outubro 31, 2024

ALMOÇO DA ARLS TRÍPLICE ALIANÇA 341




Com o intuito de colaborar com as ações de beneficência da minha ARLS Tríplice Aliança 341 de Mongaguá, o irmão José Ricardo Alcantara Ramos, dono do melhor restaurante da cidade, "O Telhado", e hospitaleiro da Loja, recebe todas as quintas-feiras os irmãos do quadro para um almoço de confraternização a preços especiais e parte da receita se destina às ações sociais. O cardápio é soberbo, hoje foi pirarucu ao molho de camarão. E além de podermos apreciar estas maravilhas da culinária, o encontro proporciona momentos de lazer e integração.

AÇÕES E REAÇÕES E SUAS CONSEQUÊNCIAS - Irmão Barbosa


Toda ação que você praticar terá uma reação igual, equivalente ou desproporcional.

No caso da prática de um ato maléfico contra alguém, se você tiver sorte e se deparar com uma pessoa que domina suas emoções, o princípio da inércia poderá ser adotado:

O prejudicado vai embora, e você temporariamente sairá impune. No entanto, mesmo que isso aconteça, você nunca sairá ileso.

A conta chegará mais tarde. Pode ser que nada aconteça em um primeiro momento, mas, no devido tempo, a fatura virá. Tudo é cobrado: ou somos nós que pagamos, ou aqueles que mais amamos — e, acredite, nessa última opção, a dor é muito maior.

Um exemplo: um pai que leva uma vida criminosa pode se safar por muito tempo. Em algum momento, sua consciência começará a lhe cobrar, e a lei do retorno poderá alcanç.á-lo de muitas formas. Ele pode ser descoberto e punido aqui na Terra, e mesmo que isso não aconteça, chegará o momento em que ele será convidado para o banquete das consequências.

Isso pode ocorrer de várias maneiras: pela privação do convívio com as pessoas que ele ama, ou vendo as pessoas à sua volta sofrerem aquilo que era destinado a ele. Quando somos ofendidos, temos três opções:

1. Primeira opção: revidar a ofensa e colocar mais combustível no fogo, o que aumentaria a intensidade do calor. Um simples fogareiro poderia se transformar em um grande incêndio.

2. Segunda opção: a inércia. Simplesmente não fazer nada. Quando não damos mais combustível ao fogo, ele naturalmente se apaga. Não alimentar discussões acaba por apagá-las.

3. Terceira opção: combater o fogo das discussões e problemas com sua antítese. Na grande maioria dos casos, quando jogamos água ao fogo, ele se apaga.

Um exemplo simples e explicativo: você está dirigindo seu carro, e alguém lhe dá uma fechada. Se utilizarmos a primeira opção, xingaríamos o indivíduo, e isso desencadearia uma troca de ofensas. O próximo passo seria a agressão física, e o que vem depois poderia ser bem pior.

Com a segunda opção, se alguém lhe der uma fechada no trânsito, você simplesmente finge que nada aconteceu e deixa a pessoa ir embora.

Você não alimentou a ação de potencial conflito, todos seguem suas vidas e vão para casa. Na terceira opção, mesmo que a pessoa esteja errada, você pede desculpas. Isso é a água sobre o fogo.

Mesmo que a pessoa esteja errada, quando você responde, dá motivos para ela validar seu comportamento errado.

Sua mulher começa uma discussão sem pé nem cabeça, e você alimenta isso, um pequeno foco de fogo poderá desencadear um grande incêndio.

Se você simplesmente ficar quieto e não alimentar o fogo, o calor da discussão, pouco a pouco, não encontrará alimento e se apagará.

Caso opte pela Terceira Opção, aqui vai um exemplo muito simples:

Certa vez, depois de uma tarde maravilhosa, a mulher iniciou uma discussão sobre algo bobo e sem sentido. Conforme o homem ia retrucando (ou seja, alimentando o fogo), o diálogo foi ficando mais acirrado, e foram adicionadas ao contexto situações do passado, mágoas, ressentimentos e todo tipo de lembranças negativas.

