outubro 11, 2024

AS VIRTUDES TEOLOGAIS E CARDEAIS - Almir Sant'Anna Cruz



No Painel de origem inglesa de autoria do Irm.’. John Harris, usado no Grau de Aprendiz por algumas Obediências e Ritos, estão presentes na Escada de Jacó os símbolos representativos das Virtudes Teologais e nos uatro cantos do Painel, Borlas representando as Virtudes Cardeais.

De acordo com os Rituais que fazem uso do Painel inglês,, as três principais virtudes são a Fé, a Esperança e a Caridade, representadas nos degraus da Escada de Jacó, respectivamente, pela Cruz, pela Âncora e pelo Cálice ou Taça com a mão em atitude de a alcançar.

Digno de nota é o fato dessas virtudes serem consideradas pela Igreja Católica como sendo as Virtudes Teologais, ou seja, as virtudes infusas na alma por Deus, por terem o próprio Deus por objeto imediato.

Segundo a interpretação da Igreja Católica, “A Fé inclina e capacita o intelecto e a vontade a aceitar a palavra de Deus e a aderir à sua autoridade, que a revela. A Esperança inclina e capacita a vontade a ter confiança que Deus lhe dará a vida eterna e a graça para merecê-la. A Caridade inclina e capacita a vontade a amar a Deus, por ser quem é, a si mesmo e ao próximo por causa de Deus”.

No Ritual do Rito de York – Emulação, encontramos a seguinte explicação: “Fé no GADU, Esperança na salvação e Caridade para todos os homens (...), porque, pelas doutrinas contidas no L das SSEE somos ensinados a crer na benevolência da Divina Providência, crença que reforça a nossa  fé (...); esta fé, naturalmente, cria em nós a esperança de nos tornarmos participantes das promessas abençoadas ali descritas (...) O Maçom que possui essa virtude (a Caridade), no mais amplo sentido pode ser considerado como tendo atingido o apogeu de sua profissão”.

Além das três Virtudes Teologais, a Igreja Católica destaca ainda quatro outras, chamadas Virtudes Cardeais, por serem as quatro principais virtudes morais: a Prudência, a Justiça, a Fortaleza e a Temperança.

Para os budistas, a Fé está presente em qualquer consciência saudável e se faz necessária enquanto não se alcança a Sabedoria, que é a verdadeira semente sem a qual o crescimento espiritual não pode começar. 

As Virtudes Cardeais dos budistas são: a Sabedoria, a Fé, o Vigor (a Força), a Atenção e a Concentração.

Além de todas essas virtudes já mencionadas, muitas outras deverão ser estudadas e praticadas pelo Maçom que efetivamente aspire a Perfeição.

Excertos do livro Personagens Bíblicos da Maçonaria SimbólicaI nteressados Contatar o Irm.’. Almir no WhatsApp (21) 99568-1350

ARLS CAVALEIROS DA GRUTA AZUL n. 819

 


O nome da Loja ,"Cavaleiros da Gruta Azul" é um tanto estranho, mas perfeitamente adequado. O templo é pequeno, aconchegante, todo em azul, "ton sur ton" como dizem os decoradores. Paredes, teto, cadeiras, e os aventais dos irmãos, o azul transmite uma sensação de acolhimento e paz.

A primeira impressão foi a de irmãos simpáticos e bem humorados, enquanto aguardavamos o início da sessão. Durante os trabalhos, através dos comentários, a certeza de que é uma Loja muito inteligente e estudiosa.

A sessão conduzida com leveza porém com rigor ritualístico, pelo VM Silvio dos Santos  Barbosa foi notável pelo aprendizado e ao final, no amplo salão, os irmãos confraternizaram em torno de um delicioso churrasco.


outubro 10, 2024

BANCO DAS REFLEXÕES E BANCO COM PREGOS - Almir Sant'Anna Cruz



BANCO DAS REFLEXÕES: 

Não é um Símbolo, é um banco comum sem encosto, onde, na obscuridade e no vazio silêncio da solidão, o Iniciando será convidado a refletir, por alguns minutos, serena e profundamente sobre as conseqüências de sua pretensão de ingressar na Maçonaria.

Depois, lhe será perguntado se persevera em entrar para a Maçonaria. Se a resposta for afirmativa, continuará prosseguindo os ritos iniciatórios.

BANCO COM PREGOS: 

Não é nem Símbolo e nem mesmo uma prática Maçônica. 

É uma peça de madeira, colocada sobre o Banco das Reflexões, com pregos com pontas voltadas para cima e que se faz o Iniciando, vendado, tocar neles para que suponha que nela irá se sentar, após o quê retira-se a peça e o fazem sentar no Banco das Reflexões. 

