agosto 20, 2024

A BUSCA É PELA PALAVRA PERDIDA? - Paulo André

" Quando o aluno está pronto o Mestre aparece"

Faz tempo ( ninguém sabe precisar quanto) que os maçons vivem buscando a chamada Palavra Perdida, segundo algumas lendas, quem a encontrar terá uma chave que abrirá todas as portas do conhecimento oculto

O que será essa palavra?

Apenas uma palavra, um código, um comportamento, o que será afinal?

Até por que não basta achar, é preciso decifrar, ou seja, pode está em nossa cara, e ainda não percebemos

Mas quando e por que ela foi perdida?

Bem, para ser pronunciada era necessário a presença dos três:

Salomão, Hiram e Hiram Abiff, para variar uma trindade, o que dá um sentido mÍstico e espiritual, e foram também três os assassinos no Mestre

Quem entrar pros filosóficos ou para o Arco Real, verá que o mesmo número três......ops, spoiler é perjúrio na Maçonaria ( Mas atiçar não é, portanto, tratemos de trilhar os graus superiores, escoceses ou colaterais)

Voltando ao quebra-cabeça, temos algo mágico perdido, mas que só pode ser achado, pronunciado e (suspeito) praticado na presença da trindade

Mas um membro da Trindade não está mais entre nós, então a procura é realmente pela palavra?

Ou será para o substituto do Mestre assassinado?

E então quando ele for encontrado, a palavra e seu uso estará em nossas mãos.

A pergunta então passa a ser, quem é esse novo Mestre?

Ao ser encontrado, ele precisa ser convencido de que é o homem procurado, e então com sua presença, a Trindade Maçônica será restaurada, e o objetivo final será então encontrado e desvendado

Tenho um palpite de quem é esse Mestre, mas imagino que você também tenha o seu.


agosto 19, 2024

MAÇONARIA - DE ISAAC NEWTON À INTERNET

 

É um dos primeiros livros sobre maçonaria no Brasil cujas pesquisas foram feitas com suporte de IA na Inglaterra, França e EUA. Uma visão nova da Ordem com fundamentos históricos. Entre os Entre os muitos temas tratados estão:

O império romano - mil anos de história;   

As corporações de ofício;   

  A mulher na maçonaria;   

 Outras "maçonarias";   

A primeira Lodge;   

As guildas;

1666 - O incêndio de Londres;

O Iluminismo;

 A nascente maçonaria;     

A fundação da Grande Loja de Londres e Westminster;  

As companhias Livery;

O Rito Escocês Antigo e Aceito;    

A Cabalá na maçonaria;    

O que é "Egrégora";    

O que sustenta a maçonaria e muitos outros.

O valor do livro é de apenas 70,00 e enviarei dedicado.

Michael - whatsapp 61.9.8199.5133

MANUAL DOS CARGOS EM LOJA DO REAA - Almir Sant’Anna Cruz



Este Manual, sem a presunção de esgotar o assunto, pretende transmitir aos leitores de forma simples, clara e direta as particularidades de cada um dos 22 cargos do Rito Escocês Antigo e Aceito, o mais praticado no Brasil.

Desde a sua introdução no país o Rito Escocês Antigo e Aceito sofreu fortes influências de outros Ritos.

Primeiramente do Adonhiramita e do Moderno, seus antecessores no Grande Oriente do Brasil e posteriormente do Ritual de Emulação inglês e do Rito de York Americano, após a cisão havida no Grande Oriente do Brasil em 1927, com a fundação das Grandes Lojas Estaduais.

Num processo de importação de práticas de uma Potência por outra poderíamos dizer que no Brasil não se trabalha verdadeiramente no Rito Escocês Antigo e Aceito e sim no Rito Escocês Antigo e Aceito Brasileiro.

Todavia, no que respeita aos cargos em Loja, existe uma certa uniformidade em seu quantitativo, em seus títulos e em suas atribuições.

Poucas são as variações, e estas não afetam o seu conteúdo.

