setembro 12, 2024

A BIBLIA DE GEORGE WASHINGTON


Quando George Washington foi empossado como primeiro presidente dos Estados Unidos, a cerimônia, obviamente, nunca fora realizada antes. Washington prestaria juramento em uma cerimônia em Nova York em 30 de abril de 1789.

Com 57 anos de idade, Washington partiu de Mount Vernon a cavalo, e sua longa viagem para Nova York foi repleta de comemorações, saudações de canhão, fogos de artifícios e festas. A cerimônia deveria ser realizada no Federal Hall, em Wall Street. Quando chegou a hora, Washington pediu uma Bíblia sobre a qual faria o juramento de posse, mas ninguém tinha pensado em trazer uma para a ocasião. Robert Livingston, Grão-Mestre de Nova York, sabia que haveria uma Bíblia perto dali na Loja Maçônica de São João nº 1, e mandou buscá-la.

Assim, George Washington fez o juramento de posse sobre a Bíblia aberta e, em seguida, beijou o livro. A página onde a mão dele se apoiou foi marcada, e a Loja preserva a Bíblia há mais de 200 anos.

Pelo menos 5 presidentes fizeram juramento de posse sobre a Bíblia de São João: Warren G. Harding, Dwight D. Eisenhower, Jimmy Carter e George H.W. Bush, mas, dos 5 presidentes presidentes, somente Washington e Harding eram maçons.

Fonte: CURIOSIDADES DA MAÇONARIA




ARLS NOVE DE JULHO 124 - S. Paulo


Participei na noite de ontem de uma sessão no Grau de Companheiro da ARLS Nove de Julho 124 que funciona no Palácio Maçônico da GLESP.

Sob a liderança do Venerável Mestre irmão Luiz Fernando Breghorolli de Lello foi ministrada a terceira instrução do Grau e os comentários dos irmãos da Loja mostraram a notável evolução do conhecimento maçônico do quadro.

Fui presenteado por seu autor, o acadêmico irmão Péricles Asbahr com o belíssimo e ricamente ilustrado volume contando os 60 anos de história da Loja (Jubileu de Diamante) e as suas inúmeras realizações. 



setembro 11, 2024

SINDICÂNCIA: OS SEUS RESULTADOS SÃO REFLEXOS NA LOJA


Ao longo do tempo percebe-se que a eficácia durante um processo de Sindicância para o ingresso na Ordem Maçônica, por mais que se tente, tem se revelado um tanto frágil e inconsistente.

É evidente que a indicação de nomes que venham a fortalecer as colunas de uma Loja é uma preocupação constante e inequívoca, porém ao longo desse processo percebe-se de parte dos próprios IIr∴ Sindicantes um *despreparo significativo* para poder abstrair informações e dados palpáveis que possam ser levados em conta e discutidos quando da proposição do nome do Candidato em Loja.

Esse despreparo vem desde a tênue explanação do que consiste a Maçonaria, quais as suas características, natureza, missão e princípios.

Além disso, a própria maneira muitas vezes equivocada ou inadequada de indagar o Candidato, ou seja; a forma como se pergunta e as respostas que são dadas.

Não raro, percebe-se que o Candidato, rigorosamente nem sabe o porquê efetivamente deseja ser aceito em nossa sublime Ordem.

A Curiosidade, tem sido instrumento constantes dessas aferições.

Os chamados Augustos Mistérios muitas vezes são as iscas algozes de que se valem esses candidatos que tanto anseiam participar de nossa fraternidade.

Em muitos casos ao perguntar-lhe o porque deseja ingressar na Maçonaria, as respostas revelam-se absolutamente inócuas, vagas e sem a menor noção de seu propósito.

E é justamente nesse instante que o Ir∴ *Sindicante deveria agir com a máxima cautela, prudência e discernimento explicando ao Candidato que a Maçonaria tem por finalidade o combate a ignorância, mas sobretudo a busca pelo progresso do ser humano em sua plenitude através de um processo Iniciático que exigirá empenho, dedicação, estudo, leitura e comprometimento*.