É um trote de mau gosto que embora esteja descumprindo o que preconizam os Rituais de Iniciação, algumas poucas Lojas ainda praticam, sem nem mesmo saber que teve como origem livros pretensamente maçônicos publicados pelo impostor francês Gabriel Antoine Jogand Pagés (1854-1907), que utilizava o pseudônimo de Leo Taxil e que ficou rico com seus embustes, patrocinados pela Igreja Católica, sob o papado de Leão XIII, que via a Maçonaria, com sua filosofia de livre-pensamento, como a sua mais perigosa inimiga. 

Os tradutores dos livros de Taxil geralmente eram padres e o tradutor para o português foi o Padre Francisco Correa Portocarreiro, autorizado pelo bispo do Porto.

Verbetes do Dicionário de Símbolos Maçônicos: Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre - Interessados contatar o Irm.’. Almir no WhatsApp (21) 99568-1350

CONHEÇA SOBRE AS CORES NA MAÇONARIA - Tradução: Tullio Luigi Farini

 



A cor é um elemento fundamental do simbolismo maçônico. Ele aparece nas descrições dos aventais, faixas e outros itens de regalia, nos móveis e tapeçarias do quarto da loja para cada grau ou cerimônia, com as vestes usadas em certos graus, e em muitos outros apetrechos. As cores especificadas em cada caso parecem não ter qualquer justificação racional. Como AE Waite escreveu: "Não há esquema reconhecido ou a ciência das cores na alvenaria Aqui e ali.em nossos rituais encontramos uma "explicação" para a utilização de uma determinada cor, mas isto normalmente se transforma para ser apenas uma pilha sobre a qual pendurar uma palestra sobre isso, tendo pouca ou nenhuma conexão com as origens de seu uso. "

Este trabalho procura encontrar alguma lógica por trás da seleção de cores como símbolos maçônicos e restringir nossa análise para os graus de Arte, do Antigo e Aceito (Rito Escocês), com referência ocasional para o Arco Real.

Foi cedo eu se reconheceu que as cores têm uma forte influência sobre a mente e, portanto, podem ser empregadas para certos fins morais ou estéticos, através simbólica, alegórica e mística das alusões. Newton escreveu sobre “os efeitos sensuais e morais de cor ‘, onde deve ser sensual e entendida como “transmitida pelos sentidos.” Goethe, também, escreveu extensivamente sobre a cor (mais de 2.000 páginas!)”.

Azul

Azul Maçônico, então, é a Arte por excelência de cor, usada em aventais, colares, e em outros lugares. Vamos citar o irmão Chetwode Crawley. "O requerente ordinário prosaico vai ver na seleção de azul como a cor característica da Maçonaria somente a sequência natural da lenda do Rei Salomão no Templo. Para os judeus tinham sido divinamente ordenado a vestir... de azul" (Números 15:38). A tradução moderna de que o verso em Números é: "Você está a colocar borlas nos cantos de suas peças de vestuário com um cordão azul em cada borla '. O texto bíblico, então, refere-se a cabos azuis para ser incorporados nas franjas usadas pelos judeus piedosos, enquanto o irmão Chetwode Crawley está falando de azul com fitas que de alguma forma se tornaram os enfeites de aventais, cintos e colares.

Outra fonte sugerida da cor pelo irmão Chetwode Crawley poderia ser a sua associação com a Santa Maria, mãe de Jesus, 'tão proeminente figura na pré-Reforma das Old Charges, e o desenho em da bandeira vermelha de São Jorge da Capadócia, de nosso Padroeiro.

Azul e vermelho, o azul heráldico é muitas vezes associado com a divisa das Armas da Companhia dos Maçons.““.

O simbolismo maçônico das Cores.

a) Branco

Branco, a cor original do avental maçônico, sempre foi considerada um símbolo de pureza e inocência, exemplificado em imagens como o lírio branco ou neve caída.

Platão afirma que o branco é a cor por excelência dos deuses. Na Bíblia, Daniel vê Deus como um homem muito velho, vestido de vestes brancas como a neve (Daniel 7:9). No Novo Testamento, Jesus é transfigurado no Monte Tabor diante de Pedro, Tiago e João, quando suas vestes tornaram-se brilhantes em branco, mais brancas do que qualquer pessoa no mundo poderia branquear “(Marcos 9:3)”. Sacerdotes oficiantes de muitas religiões usavam e ainda usam roupas brancas. Na antiga Jerusalém, tanto os sacerdotes e os Levitas realizavam os ritos do templo assumindo roupas brancas.

Entre os romanos, o caráter sem mácula de uma pessoa que aspira a um cargo público foi indicada por uma toga clareada com giz. Esta é a origem da palavra "candidato" a partir de Candidatus 'vestido de branco. ' Vereditos em julgamentos eram decididos por pequenas pedras (cálculos) jogados em uma urna: branco aabsolver, preto para condenar.

