para nos engrandecer com tanto conhecimento e aprendizado". TFA

Podem ter certeza que foi meu o prazer de compartilhar conhecimento com os irmãos. 




LUGARES - Newton Agrella


Você já se perguntou qual o seu lugar no mundo ?

Se por acaso ainda não o fez, experimente.

Perceba que todos os lugares em que estamos, ou já estivemos, de alguma maneira são nossos.

Nem que tenha sido por uma ínfima fração de tempo.

O lugar nosso de cada dia é onde a alma se instala, onde a vida pede abrigo,  e onde a sensação de pertencimento esteja contida em nós.

Difícil afirmar com precisão qual é o melhor lugar.

Provavelmente, seja aquele em que nos sentimos inteiros, onde a respiração se manifesta mais densa, porém suave e consistente.

Quem sabe, seja o lugar em que o tempo passa, todavia mal nos apercebemos dele.

Pode ser ao ar livre, dentro de um templo, numa rua deserta ou até mesmo no meio de uma multidão.

De repente, seja aquele no qual  você se encontra consigo mesmo e saiba aceitar seus limites, sem qualquer ranço de vitimismo ou autopiedade.

A vida nos faculta trilhar os caminhos que queremos.  

A jornada, porém,  impõe-nos obstáculos, que são as provas que dão o toque sutil de nossas experiências. 

Erros e acertos são ingredientes que temperam nossa própria existência.

Não somos mais, nem menos.

Somos o que somos, frutos dos lugares de onde viemos, por onde passamos e por onde ainda poderemos passar.

Buscamos elaborar nosso íntimo, sem no entanto debruçarmo-nos sobre fórmulas. 

Seja na transcendência espiritual, na busca pelo aprimoramento da consciência, ou na simples profissão da fé, nosso lugar está reservado num cantinho único, cuja chave de entrada, ainda nos é desconhecida.

Por enquanto, o lugar mais íntimo dessa viagem é o nosso Pensamento, que se traduz na proporção de nosso universo.



A SIGNIFICAÇÃO DO VENERELATO – UMA VISÃO TEOLÓGICA - Júlio Aquino



Com inusitado e merecido brilho, reverencio inicialmente a memória do Apóstolo São Pedro, notável e aplaudível, rico de delicados sentimentos, fez majestosa síntese sobre a Fraternidade, na sua segunda (2a) Carta Universal, capítulo primeiro (1°), versículo sétimo (7°): “A Fraternidade é que gera o Amor”! E esse amor jamais prescreve pelo lapso do tempo.

Com efeito, o amor ao GADU e ao próximo é inseparável, sumamente majestoso, sumamente glorioso e sumamente elevado. As muitas águas não poderiam apagar esse amor, nem os rios afoga-Io. Assim, outro exponencial, nimbado de auréola refulgente, é o profeta Amós, que exerceu o seu ministério nos reinados de azias, rei de Judá, e de Jeroboão II, rei de Israel, 752 anos A.C., pugnava pelo trabalho, justiça e a retidão, usava nos seus ensinos as mesmas ferramentas que usamos na Maçonaria.

Razão pela qual, a luz da face do GADU resplandece em toda a sua beleza no rosto do Maçom, manifestada pelo ditame da consciência. Maçom é um estado de espírito, e a razão da vida, começa grandiosa e altaneira, em levantar Templos a Virtude, e a razão da morte, para nós, não se constitui um mal, a morte que é um mal, é a que provem do vicio, do crime e da barbárie.

A morte não é o apagamento da luz, mas o simples ato de dispensar a lâmpada.

Ponha-se em evidência, a nossa Ordem, essa acrópole magnífica, tem na grandeza da sua excelência, uma dimensão transcendental, porque nasce nos desígnios do GADU – Um Deus que não morre, sentando num trono que não se desmorona, e se finaliza no absoluto desse mesmo Deus que é a luz que espanca as trevas da nossa ignorância insolente.

Convém lembrar, que o maçom não pode desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão e do entendimento, e ninguém poderá aprisionar a nossa esperança e nem exilar a nossa inteligência.

A partir de então, o maçom descobre o descortinamento exuberante da Razão e fascínio de ditosas riquezas que provem dos sete triângulos:1 – Triângulo Equilátero,2 – Triangulo Isósceles,3 – Triangulo Escaleno,4 – Triangulo Retângulo,5 – Triangulo Obtusângulo,6 – Triangulo Acutângulo,7 – Triangulo Esférico.

Evidentemente, todos esses Triângulos, abrem-nos as portas do campo da educação matemática, das leis de proporção mecânicas, da aritmética, representada pelos números, e da geometria, representada pelos símbolos, da raiz quadrada, das equivalências, das equações, das formas, dos axiomas, dos teoremas, dos corolários, dos escólios, das retas, dos planos, das perpendiculares, dos ângulos, dos seguimentos lineares e das poligonais.