O marido quase bateu o carro e começou a se sentir mal. Um acidente quase aconteceu. Dias depois, voltando de um restaurante, novamente a mulher iniciou um assunto indesejado.

Desta vez, o marido estava preparado: ele apenas ouviu e não retrucou. Em poucos minutos, o casal voltou à normalidade. Nessa segunda situação, o fogo não foi alimentado.

Em uma terceira oportunidade, novamente a mulher começou com conversas indesejadas. O homem, então, fez uma surpresa: desviou o trajeto e presenteou sua esposa com algo que ela queria há algum tempo.

Isso a desarmou completamente. Ela recebeu a antítese daquilo que estava oferecendo, ficou sem graça e pediu desculpas.

Sempre que pagamos o mal com o bem, as pessoas ficam desconcertadas, pois não esperam por esse tipo de tratamento. Essa é a verdadeira transmutação que deve ser feitaReceber sentimentos ruins e tratá-los com sentimentos bons. Ao ser xingado no trânsito, você sorri e pede desculpas. Ao ser confrontado por sua esposa, que traz à tona uma conversa de muito tempo atrás, você lhe oferece uma rosa e diz que a ama.

É difícil? Claro que é! Mas devemos fazer escolhas. Se quem está ao nosso lado vale a pena e queremos que essa pessoa permaneça conosco, por que não tentar?Responder à altura é o fogo que consumirá a todos.

A inércia é uma boa ação, um ótimo remédio. Transmutar o ruim em bom, pagando o mal com o bem, é a cura

O SALMO 133 - Edy Genovez Luft


Oh! Como é bom, como é agradável para irmãos unidos viverem juntos. É como um óleo puríssimo derramado sobre a fronte, e que desce sobre a barba, a barba de Aarão, para correr em seguida até a orla de seu manto. É como o orvalho do Hermon, (foto) que desce pela colina de Sião; Pois ali derrama o Senhor a sua benção. E a vida para todo o sempre.

Os trabalhos em Loja no grau de aprendiz, são abertos com esta leitura feita pelo Irmão Orador.

Os salmos são cânticos sacros compostos por uma coletânea de 150 hinos religiosos e patrióticos do povo hebreu. O seu conjunto forma um livro chamado Livro dos Salmos.

A palavra Salmo tem sua origem na tradução grega de Setenta, que foi a tradução grega do Antigo Testamento feita por 72 sábios. 

Este livro recebeu o nome de Psalmoi, que tem por significado cântico acompanhado por lira ou instrumento de cordas.

Os Salmos foram escritos por diversos autores em épocas diferentes, que incutiam nos hinos sua vivência, seus sentimentos e suas experiências. 

Na maioria das vezes o título que precede o salmo indica seu autor, ou a natureza poética da composição ou o seu uso litúrgico, ou a ocasião histórica em que ele foi composto. O compositor da maior parte dos Salmos foi o rei Davi, e o Salmo 133 foi composto por Moisés.

Partindo da análise de todo o texto e do contexto histórico, podemos concluir:

Versículo 1. Oh! Como é bom, como é agradável para os irmãos unidos viverem juntos. 

Louva-se a união entre os irmãos, penhor de concórdia, prosperidade e fraternidade, concitando-os a viverem em paz e harmonia.

Versículo 2. É como um óleo puríssimo derramado sobre a fronte, e que desce sobre a barba de Aarão, para correr em seguida até a orla de seu manto. 

A união mencionada no versículo anterior é comparada ao óleo puríssimo, óleo sagrado citado no Êxodo, cap. 30-22, 33, com o nome de Óleo da Unção e o Perfume Aromático.

Sabemos que os judeus fugiram do Egito, e permaneceram por muitos anos, guiados pelo GADU. Neste período que vagaram pelo deserto, o GADU ministrava seus ensinamentos ao povo e a seus líderes, entre eles Moisés e seu irmão Aarão. 