Inúmeros são os exemplos daqueles que foram admitidos em nossa Ordem, mas que rigorosamente não tiveram ou *não têm nenhum compromisso com a mesma*.

Esse despreparo acaba influenciando na própria dinâmica dos trabalhos em Loja, posto que IIr∴ não-talhados paro o ofício *mal conseguem desempenhar mínimos requisitos durante uma Sessão*, tais como: a Marcha do Grau, os Sinais e Toques e sobretudo mal conseguem responder ao telhamento referente ao grau em que se encontram.

Cabe destacar que essas incongruências advêm justamente do fato de uma *Sindicância mal elaborada* que em muitos casos acaba *aceitando no seio da Ordem candidatos que não reúnem um perfil minimamente viável para que possam desenvolver-se ao longo de sua trajetória maçônica*.

Em muitas ocasiões deparamo-nos com IIr∴ dotados de extrema arrogância, vaidade e destempero que demonstram absoluta incompatibilidade com aquilo que a Maçonaria propõe e que espera de seus Obreiros.

A necessidade de aparecer, de falar (mesmo que com uma verborragia deficiente) e na maioria das vezes de forma inoportuna, ensejam uma aspecto desagradável e contraproducente no desenrolar de uma Sessão, tornando-a muitas vezes enfadonha, por falta de uma melhor orientação que deveria ocorrer desde o início, ou seja; quando o candidado foi entrevistado.

Que fique claro, contudo que isso não quer dizer que seja condição sine-qua-non que o Maçom seja dotado de extrema cultura ou intelectualidade.

Nada disso.

Mas o bom senso deve sempre imperar.

A Sindicância requer acuidade, agudeza na sua investida e sobretudo uma checagem detalhada sobre a vida pregressa do candidato.

É claro que existem as certidões de antecedentes que são exigidas antes de se proceder a entrevista e é fundamental que o Ir∴ Sindicante já possua elementos básicos do que poderá encontrar.

Posto isso, durante a entrevista em sí é sempre recomendável que quando a mesma for promovida na residência do Candidato que a esposa esteja presente.

Sentir o ambiente familiar é algo muito importante, sempre de forma ética, polida mas que se faça de maneira clara.

O mesmo se aplica no caso de uma entrevista no ambiente profissional.

Obviamente que sem jamais trazer qualquer tipo de constrangimento ou desconforto ao Candidato.

Conseguir abstrair daquele que pretende ingressar na Maçonaria seu temperamento, confiança, equiíbrio, sensatez nas respostas, e principalmente a sinceridade dos propósitos do Candidato são condições que o Ir∴ Sindicante deve buscar com o máximo esmero, contudo sempre pautado pela educação e pelo espírito esclarecedor.

Deixar evidenciado ao candidato que a Maçonaria não é uma Seita ou uma Religião é outro aspecto que deve ser claramente elucidado durante esse processo, posto que muitos Candidatos trazem consigo impressões equivocadas sobre a natureza de nossa Ordem.

Igualmente destacar a importância da responsabilidade econômica que o mesmo deverá arcar perante a Loja sem que isso venha trazer qualquer ônus a sua família.

*Os exemplos de inadimplência são inúmeros*.

Não raro deparamo-nos em Loja com Irmãos fazendo citações bíblicas, tecendo considerações eclesiásticas como se estivessem no seio de alguma Igreja.

Isso chama-se falta de orientação.

Ainda reflexo de uma Sindicância mal elaborada encontramos hoje em dia um vasto número de Irmãos cujo linguajar tanto escrito quanto oral vem deteriorando e ferindo a própria semântica maçônica.

Esse exercício deve ser obedecido aos primeiros contatos com aquele que pretende ingressar na Ordem, pois a Maçonaria é perene exatamente em razão das tradições que ela mantém.

Nesse sentido cabe exaltar que manter as tradições não significa ser retrógrado.

Muito pelo contrário.

Significa sim, trabalhar pela manutenção de uma *Instituição cuja maior preocupação reside na prática do bem e da busca pelo aprimoramento contínuo do ser humano*.

