Tenho a grata satisfação de receber pelo correio o livro do polímata Irmão Newton Agrella, na minha opinião um dos maçons mais cultos do país é colaborador frequente neste blog.
setembro 10, 2024
CRÔNICAS MAÇÔNICAS E FILOSÓFICAS- Newton Agrella
Tenho a grata satisfação de receber pelo correio o livro do polímata Irmão Newton Agrella, na minha opinião um dos maçons mais cultos do país é colaborador frequente neste blog.
LOJA
Nos tempos da Maçonaria Operativa, quando os Maçons começavam a ereção de uma Catedral ou qualquer outra construção em pedra, eles construíam uma choupana ou galpão, o qual era referido como a “Loja”.
Esse galpão era usado como um salão de trabalho e também como moradia temporária para os trabalhadores mais jovens. Quando eles se reuniam para discutir planos, ou qualquer outro assunto ligado à atual obra, estava constituída a Loja.
Lional Vibert, em seu trabalho “A Loja nos Tempos Medievais” declara que a construção contratada frequentemente tinha uma clausula que dizia que a “Loja” seria construída pelos Maçons envolvidos na referida obra. Em York no ano de 1428, Maçons recrutados em todas as regiões vizinhas eram conhecidos como os “Maçons da Loja”. Como foi dito, os jovens trabalhadores (aprendizes?) da Fraternidade, viviam e trabalhavam na Loja, obedecendo as “Antigas Regras dos Construtores”.
A palavra “Loja” (Lodge) vem do francês “loge” significando uma estrutura temporária. A aplicação do nome do lugar, designando um evento ou fato, é comum no uso corriqueiro de qualquer língua.
Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com
Reflexão da vida e da morte -Izautonio Machado
Como as areias que quase imperceptivelmente escorrem pelo interior de uma Ampulheta, o tempo também passa sem cessar, mesmo que não percebamos.
Segundo um Provérbio Chinês, “Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.”
Isso significa que devemos buscar fazer o melhor uso possível do tempo à nossa disposição. Há coisas que, quando passam, não voltam mais. Não obstante, há outras que retornam ciclicamente. É necessário saber distingui-las e agir conforme a sabedoria.
Mesmo sabendo que a alma é imortal, só temos uma chance nessa (atual) vida de deixar algo em prol da humanidade e de nossa família, por isso não podemos desperdiçar o tempo. Cabe perguntar a si mesmo: o que já realizei? Se a morte me encontrar, que legado deixei? Serei lembrado ou logo esquecido?
“Sim, com certeza, lembra-te de Deus, antes que se rompa o cordão de prata, ou se quebre a taça de ouro; antes que o cântaro se despedace junto à fonte, a roda se quebre junto ao poço; o pó retorne à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o concedeu” (Eclesiastes, 12:6-7).
setembro 09, 2024
V.I.T.R.I.O.L - Roberto Ribeiro Reis
Visitar o interior da terra
Buscando a pedra oculta,
Conhecer-se é precisa luta
Que todo Maçom encerra.
Um exercício diário e nobre
Que demanda retificação,
O estudo intenso, a reflexão,
Qual o forjador de prata e cobre.
Descerrar o véu das ilusões
Que levam o homem ao incerto,
Que o deixam nu e descoberto,
Ofuscando-lhe as boas emoções.
Devolvê-lo à sua paz absoluta,
Retirá-lo da areia movediça,
Curá-lo de sua alma enfermiça,
Deixando-a como era: impoluta.
Inebriá-lo com a grandeza do sol
Abençoá-lo com a poderosa YOD,
Provar ao Ir.’. que ele tudo pode,
Conquanto pratique seu VITRIOL.
Desbravando suas vis profundezas
À procura de sua valiosa essência,
Lapidando a pedra, com persistência,
Ascenderá ao plano das sutilezas...
Um privilégio de ele ser elevado
À dimensão onde só existe Amor;
Experenciar a grande Luz do Criador,
Esse Ser Único, Inefável e Incriado!!!
O ACORDAR DE UM LINDO SONHO - José de Oliveira Mendes
Uma rampa talhada na pedra sabão que ali muito havia.
Uma descida de morro, um tanto intrigante.
A meu lado estava Maria,
Atabalhoada com o declive e com o sol causticante,
Desengonçada, na trilha seguia.