Do Sodalício, com o verbo franjado de ouro e púrpura, enalteço a grandeza e o valor das leis das equivalências do Físico Newton, entre as temperaturas do sol e as propriedades de absorção da clorofila, para que a fotossíntese possa se realizar, também se as cargas de elétrons, prótons e nêutrons não tivesse precisas ressonâncias, os planetas não poderiam orbitar o sol com estabilidade, e nos seres vivos, as interconexões para o fluxo de sangue e o sistema nervoso seriam impossíveis.

Os quantitativos constantes da física que define o universo são espetacularmente precisos. Outro astrofísico, chamado Fre Hoyle, no seu livro intitulado, A Arquitetura do Universo, diz que tudo foi meticulosamente planejado para a chegada da vida na terra, segundo ele, existe um fio de felizes e estranhas coincidências.

O Venerável Mestre

A palavra venerável é um titulo canônico, usado pelas Igrejas Cristãs, pelo Budismo e pelo Islamismo. Equivale a respeitável, digno de estima e honra. Já o adjetivo venerável provém do substantivo latino veneratio, que significa respeito e culto, digno de reverência e veneração. Pode ser substantivo e advérbio, e como sinônimo, significa santificado, reverenciado, reverendo e santidade. Já no antônimo, significa moderno, novo, recente.

A palavra Venerável Mestre, decorre de uma expressão Inglesa Worshipful Master. É uma expressão pomposa, que significa dirigente máximo. Na literatura clássica, Venerável significa uma pessoa venerada pela idade, pelo amor e amizade.

Na língua árabe e semita, no gerúndio do verbo, a palavra venerável é substantivo. 

Na Maçonaria recebe a complementação de Mestre, que significa aquele que mais sabe, ele se sobressai dos demais Mestres, e é o que pode dirigir, orientar, decidir com absoluta independência, obedecendo, apenas, os preceitos legais do Rito, dos Landmarks e aos Rituais.

O espírito de um Venerável Mestre, se alegra com o que recebe, podendo ser até uma simples palavra de conforto e incentivo ao trabalho, mas, o seu coração se alegra com o ensino que ele ministra à sua Loja. O oficio exige abnegação.


abril 09, 2024

PALESTRA NA URBS - CURITIBA


 

A URBS - Urbanização de Curitiba é uma empresa de economia mista que administra equipamentos e espaços públicos, além do sistema de transporte de Curitiba. Todos os sistemas de transporte público da Capital, com os seus terminais, fazem parte do proposito administrativo da empresa.

A convite de seu presidente Ogeny Pedro Maia Neto, na segunda-feira, dia 8, as 17h00 realizei a palestra "O caminho da felicidade" para o pessoal lotado na sede da empresa. Fomos recebidos pelo gestor de TI, Vilson Kimmel, que em nome da empresa se comprometeu às doações de alimentos como retribuição da palestra.

Considerando a qualidade do sistema viário de Curitiba, de fama internacional, os funcionários da URBS tem realizado em excelente trabalho e fiquei muito feliz em realizar este evento com eles.

DIÁRIO DE UM ADORMECIDO - Roberto Ribeiro Reis





Quantas saudades de meus Irmãos,

Que sempre me estenderam as mãos

Nos momentos de glória e de dor;

Ainda que hoje esteja adormecido

Dos Obreiros carinho tenho recebido,

Pra dizer a verdade, eles dão é amor!


Por onde for, saúdam-me com afeto,

Se precisar de um abrigo, dão-me teto,

O que nunca vi em outra Instituição!

Afastei-me pelas agruras do cotidiano,

O que, de per si, não me torna profano,

E hoje bem frágil está meu coração.


Não são simples problemas apenas,

Mas sério quadro depois das safenas

E de sequelas em minha frágil saúde;

Hoje penso no Irmão que falta (infeliz)

Dando desculpas vãs, é o que ele diz,

Por causa de jogo e churrasco, amiúde.


Desprezar nossos trabalhos e a plenitude

É falta de entusiasmo e péssima atitude

Que demonstra um total descompromisso;

Ó GADU! Quisera estar no lugar do ocioso,

Para vivenciar esse ambiente harmonioso,

Só Tu sabes o quanto clamo por isso!


Participo das sessões de modo imaginário,

E vivo das lembranças tidas no meu diário,

O que me mantém vivo e com esperança;

Fico triste pelo Ir.’. que, agora ou depois,

Há de estar arrependido. Maçom sois?

A fatura da vida vem com grande cobrança.

VALE A PENA SER MAÇOM? - Evandro Azevedo Buruty


Vale a pena ser maçom! É muito bom ser Maçom! Desde que não seja apenas um “sócio” e que a ela não se tenha entrado com intenções de proveito próprio...

A Maçonaria oferece momentos de raro prazer aos seus membros. Fazer parte do quadro de uma Loja é integrar e interagir no seu dia-a-dia com outros membros.