É inegável mencionar que a *Sindicância inconsistente e que não obedece critérios rígidos para o ingresso de novos Maçons à Ordem acaba por ensejar um êxodo muito grande de Irmãos que foram admitidos, compareceram em uma, duas ou poucas mais Sessões e simplesmente desaparecem*, sem nem ao menos dar qualquer tipo de satisfação.

Trata-se de um episódio recorrente que acaba frustrando toda a Loja que se esmera por recepcionar o recém-iniciado e para a insatisfação de todos e em especial do Veneráve Mestre e do Irmão Apresentante produzir uma sensação de vazio e ao mesmo tempo de indignação.

Em nosso País o problema cultural e a desinformação acabam sendo os maiores entraves que encontramos no que se refere ao comprometimento e juramento solene que o candidato faz durante a sua Inciação.

Seriedade e Disciplina são fatores que devem ser observados enfáticamente ao Candidato no processo de sindicância.

*Talvez a falta de maturidade do Candidato aliada a falta de melhores esclarecimentos e orientações daquele que convida para o ingresso na Maçonaria sejam outros aspectos negativos que tem contribuído decisivamente para esse cenário desfavorável*.

Lembrando por fim que o vocábulo sindicância é derivado etimologicamente de “sindicar + ancia” e significa Inquérito.

A palavra Sindicar tem sua origem em “Sindico + ar, e Sindico, do grego “Sundikos” e do latim “Syndicu”, era a denominação dada ao “antigo procurador de comunidade ou cortes”.

O conceito de sindicar é o de tomar informações de (alguma coisa ou de alguém) por virtude de ordem superior; inquirir.” (Dicionário Etimológico)

Boas Sindicâncias. 

FONTE: JB NEWS

A OUTRA FACE - Sidnei Godinho


Esta semana um grupo de amigos debatia o assunto sobre Tolerar, Perdoar, Esquecer, Seguir em Frente, etc...

Mas qual seria o limite para o cliché de que o Perdão é Divino e que assim devemos sempre agir? 

Qual seria a lógica em ser sempre massacrado pela ignorância alheia e ainda assim se reerguer e permitir ser novamente agredido pelas mesmas pessoas e pelos mesmos comportamentos? 

Mais uma vez eu me recordo do papai em uma de suas "máximas":

_... "Quem muito se abaixa mostra os fundos da calça"...

E assim se alimenta o dilema do limite do perdão ou a conivência com o erro alheio no subterfúgio da dita Tolerância.

Até Jesus expressou repúdio com o "pecado" deliberado e repetitivo dos fariseus na profanação do templo, ao distorcerem as escrituras para negociarem em lugar sagrado. (Ele os chicoteou!!!) 

Também registrou, em parábolas, que o Perdão pode ser concedido 70 (setenta) vezes 7 (sete), em resposta à Pedro sobre o quanto se tem de ser tolerante.

Poderia ter dito que é infinito, mas não o fez, porque para tudo há um limite, inclusive para os que insistem em agredir sem compreensão. 

E, por fim, no sermão da montanha, o Mestre bem esclarece que, ao ser agredido, deve oferecer a outra face, como atitude nobre na busca da resolução do problema sem o uso da força, como vingança. 

Contudo, todo ser humano possui apenas duas faces, e se o abuso é frequente, uma resposta é necessária para interromper a agressão e permitir que a Justiça se faça. 

Perdoar não é ser Submisso, assim como reagir não o torna agente da desordem. 

Ao rebater a Calúnia / Difamação, o debate ideológico ou mesmo o destempero na relação conjugal, o ato não é de redenção (pelo perdão), mas sim de reeducação da parte ofensora. (pela Justiça). 

Por vezes, as quatrocentos e noventa (70 X 7) chances de perdoar se esvaem rapidamente e o limite entre ser conivente (com o ignorante contumaz) ou ser JUSTO é atingido. 

Então, pare de ficar se abaixando sempre e exerça seu direito de resposta. 