Branco significa começos, virtualidades, a página branca de frente para o escritor, "o espaço onde o possível pode se tornar realidade.”. O branco é a cor, por conseguinte, compreensivelmente de iniciação. É um símbolo de perfeição, representada pelo cisne na lenda de Lohengrin. Neste aspecto está relacionado com a luz ou azul céu, que em hebraico é tchelet e pode ser conectado semanticamente com tichla (perfeição,) e o tacômetrolit (propósito, integridade). (Veja também a observação sobre o simbolismo de azul) Entre os celtas as cores sagradas de branco, azul e verde foram entendidas para defender a verdade, luz e esperança. Druidas foram vestidos de branco.

Branco também está ligado com a ideia da morte e ressurreição. Mortalhas são brancos; espíritos são representados como vestindo véus brancos. Branco, em vez de negro, é, por vezes, a cor de luto, entre os antigos reis da França, por exemplo, e no Japão. Branco, finalmente, pode significar alegria. Leukos (grego) significa tanto branco e alegre, como faz candidus em latim. Os romanos tinham marcados os dias de festa com dias de cal e de azar com carvão vegetal.

b) Azul

 é a cor do dossel do céu:

Azul, azul celeste ou um céu azul. "Universalmente, denota a imortalidade, a eternidade, castidade, fidelidade; azul claro, em particular, representa a prudência ea bondade.” No Arco Real, o terceiro lugar do Principal é dito que é um emblema de beneficência e caridade.

Nos tempos bíblicos, o azul era intimamente relacionado com roxo. Gerações de estudiosos têm intrigado como significado correto de tchelet (luz azul) e Argaman (roxo), geralmente mencionados juntos, sem atingir conclusões satisfatórias. Só recentemente o problema foi resolvido em curso de longo alcance pesquisa sobre os corantes e os métodos de tingimento utilizados pelos antigos Fenícios e hebreus. Ambas as cores, ao que parece, foram produzidas com materiais de tingimento extraídos de murex, um molusco abundante na costa do Líbano. O tchelet foi obtido a partir de uma variedade de curto (Murex trunculus); 

Alguns historiadores concluíram que, na Idade Média, na Europa, o azul era baixo na estima popular. A cor favorita era então a vermelha porque os tintureiros poderiam alcançar tons fortes de que trouxessem à mente o roxo prestigioso do mundo antigo. Para o fim de que em certo período, o azul gradualmente tornou-se reconhecido como uma cor principesca, o "Royal Blue", que descolocou o vermelho na corte, e o vermelho, então, a ser utilizado pelas classes mais baixas e assim considerado vulgar. Azul e ouro (ou amarelo) tornaram-se então as cores de escolha para escudos, bandeiras e farda.

“Não pode ser por acaso, portanto, que o Mestre foi dito ser revestido de ‘casaco amarelo e calções azuis, “na famosa metáfora usada pela primeira vez em uma exposição,” O Mistério da Maçonaria “, que apareceu em O Diário de 1730. As explicações tradicionais da frase a relacioná-lo para os compassos, os braços de dourado, ouro ou cobre e os pontos de aço ou ferro.

O Azul foi usado regiamente na França visivelmente como pano de fundo para a flor-de-lis. Tornou-se associado a termos de prestígio, como o sangue azul, cordon bleu (originalmente a faixa da Ordem do Espírito Santo), azul riband (do Atlântico) e blue chip.

c) Roxo

Roxo é um símbolo de realeza imperial e rica, mas também pode se relacionar com penitência e a solenidade da Quaresma e do Advento nas estações da igreja cristã.

Embora descrito (no Arco Real, por exemplo), como “um símbolo de união, sendo um composto de azul e vermelho, “Eu acredito que isso seja uma explicação um tanto artificial”“. Mas um interesse de fato, que parece ter escapado a maioria dos autores sobre este assunto, é que na Cabala, a Palavra hebraica para o roxo, Argaman, é um meio mnemônico, representando as iniciais dos nomes dos cinco principais anjos em esoterismo judaico.

d) Vermelho

Vermelho, a cor do fogo e do calor é tradicionalmente associada com a guerra monetária. Em Roma, o paludamentum, o manto usado por generais, era vermelho. A cor do sangue é naturalmente conectada com a ideia de sacrifício, força e heroísmo. Significa também a caridade, devoção, abnegação - talvez recordando o pelicano que alimenta a sua prole com seu próprio sangue.

Em hebraico, o nome do primeiro homem, Adão, é semelhante ao vermelho sangue, e da terra. Esta ligação com Terra pode explicar, talvez, a ligação do vermelho com as paixões, o amor carnal utilizado pelas mulheres para atrair seus amantes. É a cor da juventude. Geralmente, ela representa expansiva força e vitalidade. É o emblema de fé e coragem e, no Arco Real, de fervor e zelo. Ele também tem um lado mais sombrio, conectado com as chamas do inferno, a aparência de demônios, o rosto apoplético de raiva.