Vale a pena ser Maçom pelo fato de alargar-se o círculo de amizades... passamos a ser considerados iguais por pessoas que, se não fôssemos Maçons, nunca com elas manteríamos contato.

Não se pretenda ver a Maçonaria como um clube de serviços ou uma sociedade de assistência mútua ou destinada à prestação de serviços comunitários. Podemos dizer que “Ela” faz tudo isso e muito mais, mas não com finalidade específica... é meio e não fim.

As trocas de favores existentes entre Maçons, não são obrigatórias ou próprias dos Maçons. Em qualquer coletividade constata-se a troca de favores entre os seus componentes.

O Maçom por juramento deve prestar, sempre que preciso, ajuda aos seus Irmãos. Entretanto, não está obrigado a levar tal obrigação às raias do sacrifício pessoal.

Principalmente quando os pedidos contrariam as leis, e até mesmo os princípios morais e esses, com veemência, são repelidos, haja visto que nenhum Maçom é permitido agir contrariamente à moral e aos bons costumes.

Em princípio, tudo aquilo que se exige ao ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos seus estatutos, regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que as regem; amor à Pátria, respeito aos governos legalmente constituídos, acatamento às leis do país em que se vive etc.

E, em particular: à guarda do sigilo dos rituais maçônicos; a dedicação de parte de seu tempo para assistir as reuniões maçônicas; a prática da moral, da igualdade e da solidariedade humana, da justiça em toda a sua plenitude.

Objetivando-se ampla base de entendimento entre os homens com a finalidade de evitar que sejam divididos por pequenas questões da vida civil, é considerado ato contrário ao direito, dentro da instituição, as discussões partidárias de política e religião.

Em que pese a banalização da Ordem, criada por uma vocação prejudicial de se primar pela “quantidade” e não pela “qualidade”, ainda assim, nas peneiras sucessivas pelas quais passam os maçons em sua trajetória dentro da Ordem, ficam retidos alguns Irmãos que são, na verdade, a grande estrutura de sustentação da Instituição.

Este processo de transformação não ocorre de forma isolada e nem tão pouco instantaneamente, mas de forma gradativa, perceptiva, a partir da assinatura do requerimento e culminando com o ingresso na Ordem Maçônica.

Vale a pena ser maçom! É muito bom ser Maçom! Desde que não seja apenas um “sócio” e que a ela não se tenha entrado com intenções de proveito próprio.

abril 08, 2024

MUSEU DO EGITO - CURITIBA














Em companhia do irmão Julio Panicio fui visitar neste domingo, dia 7, o espetacular complexo de museus do Egito que foram organizados e são mantidos pela AMORC do Paraná. Ocupa uma gigantesca área, vários edifícios e o acervo é tão grande que demanda várias horas para se poder ter uma rápida visão.

É a reprodução exata, em medida e coloração das peças que se encontram nos maiores muses do mundo, no Cairo, em Londres, Paris e Nova York. As cópias são tão perfeitas que especialistas vindos do Egito para assessorar os artistas que executaram as obras afirmaram que a olho nu é impossível distinguir as peças das originais.

O museu ainda tem duas múmias verdadeiras e painéis informam com detalhes toda a história da grandiosa civilização egípcia. Em uma das salas audiovisuais projetados em telas contam também histórias.

E num recanto aconchegante entre dois edifícios uma repousante sala de café.

Os ingressos são relativamente baratos para a qualidade de exposição, não passando de R$ 36,00 com descontos para idosos, estudantes. Visitei diversos museus em todo o mundo, EUA, Israel, Espanha, Coréia do Sul, Argentina, etc e posso afirmar com convicção que este está entre os melhores museus do mundo. Vale a pena uma visita.

VIAGEM SIDERAL - Joab Nascimento


I

Viajo em meus pensamentos,

Pelas órbitas do universo,

Em cada planeta, um verso,

Rabiscando meus tormentos,

Descrevo meus sofrimentos,

Nas estrelas orbitais,

Nos cometas siderais,

Eu gravo meu coração,

Pra toda constelação,

Faço um hino com meus ais.

II

Navegando numa nave,

Vou em qualquer direção,

Sem motor a propulsão,

Não há impasse que trave,

Com seu deslizar suave,

Dela sou o comandante,

Minha perícia operante,

Faz de mim especialista,

Um poeta Cordelista,

No espaço um navegante.

III

Saí do planeta terra,

Por enfrentar tempestade,

Um dia de calamidade,

Tão medonho feito guerra,

Muita água desceu da serra,

Para inundar minha paz,

Com destruição voraz,

Tomei minha decisão,

Viver na constelação,

Ter vida que me apraz.

IV

Minha primeira parada,

Em órbita, quando entrei,

No satélite, eu cheguei,

A lua viu a minha chegada,

Durante a minha estada,

Toda lua eu conheci,

Com São Jorge eu bebi,

Também eu vi o dragão,

Morto deitado no chão,

De perto dele eu saí.