Afinal, você só possui duas faces... 



setembro 10, 2024

CRÔNICAS MAÇÔNICAS E FILOSÓFICAS- Newton Agrella


Tenho a grata satisfação de receber pelo correio o livro do polímata Irmão Newton Agrella, na minha opinião um dos maçons mais cultos do país é colaborador frequente neste blog.

Além de sua notável cultura geral, Agrella é maçom grau 33, tradutor e intérprete em 11 idiomas, inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, romeno, norueguês, dinamarquês, árabe, maltês e latim.
Este blog se sente honrado com as contribuições semanais do Mestre Agrella compartilhando suas excelentes crônicas. 

LOJA


Nos tempos da Maçonaria Operativa, quando os Maçons começavam a ereção de uma Catedral ou qualquer outra construção em pedra, eles construíam uma choupana ou galpão, o qual era referido como a “Loja”.

Esse galpão era usado como um salão de trabalho e também como moradia temporária para os trabalhadores mais jovens. Quando eles se reuniam para discutir planos, ou qualquer outro assunto ligado à atual obra, estava constituída a Loja.

Lional Vibert, em seu trabalho “A Loja nos Tempos Medievais” declara que a construção contratada frequentemente tinha uma clausula que dizia que a “Loja” seria construída pelos Maçons envolvidos na referida obra. Em York no ano de 1428, Maçons recrutados em todas as regiões vizinhas eram conhecidos como os “Maçons da Loja”. Como foi dito, os jovens trabalhadores (aprendizes?) da Fraternidade, viviam e trabalhavam na Loja, obedecendo as “Antigas Regras dos Construtores”.

A palavra “Loja” (Lodge) vem do francês “loge” significando uma estrutura temporária. A aplicação do nome do lugar, designando um evento ou fato, é comum no uso corriqueiro de qualquer língua.


Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

Reflexão da vida e da morte -Izautonio Machado



Como as areias que quase imperceptivelmente escorrem pelo interior de uma Ampulheta, o tempo também passa sem cessar, mesmo que não percebamos.

Segundo um Provérbio Chinês, “Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.” 

Isso significa que devemos buscar fazer o melhor uso possível do tempo à nossa disposição. Há coisas que, quando passam, não voltam mais. Não obstante, há outras que retornam ciclicamente. É necessário saber distingui-las e agir conforme a sabedoria.

Mesmo sabendo que a alma é imortal, só temos uma chance nessa (atual) vida de deixar algo em prol da humanidade e de nossa família, por isso não podemos desperdiçar o tempo. Cabe perguntar a si mesmo: o que já realizei? Se a morte me encontrar, que legado deixei? Serei lembrado ou logo esquecido? 

Sim, com certeza, lembra-te de Deus, antes que se rompa o cordão de prata, ou se quebre a taça de ouro; antes que o cântaro se despedace junto à fonte, a roda se quebre junto ao poço; o pó retorne à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o concedeu” (Eclesiastes, 12:6-7).

setembro 09, 2024

V.I.T.R.I.O.L - Roberto Ribeiro Reis


Visitar o interior da terra

Buscando a pedra oculta,

Conhecer-se é precisa luta

Que todo Maçom encerra.


Um exercício diário e nobre

Que demanda retificação,

O estudo intenso, a reflexão,

Qual o forjador de prata e cobre.


Descerrar o véu das ilusões

Que levam o homem ao incerto,

Que o deixam nu e descoberto,

Ofuscando-lhe as boas emoções.


Devolvê-lo à sua paz absoluta,

Retirá-lo da areia movediça,

Curá-lo de sua alma enfermiça,

Deixando-a como era: impoluta.


Inebriá-lo com a grandeza do sol

Abençoá-lo com a poderosa YOD,

Provar ao Ir.’. que ele tudo pode,

Conquanto pratique seu VITRIOL.


Desbravando suas vis profundezas

À procura de sua valiosa essência,

Lapidando a pedra, com persistência,

Ascenderá ao plano das sutilezas...


Um privilégio de ele ser elevado

À dimensão onde só existe Amor;

Experenciar a grande Luz do Criador,

Esse Ser Único, Inefável e Incriado!!!

O ACORDAR DE UM LINDO SONHO - José de Oliveira Mendes


Uma rampa talhada na pedra sabão que ali muito havia.