O esforço da descida a deixou ofegante
Apesar de tudo, para mim sorria.
O destino era uma imponente e obscura grota
Talhada na base daquele altiplano, verdejante.
Logo, um alecrim que está na rebrota,
Ao lado, grosseira e tortuosa lixeira, mas não obstante
Linda flor de um ipê, ali se nota.
Até uma lagartixa que parece deslizante
Palmeia o solo e, de repente, trota.
Maria e eu. Eu e Maria, naquela paisagem estonteante,
Maria, com tez calma, mas serena, segurando os cabelos
Que o vento insistia em torna-los esvoaçante,
Aproximou-se de mim e com muito zelo
Limpou suor do meu rosto e, com olhar provocante,
Sentiu a barba malfeita e um arrepiar dos meus pelos
Muita adrenalina pelo corpo, nos pulmões respiração arfante.
Nos quadris dela, minhas mãos, depressa, anteponho
Uma sensação inimaginável, ao dela me aproximar
Meus lábios, em seus lábios eu ponho
Entrelaçando-nos, em um lento zanzar
Mas algo me deixou bem tristonho
A realidade pôs-se então a brotar
Acordei, nada aconteceu. Tudo foi apenas um sonho.
setembro 08, 2024
QUANDO NOS REUNIMOS - Denizart Silveira de Oliveira Filho
Uma das Vigas Mestras da Maçonaria é a premissa básica da beleza da união entre os Irmãos, decorrente da excelência do amor fraternal, que nos leva ao desejo de estarmos sempre reunidos, seja fisicamente, o que é ideal e especial, seja virtualmente, algo que se tornou comum, através das diversas Lojas Maçônicas Virtuais de Estudos.
É como nos disse Thomas Carlyle (1795-1881), célebre pensador e historiador escocês: “Um homem, louvado seja o céu, basta a si próprio; entretanto dez homens, unidos no Amor, seriam capazes de ser e fazer o que dez mil singularmente não fariam”.
De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, a Dinamarca está entre os países mais felizes do mundo. Os dinamarqueses resistem aos invernos longos e sombrios, reunindo-se com os amigos e compartilhando uma bebida quente ou uma boa refeição. Eles usam a palavra hygge para descrever os sentimentos associados a esses momentos. Esse sentimento de aconchego os ajuda a compensar o impacto de ter menos luz do sol do que as pessoas que moram em locais de clima quente ou temperado. Ao redor de uma simples mesa com seus entes queridos, o coração deles se aquece.
De fato, quando se é feliz sente-se a necessidade de união e reunião com parentes, amigos, irmãos de Ordem, enfim com quem se ama. É como nos disse Dino Segre, o Pitigrilli (1893-1965), escritor, advogado e jornalista italiano: “Quando se é feliz sente-se a necessidade de compartilhar essa felicidade com quem se ama, como quando se tem febre se experimenta o desejo de chupar tangerinas”.
O escritor da epístola aos Hebreus, no Novo Testamento, encoraja o ato de nos reunirmos. Reconhece que haverá dias difíceis exigindo a perseverança na fé em Deus. Embora Jesus tenha assegurado nossa aceitação por Deus por meio de nossa fé nEle, podemos lutar contra a vergonha, dúvida ou oposição. Vergonha de nós mesmos, de nosso Governo e seus governantes, de nossos congressistas e de nossas instituições; Dúvida quanto ao futuro próximo ou distante; Oposição daqueles que pensam diferente.
Ao nos reunirmos, podemos nos encorajar mutuamente, ter comunhão, e isso fortalece a nossa fé. É como nos diz o escritor de Hebreus: “E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja [Loja], segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando se aproxima o Dia” (Hebreus 10:24-25).
O encontro com amigos ou irmãos é algo que a Bíblia nos encoraja a praticar como meio de nos apoiarmos na fé ao enfrentarmos as frustrações comuns da vida. Que motivo maravilhoso para buscarmos a comunhão com uma Loja! Ou para abrir nossas casas com a simplicidade dinamarquesa para nos fortalecermos mutuamente.
A PALAVRA PERDIDA...REDESCOBERTA -
(Cada irmão recebeu um envelope com os dizeres “Não abra o envelope até que seja solicitado”.)