E disse o Senhor a Moisés:

Escolhe os mais preciosos aromas: 500 medidas de mirra virgem, 250 medidas de sinamomo, 250 medidas de cana odorífica, 500 medidas de cássia, e um hin de óleo de oliva. Farás com tudo isto um óleo para a sagrada unção, uma mistura odorífica composta segundo a arte do perfumista. Tal será o óleo para a sagrada unção. Ungirás com ele a tenda de reunião e a arca da aliança, a mesa e todos acessórios, o altar de perfumes, o candelabro, o altar dos holocaustos e a bacia com o seu pedestal. Depois que os tiveres consagrado, eles tornar-se-ão objetos santíssimos, e tudo que os tocar será consagrado.

Ungirás a Aarão e os seus filhos e consagrá-lo-ás para que sirvam de sacerdotes. Dirás, então aos filhos de Israel: este será para mim, o óleo da unção sagrada, de geração em geração. Não será derramado sobre o corpo de um homem qualquer, e não fareis outro semelhante, com a mesma composição, porque ele foi santificado, e devereis olha-lo como coisa sagrada. Quem dele fizer imitação, ou com ele ungir um profano, será cortado do meio de seu povo”.

Moisés quando consagrou seu irmão Aarão, como Sumo Sacerdote, não usou o óleo só para ungi-lo, mas derramou-o sobre sua fronte, de tal forma, que o óleo descesse sobre a barba e a orla de seu manto.

A fronte representa também a cabeça, centro vital da existência, comandado pelo cérebro. A barba era o símbolo da honra e do respeito, e as vestes o emblema da honestidade e do pudor.

O simbolismo deste cerimonial, o óleo derramado, espalhando-se, provoca a unidade entre o centro vital da existência, que é a fronte; o respeito e a honra, que é a barba; a honestidade e o puder, que são as vestes.

Nesta tradução da vulgata, entende-se por fronte, o ouvido, a visão, o paladar, o olfato, as mãos e os pés, ou seja o tato. Logo a fronte também simboliza os cinco sentidos, e o óleo derramado a purificação dos mesmos.

Versículo 3. É como o orvalho do Hermon, Que desce pela colina de Sião; Pois ali derrama o Senhor a sua benção e a vida para todo o sempre. 

Nas regiões desérticas, apesar do grande calor durante o dia, a evaporação da umidade concentra-se nas montanhas e retorna durante a noite em abundância sob a forma de orvalho, suprindo a falta de chuvas, proporcionando boa colheita, e as condições mínimas para a vida humana.

No contexto histórico e geográfico, o monte Hermon tem aproximadamente 2.800 metros de altura e está localizado na Palestina. 

É conhecido como lugar sagrado pelos habitantes originais de Canaã. 

A neve nunca desaparece do seu cume durante o ano, proporcionando orvalhos abundantes em contraste com a terra árida da região. 

O degelo da neve do Hermon é uma das principais fontes alimentadoras do rio Jordão.

As correntes de ar procedentes da Cordilheira do Hermon levam a névoa para os Montes de Sião, condensando-se ali na forma de orvalho.

O QUE É A MAÇONARIA? - Sérgio QUIRINO Guimarães


(Qual é a BASE da Maçonaria?)

Creio que há centenas de definições a esse questionamento, e cada uma encaixa-se perfeitamente, conforme o ambiente, os interlocutores, as situações e, até mesmo, os sentimentos. Pode ser tanto a melhor coisa do mundo quanto uma grande bobagem.

No entanto, para ter certeza, é preciso conhecer, compreender, aceitar, praticar, propagar e ser as respostas a sete perguntas:

Qual é a BASE da Maçonaria?

Qual é a REGRA da Maçonaria?

Quais são as CAUSAS da Maçonaria?

Quais são os PRINCÍPIOS da Maçonaria?

Quais são os FRUTOS da Maçonaria?

Qual é a FINALIDADE da Maçonaria?

Quando FINALIZA a Maçonaria?

Como o tema é extenso, vamos dividi-lo em sete artigos dominicais.

Qual é a BASE da Maçonaria?