Uma descida de morro, um tanto intrigante.

A meu lado estava Maria,

Atabalhoada com o declive e com o sol causticante,

Desengonçada, na trilha seguia.

O esforço da descida a deixou ofegante

Apesar de tudo, para mim sorria.

O destino era uma imponente e obscura grota

Talhada na base daquele altiplano, verdejante.

Logo, um alecrim que está na rebrota,

Ao lado, grosseira e tortuosa lixeira, mas não obstante

Linda flor de um ipê, ali se nota.

Até uma lagartixa que parece deslizante

Palmeia o solo e, de repente, trota.

Maria e eu. Eu e Maria, naquela paisagem estonteante,

Maria, com tez calma, mas serena, segurando os cabelos

Que o vento insistia em torna-los esvoaçante,

Aproximou-se de mim e com muito zelo

Limpou suor do meu rosto e, com olhar provocante,

Sentiu a barba malfeita e um arrepiar dos meus pelos

Muita adrenalina pelo corpo, nos pulmões respiração arfante.

Nos quadris dela, minhas mãos, depressa, anteponho

Uma sensação inimaginável, ao dela me aproximar

Meus lábios, em seus lábios eu ponho

Entrelaçando-nos, em um lento zanzar

Mas algo me deixou bem tristonho

A realidade pôs-se então a brotar

Acordei, nada aconteceu. Tudo foi apenas um sonho.

setembro 08, 2024

QUANDO NOS REUNIMOS - Denizart Silveira de Oliveira Filho


Uma das Vigas Mestras da Maçonaria é a premissa básica da beleza da união entre os Irmãos, decorrente da excelência do amor fraternal, que nos leva ao desejo de estarmos sempre reunidos, seja fisicamente, o que é ideal e especial, seja virtualmente, algo que se tornou comum, através das diversas Lojas Maçônicas Virtuais de Estudos. 

É como nos disse Thomas Carlyle (1795-1881), célebre pensador e historiador escocês: “Um homem, louvado seja o céu, basta a si próprio; entretanto dez homens, unidos no Amor, seriam capazes de ser e fazer o que dez mil singularmente não fariam”.

De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, a Dinamarca está entre os países mais felizes do mundo. Os dinamarqueses resistem aos invernos longos e sombrios, reunindo-se com os amigos e compartilhando uma bebida quente ou uma boa refeição. Eles usam a palavra hygge para descrever os sentimentos associados a esses momentos. Esse sentimento de aconchego os ajuda a compensar o impacto de ter menos luz do sol do que as pessoas que moram em locais de clima quente ou temperado. Ao redor de uma simples mesa com seus entes queridos, o coração deles se aquece. 

De fato, quando se é feliz sente-se a necessidade de união e reunião com parentes, amigos, irmãos de Ordem, enfim com quem se ama. É como nos disse Dino Segre, o Pitigrilli (1893-1965), escritor, advogado e jornalista italiano: “Quando se é feliz sente-se a necessidade de compartilhar essa felicidade com quem se ama, como quando se tem febre se experimenta o desejo de chupar tangerinas”. 

O escritor da epístola aos Hebreus, no Novo Testamento, encoraja o ato de nos reunirmos. Reconhece que haverá dias difíceis exigindo a perseverança na fé em Deus. Embora Jesus tenha assegurado nossa aceitação por Deus por meio de nossa fé nEle, podemos lutar contra a vergonha, dúvida ou oposição. Vergonha de nós mesmos, de nosso Governo e seus governantes, de nossos congressistas e de nossas instituições; Dúvida quanto ao futuro próximo ou distante; Oposição daqueles que pensam diferente.

Ao nos reunirmos, podemos nos encorajar mutuamente, ter comunhão, e isso fortalece a nossa fé. É como nos diz o escritor de Hebreus: “E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja [Loja], segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando se aproxima o Dia” (Hebreus 10:24-25).