Senhores: Tenho um anúncio emocionante. Encontrei a palavra perdida de um Mestre Maçom! Ela está no envelope diante de você – mas não o abra ainda!
Armados com a palavra perdida, nossos irmãos, no passado, eram reconhecidos, honrados, e bem recebidos em todo o mundo. Eles eram líderes em e de suas comunidades. Eram policiais, empresários, médicos, operários, advogados e estadistas. Cada cidadezinha tinha uma Loja Maçônica no seu centro, e cada capital tinha suas Lojas fortemente unidas. Os maçons alimentavam os famintos, vestiam os nus, alojavam, educavam, e protegiam os órfãos.
Nossos irmãos históricos eram a nata de suas comunidades. Eles sabiam quem eram, e todo mundo sabia quem eles eram.
Tudo por causa de uma única palavra! Em algum lugar ao longo da linha, a palavra foi perdida. Os maçons esqueceram sua palavra. Eles não a passaram adiante. Os novos nunca a aprenderam.
No espaço de poucos anos, ao que parece, ninguém mais sabia a palavra. Hoje, muitos maçons parecem não perceber que tal palavra sempre existiu. Mas existiu – e existe!
A palavra era uma parte do alicerce sobre o qual a Maçonaria foi construída. É uma parte da organização – guardada em um cofre subterrâneo.
Embora a palavra possa ter desaparecido da mente dos maçons, ela se encontra ali até que gerações futuras a descubram.
Eu não alego uma genialidade ou astúcia especial por tê-la descoberto. Em vez disso, sinto-me um pouco como o Huno que descobriu a Grande Muralha da China, na revista em quadrinhos de Gary Larson, “Far Side”, (um cavalo e o cavaleiro pregados contra a muralha, e um homem pensando “diabos, de onde veio ISSO?”)
A hora chegou, senhores, de cada um de vocês agora redescobrir a palavra perdida.
Abram seus envelopes, por favor.
“RELEVÂNCIA”, meus irmãos, é a palavra perdida do Mestre Maçom. Há muito tempo atrás, nossa Fraternidade era relevante.
Fazíamos um bom trabalho, e os homens se atropelavam para se juntar a nós. Nós ajudávamos os pobres. Nós ajudávamos os desesperados. Nós o fazíamos, juntos, e fazíamos bem! Nós éramos uma Irmandade e não uma burocracia...
Hoje, infelizmente, o inverso está mais perto da verdade. Temos linhas de Oficiais da Grande Loja, linhas de Oficiais de loja, linhas disso, comissões daquilo, conselhos de alguma outra coisa, mas onde nos conduzem essas linhas?
Será que elas nos conduzem a algum lugar? Será que elas realmente nos conduzem?
Tudo se resume a três pequenas palavras, e uma um pouco maior: COMO NÓS SOMOS RELEVANTES?
Hoje, podemos reunir 25 homens para presentear uma comenda de 50 anos de maçonaria. Que diabos! 25 homens vão procurar UM Irmão para lhe dar uma comenda de 50 anos!
Enquanto isso, o Joãozinho na escola do fim da rua NÃO SABE LER, o seu parque de diversões está caindo aos pedaços em torno dele, e ele tem medo de ir para casa porque os ratos saem de suas paredes durante a noite!
É verdade, no seu estado atual, nossa Fraternidade não pode corrigir todas estas coisas, nem sequer a maioria delas, mas o QUE ESTAMOS FAZENDO?
Estamos preocupados com o buraco na tela da porta da viúva Harrison, e no próximo mês estamos dando uma bolsa $ 100 para o filho de algum maçom que vai entrar na faculdade, independente se ele ganha ou não ganha o dinheiro.
Ah, e então, naturalmente, vamos nos dar uma palmadinha nas costas e aplaudimos alguns mais que outros.
Agora, não me interpretem mal; nada há de errado em ajudar Maçons com mais freqüência que não-maçons.
No entanto, se vamos nos perguntar por que os membros de nossas comunidades não estão mais nos procurando, temos de tentar nos ver da forma como eles nos vêem.
O que os Maçons fazem que seja relevante para as pessoas em suas comunidades?
Ok – vamos ajudar a comprar UTIs de câncer, ou talvez fazer uma campanha de coleta de sangue de vez em quando, e, algumas vezes, convidamos os escoteiros para uma reunião, mas hei! Quem não faz isso?