Em algumas Potências cabe ao Primeiro Vigilante instruir os Aprendizes e ao Segundo Vigilante os Companheiros e em outras as incumbências são inversas. 

Em algumas o Secretário e o Chanceler são eleitos e em outras são indicados pelo Venerável Mestre.

Em algumas o Mestre de Cerimônias usa como joia uma Régua e em outras um Triângulo Equilátero.

Em algumas o Hospitaleiro tem assento no Sul e o Mestre de Cerimônias no Norte e em outras as posições são invertidas.

Em algumas o Cobridor Interno senta-se à esquerda de quem entra e o Cobridor Externo a direita e em outras as posições são invertidas.

Algumas denominam o Cobridor Interno como Guarda do Templo.

Em algumas os Diáconos portam bastões para formarem um Pálio e em outras os Diáconos não portam bastões e não se forma o Pálio.

E em quê essas variações afetam o conteúdo? 

Absolutamente em nada!

Interessados no livro, contatar o autor, Irm.’. Almir, no WhatsApp (21) 99568-1350

MAÇONARIA E A QUESTÃO DO RACIONALISMO - João Rodrigues


A partir do século XVII uma cultura orientada para o científico e para o lógico invadiu as consciências de tal modo, que nada mais podia ser sustentado no terreno do pensamento e da experiência social, se não fosse passível de ser reduzida à uma fórmula matemática ou à uma proposta epistemológica que a mente humana pudesse entender e explicar racionalmente. 

Tudo tinha que explicado com estrita clareza, ordem, concisão e exatidão.

Esta cultura pelo exato, pelo matematicamente provável, pelo passível de repetição em laboratórios, expulsou dos meios intelectuais a antiga tradição esotérica dos “Filhos de Hermes” e dos “Obreiros do Bom Deus”, que escondiam nos símbolos da sua atividade profissional os tesouros da sua ciência. 

Numa sociedade fundada sob a certeza das suas fórmulas, na organização das suas estruturas, na demonstração inequívoca de resultados, no amor pela evidência racional, não havia lugar para uma metafísica apoiada em símbolos que somente iniciados podiam desvendar, e mesmo assim, sem certeza da obtenção de qualquer resultado concreto.

A chamada “alta ciência” que se hospedava na pratica da alquimia e da maçonaria operativa teve de se adaptar as exigências do racionalismo. 

Daí o nascimento da moderna Arte Real, com a introdução daqueles elementos que Robert Ambelain chamou de caminho político da Maçonaria, onde se aliavam, segundo as suas próprias palavras,

“as melhores noções de progresso e evolução, mas também, infelizmente, ideias novas, desconhecidas dos antigos franco maçons, como o ateísmo, o materialismo, o laxismo, que conduzem ao materialismo desagregador e que tenderiam, pouco a pouco, a minar certos valores que fazem a dignidade do homem”.

Ambelain, como outros críticos da maçonaria moderna, achava que influência psíquica dos ritos maçónicos tinha sido envilecida na sua passagem operativa para o plano puramente especulativo, pois a espiritualidade que havia na prática operativa foi substituída por uma ritualística vazia de sentido e extremamente pobre em conteúdo emocional. 

A Maçonaria antiga, que incorporava na sua prática uma noção de sacralidade, cederia o passo à nova organização, que nada mais era do que um clube de elite, que refletia as tendências culturais de uma época extremamente conturbada, onde a desconstrução do antigo era a moda.

Não obstante o seu sentimento saudosista, Ambelain, como outros autores da mesma escola, reconhecia que a Maçonaria secularizada, como todas as instituições oriundas da cultura medieval, precisava se adaptar às exigências do ambiente da época, que elegera o racionalismo como nova religião oficial. 

Não fosse essa concessão ao espírito da época ela também não teria sobrevivido como tradição, e acabaria no mesmo escaninho em que foram postas outras grandes tradições desenvolvidas pelo espirito humano, como a alquimia e a aritmosofia, que sobrevivem apenas como curiosidades históricas.