O encontro com amigos ou irmãos é algo que a Bíblia nos encoraja a praticar como meio de nos apoiarmos na fé ao enfrentarmos as frustrações comuns da vida. Que motivo maravilhoso para buscarmos a comunhão com uma Loja! Ou para abrir nossas casas com a simplicidade dinamarquesa para nos fortalecermos mutuamente.

A PALAVRA PERDIDA...REDESCOBERTA -


(Cada irmão recebeu um envelope com os dizeres “Não abra o envelope até que seja solicitado”.) 

Senhores:  Tenho um anúncio emocionante. Encontrei a palavra perdida de um Mestre Maçom! Ela está no envelope diante de você – mas não o abra ainda! 

Armados com a palavra perdida, nossos irmãos, no passado, eram reconhecidos, honrados, e bem recebidos em todo o mundo. Eles eram líderes em e de suas comunidades. Eram policiais, empresários, médicos, operários, advogados e estadistas. Cada cidadezinha tinha uma Loja Maçônica no seu centro, e cada capital tinha suas Lojas fortemente unidas. Os maçons alimentavam os famintos, vestiam os nus, alojavam, educavam, e protegiam os órfãos. 

Nossos irmãos históricos eram a nata de suas comunidades. Eles sabiam quem eram, e todo mundo sabia quem eles eram. 

Tudo por causa de uma única palavra! Em algum lugar ao longo da linha, a palavra foi perdida. Os maçons esqueceram sua palavra. Eles não a passaram adiante. Os novos nunca a aprenderam. 

No espaço de poucos anos, ao que parece, ninguém mais sabia a palavra. Hoje, muitos maçons parecem não perceber que tal palavra sempre existiu. Mas existiu – e existe! 

A palavra era uma parte do alicerce sobre o qual a Maçonaria foi construída. É uma parte da organização – guardada em um cofre subterrâneo. 

Embora a palavra possa ter desaparecido da mente dos maçons, ela se encontra ali até que gerações futuras a descubram. 

Eu não alego uma genialidade ou astúcia especial por tê-la descoberto. Em vez disso, sinto-me um pouco como o Huno que descobriu a Grande Muralha da China, na revista em quadrinhos de Gary Larson, “Far Side”, (um cavalo e o cavaleiro pregados contra a muralha, e um homem pensando “diabos, de onde veio ISSO?”) 

A hora chegou, senhores, de cada um de vocês agora redescobrir a palavra perdida. 

Abram seus envelopes, por favor. 

“RELEVÂNCIA”, meus irmãos, é a palavra perdida do Mestre Maçom. Há muito tempo atrás, nossa Fraternidade era relevante. 

Fazíamos um bom trabalho, e os homens se atropelavam para se juntar a nós. Nós ajudávamos os pobres. Nós ajudávamos os desesperados. Nós o fazíamos, juntos, e fazíamos bem! Nós éramos uma Irmandade e não uma burocracia...

Hoje, infelizmente, o inverso está mais perto da verdade. Temos linhas de Oficiais da Grande Loja, linhas de Oficiais de loja, linhas disso, comissões daquilo, conselhos de alguma outra coisa, mas onde nos conduzem essas linhas? 

Será que elas nos conduzem a algum lugar? Será que elas realmente nos conduzem? 

Tudo se resume a três pequenas palavras, e uma um pouco maior: COMO NÓS SOMOS RELEVANTES? 

Hoje, podemos reunir 25 homens para presentear uma comenda de 50 anos de maçonaria. Que diabos! 25 homens vão procurar UM Irmão para lhe dar uma comenda de 50 anos! 

Enquanto isso, o Joãozinho na escola do fim da rua NÃO SABE LER, o seu parque de diversões está caindo aos pedaços em torno dele, e ele tem medo de ir para casa porque os ratos saem de suas paredes durante a noite! 

É verdade, no seu estado atual, nossa Fraternidade não pode corrigir todas estas coisas, nem sequer a maioria delas, mas o QUE ESTAMOS FAZENDO? 

Estamos preocupados com o buraco na tela da porta da viúva Harrison, e no próximo mês estamos dando uma bolsa $ 100 para o filho de algum maçom que vai entrar na faculdade, independente se ele ganha ou não ganha o dinheiro. 