O que diferencia a Maçonaria de outras organizações? Por que nós esperamos que os homens se juntem a nós em vez do Lion’s Club, o Rotary Club e outros clubes de serviço?
No momento, a nossa melhor resposta parece ser: _Segredos! _Grandes Segredos! _Grandes segredos Importantes!
Francamente, acho que temos vivido das glórias de nossos irmãos no passado por um longo tempo. Acho que os homens se juntam a nós hoje, porque eles querem participar de um clube social, e eles ouviram falar do passado glorioso da maçonaria.
Acho que se candidatos potenciais soubessem da confusão em que se encontra a Fraternidade neste momento, estaríamos em maiores apuros do que estamos agora…
A investigação realizada pela Força Tarefa de Renovação Maçônica que foi convocada, e em seguida ignorada pela Conferência dos Grãos-Mestres nos EUA indica o que os homens querem: eles querem oportunidades sociais – tanto para si quanto para suas famílias, eles querem oportunidades para servir suas comunidades, eles querem meter a mão na massa, não apenas emitir cheques.
Eles querem aprender a se tornar melhores líderes, e eles querem, com o tempo, tentar assumir uma liderança.
ISTO É RELEVÂNCIA!
ISTO É O QUE OS HOMENS QUEREM!
E porque não estamos oferecendo essas coisas agora, poucos homens estão aderindo – e eles não vão ingressar até nós lhes ofereçamos isso!
Hoje, os homens não querem que percamos seu tempo lendo atas e apresentando convidados.
Nossas pesquisas mostram que não querem ritual, eles não querem receber pregações, eles não querem “refletir sobre as lembranças felizes produzidas por uma vida bem vivida e morrer na esperança de uma imortalidade gloriosa”.
ELES QUEREM VIVER!
Aqui!
Hoje!
Agora!
Eles vêm até nós porque querem que lhes proporcionemos a oportunidade de se reunir, servir e liderar – e, se a nossa Fraternidade quer sobreviver, vamos ter que lhes fornecer essas oportunidades.
É ESTE O NOSSO DESAFIO! ISTO É SER RELEVANTE! e ISSO é o que nos vai levar para o século XXI e além..
Por Gary D. Colby. Loja Union Station, Washington, DC - Tradução José Antonio de Souza Filardo
SESSÃO MAGNA DA AMVBL
Sob a presidência do irmao Michael Winetzki e tendo o irmão Adilson Zotovici como Mestre de Cerimônia, realizou-se na noite deste 7 de setembro a sessão magna da Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras com a presença de 112 irmãos no auge, incluindo confrades, convidados e dois SGM que participam do Conselho Consultivo, o irmão Paulo Benevenute Tupan da Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia e o irmão Ailton Elisiário de Souza, da Grande Loja Maçônica do Estado da Paraíba.
Foram sorteados 14 livros dos confrades acadêmicos aos presentes. Também houve a apresentação de números musicais do irmão Carlos Alexandre e a prestação de contas da tesouraria pelo seu titular irmão Oduwaldo Álvaro.
O suporte tecnológico, como sempre, esteve a cargo do vice presidente, irmão Izautonio Machado.
A palestra do irmão Roberto Zardo foi extraordinária e o vídeo do YouTube está postado abaixo, para ver, rever e aprender.
setembro 07, 2024
BRADEMOS...VIVA - Adilson Zotovici
_Em união cavaleiros !_
_Obediência ou potência,_
_Toda Nação e canteiros_
_Com amor e diligência_
_Diante aos nevoeiros_
_Adiante, persistência,_
_Na cultura os luzeiros_
_Postura com veemência_
_Honremos velhos obreiros_
_Por liberdade em essência_
_Que desses heróis herdeiros_
_Brademos com eloquência_
_Coesos, livres pedreiros_
_“VIVA”... nossa Independência !!!_
A LOUCA PESCARIA PROFANA - Roberto Ribeiro Reis
Desejosos de encher o Templo,
O Maçom se perde no exemplo,
Preterindo aspectos bem sérios;
Tão louca e profana pescaria,
Reverbera, feito uma zombaria,
A Sindicância deve ter critérios.