Scarlet ou escarlate era a cor distintiva da Ordem do Tosão de Ouro, criada em 1429 por Filipe, o Bom, duque de Borgonha (1419-1467). Não foi apenas o manto escarlate, mas também o manto e um chapéu de especial - o acompanhante - com flâmulas penduradas.

e) Verde

A cor Verde foi diretamente associada com as ideias de ressurreição e de imortalidade... A Acácia (A sempre-viva maçônica) tem sido sugerida como um símbolo de uma vida moral ou renascimento, e também de imortalidade. Para os antigos egípcios, o verde era o símbolo da esperança.

A Grande Loja da Escócia adotou verde como cor emblemática, e, em vários tons, está incorporada no vestido e na pele de graus e ordens além do ofício emInglês, irlandês e na Maçonaria Escocesa.

f) Amarelo

Amarelo é raramente visto na loja, exceto, talvez, no Continente. É uma cor ambivalente, ressentindo tanto o melhor e o pior, a cor de cobre e mel, mas também a cor do enxofre e covardia. O amarelo é a perfeição da Idade de Ouro, a qualidade inestimável do Golden Fleece e maçãs de ouro das Hespérides. É também a cor do adesivo imposto sobre os judeus como um sinal de infâmia. No décimo sexto século, a porta da casa de um traidor foi pintada de amarelo. A 'visão preconceituosa "expressa hostilidade, mas o simbolismo mais memorável do amarelo é que ele nos faz lembrar do sol e do ouro.

g) Preto

As três cores fundamentais encontrados em todos até a Idade Média, na Europa, são branco, vermelho e preto. Estas, também, podem ser consideradas como as cores principais da Maçonaria: O branco dos graus de Arte, o vermelho do Arco Real e de alguns dos graus do Escocês Antigo e Aceito, e os negros de alguns de seus outros, e dos Cavaleiros de Malta. As outras cores do arco-íris encontraram usos limitados, e apenas servem apenas para o quadro ou a linha branca sobre a qual tantos aventais são baseados, ou por faixas e outros itens de regalia.

Tradicionalmente, o preto é a cor da escuridão, a morte, o submundo, embora não fosse introduzido para tal até cerca de meados do século XIV, e tal uso se tornar habitual apenas em décimo sexto. O "humor negro" de melancolia (Atara hilis) o corvo negro de mau agouro, a massa negra, mercado negro, "dias negros": todos se referem a aspectos negativos. A Pedra Negra em Meca é considerada por muçulmanos de ter sido em um momento branca; e os pecados do homem causaram a transformação.

Preto também tem um aspecto positivo, que de gravidade e sobriedade, a Reforma na Europa franziu a testa em roupas coloridas. Vestido formal para o dia e a noite e o desgaste continua a ser negro. É associado com o bandido e as bandeiras de piratas e anarquistas, mas também com o renascimento e transformação.

Nos Ritos Francês e Escocês, a Loja no terceiro grau é decorada em preto e é repleta de lágrimas brancas ou prata, representando a tristeza causada pela morte de Hiram Abif.

Conclusão

Uma revisão das explicações tradicionais para a escolha de determinadas cores em símbolo maçônico revela suas fraquezas. Ao considerar o uso do azul na regalia Inglesa de um Mestre Maçom, tem sido possível encontrar uma ligação entre uma das palavras hebraicas para essa cor e a Bíblia Sagrada.

outubro 09, 2024

ARLS COMENDADOR GOMES DA SILVA n. 90 - Frutal, MG





Fiz a palestra "O caminho da felicidade" na noite de ontem nesta magnífica Loja Maçônica Comendador Gomes da Silva n. 90, em Frutal, MG, terra natal de minha amada esposa Alice.

O templo é soberbo, imenso e lindo, e ocupa uma grande área no centro da cidade. Ontem encontrava-se engalanado com a presença das famílias dos irmãos.

A palestra, agendada há muito tempo era ansiosamente aguardada, e a intensa participação dos presentes nas perguntas e comentários mostra o quanto agradou.

A sessão foi primorosamente conduzida pelo Venerável Mestre Ir. Ronaldo Oliveira Jr. e ao final as famílias compartilharam delicioso ágape.

Como sempre acontece nas minhas palestras a Loja arrecadou grande quantidade de doações de litros de óleo, encaminhadas a instituições de beneficência.

O TAU NO AVENTAL DO MESTRE INSTALADO - Paulo Valle


 

O avental do Mestre Instalado é igual ao do Mestre, porém com Taus (letra semelhante à latina T) invertidos no lugar das rosetas. 

Segundo o Irm.’. Joaquim Gervásio de Figueiredo in Dicionário de Maçonaria, O Tau é um “antigo símbolo egípcio de iniciação.

Segundo o demonstra R.F. Mackenzie, ‘era um símbolo de salvação e consagração. E como tal, tem sido adotado como símbolo maçônico do Real Arco’.