Nossa associação de homens escolhidos é sustentada e tem por gênese convicções doutrinárias, porém não dogmáticas, indiscutíveis.

A LIVRE PROCURA DA VERDADE É O CONTRAPISO DE NOSSO PAVIMENTO.

É na dualidade complementária, do ponto de vista alegórico, apresentada nas peças de cores antagônicas, que se representa a materialidade no ocidente. Visualizamos que a vida acontece por um PRINCÍPIO CRIADOR, o qual arquiteta tudo que nossos cinco sentidos físicos podem captar e os outros sentidos mais sutis podem intuir.

Nessa relação entre a Criatura e o Criador, desenvolvem-se os sentimentos e as ações de honrar e admirar, consubstanciando a natureza divina na matéria que, por sua vez, serve e torna-se instrumento material para o divino.

A instrução está em Gênese, capitulo 1, versículo 26: "Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...".

Não que Deus tenha as rugas carnais do homem, mas que o homem possua os traços espirituais de Deus. Que a "semelhança" seja compreendida não como o poder de criar, mas como a força de cuidar.

Os sinônimos de base são apoio, suporte, sustento, sustentação, sustentáculo, escora, esteio, firmamento, pilar, eixo, assento e arrimo, que se encaixam quando visualizamos a matemática das formas traçadas pelo compasso de um geômetra imaterial.

Não se trata de graus ou títulos, mas de, a cada oportunidade, por em prática, a nível material, psicológico e espiritual, os fundamentos teóricos e práticos que sustentam a compreensão e a aplicação dos princípios maçônicos.

NOSSA BASE É O QUE REPRESENTA PARA NÓS O G.'.A.'.D.'.U.'.

 


outubro 30, 2024

Mágoas de um Maçom - Roberto Ribeiro Reis



O rancor pode ser como um rio,

Cuja maldade no mar deságua;

É preciso acabar com a mágoa,

Para o Maçom isso é desafio.


O perdão é o bem que abrasa,

A mágoa só congela e traz frio;

O Irmão perdoa e sente arrepio,

Sabe que o ranço só o arrasa.


É vital exercer o esquecimento,

Sabedor de que tudo isso passa;

O bom Obreiro o mal ultrapassa,

Consegue assim seu crescimento.


Perdoar é como um bom fermento,

Concede a misericórdia à massa;

Persegue a bondade e a devassa,

Com a força de bom pensamento.


Atrever-se a esse preciso polimento

É atitude em extinção ou escassa;

O Pedreiro que o faz só compassa,

É digno dum especial tratamento.


Receberá a vida plena e o aumento

Incondicional do seu estado de graça;

O revés não atravessará sua vidraça.

O GADU está neste empreendimento.

TRONCO DE SOLIDARIEDADE E BOLSA DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES



Autores: Benedito Caralli Junior - AM; Eduardo Nahkur Junior - AM; Jefferson da Rocha Cassarotti - AM; Rafael Luiz Ceconello - AM; Rodrigo César Cardoso - AM.

“Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro grande mandamento. O segundo é: amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

Tronco de Solidariedade

Como Aslam: “Galicismo que se aplica à bolsa ou sacola que circula na L e na qual se recolhe o óbulo dos Maçons presentes.

A palavra “Tronco” vem dos franceses “Tronc”, pois foi este povo quem consagrou tal denominação, a caridade sigilosa e sem distinção era, também, o salário dos CComp e dos MMM e foi derivado da palavra .

Solidariedade, do latim: solidarius – qualidade do solidário, dependência mútua entre os homens, sentimento que leva aos homens se auxiliarem mutuamente.

O tronco de solidariedade nos lembra a caridade.

O termo caridade, do latim: caritas, caritatis – significa “amor ao próximo”, no cristianismo significa “amor a Deus e ao próximo”. Portanto, temos na caridade a manifestação do amor incondicional – a Ágape.

O tronco possui várias denominações como: Tronco ( ou Bolsa) da Beneficência, dos Pobres, é recolhido pelo Ir Hosp ou quem o substitua, que o faz circular em todas às reuniões maçônicas, sejam ordinárias ou administrativas, para socorrer os necessitados através dos donativos colhidos.