Não se trata de turma da pelada,
Clube do pagode ou da feijoada,
Tampouco é encontro do vinho;
Por isso, pense antes, bastante,
Sendo um coerente militante,
A Ordem não é algo comezinho!
Estudar o perfil dum candidato,
Vendo se ele possui, de fato,
As qualidades do perfil maçônico;
Trabalho sério, calmo, de espera,
Assim a Maçonaria só prospera,
O parecer não é ato supersônico!
Sentir toda firmeza nos trabalhos,
A fim de que eles não sejam falhos,
Nem precipitada a sua conclusão;
É imperioso reiterar a importância
De o sindicante agir em consonância
Com a nossa Ordem e sua retidão.
A Arte Real a fácil tarrafa dispensa,
Não entenda isso como uma ofensa,
Mas sim como um filtro necessário;
“Quão bom e suave é viver em união”,
Busquemos fazer a melhor seleção,
Afim de que vivamos o extraordinário!
O ÓBVIO - Sidnei Godinho
Volta e meia, em qualquer discussão ideológica, em dado momento, a falta de argumentação se vale da máxima: Isso é óbvio.
Quantas e quantas vezes o debate se torna acalarodo e até foge ao controle da sensatez, para no final ouvir o óbvio.
Há quem se valha do termo sem mesmo se dar conta do seu significado, daquilo que é Axiomático, notório, inquestionável, um verdadeiro dogma.
E por quê então tantos relacionamentos se desfazem, sejam contratos trabalhistas os sociais (casamentos), já que seu conteúdo é pré-estabelecido e de comum acordo?
Simples, porquê o óbvio na natureza humana não é o saber, mas o com ele conviver.
E o bom convívio requer mais que a racionalidade crua do conhecimento; requer, em igualdade, admnistrar as emoções que afloram no se entregar e o ímpeto do instinto de autopreservação no se não baixar a guarda.
Ainda que trabalhar ou casar envolvam riscos conhecidos e retratados, nem todos são habilidosos o suficiente para, em um primeiro momento, decidir com a precisão de que será eterno o que se jura durar até a morte.
..."Amar a Deus sobre todas as coisas e ao Próximo " COMO" a SI mesmo"...
O mandamento não é egoísta, apenas esclarece que DEUS é soberano e que você é único e não deve se amar menos que a outros.
Sendo assim, não se recrime por interromper o que te amargura e buscar a paz em outras realizações.
A consciência da dúvida move a busca do equilíbrio entre razão e emoção e neste jogo o eterno é o enquanto dure e a morte que separa é a da ignorância, do desconhecido.
E isto não é o ÓBVIO???
setembro 06, 2024
ARLS PRIMEIRO DE JANEIRO 113
A Loja foi fundada em 1960, e é carregada de tradição e realizações. Auxilia a manutenção de um Betel e tem outros trabalhos importantes de beneficência.
Na noite de ontem eu a visitei e fui recebido de maneira carinhosa pelo VM Sérgio F. Barbosa e demais irmãos do quadro.
Chamou a atenção o elevado número de aprendizes e companheiros jovens, assim como sao jovens o próprio Venerável Mestre, o Orador e outros cargos.
Merece destaque a alegria e o bom humor com que a sessão foi conduzida, o que de forma alguma prejudicou a excelente ritualística.
Fui presenteado com um livro lançado no aniversário de 50 anos da Loja.
Uma visita muito agradável que sugere o retorno em outras oportunidades.
Um esboço para o lixo intelectual - Bertrand Russel
Se uma opinião contrária à sua própria faz você sentir raiva, isso é um sinal de que você está subconscientemente ciente de não ter nenhuma boa razão para pensar como pensa.
Se alguém afirma que dois e dois são cinco, ou que a Islândia está na linha do equador, você sente pena ao invés de raiva.
As controvérsias mais selvagens são aquelas onde nenhum dos dois lados possuem boas evidências.
A perseguição é usada na teologia, não em aritmética, porque na aritmética há conhecimento, mas na teologia existe apenas opinião.
Assim, sempre que você se ver ficando com raiva devido a uma diferença de opinião, esteja alerta; provavelmente você vai descobrir, em exame, que a sua crença está indo além do que a evidência garante.
Bertrand Russell. An Outline of Intellectual Rubbish (1943).