O Tau é a cruz em forma de T, e um dos mais antigos símbolos cruciformes, entre os quais se inclui o Malhete.

No Budismo do Norte significa ‘senda da perfeição’. ‘Não entraste no Tau, a senda que conduz o conhecimento?’ (Voz do Silêncio, Parte I de Helena Pietróvna Blaváski)”.

O Irm.’. Nicola Aslan in Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia afirma que o Tau, entre os antigos, era um símbolo sagrado e universal, tendo aparecido inicialmente entre os fenícios (nota: tanto Hiram era rei da cidade-estado fenícia de Tiro, quanto Hiram Abiff era um fenício de Tiro), representando as forças naturais do Sol fecundador, da terra fertilizada e, consequentemente, a vida universal.

Surgiu posteriormente como a 22ª e última letra do alfabeto hebraico (nota: Salomão era hebreu). Era o sinal dos sinais (nota: e isso se observa no Ritual de Instalação de Veneráveis Mestres).

O Tau foi adotado pela Maçonaria como um símbolo do equilíbrio, resultante do ativo e do passivo e representando a ligação do mundo material ao mundo espiritual ou como símbolo representativo da vida eterna, mas sempre indicando uma elevação puramente espiritual.

A forma do Malhete, símbolo do poder, tem a forma do Tau. E conclui que enquanto o Tau representa sacrifício e morte para alguns, simboliza para outros a vida, a eternidade e a luz que regula a parte material do homem e a própria divindade.

“É o último degrau da evolução humana, isto é, a perfeição, caminho seguro para a integração com o Ser Supremo” (nota: o Mestre Instalado pode ser considerado como sendo o último degrau dos graus simbólicos).

Quanto ao fato do Tau ser usado invertido no Avental dos Mestres Instalados, o Irm.’. F.P. Castells in “The Genuine Secrets in Freemasonry” nos ensina que a Maçonaria adotou o Tau na posição invertida chamando-o geralmente de Hiram, como um símbolo do poder e indicando a dignidade do Mestre Instalado.

Retornando ao grande maçonólogo, o Irm.’. Nicola Aslan, no Ritual de Instalação de Venerável, que elaborou para o GOB.’., cita que o Irm.’. Jules Boucher afirma que “segundo uma regra habitual, essencialmente tradicional e nitidamente obrigatória, para a conservação do segredo, de todo rito especificamente mágico, certas palavras devem ser lidas invertendo-as.

E se esta regra se refere a palavras, não há razão para que esta regra não se aplique também a sinais” e completa que “o Tau está ligado ao Mestre Instalado, tanto pelo seu simbolismo espiritualista, como pelo que ele representa no mundo material, isto é, o poder, o mando, a chefia ...” 

Finalizando, e lamentavelmente não podendo ir aqui mais longe, o Tau invertido é um símbolo privativo dos Mestres que passaram pela cerimônia de Instalação.

QUAL A VERDADE QUE INVESTIGAMOS? - Caio Reis


 

Nós, maçons, somos investigadores da verdade. 

Assim aprendemos desde o dia que ingressamos na Ordem.

Vamos então definir a qual verdade nos referimos. 

Seria Deus? 

Seria qual o nosso papel neste planeta? 

Seria a vida após a morte?

Qualquer que fosse a nossa definição uma coisa é certa: Todas essas indagações a serem investigadas, deveriam ser absolutamente desprovidas de quaisquer imposições dogmáticas.

Os dogmas são colocações imutáveis e não sujeitas a contestações e indagações.

Não creio que seria possível investigar qualquer dos temas acima mencionados se esbarrarmos em dogmas que impeçam a nossa investigação.

É bem difícil ser maçom e despojar-se muitas vezes de princípios que trazemos arraigados desde a mais tenra idade. 

Esta, porém é a única forma de investigarmos temas transcendentais e desta investigação tirarmos algum proveito.

A Constituição de Anderson é impregnada pelo espírito místico-religioso e mostra a Maçonaria como um sistema de ordem moral, um culto para conservar e difundir a fraternidade e união entre os homens e a crença na existência de Deus. 

Sobre Deus e religião dizia o Pastor Anderson o seguinte:

 “Um Maçom é obrigado, por dever de ofício, a obedecer a Lei Moral. 

E se ele compreende corretamente a Arte, nunca será um estúpido, ateu ou um libertino irreligioso.”

Muito embora nos tempos antigos os Maçons fossem obrigados em cada país a adotar a religião daquele país ou nação, qualquer que ela fosse, hoje se pensa mais acertado, somente obrigá-los a adotar aquela religião com a qual todos os homens concordam, guardando suas opiniões particulares para si próprios. 

Isto é, serem homens bons e leais, ou homens de honra e honestidade, qualquer que seja a denominação ou convicção que os possam distinguir. 