Pois na nova estrutura cultural que então se instalara com o advento da Reforma Religiosa e do seu filho filosófico, o Iluminismo, também o esotérico precisava de uma epistemologia que o fizesse palatável às novas classes intelectuais. 

A Maçonaria que emergiu desse caldo cultural é a que conhecemos hoje: Um iluminismo romântico, temperado com elementos de esoterismo.

agosto 18, 2024

TOLERÂNCIA - Kleber Siqueira e Newton Agrella


 

FALANDO E CONVENCENDO - UM MANUAL DE ORATÓRIA E PERSUASÃO



Considerado um dos melhores livros publicados no Brasil sobre o tema, foi adotado como material didático em cursos de pós graduação em faculdade de Brasília. Indispensável para quem faz da voz um instrumento de trabalho.

 Entre os muitos temas tratados estão:

O que é comunicação;

  O processo de comunicação e comunicação não verbal;

   Preparando o discurso; 

O discurso;   

E quando dá branco;

Respondendo a perguntas;  

O suporte audiovisual;   

  Dicas para escrever o roteiro;  

Retórica, argumentação e persuasão; 

Planilha de verificação para palestrantes;

 Textos para praticar; 

Exercícios de declamação; 

A saúde de sua voz; 

Exercícios para a voz.

O valor do livro é de apenas 70,00 + 9,00 de correio e enviarei dedicado.

Michael - WhatsApp 61.9.8199.5133

LAUREL - Adilson Zotovici



No antigo Templo Sagrado

Assentado velho alvenel

Mesmo avental desgastado

Prossegue sua lida fiel


Como sonhando acordado

Fitando  saudoso o Dossel

Sob o qual outrora Instalado

De onde cumpriu bom papel


Indaguei entusiasmado

O que recebeu por  laurel

Ter a obra esquadrejado (?)


Respondeu com verbos de mel:

“_Que foi seu aprendizado_...

_Jamais largar Maço e Cinzel_  “ !



agosto 17, 2024

O MAÇOM NÃO GOSTA DE LER - Denilson Forato

 


O presente trabalho será lido por uma minoria de irmãos que cultivam o hábito pela leitura, mas se essa minoria o divulgar nas Lojas poderá estar prestando um grande serviço em defesa da nossa Sublime Instituição.

Tenho verificado que a cultura na Maçonaria está muito aquém. O quadro é simplesmente desolador. O maçom em geral tem, em média poucos anos de estudo, não lê, não estuda e nada sabe. E o que tem esse fato a ver com a Maçonaria? Tudo! Não é possível realizar novos progressos sem o auxílio da cultura e do saber.

O 1º grau, há 40 anos, dava ao cidadão uma base de cultura geral muito maior do que a de hoje e a culpa de tal retrocesso é, exclusivamente, do vergonhoso e criminoso sistema educacional que, paulatinamente, foi implantado no país e, evidentemente, dentro da própria Maçonaria. No 1º grau de hoje o estudante ainda é um semi-analfabeto que não sabe sequer cantar o Hino Nacional, que há muito foi expulso das escolas.

O maçom não gosta de ler.

A afirmativa é absolutamente VERDADEIRA. Há uma mínima parte do povo que ama a leitura, outra, um pouco maior, que a detesta e a esmagadora maioria nem sabe que ela existe, e a Maçonaria é formada por homens vindos do povo.

Em todos os rituais maçônicos, fala se nas sete ciências que formavam a sabedoria dos antigos, composta pela Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria, Música e Astronomia. Quem só com apenas o 1º grau tem o mínimo de conhecimento sobre tais ciências? Com exceção de alguns rudimentos de Gramática e de Matemática, ninguém!

O mundo moderno não é mais composto por sete ciências; as ciências se multiplicaram infinitamente: Física, Química, Engenharia, Geografia, Medicina, Sociologia, Filosofia, História, etc., cada uma delas com infinitas especialidades e ramificações, cada vez mais avançando nos campos das descobertas, pesquisas e realizações enquanto o maçom ficou estacionado no atual 3, 1º grau.