No Rito de Menfiz1 é designado pelo nome de Tzedaka que em Hebraico significa “Justiça e Caridade”.

1 Menfiz – “Rito também chamado Oriental, fundado pelos Irmãos Marconis e Moulet em 1839,

introduzido em Paris, Marselha e Bruxelas e baseado em muitos graus do Rito de Misraim e na tradição caldéia.” – Dicionário de Maçonaria

Sua origem, afirma-se, vem do papado de Inocêncio III, que pontificou entre 1198 e 1216. Era um tronco de madeira oco, com uma tampa e destinava-se às dádivas.

Também, era pratica contumaz a coleta por parte da Igreja Católica assim como o dizimo pelas Sinagogas.

O giro do Tronco é obrigatório em todas as reuniões, assim como sua suspensão.

O Tronco da Solidariedade deve circular em segredo e que ninguém saiba o quanto seu Ir à sua direita ou à esquerda ali depositou.

“Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa”

“Tu, porem, ao dares a esmola, ignore a tua esquerda o que faz a tua direita” – (Sermão da Montanha, MATEUS 6/2, 3)

Sua receita, salvo em contrário da L, será escriturado em livro especial e deverá ser aplicada na beneficência maçônica da Of Caso um Ir do quadro se encontre em dificuldades deverá dirigir ao VM, ou aos Ir Hosp e Tes relatando seus problemas para serem devidamente resolvidos seja por reforço do Tronco ou por coleta especial.

O Tronco também pode ser destinado a OOb não pertencentes ao quadro, uma vez comprovada a sua necessidade.

O Tronco de Solidariedade que vemos percorrer no interior da Loja é possuidor de um equivalente espiritual do qual deve estar devidamente relacionado. Para levar a mão ao interior da bolsa, ela deve partir do lado esquerdo do tórax, na altura do coração de dentro da roupa para fora, como se fosse uma saudação maçônica.

O significado desse ato revela-se de muita importância, pois nesse momento, junto com a sua mão direita o Ir coloca dentro da sacola seus sentimentos de bondade, caridade e amor destinado àqueles que serão amparados por este óbolo material e seu equivalente espiritual.

O tronco nos faz pensar que devemos ser solidários entre os IIr para aprendermos a sermos com toda a humanidade.

A arrecadação do tronco é creditada a Hospitalaria e terá como destino o verdadeiro objetivo da Maçonaria, a ajuda ao próximo – o sacrifício pelo próximo e o desprendimento pela matéria para assim aprendermos o caminho Cristico.

Bolsa de Propostas e Informações

Temos por propostas algo que se oferta como sugestão ou comprometimento, e por informação, um comunicado, noticia ou dados sobre algo ou alguém; conhecimento – instrução.

A bolsa em si, como o Tronco de Solidariedade, é um receptáculo, de formato oblongo, com abertura suficientemente grande para se colocar uma folha de papel dobrada em dimensões tais que não sejam percebidas por outrem.

No REAA, no Ritual do GOB o giro da Bolsa se faz antes da Ordem do Dia, por determinação do VM, anunciando em ambas as colunas e executado pelo M de CCer, sendo obrigatório em todas as sessões.

Durante a circulação os IIr deverão colocar a mão direita fechada dentro do saco e tira-la aberta, sem fazer nenhum sinal antes.

No momento da circulação o M de CCer terá como único instrumento de trabalho o saco de propostas, não devendo portar mais nenhum outro objeto consigo (bastão ou espada).

O REAA se utiliza do saco de propostas e informações para colher dos IIr suas contribuições não em moedas cunhadas, porem, em CCol GGrav que precisam ser decifradas pelo VM para transmissão a todos os presentes na Oficina.

Após se achar suspenso o giro e ser anunciado nas colunas o VM deverá contar e decifrar o conteúdo da Bolsa, que renderá um numero de CCol Grav ou apenas “bons fluídos” achando-se vazia.