V

Depois fui para netuno,

Último planeta gigante,

Mercúrio, muito escaldante,

Também visitei Saturno,

Senhor dos anéis, noturno,

Vênus, planeta irmão,

Também visitei Plutão,

Marte, júpiter e urano,

Depois eu mudei de plano,

Vim morar no meu torrão.

VI

Voltei pra realidade,

Do meu planeta normal,

Senti o vento terral,

Chegar com velocidade,

Varrendo toda cidade,

Indo em direção ao mar,

Para me cumprimentar,

Talvez dando um boa vinda,

Eu nem mesmo sei ainda,

Se eu pousarei no mar.

VII

Só para finalizar,

Essa ilusão transitória,

Viajei com a memória,

Mas aqui eu quis ficar,

Nunca sai do lugar,

Somente o meu pensamento,

Serviu-me de grande alento,

Pra minha aflita ilusão,

É triste a situação,

Da vida nesse momento.




A FILOSOFIA DA AMIZADE DE ARISTÓTELES - Tradução livre Sidnei Godinho

 

A FILOSOFIA DA AMIZADE DE ARISTÓTELES

 AINDA É IMPORTANTE HOJE NA MAÇONARIA

Meus irmãos,

Em dias onde o Irmão, por vezes, sequer se reconhece como Amigo, a releitura desta obra filosófica do grande pensador Aristóteles estimula à reflexão de nossas relações e nosso JURAMENTO. 

Este trabalho foi compilado sobre a filosofia da Amizade de Aristóteles e suas características aplicadas à filosofia Maçônica.

Certamente há quem diga que ele foi maçom, visto a profundidade de sua abordagem ser exatamente o que se prega em nossos TEMPLOS.

Não fosse o lapso temporal de quase 2000 anos, realmente estaria trabalhando em nossas Oficinas.

Aproveitem e interajam com estas informações pois o conhecimento não se limita ao tempo, ele permanece para sempre.

Aristóteles é amplamente considerado um dos mais brilhantes e prolíficos entre os filósofos ocidentais.

É impossível dizer o quanto ele escreveu, mas a fração de seu trabalho ainda hoje é impressionante.

Todos os campos, da astronomia e física à ética e economia, foram influenciados por seu pensamento.

Por mais de 2.000 anos, ele continua sendo um dos pensadores mais lidos e citados da história.

Enquanto o impacto de Aristóteles ainda pode ser sentido em muitas disciplinas, uma de suas observações mais duradouras diz respeito à AMIZADE.

Ele via a amizade como uma das verdadeiras alegrias da vida e achava que uma vida bem vivida deveria incluir amizades realmente significativas e duradouras.

Em suas palavras:

..."Na pobreza, assim como em outros infortúnios, as pessoas supõem que os amigos são seu único refúgio.

E a amizade é uma ajuda para os jovens, para salvá-los do erro, assim como é para os idosos, com vistas ao cuidado de que necessitam e à capacidade diminuída de ação decorrente de sua fraqueza.

É uma ajuda também para aqueles em seu auge na realização de ações nobres, pois 'dois juntos' são mais capazes de pensar e agir"...

AS AMIZADES ACIDENTAIS 

Aristóteles descreveu dois tipos comuns de amizades que são mais acidentais do que intencionais.

Muitas vezes caímos nesse tipo de amizade sem perceber.

A primeira é uma amizade de utilidade.

Nessa relação, duas partes não estão nela por afeição.

Em vez disso, elas estão para o benefício que cada um recebe do outro.

Essas relações são temporárias: sempre que o benefício termina, o mesmo acontece com o relacionamento. Aristóteles observou que essas relações de utilidade eram mais comuns entre os idosos.

Pense em uma relação comercial ou profissional, por exemplo.

Você pode aproveitar o tempo que passa juntos, mas quando a situação muda, a natureza da sua conexão também muda.

O segundo tipo de amizade acidental de Aristóteles baseia-se no prazer.

Esse tipo de relacionamento, ele descobriu, era mais comum entre pessoas mais jovens.

Pense em seus amigos de faculdade ou pessoas que jogam na mesma liga esportiva.

Seu relacionamento é fundamentado na emoção que sentem em um determinado momento ou durante uma determinada atividade.

Essas amizades são frequentemente as relações de vida mais curta de nossas vidas.

E tudo bem, desde que as duas partes tenham prazer por meio de um interesse mútuo em algo externo.

Mas essas amizades terminam, inevitavelmente, quando os gostos ou preferências das pessoas mudam.

Muitos jovens passam por fases do que gostam.

Muitas vezes, seus amigos mudam ao longo do caminho.

A maioria das amizades se enquadra nessas duas categorias acidentais e, embora Aristóteles não as visse tão mal, sentia que sua falta limitava em muito sua qualidade.

É bom, e até necessário, ter amizades acidentais - mas há muito mais por aí.