EIS O GRANDE PROBLEMA.

Hoje, com raríssimas e merecidas exceções, chega se a Mestre Maçom entre seis meses a um ano e meio; ao Grau 33, entre três e quatro anos.

Chega se a Mestre e ao Grau 33 sem se sair do 1º grau. O dicionário de Aurélio Buarque de Holanda define: “MESTRE – homem que ensina; professor; o que é perito em uma ciência ou arte; homem de muito saber”.

Será que está acontecendo alguma coisa errada?

Para quem deseja subir nos graus da Maçonaria é exigido um trabalho escrito (muitas vezes meramente copiado, sem pretensão de aprender) e as taxas de elevação (que geralmente são caríssimas).

Só isto, nada mais do que isto e... tome lhe grau por cima de grau, sem o mínimo avanço cultural. Mas, em compensação, os aventais, colares e medalhas na subida dos graus vão ficando mais caros, mais bordados, mais coloridos e mais vistosos.

E lá vai o nosso maçom falando em “beneficência”, “filosofismo”, “Pedra Bruta”, “Pedra Polida”, “Espada Flamejante”, “Câmara de Reflexões”, etc... E para completar o FEBEAMA (Festival de Besteiras que Assola a Maçonaria) diz, por ter ouvido dizer, que a Maçonaria é milenar.

Diz um provérbio popular que “NINGUÉM AMA O QUE NÃO CONHECE”. Como pode esperar a Maçonaria que seus Mestres Maçons, seus componentes dos Altos Corpos Filosóficos, sejam bons transmissores de suas doutrinas, histórias e conhecimentos se... nada sabem?

A Maçonaria é antes de tudo um vasto conjunto de ciências políticas, históricas, geográficas e sócio econômicas adquiridas ao longo dos séculos.

É simbolismo e filosofia pura, é ciência humana no seu mais Alto Grau. Como pode uma pessoa sem interesse pelo estudo adquirir e transmitir tantos conhecimentos? Só se for por um milagre!

Como pode, apenas com boas intenções, um leigo ensinar medicina para médicos, leis para juízes, aviação para um futuro piloto, engenharia para um futuro engenheiro, Maçonaria para um futuro Maçom?

Tiro por mim que já li quase uma centena de livros e que tenho mais como prazer do que por obrigação dedicar pelo menos meia hora por dia aos estudos maçônicos e outras literaturas de interesse para o meu aperfeiçoamento espiritual, cultural e profissional. E ainda não me considero um “EXPERT”.

Reconheço, com toda humildade, que ainda tenho muito que aprender, e tenho o 3º grau completo. Como pode uma pessoa sem cultura estudar e pesquisar as Lendas do Rei Salomão, Hiran Abiff, Rainha de Sabá, Cabala, entre tantos, sem conhecer História Antiga?

Como podem entender a gama de conhecimentos contidos na Constituição de Anderson, Landmarks, Ritos, Painéis, entre outros assuntos totalmente desconhecidos do nosso Mestre Maçom e de uma grande parte daqueles que alcançaram o “TOPO DA PIRÂMIDE” e que se consideram com direito a cadeira cativa no Oriente para que seu “PROFUNDO SABER E CONHECIMENTO MAÇÔNICO POSSA ILUMINAR” as colunas.

A verdade costuma ser brutal, mas, infelizmente, esta é a pura realidade que precisa de muitos com coragem para dizer.

O Maçom que estuda e pesquisa pode ser o “O SOL DA CULTURA”, talvez nem seja o vaga-lume que só tem sua luz notada nas trevas, mas com certeza, é o espelho que poderá transmitir a Luz do Sol ou pelo menos a do vaga-lume.

A Maçonaria, composta de homens livres e de bons costumes e de boa cultura, obviamente, será muito melhor.