Ah, e então, naturalmente, vamos nos dar uma palmadinha nas costas e aplaudimos alguns mais que outros. 

Agora, não me interpretem mal; nada há de errado em ajudar Maçons com mais freqüência que não-maçons. 

No entanto, se vamos nos perguntar por que os membros de nossas comunidades não estão mais nos procurando, temos de tentar nos ver da forma como eles nos vêem. 

O que os Maçons fazem que seja relevante para as pessoas em suas comunidades? 

Ok – vamos ajudar a comprar UTIs de câncer, ou talvez fazer uma campanha de coleta de sangue de vez em quando, e, algumas vezes, convidamos os escoteiros para uma reunião, mas hei! Quem não faz isso? 

O que diferencia a Maçonaria de outras organizações? Por que nós esperamos que os homens se juntem a nós em vez do Lion’s Club, o Rotary Club e outros clubes de serviço? 

No momento, a nossa melhor resposta parece ser: _Segredos! _Grandes Segredos! _Grandes segredos Importantes! 

Francamente, acho que temos vivido das glórias de nossos irmãos no passado por um longo tempo. Acho que os homens se juntam a nós hoje, porque eles querem participar de um clube social, e eles ouviram falar do passado glorioso da maçonaria. 

Acho que se candidatos potenciais soubessem da confusão em que se encontra a Fraternidade neste momento, estaríamos em maiores apuros do que estamos agora… 

A investigação realizada pela Força Tarefa de Renovação Maçônica que foi convocada, e em seguida ignorada pela Conferência dos Grãos-Mestres nos EUA indica o que os homens querem: eles querem oportunidades sociais – tanto para si quanto para suas famílias, eles querem oportunidades para servir suas comunidades, eles querem meter a mão na massa, não apenas emitir cheques. 

Eles querem aprender a se tornar melhores líderes, e eles querem, com o tempo, tentar assumir uma liderança. 

ISTO É RELEVÂNCIA! 

ISTO É O QUE OS HOMENS QUEREM! 

E porque não estamos oferecendo essas coisas agora, poucos homens estão aderindo – e eles não vão ingressar até nós lhes ofereçamos isso! 

Hoje, os homens não querem que percamos seu tempo lendo atas e apresentando convidados. 

Nossas pesquisas mostram que não querem ritual, eles não querem receber pregações, eles não querem “refletir sobre as lembranças felizes produzidas por uma vida bem vivida e morrer na esperança de uma imortalidade gloriosa”. 

ELES QUEREM VIVER! 

Aqui!

Hoje! 

Agora! 

Eles vêm até nós porque querem que lhes proporcionemos a oportunidade de se reunir, servir e liderar – e, se a nossa Fraternidade quer sobreviver, vamos ter que lhes fornecer essas oportunidades. 

É ESTE O NOSSO DESAFIO! ISTO É SER RELEVANTE! e ISSO é o que nos vai levar para o século XXI e além..

Por Gary D. Colby. Loja Union Station, Washington, DC - Tradução José Antonio de Souza Filardo

SESSÃO MAGNA DA AMVBL


Sob a presidência do irmao Michael Winetzki e tendo o irmão Adilson Zotovici como Mestre de Cerimônia, realizou-se na noite deste 7 de setembro a sessão magna da Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras com a presença de 112 irmãos no auge, incluindo confrades, convidados e dois SGM que participam do Conselho Consultivo, o irmão Paulo Benevenute Tupan da Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia e o irmão Ailton Elisiário de Souza, da Grande Loja Maçônica do Estado da Paraíba.

Foram sorteados 14 livros dos confrades acadêmicos aos presentes. Também houve a apresentação de números musicais do irmão Carlos Alexandre e a prestação de contas da tesouraria pelo seu titular irmão Oduwaldo Álvaro.

O suporte tecnológico, como sempre, esteve a cargo do vice presidente, irmão Izautonio Machado. 

A palestra do irmão Roberto Zardo foi extraordinária e o vídeo do YouTube está postado abaixo, para ver, rever e aprender.