A AMIZADE DO BEM 

A forma final de amizade de Aristóteles parece ser a mais preferida.

Em vez de utilidade ou prazer, esse tipo de relacionamento baseia-se em uma apreciação mútua das virtudes que a outra pessoa considera cara.

Nesse tipo de amizade, as próprias pessoas e as qualidades que elas representam fornecem o incentivo para as duas partes estarem na vida umas das outras.

Amizades de virtude levam tempo e confiança para construir.

Elas dependem do crescimento mútuo.

Ao invés de ser de curta duração, tal relacionamento perdura ao longo do tempo, e geralmente há um nível básico de bondade exigido em cada pessoa para que ela exista em primeiro lugar.

As pessoas que não têm empatia e a capacidade de cuidar dos outros raramente desenvolvem esse tipo de relacionamento porque sua preferência tende ao prazer ou à utilidade.

Além do mais, amizades de virtude levam tempo e confiança para construir.

Eles dependem do crescimento mútuo.

É muito mais provável que nos conectemos a esse nível com alguém quando os vemos no pior e os observamos crescer - ou se enfrentamos dificuldades mútuas com eles.

Além de sua profundidade e intimidade, a beleza dessas relações está em como elas incluem as recompensas dos outros dois tipos.

Eles são benéficos e prazerosos.

Quando você respeita uma pessoa e cuida dela, você fica feliz em passar tempo com ela.

Se eles são uma pessoa boa o suficiente para justificar tal relacionamento, também há utilidade.

Eles ajudam a manter sua saúde mental e emocional.

Essas relações requerem tempo e intenção, mas quando elas florescem, elas o fazem com confiança e admiração.

Eles trazem consigo algumas das alegrias mais doces que a vida tem para oferecer.

O LEGADO DE ARISTÓTELES 

Há uma boa razão para o trabalho de Aristóteles continuar a ser lido cerca de 2.000 anos após sua morte.

Nem tudo o que ele escreveu é relevante hoje, é claro, e muitas de suas suposições foram contestadas.

Ele nos ensinou a examinar o mundo empiricamente e inspirou gerações de pensadores e filósofos a considerar o papel e o valor da ética na conduta cotidiana de nossas vidas, incluindo nossos relacionamentos.

A vida é muito curta para amizades superficiais.

Enquanto ele via o valor de amizades acidentais baseadas no prazer e na utilidade, sentia que sua impermanência diminuía seu potencial.

Eles não tinham profundidade e uma base sólida.

Em vez disso, ele defendeu o cultivo de amizades virtuosas construídas com intenção e baseadas em uma apreciação mútua de caráter e bondade.

Ele sabia que essas amizades só poderiam ser fortalecidas com o tempo - e se elas prosperassem, elas durariam por toda a vida.

Nós somos, e nós vivemos, as pessoas com quem passamos tempo.

Os laços que forjamos com aqueles que nos rodeiam moldam diretamente a qualidade de nossas vidas.

*Vivamos então meus irmãos a Amizade de nossas VIRTUDES, aquela para as quais levantamos Templos, afinal A vida é muito curta para amizades superficiais.*

Publicado em:https://humanparts.medium.com/aristotles-timeless-advice-on-what-real-friendship-is-and-why-it-matters-c0878418343f



REGULARIZAÇÃO


Em direito puro, se um membro de uma obediência não reconhecida decidir demitir-se dela e associar-se à Franco Maçonaria regular, deve ser "reiniciado", exatamente como qualquer outro profano, e essa é, aliás, a regra, a ser entendida estritamente, da Grande Loja da Inglaterra.

Por razões de ordem prática, principalmente desde que, em 1965, várias centenas de membros de obediências irregulares pediram em bloco a sua admissão na Maçonaria regular francesa, foi-se obrigado a recorrer a um procedimento simplificado, a fim de não se deixar candidatos à espera durante um lapso de tempo, de talvez vários anos. É a Regularização.

A ideia que orientou a redação do ritual de regularização é a de que deve haver uma diferença entre "a comunicação dos segredos" e o engajamento propriamente dito religioso do candidato. Abster-se de comunicar-lhe uma segunda vez o que ele já sabe, ainda que irregularmente pode ser tolerado. Em compensação, como, em sua obediência precedente, o candidato nunca jurou sua crença em Deus, parece essencial um juramento solene e ritual, de joelhos e com a mão sobre o Livro da Lei Santa. Na prática, o candidato é introduzido sem avental (mesmo que tenha atingido o mais alto grau de uma hierarquia irregular), e o juramento lhe é deferido no grau em que ele possui. Se já é Mestre, ele lhe é deferido em três graus sucessivamente, o avental correspondente a cada grau lhe sendo colocado a cada juramento.

Observação: Se um membro da Maçonaria "mista" se apresentasse, esse procedimento não seria, certamente, válido, pois, nesse caso, ele seria considerado não como irregular, mas como não tendo jamais sido Franco Maçom, já que a pseudo obediência "mista" jamais teve esse caráter.