No século XVII ela era composta pelos iluministas, no século XIX, no Império Brasileiro era composta da nata intelectual da nação e hoje... sem comentários.

Uma sociedade, um país, são preparados primordialmente pelo sistema educacional e cultura que consegue adquirir e seria muito bom começarmos a preparar a Maçonaria, pelo menos em nossas Lojas, para o Terceiro Milênio, com pessoas um pouco mais cultas.





A MAÇONARIA E O DIABO - Paulo André

 


A maior decepção da humanidade seria se alguma dia ficasse provado a inexistência de Deus, certo?

Errado!

A maior decepção da humanidade seria se alguma dia ficasse provado a inexistência do diabo!

O maior medo do ser humano, não é da morte, nem da dor, nem de falar em público, nem de banho frio, o maior medo do homem é o medo da culpa, ninguém gosta de admitir que errou, sempre busca-se encontrar alguém para apontar como culpado pelo nossos erros

Nada mais conveniente do que o diabo, esse ente que pode levar a culpa de todos os nossos erros, e ainda não está aqui para se defender, se ficar provado que não existe, será uma enorme decepção, a humanidade, pelo menos a ocidental teria que se reinventar

Então, a Maçonaria admite a sua existência, e qual a sua relação com ele?

Sim! Claro que admite, e vive em função dele

Na verdade, para quem ainda não entendeu, nossa ordem só existe por admitir a sua existência, e nosso objetivo maior é localiza-lo e elimina-lo

Me refiro aos demônios interiores, isso!

Esse ser, se transfigura em forma de ego, inveja, ciúmes, etc.. a lista é muito extensa, seu poder pode ser infinito, e destruir o homem nos 3 reinos, matéria, mente e espírito

Nosso sistema nos leva o tempo todo a encontrar e reconhecer esse inimigo, sim, somos homens em sua maioria cultos e bem sucedidos, com o ego lá no alto, ao conviver com outros homens, com o mesmo perfil, um vai naturalmente pisar no calo do outro, e aí nossos demônios interiores vem a tona

Primeiro passo para enfrentar um inimigo, é admitir a sua existência, e é isso que a ordem faz com a gente

Quanto aos demônios exteriores, bem, sei lá se existem, mas caso existam, só terão poder sobre nós, se conseguirem conexão com os nossos demônios interiores.

Mas o perigo maior do diabo externo, se é que existe, é quando a sociedade lá fora, tenta imputar a Maçonaria, uma relação com ele, mas isso é tema para outra hora, se bem que, a maioria dos IIr, não gosta desse assunto

Enquanto isso, vamos nos concentrar no que interessa, o combate, as forças do mal internas, é aí e somente aí, que o jogo será travado, com vitória ou não!


agosto 16, 2024

ARVORE DA VIDA - Roberto Ribeiro Reis


Perdido

Em minhas diretrizes

Convalesço,

Reiteradamente.


Sentido

Pelos meus deslizes

Ofereço,

Prazerosamente.


Pervertido

Quais meus aprendizes.

Entristeço,

Envergonhadamente.


A mente

Do bem desprovida

Padece,

Enlouquecidamente.


A semente

Bem enfraquecida

Desobedece,

Infertilmente.


O crente

Que a sua fé olvida

Ensandece,

Insopitavelmente.


A gente

Que o mal envida,

Permanece,

Assombrosamente.


Magnificente,

A árvore da vida

Estabelece

O renascer novamente.


De repente,

A chance nos é devolvida.

Pela benesse

Do Pai Eterno, eternamente.


 


CULTURA, INVESTIMENTO QUE NÃO SE NEGOCIA - Newton Agrella


Se há uma palavra que possui uma extensão de significados e vertentes sem igual, esta palavra é "Cultura".

As inesgotáveis fontes de pesquisas bibliográficas, indicam sua etimologia como advinda do Latim, do termo "colere" que quer dizer, cultivar, crescer, colher.  

Eis inclusive a razão do termo estar associado à palavra agricultura, que refere-se ao cultivo e crescimento das plantações.