Por isso a Maçonaria se torna um centro da união e um meio de conciliar uma verdadeira amizade entre pessoas que de outra forma permaneceriam em perpétua distância.

Algumas das Lojas inglesas, revoltadas com a imposição de dogmas, migraram para a França e insurgiram-se contra essa Constituição Maçônica e também com a interferência de religiosos da época nos assuntos da Ordem.

Na França, criaram o Rito Moderno que não questionava a existência  de Deus e não obrigava que a bíblia estivesse presente nas sessões maçônicas. Foram chamados de ateus, mas justificavam que esta era uma questão de foro íntimo de cada um e que tal assunto não interessava para a Maçonaria.

Foi dessa Maçonaria francesa que se originaram as primeiras Lojas brasileiras, como hoje as conhecemos. 

Faço todo esse relato para que os irmãos sintam como foi e tem sido difícil para nós maçons livrarmo-nos de tudo aquilo que impede sermos verdadeiros investigadores da verdade mesmo que transitória.

Assim, esperamos que as nossas mentes continuem cada vez mais, sendo abertas, para que possamos cumprir o nosso papel na sociedade, combatendo os fanatismos e livrando-nos de dogmas que possam servir como empecilhos para a busca da verdade.

Que o G.˙. A.˙. D.˙. U.˙. a todos ilumine e guarde.



outubro 08, 2024

O QUE É O MAL PARA A MAÇONARIA? - Sérgio Quirino Guimarães


Inicio este artigo com a seguinte provocação: não existe o bom Maçom!

Isso porque, simplesmente, não há a possibilidade do mau Maçom. Bom e Mau são adjetivos que não cabem no que representa a condição de ser Maçom.

Assim como toda água é molhada e todo fogo é quente, os adjetivos que cabem ao Maçom são intrinsecos. Por ser Maçom, ele é honesto. Não! Por ser honesto, ele foi convidado para participar da Maçonaria.

Por outro lado, o MAL e o BEM "existem" na Maçonaria. Não em concepções religiosas, mas no que é mais sagrado para nós, na Moral e na Ética. De

Não podemos dizer que desconhecemos a origem do Mal, pois ele é apenas o lado fraco da natureza humana, manifestado em tudo aquilo que não é desejável ou que deve ser combatido. O Mal é o próprio vício, em oposição à virtude. Por isso, um deve estar em masmorras, e o outro, em templos.

O filósofo alemão Immanuel Kant ensinava que o ser humano teria uma PROPENSÃO para o mal, apesar de ter uma DISPOSIÇÃO original para o bem. Assim, nos reunimos em Templos para por um freio salutar a tal propensão.

E quando o Mal é mais perceptivo entre nós? Quando há disputas eleitorais! Em todos os níveis, Irmãos entram em atrito com outros por conta de cargos em Loja. Lojas que "racham" após a eleição para VM e Potências Maçônicas que surgiram por ações jurídicas em pleitos gerais.

O estudo acadêmico sobre o mal chama-se Ponerologia, que vem do grego "poneros", cujas possibilidades linguísticas originam, remetem e coadunam com diversos substantivos, verbos e advérbios, tais como: doloroso, calamitoso, doente, cruel, malicia, culpa, o diabo e os pecadores.

Desse modo, como Maçons Especulativos, quais pensamentos lhes vem à mente por essas palavras? Devemos, pois, nos conscientizar de nossas próprias fraquezas, e a principal delas é a vaidade. O Mal existe por toda parte, com suas atrações e a tentação do falso brilho das coisas.

A ganância, a inveja, a mentira, a soberba, as calúnias e a ambição mancham tronos e altares, corrompem Lojas e Potências, contaminam todos aqueles que sacrificam seus nomes e sua dignidade em razão do apetite pela vida material.

Isso, porém, é um processo salutar de aprendizado tanto para os protagonistas quanto para os coadjuvantes, bem como para aqueles que acompanham de maneira serena o desenrolar da instrução.

O Livro da Lei ensina que "Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Salmo 30:5). E qual deve ser nossa atitude com este "Mal"?

Nenhuma! O enforcado procura sua própria corda! O mal é apenas o lado fraco da natureza humana.

SE VOCÊ, DE FATO, É MAÇOM, TRABALHA PARA E COM O LADO FORTE DE SUA NATUREZA HUMANA, O BEM..



MESTRE DE HARMONIA - Roberto Ribeiro Reis

Uma vez que a Paz, a Harmonia e a Concórdia configuram-se como a tríplice argamassa com que se ligam as nossas obras, é imprescindível que abordemos um pouco sobre o relevante trabalho de quem é responsável pela organização musical em nossos trabalhos.

Como é magnífico participar de uma sessão, cuja Harmonia se revele, a um só tempo, suave e revigorante e que consiga reverberar - não somente pelos quatro cantos do templo- acima de tudo pelos recônditos de nossa alma.