Fonte: Dicionário da Franco-Maçonaria e dos Franco-Maçons. Alec Mellor. Martins Contes. São Paulo. 1989.

abril 07, 2024

PALESTRA ARLS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS 187 - CURITIBA



 

No sábado, dia 6, Alice e eu fomos tomar o café da manhã no belíssimo edifício sede do Grande Oriente do Paraná, onde em seguida ao café eu iria fazer a palestra "O Caminho da Felicidade" em um dos templos daquele prédio.

A convite do Venerável Mestre Irmão Tede William e do Past VM João Piekarski da ARLS Cavaleiros Templários do Cruzeiro do Sul n. 187, fomos recebidos pelos irmãos do quadro e suas famílias para a agradável manhã de aprendizado.

Fomos conduzidos também para visitar as reformas que estão sendo efetuadas no edifício e que estão transformando aquele local numa obra de arte de arquitetura e bom gosto.

Como habitualmente acontece a palestra foi aplaudida em pé, recebemos como lembrança uma maravilhosa peça em aço estampando a cruz templária e a Loja se comprometeu com a doação de cestas básicas como contrapartida da palestra.

O FATO HISTÓRICO E O ANACRONISMO NO ESTUDO DA MAÇONARIA - Luis Genaro

Na Maçonaria história e lenda confundem-se.

O limite entre o que é fato histórico e o que é lenda, nem sempre é perfeitamente delimitado para o estudioso da Maçonaria, trazendo aos menos especializados, dúvidas e equívocos que acabam perpetuando-se.

Não podemos esquecer, que na Maçonaria e nas Ordens Iniciáticas secretas (ou discretas como é a Maçonaria), todas simbólicas, o conhecimento se transmite, em grande parte, através da tradição oral. Se houver um erro de um determinado facto histórico, um excesso, ou uma deformação histórica, ela tende a se perpetuar entre os seus adeptos.

Não é difícil encontrar Maçons que defendem a ideia que o primeiro Maçon foi Adão (o homem primevo segundo a Bíblia), ou que Jesus teria sido o fundador da Maçonaria, de que a Maçonaria teria surgido durante o Império do Antigo Egito, de que Pitágoras teria sido um dos principais ícones da Maçonaria antiga, etc. Há os que afirmam que a Maçonaria está ligada directamente à Criação do Universo. Nestas afirmações, não há nenhuma fundamentação histórica, baseadas em fatos histórico científicos, perdendo-se completamente em “atos de fé” ou de deformações no conhecimento sobre as verdadeiras origens da Ordem.

Todo o “ato de fé” é traduzido num Dogma. E dogma (ou a presença dele) é a característica mais comum de uma Religião. A Maçonaria propugna não ser uma Religião (embora tenha religiosidade) e, portanto, não pode ser defensora de dogmas, sejam eles quais forem. Como temos uma Crença comum (da existência de um principio Criador que denominamos Grande Arquitecto do Universo) e devido às grandes influências da Igreja Católica e da religião Hebraica (ligado às origens da Maçonaria que se desenvolvera paralelamente ao Cristianismo, principalmente no final da Idade Média e na Idade Moderna), existem elementos comuns que podem confundir os menos estudiosos.

Mais complexo (e não menos polémico) é a história sobre a Construção do Templo de Salomão e a Lenda de Hiram, que é a coluna vertebral da Maçonaria, principalmente nos Graus Simbólicos. O que se sabe sobre a construção do Templo, é que consta na Bíblia, no 3° Livro de Reis (Primeiro Reis) Capítulos 5 a 9 . Não há registos históricos da Construção deste Templo, em nenhum dos documentos originados pelas diversas sociedades da época (como por exemplo o Antigo Egipto, o Império Chinês, Hindu, nem nos outras populações que residiam na Terra naquele período). Não foram encontrados registos arqueológicos do Templo de Salomão (que segundo a própria Bíblia teria sido destruído e reconstruído 3 vezes). Restaram apenas, ruínas do que fora o Templo de Herodes que, segundo a histografia, poderia ter sido construído no mesmo lugar onde teria existido o famoso Templo do Rei Sábio. Se o Templo de Salomão é uma dúvida razoável, a saga de Hiram é uma Lenda. Nem na Bíblia encontramos o desenrolar da estória que se conta na Maçonaria. Isto sem considerar o aprofundamento que se faz, nas instruções dos Graus chamados filosóficos. Mas este é um assunto para outro artigo.

Importante para Importante para o estudioso na Maçonaria é separar o que é fato histórico, lenda, invencionice, fenomenologia e anacronismo.