Contudo, o substantivo  "cultura" ao longo tempo e do próprio processo de evolução humana, ganhou uma gama de significados e até mesmo de reformulações interpretativas no universo semântico, que tornou-a praticamente impossível de definir seu conceito de modo único.

Importante destacar que o termo  "cultura" por vezes se confunde e atribui-se seu significado a ideias de: desenvolvimento, educação, erudição, comportamentos sofisticados ou até mesmo de inteligência.  

Esse conceito, à propósito, ganhou consistência,  especialmente no século XVIII,  sobretudo na França e na Inglaterra como resultado dos movimentos conhecidos por Iluminismo, e a Revolução Industrial.

Cabe registrar que com isto  a "cultura" assumiu uma dicotomia em sua essência e forma, diagnosticada especialmente no imaginário das sociedades ocidentais.  Daí o surgimento das expressões "cultura erudita"  e "cultura popular".

Isto, de certa forma, acabou gerando uma espécie de conflito ideológico, sobretudo se partirmos do princípio de que sob o ponto de vista filosófico, a "cultura" é um conjunto de manifestações humanas, intimamente ligado à Moral, à Tradição, às Artes, à Alimentação, à Língua, à Música e a todo um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos absorvidos e transmitidos aos contemporâneos e a cada geração vindoura.

Quando a Maçonaria, como exemplo, sedimenta sua base filosófica na Simbologia, isto se deve precipuamente ao fato de que a "cultura" é um sistema de  símbolos compartilhados com que se interpreta a realidade e confere sentido à existência humana.

Talvez, a maneira mais transparente para se explicar a  *cultura* resida na equação entre a interpretação pessoal da realidade e as exigências globais, uma vez que o ser humano é um agente passivo de mudanças, a partir de suas percepções de valor íntimo, bem como de seu poder de argumentação.


agosto 15, 2024

CALENDÁRIO DE RITO ESCOCES ANTIGO E ACEITO - Kennyo Ismail









Houve ocasiões no passado em que se verificou o uso do calendário hebraico em alguns Supremos Conselhos do REAA, adotando a sigla A.´. H.´., de Anno Hebraico, após a data

(MACKEY, 1914, p. 129). No entanto, via de regra, atualmente adota-se nos Altos Graus do REAA o sistema de Anno Mundi (Ano do Mundo), A.´. M.´., que é inspirado no Calendário Judaico, apesar de diferente desse. O sistema funciona da seguinte maneira nos dois Supremos Conselhos do REAA norte-americanos: Entre 01 de Janeiro e 31 de Agosto, deve-se adicionar 3760 anos ao ano civil corrente. Já entre 01 de Setembro e 31 de Dezembro, deve-se adicionar um ano extra, ou seja, 3761 anos ao ano civil corrente. 

Dessa forma, todo ano inicia-se no dia 01 de Setembro do ano anterior e encerra-se em 31 de Agosto do ano corrente, devendo os meses serem mencionados por número ordinal. Assim sendo, Setembro é o 1º mês, Outubro o 2º, Novembro o 3º, e Agosto o 12º. Trata-se de sistema adotado pela maioria dos Supremos Conselhos do Rito no mundo.

Como exemplo, o dia 20 de Junho de 2013 seria 20 do 10º mês de 5773 do A.´. M.´

CALENDÁRIO JUDAICO - Kennyo Ismail




Calendário utilizado no Judaísmo, adotado principalmente para as datas religiosas(BASSINI, 2004)

Os judeus ortodoxos também utilizam para registrar nascimentos, casamentos e outras datas importantes. Trata-se de calendário no qual os meses são baseados no ciclo lunar, enquanto os anos são baseados no ciclo solar. Dessa forma, os anos se intercalam entre de 12 e13 meses. 

Mas é desaconselhada aos corpos maçônicos a utilização desse calendário, visto ser um calendário religioso.

No calendário judaico, a data de 20 de Junho de 2013 é: 12 de Tamuz de 5773.