Para tanto, sentimos que essa regência musical deve ter em seu bojo não só um maestro calmo, sereno e atento à marcha ritualística da reunião, mas também canções instrumentais que colaborem para que a sessão (de fato) seja dada como Justa e Perfeita.

Com efeito, não será ao som de uma bateria de escola de samba, “modão” sertanejo ou de um rock psicodélico de Woodstock que se logrará o êxito em nossos trabalhos; ora, se buscamos justamente sair de um ciclo denso da matéria, para buscarmos alcançar um clima espiritualizado, esotérico e (por que não) inefável, como conseguiremos formar uma egrégora ideal se não selecionarmos um repertório digno da Arte Real?

A Maçonaria, enquanto instituição milenar e eminentemente respeitada, merece ter em seu seio homens que façam jus a integrá-la, e que consigam romper as barreiras funestas que têm fragilizado a humanidade.

A vibração de um ambiente colabora para a tomada de importantes decisões em uma Oficina Real, decisões essas que hão de ressoar, inclusive, no mundo profano; se os trabalhos não conseguem tomar força e vigor – dado que desprovidos de harmonia- imaginem o resultado da sessão. Vale a pena refletir sobre isso!

Que os Maçons tenham a consciência plena e ajustada de que o Mestre de Harmonia não é um mero DJ, apresentando músicas aleatoriamente e em descompasso. Ele é um protagonista de excelência em nossos trabalhos, responsável pela produção de boas vibrações quânticas (termo muito em voga, atualmente) e pela troca de boas energias entre os Irmãos. Pelo menos, é o que todos nós esperamos e desejamos!


outubro 07, 2024

AS CONEXÕES NOS FAZEM HUMANOS - Gilson Ribeiro


"A cada avanço na tecnologia digital, somos tentados a acreditar que o progresso é linear e sempre positivo. No entanto, à medida que nossas vidas se conectam mais por circuitos e menos por afeto, percebemos que as relações interpessoais e os laços familiares parecem retroceder. 

O que ganhamos em conveniência, perdemos em presença; o que conquistamos em alcance, sacrificamos em profundidade.

Talvez o verdadeiro progresso humano não se meça pela inovação técnica, mas pela capacidade de mantermos vivas as conexões que nos fazem, de fato, humanos."

A DÚVIDA SALVA, A CERTEZA CONDENA - Sidnei Godinho


Na aviação temos uma máxima: "Na dúvida, Arremete". (arremeter quer dizer cancelar o pouso e seguir em frente)

São segundos para a tomada de decisão que pode implicar em um pouso desastroso, uma arremetida segura, ou ainda um pouso não tão desejável, mas com riscos e danos controlados.

O problema em questão é que na certeza do prosseguir, não há margem para o erro.

Enquanto na dúvida do limite ser extrapolado, a decisão por arremeter sempre lhe trará outra chance para tentar o pouso seguro.

E assim também é em nossas relações cotidianas, sejam profissionais ou passionais.

Quantas e quantas vezes nos encontramos no dilema de forçar a tênue linha do respeito (próprio ou mútuo) em discussões infindáveis, pelo Jugo da certeza, quando abortar e trocar o tópico são as alternativas da sobrevivência conjugal ou social.

Em uma relação (trabalhista, fraterna ou conjugal) Recuar não é retroceder; ter dúvidas não é fraqueza, é apenas percepção de que há opção entre se arriscar a dar certo ou usar de cautela para tentar novamente.

Aproveite o dia para refletir sobre os vôos de sua vida e lembre-se que decolar é opção, mas pousar é obrigação, contudo não precisa ser forçado, pode e deve considerar sempre suas alternativas para estar seguro e ser feliz.

A certeza pode lhe condenar, mas a dúvida pode lhe dar outra chance.

Não seja então senhor da Verdade!



ACÁCIA NA MAÇONARIA - Kennyo Ismail


Não vamos entrar em discussão sobre as centenas de espécies de acácia, pois esse não é o objetivo. 

Tendo a acácia na maçonaria um papel simbólico, a espécie de acácia pouco nos importa. Vamos ao que interessa: 

Como sabemos, os judeus sofreram forte influência dos egípcios durante o tempo em que estiveram naquele território. 

Assim, muitos traços culturais, sociais e religiosos do Egito Antigo foram incorporados pelos judeus. 

Como exemplos, podemos citar a lenda de Anúbis, filho ilegítimo jogado no rio e posteriormente encontrado por uma rainha que o cria, e a lenda da arca do dilúvio, as quais foram recontadas pelos judeus e tiveram seus protagonistas rebatizados com nomes judaicos: Moisés e Noé. 

O mesmo se deveu com a acácia, árvore sagrada dos egípcios e adotada pelos judeus. 

A acácia era matéria-prima para a produção de artigos sagrados no Egito, adotada pela sua alta densidade e durabilidade, não sofrendo ataque de insetos. 