O Historiador  proposições, que torna o que é Histórico impossível de ser construído sem um elevado grau de abstracientífica, existe até uma metodologia de trabalho baseada nela. Chama-se Fenomenologia. Uma metodologia segundo a qual não existe uma verdade definitiva, todos os factos só existem quando acontecem, mas é impossível retratá-los tal como eles realmente são, pois toda e qualquer tentativa de fazê-lo será apenas mais uma interpretação e, como tal, extremamente parcial, baseada em juízos de valores e características individuais que, como o nome diz, são diferentes em cada um. Sendo assim, duas interpretações de um mesmo facto não serão iguais nem mesmo se forem dadas por duas testemunhas oculares.

Ninguém pode negar que, na sua época, Platão foi um cientista, no entanto, ele não se baseava em factos comprovados ou mesmo em documentos totalmente dignos de credibilidade. Mesmo assim, até hoje não ficou comprovado que ele tenha inventado nada, nem mesmo a História de Atlântida, afinal ele a atribuí a Sólon, o famoso político grego. O que Platão fazia então? Ele abstraía em cima de acontecimentos que presenciava ou dos quais tomava conhecimento. As suas abstracções foram tão brilhantes que ele iniciou uma corrente de pensamento tão forte que até hoje é tida como válida. Agora vejamos. Se Platão podia faz Ciência através, única e exclusivamente, da abstração, porque nós também não podemos?

Temos de ter em mente que as nossas concepções pessoais estão e sempre estarão envolvidas em tudo o que escrevermos, dissermos ou pensarmos, mas não podemos deixar que elas (que são os nossos paradigmas) nos retirem do eixo que deve ser o fundamental de cada trabalho sério e, sendo assim, científico: a busca da verdade.

A busca da verdade é ingrata, pois por mais que a busquemos, tudo o que encontraremos será a nossa própria construção do que é real.

Um erro comum para quem estuda a história é o anacronismo. O anacronismo é o acto de se atribuir coisas de um tempo a outro, de se colocar um costume, uma organização, uma arma, um pensamento… num tempo que não é o dela. Em geral o anacronismo dá-se em relação a tempos mais remotos, por exemplo, é comum se acreditar que Roma foi sempre um Império, que sempre teve um Imperador, afinal, sempre ouvimos falar de César, do Império Romano, mas isto é uma inverdade, o Império Romano só pode ser considerado como iniciado em 27 a.C., quando Octávio é considerado Augusto, ou ainda, em 14 d.C., quando depois da sua morte, Tibérius assume como o primeiro Imperador Romano, visto que Augusto é considerado pela historiografia como Príncipe, mas não como imperador.

Depois desta explicação, pode-se constatar uma coisa, Júlio César, o famoso César de Roma, aquele que enfrenta Asterix e Obelix nas suas histórias, nunca foi Imperador, ele era apenas um dos Cônsules da Roma Republicana, e sendo assim, anterior ao nascimento do Império. Considerá-lo Imperador seria um anacronismo.

Muitas conclusões de Maçons em trabalhos apresentados (inclusive em Livros e Artigos) estão baseadas em anacronismos. Em algumas ocasiões, estes anacronismos revelaram-se e incorporaram-se nos nossos Rituais, modificando o fundamento inicial dos mesmos, alterando, logicamente, o significado e interpretação original. Neste sentido, podemos citar a questão do uso do bastão, o uso da Bíblia, o acender das luzes (no R∴ E∴ A∴ A∴), o uso de sinos ou sinetas, a incorporação de uma harmonia (música) sacra e religiosa, etc.

Tudo na Maçonaria é simbólico. Mas é muito importante que possamos resgatar os conceitos originais, restabelecer a verdade histórica, retirar dos nossos estudos e rituais àquilo que represente anacronismos, como forma de ficar mais claro para os neófitos e para todos os Maçons, qual a Verdade (que é o principal objectivo da nossa busca dentro da Ordem). A tese de que todos nós temos uma interpretação sobre a Verdade (fenomenologia) não impede que tenhamos a condição de “depurar” o conhecimento para que as nevoas da ignorância se dissipem com mais facilidade.