Será feita a contagem das CCol GGrav acompanhado pelos Orade Secr para que não haja fraude ou incorreções por parte do VM e para que sejam consignadas na ata.

O ato de decifrar se dá de forma imparcial e deverá o VM se utilizar de bom senso e imparcialidade.

Nesse momento, poderá o VM optar por deixar algumas das CCol GGrav sob malhete, ou seja, em suspenso, para que seja verificado por uma comissão especifica, ou levantados os fatos ali declarados, ou por se tratarem de outro grau.

As CCol que ficarem sob malhete deverão ser apresentadas, no máximo, na próxima reunião e adiado por mais uma a sua leitura para verdadeira apuração do conteúdo.

“CCol GGrav” – CCol pois são os sustentáculos das informações que são apresentadas, posto que sob isso é construída uma noticia à Of . – GGrav porque todas as informações de propostas de profanos para filiação ou proposta de aumento de salário, por exemplo, devem ser feitas por escrito.

O saco de proposta e informação poderá conter, entre inúmeros documentos: certificados de presença; pedidos, petições, comunicação de eventos ou de qualquer assunto que seja pertinente a L.

Para que todas as petições sejam válidas e para constarem na ata da sessão, devem ser apresentadas pelo Saco de Propostas e Informações.

*Giro do Tronco de Solidariedade e da Bolsa de Proposta e Informações*

A circulação deverá ocorrer de maneira formal quando não, será designado pelo VM que circule de maneira mais simples.

Formalmente o giro da Bolsa deverá seguir o mesmo utilizado na coleta da Hospitalaria, sendo nesta seqüência: VM ; PV ; SV ; Orad ; Secr e Cobr Int; e demais Irr.

Ao se colocar as mãos dentro do saco, o VM coloca também ali seus fluidos de energia, somando-se aos dos demais IIr por ordem hierárquica. Dessa forma, mesmo que nada de físico se deposite, os IIr estarão colocando um pouco de si ali dentro.

De maneira mística, o maçom estará contribuindo beneficamente com os chamados “bons fluidos”.

Ao caminhar pelo templo durante o giro, seja o M CCer ou o Hosp, serão criados dois triângulos eqüiláteros entrecruzados com ápices opostos, montando a representação da Estrela de Davi.

VM Orad Secr Hexagrama

PM SM Cobr Int

Os triângulos poderão representar as duas naturezas humanas: masculina e a feminina; e pode representar a relação espírito – matéria.

O triângulo criado pelos VM – PV – SV representa o espírito, a condução espiritual da Loja, e o triângulo formado pelo Orad – Secr e Cobr Int sendo o ápice inferior: a materialidade, pois a eles compete a execução das atividades materiais da Oficina.

Visto a rica simbologia envolvida sobre a estrela de seis pontas ressaltamos que caberia perfeitamente outro trabalho para explanar sobre esse símbolo, dentre muitos significados, seria a união perfeita entre o masculino e feminino com a criação de um novo ser e o símbolo de uma Loj Justa e Perfeita.

BIBLIOGRAFIA

RITUAL DO GRAU DE APRENDIZ – REAA - GOB – 2003

LAROUSSE, Grande Enciclopédia Cultural

CARVALHO, Assis – Caderno de Estudos Maçônicos, 1º Edição - Ed. A Trolha – SP - 1986

FIGUEIRESO, Joaquim Gervásio de – Dicionário de Maçonaria, 4º Edição – Ed, Pensamento – SP

ASLAN, Nicola – Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia – VOL IV – 1976 – Ed. Artenova S.A – RJ

VAROLI, Theobaldo Filho – Curso de Maçonaria Simbólica – 1º Tomo – Ed. A Gazeta Maçônica – SP

CAMINO – Rizzado da, Simbolismo do Primeiro Grau – Aprendiz – 2º Edição – Editora Autora - RJ

A polidez é um primeiro passo para se construir grandes coisas, pois a polidez por si só não é suficiente. Mas ela distingue aquilo que temos de humano, de nossa animalidade.

Fonte: Barão de Tschoudy, nº 184