Sua goma (conhecida popularmente como “goma arábica”) era utilizada nas cerimônias sagradas de mumificação. 

Parece que os judeus aprenderam essa lição, pois a acácia foi a madeira indicada para a construção de todos os importantes objetos sagrados, como no tabernáculo, nos altares, e na arca da aliança. 

O fato de seu uso estar mais concentrado no “Êxodo” e aos poucos ser substituído pelo cedro e cipreste, confirma essa teoria da influência egípcia. 

Até aí tudo bem, mas de onde sairia a inspiração para relacionar a acácia com a lenda de Hiram Abiff ? 

Basta recorrermos a uma das principais lendas egípcias: a lenda de Osíris. 

Seth odiava Osíris, que era tido como sábio e poderoso, então resolveu matá-lo. 

Ele fez um belo caixão com as exatas medidas de Osíris e convidou as pessoas para um jogo: aquele que se encaixasse perfeitamente no caixão, ganharia o mesmo de presente. 

Logicamente, quando a vez de Osíris chegou, o caixão era perfeito, e Seth e seus cúmplices trancaram Osíris dentro do caixão e o jogaram no rio. 

Sua mulher, Ísis, o procurou por muitos dias. 

O caixão havia encalhado e sobre ele havia brotado uma… acácia. 

A acácia serviu de indicação para que Ísis encontrasse o corpo de Osíris. 

Por essa lenda, Osíris é considerado o deus da morte e da imortalidade da alma. 

Um corpo sob uma acácia e os ensinamentos sobre a morte e a imortalidade da alma soam familiar??? 

Daí a atribuir à acácia também o significado de segurança, clareza, inocência e pureza, como alguns autores querem, é forçar demais. 

Deixemos para a acácia sua bela missão de simbolizar a vida após a morte, assim como herdamos dos egípcios. 

Isso já é o bastante para um único símbolo...






outubro 06, 2024

A VIDA SEMPRE RENASCE APÓS O INVERNO - Samuel Aguiar da Cunha


Somos hoje chamados a refletir sobre os inícios e recomeços que marcam não apenas o nosso caminho maçônico, mas também os ciclos da natureza e da vida. O mês de outubro traz consigo uma convergência de símbolos poderosos: estamos no início da primavera, que celebra o renascimento da vida e a renovação da criação; vivenciamos hoje um eclipse solar, evento cósmico que nos convida a introspecção e ao realinhamento das nossas intenções; e iniciamos, no pôr-do-sol de hoje mesmo, o ano de 5785 da Verdadeira Luz, marcado por Rosh Hashaná, um momento de profunda renovação espiritual.

Assim como a primavera nos ensina que a vida sempre renasce após o inverno, somos constantemente lembrados de que o fim de um ciclo não é o término definitivo, mas o prelúdio de um novo começo. Essa mesma lição se reflete no eclipse solar, que, embora traga escuridão temporária, logo cede espaço à luz renovada. No campo espiritual, o ano de 5785, com suas tradições de introspecção e reflexão, reforça a necessidade de nos reavaliarmos e renovarmos nossos propósitos, deixando para trás aquilo que já não nos serve.

Nessa linha de pensamento, gostaria de trazer à nossa reflexão a figura simbólica do Ouroboros, a serpente que morde a própria cauda, representando o ciclo eterno de morte e renascimento. O Ouroboros nos lembra que o fim e o começo são partes inseparáveis de um todo contínuo. Assim como o aprendiz que constantemente se aprimora e se reconstrói, nossa jornada como Maçons exige essa renovação perpétua. Cada ciclo nos aproxima mais da sabedoria, da luz e da verdade que buscamos. A cada novo início, não importa o quão pequeno ou imperceptível, encontramos uma nova chance de moldar nossa pedra bruta.

Hoje, assim como o equinócio de primavera e o eclipse, simbolizamos a união entre a escuridão e a luz, entre o término de um ciclo e o início de outro. Que este novo ano lunissolar, 5785, traga-nos a sabedoria para enxergar os momentos de recomeço como oportunidades de crescimento espiritual e moral, assim como a primavera traz o florescimento após o rigor do inverno.

Que a figura do Ouroboros nos lembre de que, mesmo nos momentos de escuridão, devemos estar prontos para o renascimento, para a reconstrução de nossos templos internos, e para recomeçar sempre, com humildade e dedicação.

Sigamos, meus Irmãos, conscientes de que cada novo início nos aproxima mais da plenitude do nosso trabalho e da realização dos princípios que a Maçonaria nos ensina.

E é assim, rogando ao Grande Arquiteto do Universo que nossa Loja e seus Obreiros continuem buscando morrer para o mundo profano e renascer para uma vida purificada e consagrada, declaro nada verificar que impeça o encerramento de nossos trabalhos, se e quando assim desejar Vossa Sabedoria e Prudência.