S.A.N.T.O.S. - Roberto Ribeiro Reis) Somos espectadores do maior espetáculo existente no universo: a vida. Essa vida multifacetada, misteriosa, que carrega consigo a Centelha Divina, faísca resplandecente que assiste em cada um de nós. Isso nos deveria tornar pessoas mais agradecidas, especialmente porque, de toda a criação existente, somos seres que se distinguem pelo seu potencial de inteligência e racionalidade. Um presente do Eterno para todos nós, que certamente simbolize o seu desejo de que tenhamos a capacidade de nos conectarmos com Ele. A inteligência que recebemos do Criador deveria ser utilizada para a expansão do bem e de toda forma de amor; já que muito dEle recebemos, deveríamos doar na mesma intensidade, incondicionalmente e com o mesmo espírito de graça e misericórdia. O homem não deveria explodir países e territórios, ceifando vidas, em total descompasso com a Cartilha do Criador; deveria, pelo contrário, explodir-se em amor, em doação e caridade, tornando ideal e aprazível a vida no mundo inteiro. As igrejas rogam clemência aos SANTOS e às autoridades angelicais de todos os matizes; cada crença merece o seu devido respeito, no entanto, a meu sentir, estamos muito longes, tanto dos santos quanto dos anjos. Temos sim a possibilidade de, pela rogativa sincera e fervorosa, buscarmos uma conexão com estados elevados de consciência, que nos permitem transcender esse mundo grosseiro da matéria, alcançando um plano mais sutil, onde a luz se dissipa com mais intensidade. Temos Irmãos que acreditam ou não em SANTOS. Para nós, isso pouco ou nada importa. Em nosso templo, não há espaço para discussões de cunho religioso, mas há uma coabitação de crenças e de elevado respeito, conquanto se acredite na existência de um Ser Supremo, cujo nome adotado por cada um - para nós - é indiferente. Já no que diz respeito à sigla “S.A.N.T.O.S.”, para nós ela é muito importante, pois S.A.N.T.O.S. significa, esotericamente, o seguinte: Solidários Artífices Notáveis Trabalhando Oculto Simbolismo. Um simbolismo cujo conteúdo revela a beleza da vida e de toda a criação, desde gêneses até os dias atuais. Assim sendo, com as devidas vênias, somos S.A.N.T.O.S. Não pretendemos, em hipótese alguma, zombar da crença de qualquer pessoa. O respeito sempre nos será uma premissa maior e inegociável. A Maçonaria continua a sofrer a discriminação de muitos que a ignoram (profundamente), embora ela continue incólume, altiva e sobranceira, com o objetivo único e exclusivo de ajudar aos homens a se edificarem espiritualmente. Ela não faz acepção de pessoas, comportando em seu seio cristãos, judeus, mulçumanos, gnósticos, conquanto seus integrantes respeitem ao próximo, e possam fazer com que o amor fraternal ultrapasse qualquer fronteira, e possa reverberar no coração de todos, indulgentemente, feito o Amor do Criador Universal.



Somos espectadores do maior espetáculo existente no universo: a vida. Essa vida multifacetada, misteriosa, que carrega consigo a Centelha Divina, faísca resplandecente que assiste em cada um de nós.

Isso nos deveria tornar pessoas mais agradecidas, especialmente porque, de toda a criação existente, somos seres que se distinguem pelo seu potencial de inteligência e racionalidade.

Um presente do Eterno para todos nós, que certamente simbolize o seu desejo de que tenhamos a capacidade de nos conectarmos com Ele.

A inteligência que recebemos do Criador deveria ser utilizada para a expansão do bem e de toda forma de amor; já que muito dEle recebemos, deveríamos doar na mesma intensidade, incondicionalmente e com o mesmo espírito de graça e misericórdia.

O homem não deveria explodir países e territórios, ceifando vidas, em total descompasso com a Cartilha do Criador; deveria, pelo contrário, explodir-se em amor, em doação e caridade, tornando ideal e aprazível a vida no mundo inteiro.

As igrejas rogam clemência aos SANTOS e às autoridades angelicais de todos os matizes; cada crença merece o seu devido respeito, no entanto, a meu sentir, estamos muito longes, tanto dos santos quanto dos anjos.

Temos sim a possibilidade de, pela rogativa sincera e fervorosa, buscarmos uma conexão com estados elevados de consciência, que nos permitem transcender esse mundo grosseiro da matéria, alcançando um plano mais sutil, onde a luz se dissipa com mais intensidade.

Temos Irmãos que acreditam ou não em SANTOS. Para nós, isso pouco ou nada importa. Em nosso templo, não há espaço para discussões de cunho religioso, mas há uma coabitação de crenças e de elevado respeito, conquanto se acredite na existência de um Ser Supremo, cujo nome adotado por cada um - para nós - é indiferente.

Já no que diz respeito à sigla “S.A.N.T.O.S.”, para nós ela é muito importante, pois S.A.N.T.O.S. significa, esotericamente, o seguinte: Solidários Artífices Notáveis Trabalhando Oculto Simbolismo.

Um simbolismo cujo conteúdo revela a beleza da vida e de toda a criação, desde gêneses até os dias atuais. Assim sendo, com as devidas vênias, somos S.A.N.T.O.S.

Não pretendemos, em hipótese alguma, zombar da crença de qualquer pessoa. O respeito sempre nos será uma premissa maior e inegociável.

A Maçonaria continua a sofrer a discriminação de muitos que a ignoram (profundamente), embora ela continue incólume, altiva e sobranceira, com o objetivo único e exclusivo de ajudar aos homens a se edificarem espiritualmente.

Ela não faz acepção de pessoas, comportando em seu seio cristãos, judeus, mulçumanos, gnósticos, conquanto seus integrantes respeitem ao próximo, e possam fazer com que o amor fraternal ultrapasse qualquer fronteira, e possa reverberar no coração de todos, indulgentemente, feito o Amor do Criador Universal.